O destino Capítulo 17

Um conto erótico de Gaby :3
Categoria: Homossexual
Contém 2116 palavras
Data: 02/08/2019 12:33:24

Bom dia gente

Espero que gostem do cap. de hoje.

Não esqueçam de comentar e dar nota.

Cap. 17

Mila ~

Fora de casa, com algumas de suas coisas, preocupada com sua mãe, sem ter para onde ir, tudo que queria era ligar para Mari, mas estava com medo disso atrapalhar tudo entre elas. Então resolveu não falar nada e ligar para uma amiga sua da faculdade.

C – Oi Karol, amiga, estou precisando de mais do que um favor, você poderia me abrigar no seu apartamento por uns dias? Não, minha mãe está bem, mas no momento não posso ficar em casa com ela... Eu te conto tudo quando eu chegar aí. Muito obrigada amiga. Vou ficar te devendo essa pro resto da vida.

Nesse momento Mila pegou um taxi e foi para casa de Karol, chegando lá, ela desabou em chorar, sem contar nada, mas no momento que se acalmou... Contou tudo... Contou sobre Mari, como estava feliz e confusa, contou sobre o que Rafael havia feito e sobre a reação da sua mãe, contou inclusive que queria estar com Mari, mas ficou com medo de estragar tudo...

O apartamento de Karol era grande, tinha dois quartos, sala e cozinha amplas. Quando chegava épocas de prova era comum as duas se juntarem para estudar, eram amigas desde o colégio, e acabaram fazendo a mesma faculdade e a mesma pós-graduação. Mila e Karol sempre foram confidentes, uma sempre soube tudo da outra, primeiro beijo, primeiro namorado, primeira vez, e isso fez com que Mila se sentisse confortável pra se abrir sobre tudo, inclusive sobre tudo que sentia e já havia vivido com Mari.

K – Venha! Você precisa tomar um banho agora, e enquanto você faz isso vou esquentar um pouco de leite pra você. Acho que você deveria depois tentar conversar com sua mãe, mas não agora.

C – Muito obrigada miga. Se não fosse você eu não teria pra onde ir.

K – Claro que teria, te a casa da sua namorada. – Disse fazendo uma cara maldosa, pois já esperava que Mila ficasse vermelha. – Mas com toda certeza eu sou mais legal e mais bonita. Kkkkkkk. Aproposito, depois chama ela pra cá, quero conhecer quem te fez sorrir novamente.

C – Tá certo, mas ainda tenho que ver como conto isso pra ela, sem que ela se sinta mal, ou culpada.

Na mesma hora o semblante de Mila mudou, ficou preocupada de perder o que tinha de magico com Mari ao trazer para ela os seus problemas. Só havia vivido aquilo por um dia... Não queria que a realidade tivesse batido tão rápido. Após tomar um banho foi para cama do quarto de hospedes, e então finalmente pegou no seu celular. Mandou uma mensagem para Mari...

C - “Estou morrendo de saudades. Deveria ter ficado ai para dormir com você.”

Ligou o spotify do seu celular, colocou musica de um dos seus animes favoritos para ouvir, shigatsu wa kimi no uso, e ficou ali deitada chorando, até cair no sono.

No dia seguinte Mila acordou antes do seu despertador tocar, estava meio desorientada, e quando se deu conta de onde estava, se lembrou de tudo que havia acontecido na noite anterior, sentiu-se triste, estava preocupada com sua mãe, mas também estava muito triste com a reação que ela teve, então decidiu esquecer aquilo pelo menos por enquanto, tinha que se arrumar para trabalhar, e teria que estudar a noite, afinal estava em semana de prova, e teria prova no dia seguinte, e principalmente não havia estudado nada no final de semana, pois tinha passado ele com Mari.

Levantou, tomou banho se arrumou, e saiu do quarto. Ao sair encontrou com Karol que estava na sala tomando café e assistindo o jornal. Se despediram, pois a casa de Karol era distante do trabalho de Mila e ela teria que pegar trânsito até chegar lá. Ao chegar na empresa, nenhum sinal de que Mari já havia chego, foi para sua sala e aproveitou que não tinha serviço, começou a estudar para a sua prova.

M – Acho que se sua chefe ver você estudando no local de trabalho, você pode se meter em encrenca.

Ao levantar os olhos, bem assustada, pois estava concentrada e se assustou ao ouvir alguém falar, se deparou com aqueles lidos olhos azuis e aquele sorriso que iluminava todo o ambiente. Não podia esconder a felicidade de estar vendo ela ali, finalmente, estava morrendo de saudades mesmo tendo visto ela a menos de 12 horas.

C – Bom dia! Eu fui te procurar quando cheguei, mas você não tinha chego ainda.

M – Acabei me atrasando hoje, Katy queria vir, e me fez esperar por ela.

C – E cadê ela?

M – Acho que ela está saindo com alguém, não saiu do celular desde que acordamos... Depois preciso averiguar isso direito, ver quem está querendo tirar minha irmãzinha de mim. Como você está? Dormiu bem? Como foi a noite com sua mãe?

Ao ouvir Mari perguntando de sua mãe, fez Mila lembra de tudo de ruim da noite anterior, e logo mudou sua expressão para uma expressão triste, o que deixou Mari preocupada na hora, viu que havia acontecido alguma coisa.

M – O que houve meu amor? O que aconteceu essa noite? Sua mãe está bem?

C – Sim, ela está bem, eu acho.

M – Como assim você acha?

C – É que aconteceram umas coisas ontem. E...

L – Senhora Mariana, finalmente achei a senhora. A reunião já está prestes a começar, só estão esperando você.

C – É melhor você ir, nos conversaremos depois.

M – Tá certo. Assim que terminar a reunião eu venho procurar você. – Mari saiu contrariada, pois estava preocupada com Mila, mas tinha que ir para reunião, pois havia se preparado para ela com Vanessa no final de semana. – Qualquer coisa você me espera na minha sala.

C – Tá certo, não se preocupe. – Disse ainda com um semblante triste.

Depois que Mari saiu, Mila voltou a estudar, tendo que parar algumas vezes, pois era chamada para atender algumas necessidades da empresa, e logo voltava para sua sala e para seus estudos. Chegou a hora do almoço, mas a reunião ainda não tinha acabado, e Mila decidiu ir almoçar sozinha na lanchonete do outro lado da rua. O dia seguiu normal, quando chegou a hora de sair da empresa, como já havia se tornado uma rotina, Mila e Mari saíram juntas, foram jantar e logo depois Mila foi para faculdade, na hora da saída, como de costume Mari estava ali, toda linda esperando por ela.

C – Oi meu amor, está esperando a muito tempo? Como hoje foi revisão acabou que a aula se estendeu mais que o normal. Você acredita que nossas provas foram adiadas para daqui a quinze dias? Só para demorar mais para minhas férias.

M – Então isso quer dizer que eu não preciso te levar em casa? Posso te levar para a minha?

C – Sua boba, mas sabe que não acho uma má ideia não. Estou com saudades de dormir agarrada com você.

Nisso Mila foi para casa com Mari e passaram a noite juntas, ela ainda não havia contado sobre a confusão da noite anterior, e também não queria perder o precioso tempo entre elas com problemas. No dia seguinte acordaram e foram para empresas. No caminho foram conversando sobre banalidades, sobre a empresa e sobre a faculdade. Então Mila sabia que algum momento precisava contar o que aconteceu com sua mãe e que não estava mais indo para casa. Que passaria uns dias com Karol.

C – Amor, hoje eu vou para casa da Karol, lembra que te falei dela?

M – Lembro sim amor, e porque não vai lá pra casa, eu fico com saudades de você na hora de dormir.

C – kkkkkkkkkkkk. Sua boba, também sinto sua falta. Mas preciso estudar para as provas, e você me distrai muito. – Disse fazendo uma cara de safada.

M – Euuuuuuuuuuuuuuu? Num faço nada, fico quieta na minha.

C – Quieta? Quando você tá quieta, você mesmo assim tá me comendo com os olhos.

M – Poxa amor, mas a culpa é sua, que é gostosa.

C – Mariana, se comporte, estamos indo trabalhar.

Nesse momento Mari fez uma carinha linda, de cão sem dono, mas Mila se manteve firme e não deu muita moral. Hoje era dia de reunião e ela sabia que Mari não podia se atrasar. Chegaram na empresa e se despediram, cada uma seguiu seu rumo para seus compromissos.

Na hora do almoço como de costume, Mila procurou por Mari, mas ela ainda estava em reunião, como e havia passado a noite na casa de Mari, não havia levado nada para almoçar, então resolveu comer no restaurante do outro lado da rua. Mas ao sair de prédio sentiu alguém puxando seu braço. E para sua surpresa, Rafael, quem estava puxando ela.

R – Onde você pensa que vai? Fazem alguns dias que te procuro, mas você nunca está sozinha. Aposto que está na casa daquelazinha.

C – Me larga! – Rafael estava segurando era muito forte, e estava machucando seu braço.

R – Você acha mesmo que pode me trocar por uma mulher? Como você acha que vai ficar minha imagem?

C – Eu não te troquei por ninguém! Você é louco? Me solta Rafael, você está me machucando.

R – Ótimo, porquê é isso mesmo que eu quero, te machucar! Vou te levar pra o carro, e vou te mostrar o quanto eu posso te dar prazer, e aí você via ver como sou melhor que aquela mulherzinha.

C – Não! Me larga! Quem você pensa que você é?

Nesse momento Mila puxa seu braço e acaba conseguindo se soltar de Rafael, mas acabou se cortando enquanto fazia isso. Saiu correndo de volta ao prédio, muito assustada e chorando muito, quando acaba esbarrando em alguém e caindo no chão.

C – Me desculpa, eu não vi você, desculpa.

K – Mila? O que houve? Por que você estava correndo? O que aconteceu? Por que seu braço está sangrando?

Ao vê que estava junto de Katy, Mila acabou se sentindo um pouco segura, mas ainda estava muito assustada sobre o que tinha acabado de acontecer, e começou a chorar copiosamente, sem conseguir falar nada. Katy então se levantou e ajudou Mila a levantar e a levou para sala da sua irmã que ainda estava em reunião. Lhe deu um copo de água, na esperança de ajudar ela a se acalmar, mas ela não parava de chorar, até que caiu no sono. Katy saiu da sala e ficou em frente a porta esperando por sua irmã.

Assim que saiu da reunião, Mari foi logo para a sala de Mila, mas ela não estava lá, deixou um recado como sempre fazia, chamando ela para sua sala e dizendo que a amava, e então foi para sua sala, e ao se aproximar viu sua irmã em frente a sua porta, mas assim que viu a cara de Katy seu sorriso se desfez e se transformou em preocupação.

M – O que houve? Quando você está com essa cara nunca é coisa boa.

K – O que houve, eu não sei. Mas tenho certeza que não foi coisa boa.

M – Como assim Katy? O que está havendo?

K – Mari, eu estava andando, quando alguém bateu em mim, correndo, e quando eu olhei era a Mila. Realmente não sei o que houve, mas ela estava chorando muito, com o braço machucado, ela estava muito assustada. Eu trouxe ela para sua sala, ela chorou até adormecer.

M – Como assim? Quando foi isso? Hoje de manhã o braço dela não estava machucado. Tenho certeza que não fiz nada.

K – Acho que você deveria ficar aqui com ela, eu vou tentar descobrir o que aconteceu. É melhor você não tocar nesse assunto assim que ela acordar.

Nesse momento Katy saiu de perto da sua irmã e foi atrás das área de segurança para ver se tinha algo nas câmeras, enquanto isso Mari entrou em sua sala e ficou junto de Mila, se assustou ao ver o braço dela machucado, mas fez o que sua irmã disse, ficou ali junto dela, pegou a caixa de primeiros socorros que tinha em sua sala e cuidou de seu machucado, e quando ela finalmente acordou, estava decidida a não falar de nada ruim.

C – Mari? O que você está fazendo aqui? Alias, o que eu estou fazendo aqui? – Nesse momento Mila lembrou do que havia acontecido e começou a chorar.

Ao ver Mila chorando tanto, Mari entrou em desespero, mas iria proteger ela, então a abraçou, pegou em seu queixo e levantou um pouco seu rosto e a beijou, com calma, amor, cuidado. Sentir os braços de Mari a envolvendo, e sua boca na dela, fez Mila se sentir segura, ela então se acalmou e se entregou aos beijos de sua amada.

Continua...

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Comentários

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Nada haver ir pra casa de uma amiga masss... Cada capítulo mais fã dos seus textos.Muito bem escritos! 😘

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