Contos e filmes eróticos têm o poder de despertar dúvidas e desejos na cabeça da gente. Dúvidas: será que essas coisas acontecem mesmo na vida real? Daí, o desejo de experimentar, a ver se dá certo. Mas cadê coragem? Geralmente, toda a imaginação das cenas mais picantes acabam na palma da mão e no esguicho do gozo.
Sempre li e assisti a verdadeiras loucuras de hóspedes com camareiras de hotel. Isso me atraía deveras, pelo inusitado, pelo efêmero, pelo fetiche. Mas não preciso dizer que ficava só na fantasia.
Até o dia em que se deu.
Fui participar de um congresso de odontologia, que terminou na sexta-feira, e resolvi esticar o final de semana, já que o hotel era bastante agradável e em conta.
Na noite da sexta, depois do encerramento do evento, dei uma volta pela orla, fiz de uns chopes e tira-gostos de carne-de-sol meu jantar, e, quando a cabeça foi ficando levinha, resolvi que era hora de dormir, já que minha timidez, nem mesmo minimizada com a bebida, me encorajaria a alguma tentativa de conquista.
Dormi feito uma pedra. Acordei cedíssimo, no sábado, o frio e a chuva forte como companhia; desci para o café da manhã, que tomei praticamente sozinho, e retornei ao quarto.
Ao longo do corredor que levava ao meu apartamento, fui percebendo as plaquinhas vermelhas de “Não perturbe”, penduradas nos trincos das portas. Foi quando me veio a ideia louca...
Tomei um banho morno e me fiz fresco e cheiroso. Coração aos saltos, peguei a plaquinha e pendurei no trinco, com a parte verde de “Favor arrumar” voltada para fora.
Atirei-me na cama, completamente nu e me coloquei debaixo das cobertas. Estava realmente frio e o quentinho do tecido felpudo, ao tocar meu corpo, me excitava.
Procurando dar um ar de desleixo, dobrei a perna, deixando-a completamente para fora do cobertor: nádegas e meu pinto a meio mastro escapavam displicentemente de sob o cobertor.
Ao ouvir o barulho do trinco se abrindo, fechei os olhos, a fingir que dormia. Ouvi a porta se fechando e alguém entrando. Ao se deparar comigo na cama, senti que hesitou, parou a meio caminho. A pessoa decerto via minha bunda saindo do lençol e estava indecisa sobre o que fazer.
De repente decidiu, entrou no banheiro, e toalhas voaram para o chão do quarto. Meu pau estava completamente duro e minha respiração ofegava de leve, mas eu me mantinha no meu fingido sono.
Provavelmente atestando que eu dormia pesadamente, ela se aproximou; pressenti o vulto passando para o outro lado da cama e cravando o olhar sobre meu corpo, especialmente sobre a perna desnuda.
Procurando ser o mais natural possível a quem dormia, remexi-me, expondo ainda mais acintosamente minha dureza pulsante. Imaginei-a paralisada, diante daquela imagem, e me perguntava onde iria dar tudo aquilo. Talvez ela se retirasse do apartamento, silenciosamente para não me despertar.
De fato, notei-a se mexendo em direção à porta, mas num instante parou; ela retornava ao ponto onde estivera me observando, pisando de leve para não acordar o hóspede.
Mais uma revirada e liberei um generoso pedaço do meu corpo de sob o lençol, ao mesmo tempo me aproximando da borda da cama.
Então aconteceu...
Percebi-a se abaixando cuidadosamente e pude sentir sua respiração sobre meu falo. Um levíssimo toque de dedos fez meu corpo estremecer e meu pau enrijecer ainda mais.
Ela retirou a mão, como assustada, mas não se levantou; permaneceu agachada ao lado do leito. Senti novo toque, desta vez um pouco mais demorado e firme. Continuei fingindo dormir, mas movimentei um pouco o corpo, o que a fez novamente soltar meu membro.
O terceiro toque foi complementado com algo úmido sobre a cabecinha... reconheci a maciez de sua língua a envolver minha pica.
O grande dilema agora era: não podia mais fingir que dormia, ela não acreditaria por mais tempo naquela farsa; por outro lado, como “acordar” sem assustá-la, e o encanto se quebrar?
Resolvi arriscar. Numa reviravolta mais ampla na cama, acompanhado de um gemido (este foi involuntário – estava gostosa a brincadeira!), meu braço como que caiu da cama sobre suas coxas. Senti-lhe um sobressalto, mas ela já estava completamente entregue à voluptuosa insanidade...
Escorreguei minha mão para a parte interior de suas coxas, ainda com os olhos fechados. Senti que entreabriu as pernas e alcancei a calcinha, que percebi molhada. Ela abandonara a sutileza e agora mamava bravamente minha pica, com um barulho engraçado e sensual.
Meus dedos sentiam o líquido quente que emanava de sua buceta, através da rendinha. Não sei com que malabarismo, consegui afastar a peça íntima e meus dedos mergulharam na caverna inundada. Ela gemeu, com a minha pica toda em sua boca.
Passei a massagear seu clitóris e penetrar em sua buceta, seus quadris foram se mexendo, seus gemidos ficando mais intensos. Os meus também, pois sentia os raios do prazer percorrendo meu corpo, e não pude mais segurar; foi só o tempo de ela soltar meu falo de sua prisão de lábios e boca, que os jatos voaram no espaço do quarto.
Suas coxas fecharam-se de repente e com força, enquanto todo seu corpo parecia tomado por uma descarga elétrica; aos quase gritos, ela gozou como raramente presenciei uma mulher gozar.
Descansou os joelhos trêmulos no felpudo tapete e, ainda com minha rola na mão, passou a lamber e recolher os resquícios de sêmen que brilhavam no meu membro; minha mão ainda repousava sobre sua xoxota gozada, que eu sentia pulsar sob meus dedos.
Então, como se repentinamente recobrasse a razão e tomasse ciência da esdrúxula situação, fez um pequeno esforço, ergueu-se e afastou-se com presteza, em direção à porta.
Pensei em tentar impedi-la, mas nem reunia condições físicas para tanto, nem achei que tinha o direito de a reter, por mais tempo.
Virei a cabeça a tempo de vê-la recolher as toalhas que havia jogado, dirigir-se à porta e sumir-se atrás dela. Sorri, feliz. Agasalhei-me mais e mais sob a coberta e, ouvindo a tempestade lá fora, cerrei os olhos. Eu deveria estar com a cara mais abestalhada que alguém poderia ter.
O sono não demorou a voltar e dormi um bom pedaço da manhã, sentindo aquele cheiro gostoso de sexo em meus dedos úmidos de sua seiva.