RECORDAÇÕES DE UM PASSADO NÃO MUITO DISTANTE - HENRIQUE

Um conto erótico de SAMIR AFONSO
Categoria: Heterossexual
Contém 2235 palavras
Data: 03/07/2019 07:44:06
Última revisão: 13/07/2019 13:12:09

CONTINUAÇÃO (Para maior compreensão deste assunto, sugiro a leitura do conto anterior):

Seria uma sexta-feira de trabalho como outra qualquer, senão à questão da expectativa imaginada ao fim do expediente: uma ida rotineira à casa da Betha para sairmos e curtirmos a noite juntos; porém, um telefonema do meu pai mudou o curso desta história durante o meu trajeto para a casa da atual namorada.

- Filho, tem um rapaz te esperando aqui em casa e disse se tratar de um assunto urgente.

- Qual o nome deste rapaz, meu pai?

- Disse que se chama Henrique e afirma ser filho de uma tal de Valquíria... acho que é aquela antiga namorada sua.

Comecei a ficar preocupado. Liguei para a Betha avisando que não poderia me encontrar com ela por causa da urgência de ir para casa e que depois explicaria o motivo; ao chegar em casa encontrei o tal rapaz me aguardando e nos cumprimentamos formalmente. Henrique tem cerca de um metro e oitenta de altura, cabelos pretos lisos e olhos verdes iguais os da mãe. Aparência de que gosta de praticar esportes radicais por conta de seu porte físico.

- Então você é o filho de Valquíria, né? Parece-se muito com a sua mãe.

- Obrigado, Sr. Samir. A maioria das pessoas dizem a mesma coisa.

- Pode ficar tranquilo quanto a isso. Eu me lembro de você quando era apenas uma criança, como o tempo passa rápido para todos. É sobre a sua mãe o motivo de sua vinda aqui?

- Tem a ver com ela, com o meu pai e com o senhor.

- Do que se trata? Agora fiquei preocupado.

- É o seguinte: o meu pai foi acometido de um câncer e dias antes de morrer ele me fez algumas revelações sobre o meu nascimento, infância e o meu desenvolvimento na adolescência até chegar no meu atual estágio de vida... ele no leito do hospital me disse que não sou filho biológico dele e que o meu pai era outra pessoa. Fiquei estupefato com esta afirmação dele e quando lhe perguntei sobre quem era acabei saindo apressadamente da presença dele e coloquei a minha mãe contra a parede, onde ela me confirmou o que ouvi no hospital.

- Espere um instante: a sua mãe afirmou com convicção que você é meu filho, ou eu entendi errado? Percebe a seriedade do que está me dizendo, rapaz?

- O senhor acha que se não fosse sério eu viria aqui à sua procura? A minha mãe me escondeu este fato por vinte e seis anos, ou seja, desde que nasci; desde então que não converso com ela e preciso tirar esta história a limpo.

- Mas acontece que eu e sua mãe terminamos o namoro naquela época por imposição do seu avô que era contra; meses depois ele veio aqui na minha casa me acusando de tê-la engravidado, porém ela já estava namorando com o seu pai e se casaram posteriormente... depois disso só fui ter notícias dela há cinco anos atrás e não me disse nada a respeito de paternidade.

- Por este motivo que vim te procurar e te pedir para fazer o exame de paternidade, pois preciso muito tirar esta dúvida.

- Por mim, tudo bem. Vamos na semana seguinte em uma clínica para os tais procedimentos e dissipar essas dúvidas da sua cabeça. Pelo que estou deduzindo, eu sou tão vítima como você nesta história.

Henrique foi embora para a sua casa. O meu pai esteve presente na conversa e só se manifestou a respeito do assunto após a saída do rapaz, com tiradas de humor diante de um assunto tão sério que me tirou o sono brincando que a Maria Antônia (minha filha) iria ganhar um irmão já pronto; mais tarde a Betha me ligou preocupada comigo e lhe contei o motivo da minha vinda para casa, a tal visita inesperada e o motivo da mesma sem omitir nenhum detalhe... ela não quis entender a situação e resolveu terminar o namoro comigo por telefone mesmo. Sem namorada, agora com um abacaxi enorme para descascar e a possibilidade de ser pai de um rapaz adulto estava mexendo com os meus nervos. Fui com o Henrique fazer o tal exame e quase quinze dias depois ele chega na minha casa com um envelope na mão, estendendo-o para mim pedindo para abri-lo.

- Você já sabe do resultado, Henrique?

- Não, deixei a cargo do senhor. Pode abrir, para que esta angústia termine.

Abri o envelope e comecei a ler o conteúdo. À medida que fui lendo a minha expressão facial mudava. Henrique percebeu e me perguntou se era o que imaginava.

- Tome, leia você mesmo.

Coloquei as duas mãos por sobre a cabeça e respirei fundo. Um silêncio tomou conta da sala que foi interrompido com a voz embargada daquele jovem rapaz.

- Então a minha mãe escondeu de mim por todos estes anos quem era o meu verdadeiro pai... não era o Mariano e sim, Samir Afonso.

- Por mais que eu não aprove, acredito que a sua mãe teve as suas razões, Henrique; eu também teria motivos para ter raiva dela por ter me privado do que realmente aconteceu e ódio de seu avô... por ter me impedido de acompanhar o seu crescimento nesses anos todos eu não tenho o direito de te pedir para me chamar de pai, até porque foi o Mariano quem te criou mesmo tendo outra família.

Henrique me deu um abraço apertado e começou a chorar. Eu não me contive a as lágrimas desceram dos meus olhos diante destes acontecimentos que mudariam a minha rotina a partir daquele instante... por causa destas revelações eu estava prestes a ser avô, pois a mulher do Henrique está na fase final de sua gestação e pedi ao agora filho que perdoasse a sua mãe. Passaram-se alguns dias e a minha neta nasceu. Para mim foi uma alegria imensa e após a minha nora receber alta do hospital fui à casa do Henrique para conhecer a pequena Maria Luísa; levei a minha filha junto pois ela queria ver a sobrinha e para a minha surpresa encontro a Valquíria.

- Quem é vivo sempre aparece né, Samir Afonso?

- Pois é, Valquíria. Gostaria de dizer o mesmo.

- Refere-se à situação envolvendo o Henrique? Ele se reconciliou comigo e estamos numa boa... ainda está com raiva de mim, né?

- Isso já passou, página virada. Só acho que você não deveria ter escondido este fato de mim e do Henrique por tanto tempo, uma namorada terminou comigo por conta desta descoberta inesperada, mesmo eu estando no papel de vítima da história.

- Deixa de ser besta. Posso contornar esta situação, vejo que está precisando se distrair um pouco; o que acha de sairmos neste final de semana? Bom, somos avós da mesma criança que viemos visitar... sem querer nos encontramos na casa de nosso filho e podemos aprofundar este momento.

- Na verdade você está carente de rola e achou em mim a chance de sair da seca, certo?

- Não tem como esconder nada, hein? Se pudesse daria para você aqui nesta sala mesmo.

- Você sabe onde eu trabalho. Passe lá antes das dezoito horas na sexta-feira para me buscar.

Combinamos os últimos detalhes e depois de me despedir do Henrique, a minha nora Laura e obviamente da netinha chamei a Maria Antônia para irmos embora... deixei a minha filha em sua casa e a semana passou sem maiores incidentes; passei a dar uma atenção maior ao Henrique me colocando à disposição para o que precisasse em relação à sua nova fase na vida: além de ser pai de primeira viagem a sua mente aos poucos assimilando a descoberta de um pai biológico depois de muitos anos... para mim também foi um divisor de águas e agora a Valquíria resolve entrar em cena novamente. No dia e horário marcados a mãe do Henrique chegou no estacionamento do meu trabalho e me mandou uma mensagem via WhatsApp avisando de sua chegada e em seguida me despedi dos meus colegas de serviço, saindo sob os olhares da minha patroa e da Rosa (*); entrei no carro de Valquíria e rumamos para a sua casa.

- A sua filha sabe que estamos indo para a sua casa?

- Não se preocupe, ela viajou com a minha irmã e só retorna daqui a cinco dias. Este final de semana é todo nosso.

Chegamos na sua casa e ao adentrarmos já a agarrei por trás. Valquíria deu uma rebolada e se virou de frente para mim me beijando. A safada parecia estar no cio, querendo me engolir com os seus beijos... eu pedi para tomar um banho e ela quis ir junto; devidamente nus, pude ver que os anos foram generosos com a antiga namorada: no alto de seus quarenta e cinco anos está com tudo em cima, um metro e setenta e cinco centímetros bem distribuídos devido às sessões de ginástica e chamava a atenção com os seus olhos verdes de pele morena clara e cabelos pretos lisos na altura dos ombros, além dos seios fartos e firmes. Voltamos a nos beijar debaixo do chuveiro ligado e ela resolveu me ensaboar dos pés à cabeça, parando na minha pica, dando-lhe atenção especial deixando-o limpinho para em seguida começar a chupá-lo. Valquíria ficou vários minutos com meu caralho na boca mamando, mordendo a cabeça de leve e lambendo as minhas bolas. Saímos do banheiro direto para o seu quarto onde parti para o ataque. Valquíria ficou com a bunda empinada e minha língua invadiu a sua buceta por trás, sugando e lambendo o seu cu. Intercalei as chupadas em seus buracos com certa intensidade e a vadia gemendo alto pedindo para ser fodida.

- Tá com a buceta encharcada né, piranha?

- Fode essa buceta logo, seu puto!

Eu encaixei o pau na sua buceta melada e eu apertei seus seios. Ela me disse ser tarada por suas tetas, mexeu nelas, fica louca e dá com vontade. A vadia começou a rebolar na minha vara e gemer, com aquele prazer intenso enquanto fui metendo na sua buceta, daí a puxei para o meu encontro, apertando a sua bunda, colando meu corpo no dela. Abri as suas pernas, bem arreganhadas e continuei a apertar os bicos dos seus seios com força... Valquíria estava gozando no meu pau e seus biquinhos estando duros igual pedra e a minha língua passando neles deixando-a enlouquecida. Eu continuei a foder sua buceta num vai-e-vem gostoso e ela gemendo com vontade de mais pica. Passei o dedo na sua buceta molhada e desci ao seu cuzinho. Eu melei seu rabo e fiquei com o dedo passando em volta. Tirei o pau da buceta até ficar somente a pontinha e com o dedo na portinha do seu rabo soquei os dois: o dedo no rabo e o pau na buceta! Soquei ao mesmo tempo. Tirei um dedo e coloquei dois. Eu metia muito, ela rebolava em meu pau e nos meus dedos. Valquíria se sentia enlouquecida. Continuei a martelar a sua buceta e segurando as suas pernas abertas metendo sem dó. A safada estava tendo orgasmos contínuos e tremia toda.

- Você me mata de tesão desse jeito... porra, que gostoso...

- Vou me fartar em você, isso sim! Vou te foder toda!

- Amor... come meu rabo?

- Você gosta de dar o rabo né, piranha?

- Adoro que comam o meu cu... por favor, mete no meu rabo...

- Você quer que eu encha esse rabo de rola, quer?

Então ainda de lado eu comecei a colocar a rola no seu cu. Fui empurrando com cuidado e carinho até o meu pau se acomodar todo lá dentro. A partir daí passei a socar minha vara em seu rabo, ficamos um tempo nessa posição e a coloquei de quatro... a visão do meu pau dentro daquele cu, o rabão todo aberto na minha frente me deixou maluco. Fui colocando, tirando e empurrando nesse cuzão guloso. A Val sabia o que fazia e se abria toda... aquele mulherão toda arregaçada me deixava alucinado... ela pediu para deixar o meu cacete todo dentro do seu rabo.

- Adoro me sentir assim toda preenchida, que delícia... como é bom dar o cu, vai, me arrebenta as pregas...

O cu da Valquíria já estava bem dilatado... meu pau deliciosamente entrava e saía; segurei-a pela cintura e comecei a meter que nem louco, sem parar... fodi com uma vontade que chegava as raias do desespero e ela pedia gemendo para socar com força no seu rabo. Menino obediente como sou, enterrei sem dó no seu buraco arregaçado. Ela então pediu para parar, virou-se e de barriga para cima na ponta da cama, pediu que eu ajoelhasse de frente dela, abriu as pernas, segurou por detrás de seu joelho e puxou bem para cima as pernas, ficando arregaçada, e me pediu:

- Amor, come o meu cuzinho pela frente... vem arregaça, põe tudo de uma vez, soca fundo, meu gostoso.

Obedeci, enterrei o pau e nunca tinha imaginado comer um cuzinho nessa posição, pela frente, fiquei maluco, socava o pau no rabo da Valquíria enquanto metia os dedos em sua buceta, em um movimento conjunto, a mão na buceta e pau em seu cuzinho, fodi sem parar. Ela apertava os seios, de olhos cerrados, falava besteiras, palavrões, até que gozamos imensamente. Fomos novamente tomar banho e dormimos abraçados o chamado sono dos justos e o nosso final de semana foi quente e intenso.

(*) Contos referentes a este postado acima:

“UMA GRATA SURPRESA!” e “O PASSADO PROMÍSCUO DE ROSA.”.

Abraços a todos.

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Comentários

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Belíssimos contos, querido. Além de excelente em vários sentidos. Primeiro por compartilhar esse amor da juventude com a Valquiria, que não deu certo pela oposição da familia dela. Depois o reencontro, mais adiante, como num filme, a aparição do filho desconhecido. Tudo isso intercalado com transas excitantes...tesudíssimos! A nota só pode ser 10, acompanhado das 3 merecidas estrelas. Estou com um novo conto, onde meu marido e o outro gozaram dentro de mim. Bjs babados.

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Escreve muito bem Samir

Esse conto além das partes excitante traz uma carga sentimental muito grande

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Grande Samir!

Viu que seu.perfil antigo ressuscitou com todos os seus contos?

Dá uma olhada no ranking de mais votados

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Inacreditável que um conto tão bom tenha tido tão poucos votos. Parabens! Excelente conto!

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Sentindo falta dos seus contos, amigo Samir.

Vai voltar à publicar quando?

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Obrigado pelos comentários, Macho Devorador e VIC; minha doce Karen Julia, aproximação com a Valquíria somente por conta destes fatos que culminaram nesta descoberta inesperada de um filho em comum e vale ressaltar que a fase de avô se tornou fantástica na minha vida a partir deste momento, reconheço que mudou a minha rotina sim; amigo Jota, acredito que a Valquíria escondeu este segredo por tantos anos para não haver mais atritos na sua família cujos pais (hoje falecidos) eram muito conservadores e uma gravidez fora do casamento era para eles uma afronta muito grande e encontrou alguém que a assumisse, ela teve uma filha um tempo depois mas descobriu que o tal Mariano tinha outra mulher e filhos, veja só a encrenca em que a Valquíria se meteu... de fato o Henrique era apegado ao "pai" de tal forma que quando soube de sua origem da boca do próprio Mariano antes deste morrer acabou entrando em desespero, daí o motivo de eu ter entendido as razões daquele rapaz... como nem tudo é perfeito esta descoberta teve um preço a ser pago, o da então namorada ter terminado comigo e este assunto teve os seus desdobramentos que estarei relatando em breve. Abraços.

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Muito bom Samir!

uma carga emocional muito grande no começo do conto com essa descoberta de um filho já adulto. Mas a Valquiria agiu certo em esconder, afinal, ela vivia com o outro homem, e foi feliz por 26 anos conforme vimos. Trazer um terceiro à convivência podia por tudo a perder. Isso pode inclusive ter sido um pedido do finado marido dela, que a amou tanto que assumiu um filho que era dele. E toda essa problematização desaparece que vcs ficam nus entre quatro paredes. Muito bom!

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Essa Valquíria é fogo... a minha desconfiança era justificada; com certeza a descoberta de um filho mexe com a rotina de uma pessoa num todo, fez a Betha terminar contigo e te reaproximou da antiga namorada... ou não. Excelente narrativa, meu lindo; beijos.

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