Era apenas uma lembrança engraçada o susto que levei horas antes quando minha mãe quase flagrou-me seminua e montada sobre o pau do meu padrasto em um ato de perversão extrema. Pense em uma louca… Essa sou eu, pois já estava tramando outra.
A noite de sábado já ia longe e o som brega rolava solto. Estávamos na varanda dos fundos, todos de barriga cheia e bebido além da conta, inclusive eu que dava uns goles escondido da minha mãe. Meu padrasto, como sempre, falou para o Israel (seu irmão) dormir em nossa casa, apesar dele morar a poucas quadras de distância. Diferente de semanas anteriores, dessa vez ele ficou para pernoitar.
Fiquei animada com sua decisão; eu curtia o Israel e nós tivemos um lance inacabado um mês atrás. Essa noite seria a chance de acertarmos essa pendência.
*** Um Mês Antes ***
Mamãe estava de mal humor naquela noite de quarta-feira e foi dormir cedo. Eu estava assistindo um jogo da Libertadores com os dois homens na sala. O André já tinha tomado todas e apagou na metade do segundo tempo com a cabeça tombada no braço do sofá. Meu tio Israel nunca me cantou diretamente, apesar de eu dar o maior mole pra ele. Limitava-se a comer-me com o olhar e fazer elogios timidamente. Acho que era esse o problema, ele era muito tímido e faltava-lhe confiança. Decidi tomar a iniciativa, o homem conheceria naquele instante o meu lado devassa.
— Vem comigo, tio! Quero lhe mostrar uma coisa — falei sussurrando para não acordar o meu padrasto. Ele não entendeu nada quando o puxei pela mão quase o arrastando comigo. Fiz um sinal de psiu! com o dedo nos lábios para que ele não fizesse barulho. O levei pra salinha de guardar tranqueiras, inclusive um sofá não mais usado.
— Que desespero, Mila. O que você quer me mostrar?
— Eu quero você tio — e o puxei sentando com ele no sofá.
Grudei no pescoço dele e o beijei gostoso. Contudo, tive que deixar o romantismo de lado e bancar a cadelinha, tinha que ser um lance rápido. O larguei e tirei minha bermuda e calcinha.
— O que você está fazendo sua maluca?
— Vem tio, a gente tem pouco tempo para dar uma rapidinha. Você não me quer? — falei de modo dengoso deitando no sofá de pernas dobradas, porém arreganhadas e exibindo pra ele a minha boceta de pelinhos super aparadinhos.
Resumindo: ele entrou no clima, desceu as calças e veio pra cima de mim de pinto duro. No entanto, foi uma rapidinha mesmo… Ele ejaculou assim que acabou de enfiar, sem dar uma única bombada. Seu pinto murchou morrendo de vez e não rolou mais.
*** Voltando ao presente ***
Aquela ejaculação precoce de semanas atrás foi cruel, eu estava afinzona dele. Deduzi que fora por causa do nervosismo em razão das circunstâncias: estávamos em um campo minado, havia o risco de sermos flagrados a qualquer instante e o tempo também era curto. Engraçado, comigo o tesão só aumenta durante essas relações de perigo. “Mas dessa vez haverá tempo suficiente para fazermos com calma”, pensei.
Mamãe disse que arrumaria o quarto para o Israel, depois tomaria uma ducha e cairia na cama em seguida, pois estava morta.
Assim que ela subiu o meu padrasto foi para a cozinha fazer mais uma rodada de caipirinha para eles, era a saideira, disse. O Israel estava sentado no cadeirão estofado, esperei o André sumir de vista para seduzir meu tio. Sentei em seu colo com as pernas abertas e ficando de frente pra ele.
— Para, Mila, levanta daí cacete!
— Calma, tio, daqui eu vejo quando o André estiver voltando.
Ele continuou resmungando. Morria de medo do irmão e da minha mãe.
— Então tio, vou tomar um banho e ficar bem cheirosa pra você, se prepara pra melhor noite da sua vida. Depois que os dois estiverem dormindo eu vou no seu quarto, hoje você não me escapa — falei, ri e rebolei em seu colo.
— Para, menina! Você parece que é doida, ainda vai me foder a vida.
— Poxa, tio, magoei, até parece que você não me quer… Olha como eu fico quando estou com você — levantei minha regata mostrando meus seios nus, de mamilos entumecidos e quase os esfreguei em seu rosto.
Ele olhou para a porta com medo, depois para os meus peitos, segurou e abocanhou um deles. Putz! Foi bem na hora em que o meu padrasto retornava, nem deu para curtir.
— Para, tio, o André está voltando. Me aguarde! Mais tarde vou no seu quarto. — Dei-lhe um selinho e levantei.
Claro que o Israel não é meu tio de verdade, em razão de ser irmão do meu padrasto, mas comecei a chamá-lo de tio e a chata da mulher dele de tia, só pra zoar a bruxa, pois sei que ela odeia ser chamada assim.
O André voltou com dois copos de caipirinha, eu brinquei:
— E o meu?
Na sequência eu dei um gole no copo de cada um e fui para o meu quarto. Tomei um banho e fiquei navegando na internet vestida somente com uma camisolinha. A noite continuava quente. Fiquei atenta ouvindo todos os barulhos para identificar quando meu padrasto e o irmão subissem para dormir.
Vários minutos mais tarde estava cheia de sono, devido à bebida e o meu corpo cansado. Deitei e tentei ficar acordada apenas ouvindo… Adormeci.
Acordei assustada, olhei para a camisola bagunçada, estava com a bunda e os seios de fora, deduzi que a sensação de ter sido tocada não fora sonho; alguém esteve em meu quarto. De súbito lembrei-me do Israel, olhei as horas, eram duas da manhã. Subi as alcinhas da camisola, peguei um tubinho de gel que deixara escondido e caminhei descalça nas pontas dos pés até minha porta. Abri e fiquei ouvindo… Estava o maior silêncio na casa. Fui de mansinho até o quarto que fica ao lado do meu, a porta estava entreaberta e com a luz do corredor deu para perceber o Israel deitado. Entrei de modo sorrateiro e fechei a porta. Com cautela caminhei no escuro em direção à cabeceira da cama e acendi o abajur.
O homem estava no mundo dos sonhos. Ajoelhei ao seu lado, acariciei seus cabelos, beijei seus olhos fechados e falei baixinho:
— Acorda, dorminhoco! — Ele acordou assustado e confuso. Ao ver-me sorrindo, acho que caiu a ficha e se localizou.
— Vim pra nossa noite de amor, sou todinha sua até de manhã.
— Você deve ser louca, isso ainda vai dar uma confusão da porra.
— Não vai, tio, minha mãe dorme como uma pedra e o André desmaia depois que bebe demais como fez hoje.
Levantei e deixei minha camisola ir ao chão. Exibi meu corpo nu pra ele.
— Vai mais pra lá tio, deixa eu deitar ai com você!
Ele se afastou, mas ainda disse que aquilo não ia prestar. Deitei colando meu corpo ao dele e nos beijamos trocando carícias, joguei o lençol pro lado e puxei sua cueca descobrindo seu pinto. Acariciei com cuidado, tive receio que gozasse rápido novamente. Brinquei o lambendo, percorrendo com língua e lábios toda a extensão e chupando suas bolas. Abocanhei devagar deixando invadir minha garganta, mas senti que ele se segurava e gozaria a qualquer momento. Tirei a boca e deixei seu pau quieto. Ele disse que era a vez dele. Enfim tomou a iniciativa; deitou-me de costas com as pernas abertas e pra cima. Ah! Estava doidinha para sentir sua boca. Ele foi além da minha expectativa, agachou com a cabeça entre minhas pernas e deliciou-me com boca e dedos. Afaguei seus cabelos e curti de montão as enterradas de sua língua tentando ir fundo em minha vagina.
Queria prolongar aquela delícia e gozar em sua boca, estava com receio que quando ele partisse para a penetração, ejaculasse rapidinho novamente. Porém ele ajeitou-se para penetrar-me antes que eu chegasse ao clímax. Curti o movimento, já não aguentava mais o desejo de ser penetrada. Pedi um tempinho e peguei o gel que comprei — segundo o fabricante, o bagulho retardava a ejaculação e prolongava a ereção —. Coloquei uma porção generosa em minha mão e melequei seu pau o punhetando suavemente. Fiquei de quatro e abertinha pra ele que chegou junto ajeitando seu pau na minha boceta e começou a enfiar… Ahh! Deslizou bem gostoso e senti cada centímetro avançando até entrar tudo. O calor daquele pau invasor e a química que decorreu do contato dos corpos, era o prenúncio de um clímax muito louco. Imaginei que me acabaria gozando junto com ele. Movimentei levemente meu quadril ansiando o início de suas estocadas, no entanto, ele deu tapinhas na minha bunda e disse:
— Espera um pouquinho, anjo!
E ficou parado, com seu pau socado em mim e dando leves pulsadas. Ele estava se segurando para não gozar, deduzi. Depois de um minuto ou mais, começou um vai e vem bem suave, eu toquei o meu grelo com o dedo tentando antecipar um orgasmo, mas aquela pausa na pegada e os movimentos lentos deu uma arrefecida em meu fogo. Animei quando o Israel acelerou os movimentos, fiquei quietinha deixando ele ditar o ritmo. Levei umas bombadas gostosas, mas ele soltou um palavrão a seguir, ao mesmo tempo em que ejaculou. Senti o creme morno e falei quase em desespero:
— Mais forte tio, não para agora, pelo amor de Deus!
Remexi alucinada naquele pau que já estava mole e cheguei a um gozo meia boca. Pelo menos não fiquei na saudade novamente. Ele tirou de dentro, estava molinho e pingando. Propaganda enganosa aquele gel, não ajudou em nada. Não rolaria um anal que fantasiei fazer com ele, considerando que ele tinha o tamanho ideal para não judiar do meu buraquinho, seria o maior bom.
Ainda tentei deixá-lo confortável e confiante para tentarmos novamente depois de uns minutos.
— Nossa tio! Hoje você me fez gozar bem gostoso, a gente tem uma química legal.
— Desculpe, Mila, não sei o que acontece, você é um anjo e tão linda que acabo gozando rápido demais.
— Sussa, tio, foi o maior bom — Nossa! Fiquei cheiinha com seu leite — falei aparando a meleca com papel.
Deitamos abraçadinhos e ficamos namorando trocando beijos e carícias por algum tempo. As carícias ganharam intensidade novamente apimentando o que seria uma nova preliminar. Lubrifiquei seu pau com o gel e deitei com as perninhas abertas oferecendo meu sexo na esperança de finalmente ser fodida gostoso. Ele ajeitou na entrada da minha boceta, senti a glande ultrapassando meus pequenos lábios, e… o danado gozou liberando mais um restinho de porra mesmo antes de socar no fundo… Ahaaa! Que raiva. Precisei ter um controle anormal para não xingá-lo de tudo quanto é nome. No entanto, quando notei que ele estava bem nervoso e sobraria pra mim, o abracei mantendo o negócio que murchava rapidamente ainda dentro. Dei umas mexidas de quadril e soltei um gemido fingindo um orgasmo precoce. Simulando satisfação o puxei num abraço e beijei sua boca. Ele saiu de cima deitando ao meu lado, silencioso como um cadáver. Desviei o assunto:
— Tio, você esteve no meu quarto agora há pouco?
— Não estive, por quê?
— Por nada não, eu dormi e acho que sonhei que tivesse me chamado.
“Com certeza foi o safado do André que esteve em meu quarto me bolinando”, pensei.
Quanto ao israel, eu iria dar um tempo, sentia o maior tesão por ele, iria pensar como resolver aquela parada. Fiquei abraçadinha trocando umas ideias furadas para não criar um clima ruim, ambos havíamos perdido o sono momentaneamente.
***
Puta merda, nós dormimos e as horas passaram rapidão, havia sol entrando pela janela quando acordamos e, o pior, percebi que a porta estava entreaberta, eu lembrava claramente de tê-la fechado quando entrei. Alguém deve ter nos vistos deitados, descobertos e pelados. “Fodeu legal dessa vez”, pensei.
— Nossa, Mila, foi você que abriu a porta? — ele disse assustado.
Respondi com uma mentira para não apavorá-lo ainda mais naquele momento.
— Eu só a encostei, essas porcarias abrem sozinhas.
Peguei minha camisola e fui de mansinho para o meu quarto, a casa ainda estava em silêncio, mas já era quase oito horas.
Mais tarde, na mesa do café, não percebi olhares diferentes e nem ironias do meu padrasto, acho que a porta abriu sozinha mesmo… Será?
Fim