- Tu já deu pra dois machos ao mesmo tempo?
Leia ficou sem jeito com a pergunta de Vadão. Como assim? Ela já tinha contado toda a sua vida sexual pra ele! Bem... quase toda. Respondeu vermelha como um pimentão:
- Égua! Seu Vadão sabe que não... eu nunca... diacho!
Vadão riu do viadinho.
- Êêêê... Calma, Princesa. Tio Vadão tá só de pira contigo. Mas, gostosinha e acessa do jeito que você tá, hoje pode ser...
- Ai, Seu Vadão!... Tenho medo!
Vadão acalmou a bichinha. Explicou que não tava falando de dupla penetração, e que ele a protegeria, hoje e sempre. Leia, apaixonadinha, queria beijar o macho como agradecimento, mas estavam em público. Conversaram mais um pouco, perto de um poste, até Vadão ver a secretária do Dr. Flávio sair. Deram mais um tempo e subiram pro consultório.
O Dr. Flávio era mais novo e mais bonito do que Leia imaginava. Tinha uns 35 anos, cabelos pretos, pele clara, filho de portugueses, e usava óculos. O médico era bi, e conhecia Vadão desde os tempos de estudante de medicina. O taxista tinha comido o rapaz algumas vezes, mas o jovem reclamava muito da dor provocada pela pirocona do macho. Ficaram amigos e de vez em quando o motorista deixava o médico mamar sua rola até esporrar.
Flávio chupava bem, mas o macho não gostava muito, porque o médico não engolia sua porra. Além do que, o doutor já era um trintão, casado e com filhinha pequena. Vadão conhecia a família, de a levar e pegar no aeroporto, nas viagens de férias. Tinham uma amizade forte, e um confiava no outro.
O médico abriu a porta dupla do consultório, e saudou os dois com um sorriso de felicidade.
- Osvaldo! Mas que prazer! Se bem que o prazer maior é outro... mas já faz tanto tempo!
- Ô Flávio! Tudo de bom contigo? E as meninas?
Leia ficou pasma consigo mesma de nunca ter imaginado que o nome de Vadão era Osvaldo. Assim que a porta fechou, o motorista continuou, indicando o viadinho:
- Antão? Preciso de tu pra medicar mais uma iniciante. Essa aqui é a Laila. 15 aninhos!
O médico mediu Leia com olhos de desejo, e um riso sacana. Aproximou-se e deu beijinhos no rostinho delicado da bichinha, que ainda estava meio constrangida.
- Osvaldo, Osvaldo... tu sabe que com menor...
- Mas tu mesmo diz que quanto mais cedo tratar...
- Verdade. Bom, vamos fazer o de sempre. Peraí.
Flávio sumiu e voltou com dois cálices de vinho do porto gelado, e mandou Vadão se servir de cerveja no figrobar do consultório. O médico puxou o brinde:
- Pra quebrar o gelo!
Leia, que já tinha provado batida de coco, amarula, e cachaça de jambo, adorou o vinho do porto. Flávio encaminhou, dirigindo-se a ela:
- Laila, né?
- É...
- Bora lá pra dentro pra gente conversar sem Osvaldo.
Leia se assustou um pouco:
- Mas... Seu Vadão disse que ia ficar junto...
Flávio riu, gostando do jeitinho inocente do menino.
- Ele vai. Mas quando for a hora do exame. A entrevista eu gosto de fazer sem ele, né Osvaldo?
- Se quiser, espero lá embaixo.
Flávio deu ligeira desmunhecada pra negar, abraçando Leia pelos ombros. A bichinha já estava meio nervosa ante a perspectiva de Vadão a deixar sozinha com o médico.
- Fica aí, bobo! Bebe a cerpinha, escuta música, lê revista, que a gente já te chama.
Levou Leia pra parte reservada do consultório e trancou a porta. Aumentou o volume da música ambiente e mandou a bichinha sentar na cadeira, em frente à mesa.
Flávio era criterioso. Atendia menores e os medicava sem autorização dos pais, o que podia lhe custar a profissão. Era um risco. Mas, além do prazer de usufruir daqueles corpos tenros, Flávio sabia que os ajudava a realizar sonhos e a fugir da repressão sexual que ele mesmo sentia na pele desde criança. Daí a entrevista. Tentava avaliar se os viados adolescentes que queriam se feminizar eram de confiança a ponto de nunca o dedurar, mas, sobretudo, se tinham certeza do que queriam. Mais de uma vez recusou tratar, e deixou de comer, quando percebeu uma sombra de dúvida na resolução do viadinho.
Depois de ouvir de Leia que era órfã de pai, o que a Mãe fazia, onde morava, etc, Flávio começou a avaliação. Já tinha experiência o bastante para saber que envolver os viadinhos na narrativa da própria história não só era excitante, como em geral os colocava à vontade. Só tinha que prestar atenção nos olhos para saber se era fantasia de adolescente, ou se realmente queriam se compromissar pro resto da vida com a feminização.
- Agora conta pro Doutor: como foi tua primeira vez?
- Foi com meu namorado... numa obra...
- E quando?
- Esse ano ainda....
- Só agora? – Flávio ficou decepcionado. Um dos critérios que usava era o tempo que os meninos tinham que ter de viadagem. Em geral, esperava que tivessem 2 anos de experiência sexual como fêmeas – Nunca teve com homem, antes?
- Ah... não... eu tive um namoradinho... durou bastante. Da quinta série até o ano passado.
- Mas a primeira vez foi só esse ano?
Leia riu, meio constrangida.
- Foi... é que eu tinha medo.
Como bi que já tinha sofrido bastante no caralho de Vadão, Flávio entendia perfeitamente. E começava a se sentir cativado por aquele jovenzinho. Leia ia se soltando, falando e gesticulando como uma perfeita fêmea. Já tinha tomado todo o vinho do Porto, e estava alegrinha. O médico continuou:
- Tinha medo, mas tinha namorado?
- É...
- E o que vocês faziam? Só beijavam na boca?
O viadinho riu de si mesma, respondendo:
- Beijo na boca é que não tinha... – e com cara de safada, continuou – eu beijava era outra parte dele.
- Tu pagava boquete pro teu namoradinho...
- É...
- E começou quando?
- Ahhh... eu tinha acho que 11 anos. Ia fazer 12.
- E chupou ele muito?
- Mais de dois anos... umas duas ou três vezes por semana.
- E como começou? Ele que te obrigou?
- Naaada! Eu que quis. Um dia ele me pediu pra bater uma bronha pra ele, que depois batia pra mim. Só que... – Leia gargalhou um pouco, orgulhosa da própria história – gostei tanto que nem pedi! Só queria saber de tirar leite dele!
- E da punheta ele te pediu o oral?
- Naaaada! Ele ia embora e me deixava esporrada. Na mão... às vezes na roupa. Daí, sozinha, comecei a lamber a porra dele na minha mão, e...
- E quis cair de boca pra beber na torneirinha...
Leia gargalhou muito, e confirmou para o médico, que já estava de pau duro.
- É... isso... e amei! Acho uma das melhores coisas do mundo!
- E do que mais tu gosta?
- Gosto de dar, né? Quando o macho come a gente, querendo muito, com a pica muito dura... hummm... – Leia girou os olhinhos de prazer verdadeiro, imaginando – e quando o homem tá querendo... com a pegada boa... quando ele goza lá dentro... bem lá no fundo...
Flavio já tinha certeza de estar diante de uma fêmea piranha em corpo de menino. Leia gesticulava como menina, e falava em seu perfeito tom de voz feminino. Faltava falar do futuro.
- E por que tu quer se feminizar?
- Ah... é que... – Leia hesitava, porque sempre tinha achado natural.
- Não é pra agradar o Osvaldo, é?
- Não! Eu acho que sempre quis!
- Como “sempre”?
- Desde que peguei no pau do primeiro namorado... eu nunca me imaginei trocando, sabe?
- Nunca se imaginou sendo o ativo.
- Isso! Nunca!
- Mas daí a virar travesti, não é a mesma coisa. Tem muito passivo que nem se monta.
- Eu sei. Mas... sabe? É como se eu, me tornando mais fêmea, com roupas, salto, é como se eu mostrasse pra todo mundo como eu realmente sou.
- Entendo. Mas e no futuro? Tu acha que virar travesti e viver da prostituição vai bastar pra ti?
Leia tinha resposta pra isso. Em sua cabecinha de puta de 15 anos, já planejava o próprio futuro.
- Não... acho que não. Mas também não é isso o que eu quero, não.
- Então o que é que tu quer fazer pra viver?
- Eu sou muito boa aluna. E gosto muito de ler. Principalmente História. Eu quero ser professor de História, e viver de dar aulas. Vou passar pra UFPA, e fazer História. Até lá, sem largar a escola, acho que posso ganhar um dinheirinho sendo puta, pra pelo menos aliviar as despesas de minha Mãe com meus estudos.
Flávio era cético. Já tinha ouvido planos como aquele de várias meninas que viraram travesti de programa barato, e só. Nunca conseguiam deixar a prostituição. Insistia pra ver até onde ia a vontade do menino.
- Espia... já escutei muito coisa parecida, e nunca dá certo. Explica pra mim: como que tu vai virar travesti e cursar a faculdade? Imagina a documentação, lista de chamada, tudo com teu nome de menino, e tu se apresentando como travesti?
- Travesti não! Viado!
- Como assim? Tu não quer tomar hormônios? Veio aqui...
- Claro que quero! Mas não vou ficar me exibindo, nem mostrando as pernas e as tetinhas. Nem vou andar na rua montada. Vou usar roupas discretas e largas, como já fazia na escola. Só em casa, e pros meus homens, que vou me montar. Bem... pelo menos até poder me sustentar.
- Quer mesmo fazer isso?
- Quero!
- Tem certeza?
- Tenho! Quero mesmo! Muito!
A determinação de Leia era evidente, e o médico já estava de pau duro há muito tempo. Deu-se por satisfeito e resolveu chamar Vadão. Levantou-se e foi até a porta, enquanto mandava Leia tirar os tênis.
Vadão entrou satisfeito. Desde antes tinha certeza de que Leia passaria na entrevista. Confiava na feminilidade evidente da bichinha. Entrou e, em lugar pra sentar, ficou de pé atrás da bichinha, que continuava sentada, e começou a acariciar os ombros do viadinho com suas mãos fortes. Flavio recomeçou a conversa.
- Osvaldo agora vai me ajudar. Tudo que eu prescrever vai ser em nome de Paulete, e eles dois é que vão comprar pra você, e vão ajudar a cuidar que você não exagere nas doses. Entendeu?
Leia gemeu um sim, pegou uma das mãozonas de Vadão com suas mãozinhas, beijou agradecida e falou:
- Seu Vadão é muito bom pra mim.
Flavio quase se esporrou. Aquele rostinho... aquela boca... a sensualidade do gesto... a submissão a Vadão... precisou se concentrar pra voltar ao papo profissional.
- Antes de começar o tratamento eu preciso de um hemograma e mapeamento hormonal completo seu.
Flavio começou a preencher a requisição do exame, pra decepção de Leia, que achava que já tomaria injeção de Perlutan naquele dia. Continuou.
- O tratamento se dá com pílulas anticoncepcionais diárias, e com injeções quinzenais. E você tem que saber que estará se expondo aos efeitos colaterais.
- Que efeitos, Doutor?
- Nas primeiras semanas você vai ficar irritadinha, de mau humor... que nem mulher na tensão pré-menstrual. Até aí é bobagem.
- É também acho!
- Mas tem mais. Tua libido também vai ser afetada.
- Mas é como?
Vadão interviu no diálogo. Se abaixou e falou alto e grosso na orelha de Leia, arrepiando a bichinha:
- Tu não vai ter vontade de dar esse cuzinho gostoso, por um tempo...
Leia estranhou. Não imaginava como aquilo pudesse acontecer. Era tão gostoso transar!!! Preferiu ignorar o alerta. Flávio concordou com a observação de Vadão, e o taxista continuou, massageando os ombros do viadinho:
- Mas minha bichinha vai dar pro Tio Vadão sempre que Tio Vadão quiser, não é, Princesa?
Leia se arrepiou todinha com as falas do macho, e respondeu beijando a mão de Vadão e forçando sacanamente um falso ar de ingênua que a fazia ficar ainda mais piranha.
- Eu dou pra Seu Vadão sempre que quiser me comer... juro... amo Seu Vadão me comendo!
Flávio riu e apartou o clima, chamando atenção.
- Pó pará de galinhagem! Presta atenção que tu é muito novinho! Outra coisa importante é o cuidado com a circulação. Se tu sentir formigamentos ou dormências nas mãos e pés, tem que interromper o remédio e avisar o Osvaldo pra me ligar urgente! Entendeu?
- Tá. Entendi.
- Bom... agora bora te examinar direitinho. Fica em pé ali, do lado da maca, e tira tua roupa toda.
Leia levantou já excitadíssima. A ideia de ficar nua na frente de um de seus machos, e de outro homem adulto, a alucinava. Mas morria de vergonha do médico ver seu piruzinho duro. Por conta disso, foi tirando a roupa cheia de dengos, e de costas pro médico. Quando Flávio viu o bundão gordo, redondo, largo e volumoso, todo lisinho, com a pele bronzeada e acetinada brilhando na luz do consultório, e tudo emoldurado na minúscula tanguinha preta, não se conteve. Falou, enquanto colocava luvas descartáveis:
- Os-val-do! Mas que que é isso? Que bunda é essa? E essas coxas?
- Te falei que o material era especial!
- Muito! E olha as unhas dos pés pintadas! Que graça! Vira pra cá, meu filho! Deixa te ver de frente!
Leia se virou lentamente, com uma mão escondendo o piruzinho todo teso dentro da tanguinha, e o outro braço protegendo as tetinhas pudicamente. Fazia pose de menina, com um dos pés na ponta dos dedos, à frente do outro, os joelhos juntinhos. Flávio cada vez mais queria comer aquele viadinho. Levantou-se e foi pegar carinhosamente o rosto do menino, com uma espátula e uma lanterninha na outra mão.
- Abra a boca pro tio... assim... hummm... sem mal cheiro, sem nada... não parece ter cárie. Tu vai ao dentista?
- Sempre. Tenho cárie não.
Flávio deu um beijinho de estalinho nos lábios sensuais de Leia, e olhando bem de pertinho fez voz de tio cuidador:
- Tu já disse que gosta de mamar. Gosta de engolir porra também? Sabe que pode pegar AIDS assim?
- Gosto... é... já tivemos aula na escola sobre... mas gosto muito...
- É perigoso. Tu não pode ter nenhuma ferida na mucosa, da boca até o estômago, entendeu? Nem afta, nem garganta inflamada, nem gastrite nem muito menos úlcera. E se tiver cárie também se dana. O ideal é cuspir. Entendeu?
- Tá...
- Agora deixa ver esses peitinhos que tu tá escondendo...
Flávio afastou o braço de Leia carinhosamente, e se deparou com aquelas tetinhas pontudas intumescidas, de mamilos roxos, durinhos e salientes. Sua cara foi de surpresa e tesão.
- Meu Deus! Tu já toma hormônios e tá escondendo isso do Tio? Osvaldo! Tu sabe?
Leia ficou mais vermelha do que nunca. Tinha só uns dez dias que tomava anticoncepcionais, mas realmente achava que as tetinhas estavam maiores por isso. Começou a gaguejar que não, e foi socorrida por Vadão, que rindo naturalizou.
- Toma não, Doutor! É dela mesma. A bichinha é feminina e o corpinho acompanha a fêmea que ela é.
- Égua! Osvaldo, ele é mesmo um caso raro. Material de primeira. Mas espia, o exame de sangue é muito importante. Esse menino tem que tomar a dose certa, porque já deve ter muito hormônio feminino dele mesmo, naturalmente. Se exagerar, pode até ter um treco e morrer.
Leia riu maliciosa, sentindo-se elogiada em suas formas, e lisonjeada com o cuidado do médico. Flávio a repreendeu:
- Isso é muito sério, seu viadinho da porra! Nunca minta pra mim sobre tomar qualquer remédio!
- Mi... mintirei não, Doutor!
Flávio deu-se por satisfeito quanto à bronca, e passou a apertar os dois peitinhos com as mãos nas luvas descartáveis. Leia imediatamente começou a gemer e fazer caras e bocas de tesão. Pressionava, com a mão no púbis, o próprio piruzinho duríssimo, agora não só pra esconder do médico como para se dar prazer. Os toques e espremidas nas tetinhas a alucinavam.
Leia já tinha perdido qualquer medo e constrangimento. Sentia-se aceita como travesti e puta pelo médico, e a ordenha do doutor em seus peitinhos deixava muito claro que Flávio a queria comer. Ia dar pra dois machos, juntos, pela primeira vez!