Não tá fácil pra ninguém, né companheiros? Correndo atrás de uma grana a mais, aceitei ser animadora em uma festa infantil. A minha mesada não estava cobrindo os gastos básicos: lingerie, por exemplo. Perdi algumas calcinhas em aventuras recentes.
Certo dia, enquanto estava com as meninas bagunçando no karaokê da lanchonete, um homem nos fez uma proposta de trabalho. Seríamos tipo monitoras e animadoras em uma festa infantil. Somente eu e a Rê que aceitamos. No dia e horário combinados chegamos ao salão onde seria a festa. Uma moça, após dar-nos uns toques, fez uma maquiagem de gatinha em nós. Ainda tivemos que vestir uma roupinha de mulher gato, maior micão. O shortinho de couro que deixava as bochechas da bunda bem insinuantes, era sexy demais para uma festa infantil. As mamães torceram o nariz, já os papais tiraram milhares de fotos.
No final da festa a pivetada não queria que eu fosse embora, juntos fizemos a maior bagunça e ficamos amigos — eu não sei quem de nós era mais criança —. Quando entro numa farra boa, eu me acabo. Quanto à Rê, acho que ela não curtiu muito.
Hora de ir embora, estávamos tirando a maquiagem e fantasia, um dos papais que estava na festa perguntou se a gente era contratada de alguma agência, dissemos que não, era a primeira vez e coisa e tal. O homem (segundo ele) era responsável por uma empresa que trabalhava com vários tipos de eventos e feiras em várias cidades próximas. Deu um cartão para cada uma de nós.
— Vocês são super simpáticas e comunicativas, poderiam fazer uma ótima carreira neste ramo de eventos. Entrem em contato se estiverem interessadas, é coisa séria com contrato assinado.
Ainda ele:
— Mas apressem-se, haverá um evento sábado que vem e tenho que fechar com o pessoal até na quinta-feira.
— E paga bem? — questionei curiosa.
— Dependendo do evento, de R$500,00 a R$1.800,00 por até cinco horas de trabalho.
Fiquei sem fala e encarei a Rê. Ou era um golpe ou uma mina de ouro. Já que nós ganhamos R$50,00 cada uma pra pagar de gatinhas na festa das crianças. Dissemos que pensaríamos um pouco antes de responder. E nos despedimos.
Eu e a amiga consultamos o outro homem que nos chamou lá na lanchonete, ele confirmou que conhecia aquele empresário e a empresa dele, era coisa séria mesmo, ele disse.
Eu já havia decidido que procuraria o homem no dia seguinte, a Rê disse que ligaria pra mim à noite confirmando ou não.
A amiga ligou e disse que não ia. Já esperava esta resposta, ela sempre dá pra trás, é uma furona.
No dia seguinte, após as aulas, fui na empresa do homem e participei de uma entrevista, sozinha com ele em sua sala. Examinou meus documentos, deu-me os parabéns atrasado, pois meu aniversário foi uma semana antes, extraiu várias informações e já estava quase contratada quando veio uma pergunta que eu não entendi:
— Você é ficha branca ou ficha rosa?
— Oi?… Desculpe, não entendi — falei encabulada.
— Você não conhece ainda este tipo de trabalho, não é?
— Não, aquela festa em que nos encontramos, foi minha primeira e única até agora.
Então ele partiu para a explicação, de boa e sem rodeios.
Darei o resumo: “A colaboradora Ficha Rosa é aquela que concorda em ser acompanhante dos clientes/visitantes do evento, esticando seu horário de trabalho. Ganha de R$500,00 a R$1.500,00 por 4 ou 5 horas de trabalho. Podem também receber horas extras e gratificações.
Já a colaboradora (Ficha Branca), fica apenas na feira/evento, sorrindo e sendo simpática, não faz sexo. Recebe de R$50,00 a R$150,00 pelas mesmas 4 ou 5 horas de trabalho.
Eu pensei muito antes de responder, adoro sexo, mas por livre e espontânea vontade, não sou garota de programa, no entanto, a grana era tentadora.
Após pensar e decidir, falei que ficaria muito agradecida se me aceitasse para ser Ficha Branca (sem sexo).
Ele então fechou o acordo comigo, não disse nem uma palavra que tentasse fazer-me mudar de ideia, acho que ele já estava calejado com esta situação.
No dia da feira, no vestiário do local do evento, mandaram-me vestir um mini vestido preto e lindo que era a minha cara. O decote ia até quase o umbigo e deixava a metade dos meus seios de fora. Dependendo do movimento que eu fizesse, meus peitos ficariam de fora por inteiro. Tinha tudo a ver com o evento (Feira Erótica Itinerante Expo Hot).
Fiquei em um stand de vestuário sensual e acessórios e descobri que o trabalho não era apenas sorrir, tinha que fazer pose ao lado de N tipos de pessoas que pediam para tirar fotos com eles. Ao mesmo tempo administrava as cantadas e algumas mãos bobas.
Os pedidos para que vestisse aquelas roupas eróticas também foram inúmeros.
Depois de duas horas de jornada, disseram que eu poderia tirar quinze minutos de descanso. Aff! Aleluia, estava com cãibras no maxilar de tanto sorrir.
Fui ao banheiro e depois a um bar que fazia parte do evento. Naquele espaço aconteciam apresentações de tequileiros, drinques e cardápios a partir de ingredientes afrodisíacos. Assim que entrei, um coroa cinquentão, que depois fiquei sabendo que era um industrial que fornecia muitas daquelas coisas em exposição na feira erótica, entrou junto comigo e abordou-me todo simpático.
— Posso oferecer uma bebida pra senhorita?
Eu já tinha visto ele no stand conversando com o cara que é o dono, na conversa eles davam umas olhadas pra mim… Normal até ai, em razão de eu ter ficado muito delicinha no vestidinho preto, hahaha.
Aceitei a bebida, estava a fim de um suco. Estava me sentindo deslocada naquele ambiente e o homem parecia uma boa companhia.
Conversamos banalidades sobre o evento e sobre nós para nos conhecermos um pouco. Ele era bem atraente, voz firme e segura e o perfume que emanava do seu corpo me deixava doidinha. Porém eu tinha que voltar pro stand. Ele convidou-me para um champanhe ali mesmo quando terminasse meu trabalho. Eu já havia revelado onde morava, falei que teria que ir com a van da empresa ou ficaria sem condução. Enfim, ele disse que me levaria até em casa e eu aceitei o convite.
No fim do expediente, troquei de roupa, coloquei meu vestido tubinho, falei que não iria com a Van e dirigi-me ao bar.
Ele já estava lá conversando com dois homens ao lado do balcão, ao ver-me chegando foi ao meu encontro e levou-me até uma mesa que estava vazia. Pediu champanhe e uma travessa de petiscos que segundo o cardápio era afrodisíaco. Deveria ser mesmo, pois depois de meia hora de um papo gostoso já estava louquinha e daria até o rabo para o coroa.
Infelizmente era tarde e apesar de estar morrendo de vontade de transar com ele, ficaria para outro dia. Pedi para que me levasse embora, pois meus avós estariam acordados esperando meu retorno.
Fomos para o estacionamento e rolou um beijo assim que entramos no carro. E foi cheio de desejos, porém os vidros escuros não deixaram que algumas pessoas ao redor percebessem o amasso gostoso. Contudo, nós seríamos assunto de qualquer maneira, um coroa e uma novinha bebendo e indo embora juntos.
Era melhor não darmos mais motivos, saímos e logo ele sugeriu que continuássemos o champanhe em um motel. Falei que realmente tinha que ir embora e expliquei: meus avós, por serem idosos, sinto-me culpada em deixá-los acordados e me esperando.
Ele disse que compreendia, no entanto, iria ainda naquela noite para Santa Catarina (era onde residia), e não saberia quando teria outra chance de ficarmos juntos e que também não aguentava mais o desejo de transar comigo, estava até com dor de tanto tesão. Eu também estava subindo pelas paredes, mas motel estava fora de cogitação. Olhei para o homem com carinho oferecendo um pequeno conforto:
— Deixa que eu alivio sua dor um pouquinho!
Acariciei seu pau por cima da roupa, o volume estava enorme e durão, abaixei e comecei a abrir sua calça tirando seu pau pra fora o agarrando com as duas mãos.
— Vou parar o carro, anjo, antes que cause um acidente.
Ele saiu da estrada e parou numa rua lateral, as casas não estavam muito próximas e a rua sem movimento.
Engoli seu pau aos poucos e punhetei ao mesmo tempo. Ele agarrou em meus cabelos entre gemidos e frases excitantes.
Momentos depois trocamos de posição, ele ajeitou meu banco o afastando e o deitando. Alojou-se entre minhas pernas. Carinhosamente tirou minha calcinha e encheu-me de elogios enquanto acariciava dos meus pés até meu sexo. Acomodou a cabeça entre minhas pernas e fez todas aquelas delícias que um homem experiente sabe fazer. Flutuei de tesão com suas chupadas, brincadeira de língua e dedos penetrando em minha fenda. Estava quase pra gozar em sua boca contorcendo com sugadas tão gostosas. Ele controlou a situação, queria gozar junto comigo. Tirou os sapatos e se livrou rapidamente da calça e cueca, pegou uma camisinha em sua carteira.
— Deixa eu colocar pra você? — ofereci-me toda safada.
Peguei a camisinha, ajeitei em minha boca, coloquei no seu pênis, fui engolindo e levando a borrachinha até onde consegui. Terminei o serviço alisando com as mãos.
— Uau menina, você sabe mesmo como me enlouquecer.
Com ele ainda sentado em seu banco, fui pra cima dele acomodando-me em seu colo. Acariciei sua nuca e nosso beijo foi safado enquanto ele tentava introduzir seu membro em minha boceta. Desci meu corpo ao senti-lo na entrada. O órgão grosso e quentinho deslizou gostoso e foi fundo. Ai! Comecei com os gemidinhos e a cavalgar suave naquele pau. Fui comandada por suas mãos em minha bunda. Momentos deliciosos como este são inesquecíveis. O homem levantou meu vestido até meus seios estarem de fora e os abocanhou um a um chupando e mordiscando. Meu tesão estava incontrolável, terminei de tirar meu vestido ficando peladinha. O joguei no banco de trás.
Sentia o carro balançar com nossos movimentos rápidos e frenéticos, eu praticamente pulava em seu colo curtindo aquela rola invasora tocando fundo o meu interior. Ahhh! O gozo veio forte e cheguei ao clímax ouvindo cada sacanagem falada e cada estocada prazerosa.
Ainda demorou um tempinho até diminuirmos e pararmos com nossos corpos grudadinhos de suor e nossos sexos encharcados pelos meus líquidos.
Ao sair de cima dele o homem tirou a camisinha cheiinha e a jogou pela janela. Deitei em meu banco observando ele tirar sua camisa molhada de suor. O peladão veio deitar junto comigo. Ficamos abraçadinhos trocando muitas carícias. Os beijos foram mais demorados e nova abocanhada até que seu pau tornou-se duríssimo novamente.
Repeti o ritual da camisinha, levantei e abri minhas pernas deitada no banco, ele veio por cima, introduzindo sua arma poderosa e começamos mais um round delicioso ao enlaça-lo com minhas pernas. É bom demais sentir o peso de um homem sobre nós, tipo uma sensação mista de proteção e submissão enquanto estocadas vigorosas nos remetem ao paraíso.
O clímax demorou um pouco mais para chegar, e cada segundo daquela loucura foi impagável. Estávamos encharcados com o calor da transa e do carro fechado. Gemi feito uma cadela querendo que aquela transa continuasse por toda a noite. Viajei completamente entregue àquele momento de puro tesão e emoção, rocei com o dedo o cú úmido do homem, ele aumentou o gemido, as estocados e o movimento do seu corpo, então continuei enterrando meu dedo até onde deu e depois mexi gostoso em seu rabo.
O coroa gemeu mais que eu tornando sem fim meu orgasmo. Continuei ouvindo seus urros e curtindo seus espasmos de prazer enquanto se contorcia junto comigo. Seu pau reduziu o pulsar e ele os movimentos, até parar completamente finalizado sobre mim.
Tirei meu dedo de dentro, um tanto constrangida com o que acabara de fazer. Seu pau quentinho e molinho deslizou pra fora.
Sugeri:
— Vamos embora, por favor, eu não deveria ter demorado tanto.
— Vamos sim, anjo.
Nos recompomos e partimos estrada afora. No caminho foram só elogios ao meu desempenho e pedidos para sairmos novamente. Ele jurou juradinho que viria de Santa Catarina só pra me ver quando eu desejasse, ou pagaria minhas despesas para que fosse até lá passar uns dias com ele.
Chegamos próximo de minha casa, pedi para parar uma quadra antes, pegou sua carteira, achei que iria me dar um cartão, entretanto, deu-me um punhado de notas de cem.
Fiquei ofendida, falei que não era Ficha Rosa e transei com ele porque estava a fim, e por ter despertado meu desejo. E que não era uma garota de programa. O homem disse que sabia disso, ele já havia conversado com meu chefe, e quis sair comigo porque amou o meu jeito delicado de menina em um corpo de mulher. E o dinheiro era para eu comprar um presente pra mim, já que ele voltaria para o sul e não poderia comprá-lo pessoalmente. Enfim, aceitei a grana como presente, afinal eu não saí com ele com esta intenção. Coloquei a grana na bolsa, demos mais uns beijos e promessas de um novo encontro.
Já era tardão e meus avôs ainda me esperavam. Depois das desculpas fui para meu banho.
Minutos depois, em meu quarto, preparava a cama para dormir após meu primeiro dia de trabalho. Antes fui contar quanta grana ele tinha me dado… Uaau! Mil e quinhentos reais.
Adormeci pensando seriamente em mudar minha Ficha para Rosa, hahaha.
Fim