Naquela noite, na casa de Gilda, Gil comeu Samira. E foi só isso mesmo.
Gilda deixou os dois sozinhos, no quarto do irmão, e mesmo com alguns beijos e carícias preliminares não rolou nenhuma química. O macho só pensava no quanto 10 minutinhos de foda com Leia, no banheiro da escola, eram muito mais gostosos do que uma hora trancado em seu quarto com Samira.
Além de comparar o corpo magro da paulista com os rabos grandes e voluptuosos de Leia e da irmã, o comedor ainda lembrava que sua mana encharcava tanto a buceta que escorria a ponto de Gil poder lubrificar seu pau no rego, pra depois meter no cuzinho, enquanto com Samira tinha metido com ela praticamente seca. A camisinha também atrapalhou. Ele tinha desacostumado, nunca a usando com Gilda nem com sua bichinha. E ele agora só comia as duas, a irmã e seu viadinho de estimação.
Pra Samira foi mais um desencanto. Não sentiu com Gil nem uma fração do prazer que sentia com Gilda. Definitivamente se convenceu de que gostava de garotas. E de garotas gostosas, como a indiazinha.
Samira passou a última semana de aulas, e de moradia em Belém, grudada em Gilda, e as duas gozaram juntas uma meia dúzia de vezes, sem Leia ou Gil.
Mas antes da última semana veio o sábado, e com ele a quase confissão de Leia ao padre Estéfano.
Padre Estéfano era muito querido na paróquia, e tanto dona Mara, mãe de Gilda e Gil, como dona Verônica, o tinham em alta conta. Falava um português carregado. Era húngaro, mas todos o tratavam como italiano, e ele não se importava. Aliás, Padre Estéfano pouco se importava com as fofocas e maledicências de costumes. O que lhe importava era que todos tivessem comida, escola, e ouvissem o evangelho.
Dona Verônica tinha recorrido ao Padre para buscar um remédio para a “doença” moral de seu filho. O bom padre não tinha problema nenhum com o homossexualismo. Ele, pessoalmente, nunca tivera relação homossexual, nem se sentia atraído. Mas seus melhores amigos padres eram homossexuais. É verdade que tinha se afastado de alguns padres homossexuais, mas porque esses eram pedófilos. Padre Estéfano tinha vivência e inteligência o suficiente para saber que homossexualidade não era um defeito moral, não era uma “doença”, não tinha relação com a pedofilia, e que sequer era pecado.
Mas Padre Estéfano viu o quanto Dona Verônica se torturava com aquilo. Acolheu suas dores, amparou a viúva amigavelmente, e se dispôs a recolher a versão de Lelio, e conversar longamente com o rapazinho.
O que nem Dona Verônica, nem o Padre, imaginavam, é que “Lelio” estava dois capítulos à frente de ambos. Já tinha uma versão mítica, romantizada, de sua vida sexual, prontinha pra contar. E quando, a pedido da Mãe, foi recebido pelo Padre na sacristia, antes da missa jovem de sábado, falou tudo.
Bem... Leia falou tudo o que lhe convinha. Sabia que não podia falar nada sobre se feminizar, tomar hormônios, e sobre seu desejo de ser travesti. Nem, muito menos, sobre Vadão, Paulete, fotos, e sua ideia de custear a faculdade de História se prostituindo. Não falou nada disso.
Mas contou, com uma convicção muito sincera, que se sentia menina há muitos anos, e que se apaixonara pelo primeiro menino, Luiz Cláudio, aos 11 anos. Sem detalhes eróticos, narrou que a iniciativa tinha partido dela mesma, e não do menino, e que tinha perdido a virgindade com Luiz Cláudio, com quem tinha namorado por 2 anos. Mentia assim na esperança de que a Mãe aliviasse a barra de Gil, quando soubesse pelo padre que não tinha sido Gilberto seu descabaçador.
Leia inventou que tinha brigado com Luiz Cláudio porque ela tinha ciúmes de uma garota “piranhuda” da mesma turma da escola. Daí tinha mudado de escola e se apaixonado por Gil, que ela tinha levado 6 meses para seduzir e conquistar. Enfatizou que Gil era seu namorado, seu homem, e que se sentia correspondida e amada. Gil a fazia feliz!
O padre percebeu que estava frente a uma mulher em corpo de menino, e perguntou sobre a vida, o futuro, a Mãe. Leia não vacilou. Respondeu que gostava de estudar, que ia fazer faculdade de História, que adorava, porque seu sonho era dar aula de História. Falou que sempre honraria a Mãe, e que já estava vendo um “emprego” para ajudar com a casa, enquanto fizesse faculdade, e que só iria sair de casa pra morar com um homem depois de ela e a Mãe estarem bem de vida, e ter certeza de que era uma relação pra sempre.
O padre ainda perguntou sobre Deus, a Igreja, os valores, e todas as respostas de Leia lhe agradaram. No fim, Leia disse ao padre que Deus a fizera daquele jeito, e ela viveria o amor de Deus assim. E que isto estava claro até em seu corpo. Curioso, e com olho clínico de macho, Padre Estéfano perguntou por que, e Leia desabotoou o blusão social que vestia para exibir, com orgulho, suas tetinhas pontudas de menina-moça. Se o Padre ainda tivesse dúvidas, morreriam ali. Os mamilos roxo-escuro já formavam um cone bem acentuado. O menino tinha nascido pra ser fêmea, e era melhor a Mãe aceitar.
Em seguida o Padre se trancou com a Mãe de Leia, enquanto a bicha esperava na nave da igreja, toda faceira, feliz com a compreensão do padre. Ter-se assumido lhe excitava!
Padre Estéfano viu nos seios, coxas e bunda, de Dona Verônica, a origem das formas femininas do filhinho viado. Com quarenta e poucos anos, a Mãe de Leia era uma mulher arrumada, e o velho Padre lamentou não ser 20 anos mais jovem, para a consolar como merecia! Mas foi amigo. A fez ver que Lelio era uma menina por dentro, e entre choros e protestos a convenceu a aceitar a homossexualidade do menino. Explicou que Lelio amava Gil sinceramente, e que sempre amaria homens, se rompesse com Gil. E que o amor de Cristo era universal, para todos, sem discriminar formas de amar.
Depois disso Padre Estéfano reuniu mãe e filho, e os aconselhou longamente sobre a vida. Leia saiu feliz da missa, amando a Mãe como nunca. Passou o fim de semana colada em Dona Verônica, ajudando em cada pequena tarefa do lar.
Naquela última semana os horários foram relaxados, e Leia se sentiu mais livre para os preparativos de sua tarde de amor com Gil. Isso não queria dizer que seus outros três machos estavam esquecidos. Morria de vontade de voltar a dar o cu pra Vadão, a ponto de ter de se controlar pra só ligar pro salão de Paulete uma vez por dia. Na escola, na 2ª e na 3ª, provocava Beto quando Gil não tava por perto, e depois fugia quando o negro se aproximava. E se pegava imaginando como seria finalmente dar o rabo pra Luís Cláudio. Mas a quarta-feira, e os preparativos, eram todos de Gil.
Mesmo com toda aquela confusão de pirocas, Leia sentia uma coisa especial por Gil. Chegava a se sentir culpada. Não por Luis Cláudio, que sentia como uma coisa do passado que ela tinha que resolver, pra nunca mais voltar a pensar nele. Nem por Vadão. A bichinha via Vadão como seu futuro, o homem que cuidaria dela e lhe daria muito prazer. Ia fazer Gil muito feliz, naquela quarta-feira, e depois romperia com ele e se dedicaria a Vadão.
Fora Beto e Luís Cláudio, pros quais Leia já pensava em dar o cu só uma vez, só iria transar com quem Vadão mandasse, e a dinheiro. A ideia de se prostituir sob a proteção de Vadão a excitava muito! Pensava que ia ganhar um dinheirinho pra investir em si mesma, e cursar a faculdade de História, fazendo aquilo de que mais gostava: ser fêmea de machos!
Leia se sentia culpada mesmo é por ter pagado boquete pra Beto. Tinha bebido a porra de alguém que Gilda detestava, e que sempre azarava sua amiga. E ainda ia dar pra ele. Sabia que Gil não aceitaria aquilo. E Gil era tão carinhoso com ela! Era sempre tão bom pra ela!
Estava decidida! Naquela quarta ia fazer Gil muito feliz, e no fim contaria tudo pra ele, e acabavam. Gostava dele. Não ia fazer ele sofrer.
Animada, Leia tomou a pílula anticoncepcional diária, feliz da vida, na manhã de quarta. Sua auto sugestão, e a vontade de se feminizar, faziam com que achasse que as tetas pontudas ficavam maiores a cada pílula que engolia. E a daquele dia, então, parecia mágica! Bicha assumida, avisou à Mãe que ia “sair” com Gil depois da escola, e que só voltaria de noite. O aviso ainda era uma facada no coração de Dona Verônica, mas a Mãe, lembrando dos conselhos de Padre Estéfano, tentou aceitar.
Leia chegou 9 horas da manhã no conjugado de Paulete, como tinham combinado. Paulete esperava ansiosa para cuidar do viadinho com muito tesão, curtindo muito brincar de boneca. Pra maquiar Leia tinha deixado o ar condicionado do conjugado ligado no máximo, direto.
Além da peruca chanel, comprada por Teresa, Leia tinha levado o conjunto preto de espartilho, meias, cinta-liga e sandálias. Usava a calcinha lilás que tinha usado quando Vadão a tinha arrombado. Mas Paulete, de cara, descartou tudo menos a peruca, que adorou. Pediu que o viadinho “confiasse na Titia”, e mandou-a tomar banho e fazer bem a chuca, mas que não enxugasse os cabelos.
Leia voltou enrolada na toalha até as tetinhas. Paulete adorava o quanto a bichinha sabia ser feminina. A fez sentar na cadeira e começou a fazer as sobrancelhas. Leia não tinha muito pelo, mas Paulete, experiente, conseguiu desenhar uma linha bem feminina.
Em seguida passaram pra maquiagem. Uma base leve pra uniformizar o rosto, lápis, cílios postiços e rímel, sombra cor de ouro, e um batom marrom metálico. Só nesse estágio, ainda sem peruca, Leia já se achava linda, e seu piruzinho estava duro como pedra. Paulete percebeu, deu uma pegada na pequena rola, por cima da toalha, mas continuou.
Paulete ensinou a Leia o truque do sabonete no cabelo. Com cuidado pra não estragar o make, puxou o cabelho molhado da novinha todo pra trás, e passou um sabonete de côco, emplastrando a cabeleira de sabão.
- Tu tá deixando os cabelos crescer, Bebê?
- Tô... eu...
- Axi credo! Esqueceu que Tia Paulete é cabeleireira? Cuido disso pra você. Tá sem corte.
- Eu queria ele liso, mas fica encaracolando na nuca...
- Isso é facil de tratar. Mas tem que ter paciência pra deixar crescer.
- Queria liso, comprido, e com franjinha na frente.
- Vamo cuidar disso depois.
Com cabelos e sabonete ainda meio molhados, Paulete colocou com cuidado a peruca chanel em Leia. Explicou que quando o sabonete secasse ajudaria a grudar o cabelo na rede interna da peruca. Depois era só disfarçar o cheiro do sabonete com perfume.
A peruca combinou maravilhosamente. Leia se achava ainda mais linda. Ficou com os olhos cheios d'água. Via a si mesma como sonhava há muito tempo. Paulete se emocionou, mas mandou a bichinha se conter, pra não “borrocar meu trabalho todo!”. Aplicou nas orelhas um par de brincos de pressão, de falsas pérolas em pingentes, explicando que combinavam com a peruca chanel, mas não com a roupinha de piranha que tinha separado pra ela. Serviam praquele dia, mas logo o viadinho teria que furar as orelhas.
Paulete ensinou Leia a pintar as unhas dos pés, e o própria cabeleireiro pintou-lhe as unhas das mãos. Escolheu um escandaloso esmalte ouro. Como a bichinha já deixava crescer as unhas, e lixava, ficou muito bem.
A bichinha estava um tesão, e Paulete também estava de pau duro. A Titia queria gozar, e queria fazer Leia gozar, pra poder guardar aquele pintinho fofo. Pegou a novinha pela toalha, e a fez sentar na beirada da cama. Meio brusca, abriu a toalha toda, deixando a bichinha exposta, com seu piruzinho durinho e encapado.
De pé, Paulete tirou rebolando a bermuda jeans apertadíssima e quando arriou a tanguinha de biquíni que usava, sua jeba, que tava presa pra trás, pulou dura pra frente, num pinote, assustando Leia. O cabeleireiro comandou:
- Me dá essa boca linda aqui!
- Mas Paulete...
- É o que? Tu ouriça a Tia Paulete com esses peitinhos e bundão, e essa cara linda de piranha, e quer que eu fique na mão, é? Vem cá! Isso... assim... não... não usa as mãos... deixa o esmalte secar... só abocanha a cabeça do meu pau... isso...
Paulete iniciou uma punheta furiosa, que esbarrava no rosto de Leia, enquanto o viadinho chicoteava a glande do pau de sua instrutora com a língua, mantendo a cabeça da pica na boca. Logo o mais velho anunciou o gozo, e segurou firme a nuca do boiolinha, pra que não tirasse seu pau da boca.
Paulete gozou gemendo, e Leia gemeu junto, sentindo na boca os jatos de porra que ia engolindo. Porra de sabor forte, mas mais aguada do que a de Vadão, ou de Gil. E muito mais aguada do que a porra grudenta de Beto.
Mal Paulete gozou, pegou um pote de vaselina, e se ajoelhou no meio das pernas de Leia.
- Deita pra trás com cuidado que é pra não mexer na peruca... isso... fica quietinha...
O cabeleireiro começou a untar o cuzinho da bichinha com a vaselina, indo cada vez mais fundo. Quando sentiu que estava bem lubrificado, enfiou todo o indicador, massageando a próstata da bichinha num entra e sai, e com a outra mão começou a punhetar o pintinho de Leia. Em menos de 5 minutos o viadinho anunciou que ia gozar, e Paulete abocanhou toda a piquinha, e engoliu a porrinha rala e suave.
Paulete levantou rindo, e limpando os beiços com um dedo:
- Pronto! Agora tu esconde melhor esse trocinho piquixito, na roupitcha que Tia Paulete vai te dar!
Leia se ergueu meio ofegante, segurando a peruca com cuidado. Sentia-se melada no pauzinho e saquinho, e falou em se lavar. Paulete negou, e começou a secar o piruzinho de Leia com a toalha.
- Lava nada! Assim tá bom!
- Mas vou ficar cheirando a porra, aí.
Paulete riu do viadinho.
- Sabe de nada né, bebê? Os machos adoram esse cheirinho de porra em nosso bilau. Parece que atrai.
- Mesmo Vadão?
- Mesmo Vadão. Ele só não gosta de me beijar se eu tiver chupado a rola de outro macho. Aí ele exige que eu escove os dentes. Mas isso não acontece há tanto tempo!... Agora bora retocar o baton, que borrocou todo, e te vestir!
Paulete cuidou dos lábios de Leia, e trouxe um biquini amarelo gema de ovo pra novata. Tinha ganhado de presente de uma cliente do salão, e só tinha usado uma vez. Preferia branco.
- Esse tom de amarelo vai ficar lindo com tua pele bronzeada. A maquiagem já escolhi por isso.
- Poxa! Não vou usar calcinha?
- Biquíni é muito melhor pra prender a mala pra trás. Mesmo uma malinha como a tua. Até no dia a dia. Anda! Veste a parte de baixo.
Paulete ajudou Leia a esticar as alças da tanguinha pra cima (“cachorra usa assim”), e a guardar o “pacotinho” pra trás. A novinha adorou o efeito. Além de se sentir linda e feminina, agora parecia que tinha uma bucetinha. E sua instrutora ainda elogiou de novo o seu bundão, modelado pela tanguinha toda enfiada no rego.
Em seguida Paulete deu a Leia a micro saia curtíssima, que era a saída de praia do mesmo conjunto do biquini. A sainha da frente terminava na altura em que as virilhas se juntavam com o púbis, e atrás terminava no meio das generosas popinhas do bundão. Quando Leia se movia, a borda da micro saia batia em suas popinhas, provocando. As duas amaram! Paulete ainda ensinou Leia a combinar as duas peças: a micro saia um pouco descida, e as alças da tanguinha bem puxadas pra cima. Pra deixar “a marca da cachorra”, quando fosse à praia.
Agora era a vez do sutiã do biquíni. Um modelo simples, de cortininha, que ficou ótimo nas tetinhas de Leia. Mas Leia estava insegura, sentindo-se gordinha:
- Mas Paulete! Vou ficar com a barriguinha de fora?
- Deixa de ser boba, bicha! Tu não tá nada gorda!
- Mas minha barriguinha... é grande... e meio flácida... de espartilho eu escondia.
- Tu tá um tesão de viadinho! Anda mais reta, na ponta dos pés, e desfila no espelho pra tu ver.
Leia obedeceu, bem feminina e afetada, e se convenceu um pouco. Paulete pegou um cordão longo, de contas coloridas, que formavam uma sequência de arco-irís. Enquanto arrumava o cordão em umas quatro voltas ao redor do pescoço de Leia, explicou:
- Essa é uma guia de Oxumaré. É o orixá protetor das bibas, porque ele troca de sexo. Vai te dar sorte no amor e a parte amarela combina com teu biquíni.
- Obrigada... puxa... bonita...
- Depois tu compra anéis e pulseiras. Agora as sandálias. Essas não tô te dando. Só emprestando, espiou?
- Tá bom!
Paulete abriu uma caixa com um par de sandálias abertas, douradas, de salto alto plataforma, com um monte de fitas douradas, meio emboladas. Leia não entendeu nada. Mas quando Paulete começou a enrolar as fitas em suas pernas, apertando as panturrilhas, adorou o efeito. As fitas se cruzavam fazendo uma série de X, contrastando o dourado forte com sua pele bronzeada.
- Agora anda um pouco pra lá e pra cá. Isso! Não... assim não! Tem que esticar a perna... no joelho... quando anda.... isso! Melhor!!!
Leia não teve problemas maiores em andar com aquele salto. Já praticava muito, sozinha no quarto.
- Você tá prontinha, bebê. Uma verdadeira puta de programa! Agora umas fotos pro teu book!
Paulete foi pegar a câmera e Leia, lembrando das fotos, perguntou pelas do dia em que foi arrombada e batizada. Não se preocupava com o uso que Vadão e a amante poderiam fazer, das fotos em que ela era enrabada e lambia sorridente a porra do taxista. Só queria era cópias pra guardar de lembrança e se masturbar olhando.
Paulete respondeu com a novidade do dia:
- Vadão vem hoje, pra te dar as fotos.
Na mesma hora Leia incendiou os olhos com desejo, e Paulete notou e a atiçou ainda mais. Fazia parte do plano.
- E ele falou que quer ficar sozinho contigo, aqui.
O tesão de Leia foi a mil, mas lembrou que era o dia de Gil, e ficou embaraçada.
- Mas hoje...
Paulete acompanhou direitinho:
- Vadão não vai encontrar teu boyzinho. Vocês têm até cinco da tarde pra namorar. Vadão não vai chegar antes de cinco e meia.
Leia se consolou. Era tempo de sobra e ainda iria rever seu macho dominante. Paulete então comandou uma série de poses sexys da bichinha, que lembrou do dia das fotos dela e de Gilda, com Teresa, e do conselho de Samira: olhou pra lente da câmera imaginando que era o caralho recém raspado de Gil, e foi elogiada pelo fotógrafo:
- Égua! Mas que cara de vagabunda! Essas fotos vão ficar ótimas! Agora sem o biquíni... isso... te ajudo...
Paulete registrou Leia nuazinha, só de salto alto, exibindo o piruzinho murchinho e fofo, de quatro, deitada de pernas abertas, de ladinho. Depois tocou uma breve punheta no viadinho, e a fotografou com o pauzinho duro, em mais umas quatro ou cinco poses. O viadinho não queria fotos de pauzinho duro, mas Paulete explicou que era importante pra arranjar clientes, e a novinha não discutiu, apesar de não entender direito.
Depois de uns 10 minutos que pararam de fotografar, e Leia tornou a vestir o biquíni, ouviram bater na porta da rua, e Paulete foi abrir.
- Deve ser teu boyzinho! A champanhe e os frios tão na geladeira. E tem pãozinho fresco. Agora é contigo, piranha! Mas não esquece! Cinco horas! E escove os dentes antes de Vadão chegar!
Paulete desceu e Leia foi pra porta de entrada do quarto, no alto da escadaria, e fez uma pose. Sentia-se muito piranha de biquíni. Pé na frente do outro, uma mão no quadril, meio de lado, e outra na parede, olhava pra baixo, pro vão de claridade da porta aberta por Paulete, e viu a silhueta dela cruzar com a de Gil. Seu coração acelerou.
Paulete gostou do pedaço de machinho que viu. Olhou Gil com olhos de desejo, e brincou com ele:
- Égua! Esse viadinho tem muita sorte!
Gil riu e começou a subir a escadaria. Antes do meio do caminho olhou pra cima e viu Leia montada, pela primeira vez. Deu uma paradinha, sorriu pra ela, e continuou a subir. A bichinha fazia pose, mas no fundo morria de medo de que o macho a achasse ridícula. No rosto, maquiado e emoldurado pela peruca, sabia que estava linda. Mas estava insegura com a barriguinha. Não sabia se continuava ali, na porta, ou se fazia outra coisa, enquanto seu homem subia. Mas o namorado logo acabou com sua insegurança.
A barriguinha de Leia não incomodava Gil. Já conhecia e amava aquele corpinho roliço e andrógino. E era tarado pelas tetinhas e bundão.
Gil também gostava das coxas grossas de Leia, que lembravam as de Gilda. Mas nunca tinha visto a bichinha de biquíni, nem de salto alto ao vivo, e aquelas faixas douradas valorizavam enormemente as pernas! Tava um tesão! Ali não tinha pudores. Nem a irmã, nem ninguém da escola. E o viadão dono do apartamento sabia que ele estava lá para comer o viadinho. E comer aquela bichinha era uma coisa boa! Tão boa que, se não se controlasse, gozava rápido, como na sexta, no banheiro da escola.
Gil se livrou das últimas algemas do machismo, e chegou no alto da escada já de pau duro. E foi só então que reparou no rostinho redondo e maquiado de Leia, no baton nos lábios sensuais, nos brincos, nos olhos pintados e, sobretudo, no efeito da peruca chanel emoldurando o conjunto. A viadinha não estava só feminina. Estava linda! Parecia uma artista de cinema.
Leia, ainda insegura sobre seu visual, ia perguntar o que Gil achava, mas não teve tempo. O macho a agarrou pela nuca e beijou apaixonadamente. Todo o seu desejo por aquele viadinho, que em poucos meses conquistara seu caralho e seu coração, se descarregou na fome de sua boca, e nos movimentos alucinados de sua língua, penetrando a boca da bichinha e se enroscando na língua dela. Sem pensar, suas mãos agarraram as nádegas grandes com micro saia e tudo, e apertaram como se espremessem laranjas. O pau duro, dentro do jeans, se esfregava no púbis de Leia, quase da sua altura com o salto alto.
Leia se derreteu toda, imediatamente. Pendurou-se no pescoço forte de Gil, e gemeu femininamente na boca de seu homem, correspondendo ao beijo com entrega absoluta. Era um momento de sonhos. De seus melhores sonhos românticos. Seu namorado a beijava na boca!
Leia sentia a pegada fortíssima do macho em suas nádegas e quase gozava. Gil apertou sua bunda, puxando-a pra ele, tão forte que doeu. E naquela dor a bicha se sentiu querida, desejada, amada! E a certeza de que o macho a queria era confirmada pelo pau duro que a cutucava abaixo da barriguinha. A bichinha estava feliz! Feliz como nunca estivera em seus 15 anos de vida. Felicidade que era absoluta ali, num mundo onde só existiam ela e Gil.
Atracado com Leia, Gil não notou a bichinha num gesto feminino absolutamente espontâneo. Ela ficou num só pé e dobrou a outra perna pra trás, trazendo o salto plataforma até perto do bundão, como uma cachorra que balança o rabo de felicidade ao ganhar um afago do dono.