Vadão continuava a explicar a Leia, no carro, como seria a consulta com o endocrinologista, enquanto a levava pra casa.
- As receitas vão vir tudo em nome de Paulete, e ela mesma compra pra gente. Eu ou ela te aplicamos as injeções.
- Tá...
Vadão riu sacanamente, envolvendo Leia em cumplicidade:
- E sem a atendente na recepção do consultório, a gente fica mais à vontade pra poder brincar com o Flavinho.
Agora Leia entendeu tudo. O médico era mancumunado no esquema de viadagem de Vadão e Paulete.
- Mas... Seu Vadão disse que eu não ia... trabalhar amanhã...
- É... bem... não é bem um trabalho... mas é o “preço” da consulta. Flavinho vai querer te comer. E eu vou tá lá, também. Vou “participar”.
Leia já animou toda.
- Seu Vadão vai participar! Que bom!
Vadão riu. Aquele viadinho era muito bonzinho mesmo. O macho deu o endereço do consultório, perto do hospital da Beneficência Portuguesa, e mandou o viadinho chegar às seis da tarde e esperar na calçada.
Os dois tinham se excitado com a conversa, mas ficaram um pouco em silêncio. A uns cinco minutos da casa de Leia, o boiolinha perguntou, ressabiado da bronca que tinha levado antes, e do silêncio em que agora estavam.
- Seu Vadão?
- Que foi, Princesa?
- Tu gosta de mim?
Vadão não respondeu com palavras. Riu e pegou a mãozinha de Leia, colocando sobre sua piroca, de novo duraça dentro da calça. A bichinha apertou a jeba, gemendo satisfeita e mordendo os lábios.
- Seu... Vadão... tá tão dura!
- É porque gosto de tu, Viadinho lindo.
- Deixa eu pegar um pouquinho, Seu Vadão?
Vadão soltou um suspiro cansado. Era tarde, e queria comer a mulher, quando chegasse em casa, mas o viadinho merecia. Foi até perto da Eletronorte, e parou o carro numa passagem, ao lado dum muro comprido. Tinha casas do outro lado, e apesar de ser noite a rua era iluminada. Mas o motorista escolheu um ponto na sombra de uma árvore. Só seriam vistos dentro do carro se viesse alguém a pé, ou de bicicleta.
- Só um pouquinho, Laila! Tá tarde!
Leia adorou Vadão lhe chamar pelo nome que ele tinha dado, apesar de não ser o que ela tinha escolhido. Mas gostou mais ainda da oportunidade. Abriu afobada o cinto e a calça do taxista, e colocou a cobra pra fora da cueca. A cabeça avermelhada brilhou na pouca luz, e o cheiro de piru invadiu as narinas da bichinha. Gemeu segurando forte a pica do macho, e pediu com olhos de cachorrinho faminto:
- Deixa eu chupar um pouquinho, Seu Vadão? Só um pouquinho... hoje nem coloquei ele na minha boquinha...
Vadão deixou e se recostou melhor no assento, pra alegria de Leia, que caiu de boca na piroca. Nem lambeu, nem cheirou. Abocanhou direto a rola desejada, e começou um vai-e-vem guloso e babado, gemendo muito alto.
Leia mamava a rola de Vadão feliz da vida. Tinha passado o dia como um sonho. Se maquiou e montou feminina como nunca. Chupou o caralho de Paulete até levar porra. Depois bebeu a porra de Gil, namorou e foi fodida maravilhosamente por ele. E ainda gozou com Vadão lhe comendo. Agora, de sobremesa, abocanhava aquela cobrona gostosa, que tinha mudado sua vida.
Mas a alegria de Leia durou menos de um minuto. Aproveitando que vinha um caboclo de bicicleta, Vadão interrompeu a mamada do passivinho:
- Borimbora, bichinha! Tá tarde!
Leia levantou e respondeu amuada, mas sem tirar a mão do caralho do macho.
- Diacho, Seu Vadão! Mal peguei o gosto!
- Fica assim não que amanhã te dou leitada!
Leia riu manhosa, e tornou a pedir:
- Mas posso ir segurando a cobra até chegar em casa, Seu Vadão?
Vadão deixou, meio contrariado. Só perto viram que Dona Verônica, preocupadíssima com o filho, estava na porta de casa. Leia largou rápido da piroca do taxista, cobriu a jeba com a camisa do macho e se despediu sem beijinhos. Passou feliz e sorridente pela Mãe, beijou-a no rosto e entrou em casa rebolando como uma vagabunda.
Dona Verônica ficou novamente pasma com o filhinho. Sentiu de novo o cheiro de piru na boca e rosto de Leia, mas dessa vez sem cheiro de porra, e se chocou com o cabelo alisado pra trás e as sobrancelhas desenhadas. Pior ainda, o viadinho tinha lápis e rímel nos olhos!
A Mãe, furiosa, foi atrás de Leia com uma saraivada de perguntas raivosas: Tava até aquela hora onde? Com quem? Que desgraça tinha feito com as sobrancelhas? E os olhos pintados?
Leia tava morta de fome, e largou tudo o que trazia, sobre a mesa de centro da sala. A bichinha começou a responder à Mãe com paciência e amor, enquanto botava pra si mesma um pratão de peão, automaticamente se recriminando porque sabia que tinha que perder peso. Construiu uma história de que tinha ficado amiga de um viado, dono de salão, e que tinha feito as sobrancelhas lá, e alisado o cabelo.
- Mas filho... ficou... tão...
- Feminino? Era isso o que eu queria, Mãe!
- Mas e os outros? O que vão falar?
- Mãe! Teu filho é viado! Boiola! Fresco! Se tu me ama, assume isso e deixa os outros prá lá!
- Mas não é assim, Menino! Tu vai sofrer muito! E tem que me ouvir...
- Ah, Mãe! E acho que arranjei um emprego! Tenho entrevista amanhã!
Leia pegou o folder e os panfletos, pra mostrar pra Mãe. E só aí notou que tinha deixado junto com eles, sobre a mesa de centro da sala, as fotos pornôs! Se tivesse ido direto tomar banho, como de costume, a Mãe teria visto! Guardou as fotos na mochila, e voltou pra continuar a história do emprego pra Mãe. Quando Dona Verônica se mostrou preocupada com a escola, Leia de pronto jurou:
- Mãe! Tu nunca vai ter que se preocupar com isso! Vou terminar a escola, passar pra UFPA, e depois vou dar aula de História. Juro! É o que mais quero!
- Mas e por que trabalhar no Turismo?
- Conheci a dona da agência no salão. Dona Madalena. Ela gostou de mim porque viu que já li muito, e que gosto de ler e de História. Disse que tenho que fazer a faculdade mesmo, e quando soube que falo inglês me chamou pra entrevista. Pra ser aprendiz de guia de turismo. A senhora pode ligar pra ela! Tá aqui no folder, o número.
Mais um pouco de conversa e Dona Verônica acreditou no que era melhor pra ela acreditar. Leia notou, e foi além, dizendo que o que ganharia investiria nos livros da escola, e depois nos livros da faculdade, economizando essas despesas de sua Mãe. Arrematou sobre o cabelo emplastrado:
- Foi Dona Madalena que deu a ideia do meu cabelo assim. Disse que fico mais sério.
Leia foi dormir estando de bem com a Mãe. A visão que tinha de si mesma também ia ficando mais clara. Não seria só a namoradinha de Gil. Amava Gil tanto quanto Vadão, e ia ficar com os dois. E sabia que era puta! Sobretudo puta! Então, ia sim ganhar um dinheirinho vendendo seu corpo e tendo prazer com isso!
Respeitava e até temia Vadão. E morria de tesão pela piroca dele. Mas não ia obedecer a tudo. Além de seus dois machos, e dos clientes que Vadão arrumasse, queria dar para os dois rapazes negros que já tinha chupado. Lembrava com tesão do cheiro e gosto dos caralhos, e das porras, de Luiz Cláudio e de Beto. Como será que tava a pica de seu primeiro macho, Luiz Cláudio, depois de tanto de tempo? Se cresceu tanto quanto ele, deve estar enorme! E a piroca de Beto, que ela tinha mamado no banheiro da escola? Era grossa! Será que ele metia gostoso?
Pensando nos pirus de seus machos, e no do médico que ia conhecer no dia seguinte, Leia se masturbou e gozou como louca, pra depois dormir. Nem lhe passou pela cabeça que naquele momento Gil, deitado em casa, imaginava morar com Leia, como um casal. O rapaz chegou a contar isso para a irmã, depois de narrar em detalhes a tarde de amor com a bichinha.
Dessa vez, porém, Gilda não se excitou. Sabia da paixonite de Leia pela pirocona de Vadão, e começou a achar que o viadinho brincava com Gil, e o ia magoar muito. Desconversou e foi dormir, dizendo a si mesma que tinha que ter uma conversa séria com a amiga viada.
Quinta era o penúltimo dia do ano, na escola, e era só farra. No dia seguinte seria só festa, sem nenhuma aula de verdade, e Samira, Gilda e Leia combinaram de não ir à escola na sexta. Mas, claro, as novas sobrancelhas do viadinho também foram assunto!
As amigas perguntaram o que Leia ia fazer, na sexta, mas ela, agora consciente de que era puta, não podia dizer que queria aproveitar a sexta para procurar Luiz Cláudio e finalmente dar o cu pra ele. Pensava nisso quando Gil a agarrou por trás, puxou a bichinha pela cintura sarrando seu bundão com a pica dura sob o jeans, na frente de todo mundo, e falou baixinho em seu ouvido, sem se importar com quem estava ao redor:
- Não vejo a hora de te comer de novo, que nem ontem!
Todos por perto viram a cena, e uns até assoviaram e gritaram bobagens. Leia, surpresa mas amando a desenvoltura de Gil, reagiu toda manhosa com um “Ai, Gato!”, bem afetado e alto. Samira e Gilda começaram a aplaudir e logo quase todas as meninas, e até alguns meninos, batiam palmas. A bichinha aproveitou, se virou pra Gil e cochichou no ouvido dele:
- Oito e meia no banheiro... durante a aula!
Quando deu oito e meia, Leia inventou uma desculpa e pediu ao professor pra ir ao banheiro. Era aula de revisão geral pros mais atrasados, e como esse não era o caso dela, o professor liberou fácil. Assim que entrou no banheiro a bichinha deu de cara com Gil, que já a esperava. Leia se derreteu com o sorriso do namorado, ao vê-la entrar, e nem parou. Puxou o rapaz pra um dos reservados e se atracaram num beijo alucinante. Interromperam as carícias para trocar palavras de amor. O rapaz assumia sua paixão:
- Nunca fui tão feliz com alguém... quando te peguei daquele jeito... te prendendo com os cotovelos...
- Foi maravilhoso... Gil... eu te amo
- Quero teu cu todo dia, agora...
- Meu homem...
- Vem... vou te comer...
- Aqui?
- Que nem aquele dia!
- Deixa te chupar primeiro.
Leia sentou na tampa do vaso e rapidamente arriou calça e cueca de Gil, liberando o caralho. Toda a região da genitália do macho tava suada, apesar de ser cedo, mas com um cheiro doce, envolvente. Sem pressa, o boiolinha ficou esfregando o rostinho de puta ali, na pica e nos ovos de seu homem, gemendo baixinho como uma gata ronronando enquanto se esfregava na almofada. Depois pegou a pica pela base, puxou até ficar na horizontal e foi mordiscando só com os lábios, e lambendo, da base até a cabeça da rola. Arreganhou o prepúcio com delicadeza e aspirou o perfume de pica que saiu da glande exposta. Olhou pro alto, pra ver os olhos de Gil faiscando de tesão, e falou:
- Te amo! Amo você todo! E tua pica! Queria te guardar pra sempre na minha boca...
- Mas é como?
- Assim... espia...
Leia estendeu a língua sob o freio arregaçado da glande, e começou uma garganta profunda como as da véspera. Sabia que Gil tinha gostado muito! Logo já achatava o nariz no púbis do macho, com o caralho lhe dilatando a goela. Soltou a pica arfando em busca de oxigênio, e repetiu a engolida de espada mais duas vezes, até ter muita baba. Apesar de ter vaselinado o cuzinho de manhã cedo, como agora fazia todos os dias, queria babar muito porque sentia o anelzinho muito sensível, das fodas com seus machos nas últimas 24 horas.
Cuidando de não encostar na pica de Gil, pra não tirar a baba, Leia se levantou rindo pra seu homem, virou de costas, arriou rápida a calça e calcinha que usava, e se apoiou com as mãozinhas na caixa da descarga, empinando o bundão pra Gil. Sussurrou pra ele um “vem” em tom de quem implora, e imediatamente sentiu a mão de Gil arreganhar seu rego, enquanto a piroca encostava no brioco.
Foi o tempo certinho de Leia fazer força pra cagar e Gil meter em seu estilo, devagar e sempre, até o talo. Leia abafou um gemidão de dor e tesão, pra não fazer escândalo no banheiro. Seu macho percebeu e perguntou, atencioso:
- Quer que espere?
Mas Leia tinha pressa e, mais do que pressa, fome de rola. Respondeu ofegante:
- Não... aaiiinnnhhh... me come... meu amor... mete na tua viadinha...
Gil segurou com força nos quadris largos de Leia, e começou a bombar como queria. Mas em uns dois minutos ouviram passos e pararam. Ficaram quietinhos, o macho se curvando sobre a bichinha, pra sua cabeça não aparecer sobre as divisórias do reservado, enquanto escutavam alguém ir até o mictório e dar um mijadão. Ambos sentiam tesão com o perigo de serem vistos, e o passivinho mais ainda, com a pica toda atochada no reto, a ocupando toda, dilatando por dentro, fazendo-a se sentir a fêmea de Gil.
Quem mijou lavou as mãos e saiu, e Gil recomeçou a bombar. Mas agora não gozava. Nas fodas com Leia costumava dar a primeira esporrada com uns cinco minutos de foda, mas a interrupção o tinha desconcentrado. O viadinho, morrendo de tesão, ainda incentivou sussurrando:
- Aaaiiinnnhh... me come toda... meu homem... meu macho... te quero dentro de mim... todo dia... metendo... me esporrando toda...
Continuaram fodendo e suavam muito. E Leia teve sede... mas sede de porra... se seu homem demorasse muito, arriscavam ser interrompidos de novo. Até o inconveniente do Beto podia aparecer, e Gil ficaria sem gozar. Isso a viadinha não podia admitir. Tomou a iniciativa.
- Gil... Aaaiiinnnhh... amor... goza na minha boquinha.. me dá teu leite... to com saudades...
Leia pegou na base da piroca de Gil, com o braço pra trás, e foi tirando do próprio cu com cuidado. Virou-se alegre, deu um beijo rápido em seu homem, rápido mas lascivo, bem lambido, e sentou de novo na tampa do vaso, pra mamar a jeba lisinha.
Punhetando amorosamente o cacete de Gil, recém saído de seu cu, Leia de novo esfregou seu rostinho no sacão depilado e na base do pau, e deu várias lambidas da base para a glande. Mas tinha sede e pressa. Abocanhou a cabeça lilás da pica e iniciou uma punheta frenética, de três dedos, acariciando os culhões de Gil com a outra mãozinha. Assim não tinha erro! Em menos de três minutos foi premiada com os jatos de porra na boca. Muita porra! Há tempos não sentia tanto volume de porra de seu namoradinho na boca. Ele devia ter se guardado pra ela! E esse pensamento romântico a deixou feliz!
Depois dos últimos jatos de sêmen, Leia segurou a pica de Gil com as duas mãozinhas, e começou a engolir a porra, ainda com a ponta da glande entre os lábios. Em seguida lambeu do cacete amado, e de seus dedos, os últimos restos de leite de macho, se levantou com a ajuda de Gil, e deu um beijinho de estalinho em seu homem, toda felizinha. Rindo de pertinho, e com os braços esticados sobre os ombros de Gil, declarou:
- Eu te amo!
- Também!
- Agora vai pra sala que fico um pouco aqui, pra disfarçar...
Gil deu outro beijinho de estalinho nos lábios sensuais de Leia e saiu. A bichinha sentou de novo no vaso, e lembrou do dia em que Beto invadira aquele mesmo reservado, e lhe forçara a mamar a pica negra... grossa...
O cuzinho de Leia ardia. Mas se Beto aparecesse agora, ela ia chupar a piroca negra de novo! Só que dessa vez sem deixar gozar na boca. Ia é engolir a pica com seu tobinha guloso, e fazer ele gozar lá dentro, apagando seu fogo com aquela porra espessa e forte, coisa que Gil não tinha feito. Pensando nisso, deu um tempo sentada na privada, mas Beto não apareceu. E Leia ficou na vontade...
No intervalo das aulas as amigas, Leia, Gilda e Samira, cada vez mais próximas, souberam que Samira tinha ganhado dos pais, envolvidos com a mudança pra São Paulo, a oportunidade de ter a casa só pra ela e os amigos, na sexta, para uma festa de despedida.
Samira não tinha gostado de transar com Gil, mas gostou muito de ver o pau dele sumindo no cu da irmã. E ela e Gilda queriam muito ver o rapaz comendo Leia. Então organizaram tudo. Seria a última transa entre elas, pois no sábado a paulista passaria o dia com os pais, nos últimos preparativos, e viajariam de vez, já no domingo.
Leia pouco se entusiasmou com a ideia. Já estava com a cabeça no consultório do endocrinologista, e se topasse a suruba perderia a chance de procurar Luiz Cláudio no dia seguinte. Mas não tinha como dizer não.
Pensando na consulta, e lembrando do conselho de Paulete sobre biquíni ser melhor do que calcinha pra esconder o bilauzinho, Leia foi da escola pra uma rua de comércio popular, onde comprou duas tanguinhas brancas e duas pretas. Ia inaugurar uma das pretas no médico.
Leia chegou em casa, tomou banho, passou mais pomada no cuzinho estropiado, e deitou depois do almoço, imaginando com que roupa ia à consulta. Na hora do almoço a Mãe notou as unhas dos pezinhos, ainda pintadas de dourado da produção da véspera, e tornou a brigar com Leia. O viadinho cobriu a Mãe de beijos e promessas, e resolveu que nunca iria deixar de pintar as unhas dos pés. Era uma lembrança, e a excitava. E excitada, por volta de quatro da tarde tomou outro banho e se masturbou de quatro, no boxe, imaginando que Vadão a comia e ela chupava o pau do médico. Mal sabia que realizaria o sonho logo, logo.
Leia vestiu uma das tanguinhas pretas recém compradas, e por cima um jeans não tão apertado, e um blusão social bem solto, que não mostrava tanto os peitinhos. Já tinha passado a usar os cabelos alisados pra trás, com gel. Se viu no espelho e gostou. Estava andrógina como queria. Quem não a conhecesse não saberia dizer, de longe, se era uma menina que queria se masculinizar, ou o contrário. Disse pra Mãe que ia na entrevista de emprego, e uns dez minutos antes das seis já esperava Vadão na porta do prédio de escritórios e consultórios, ansiosa como qualquer bichinha de 15 anos estaria na situação.
Logo se arrepiou todinha, e riu feliz de orelha a orelha, ouvindo a voz grave de Vadão atrás de si:
- Chegou cedo, Princesa! E tá um tesãozinho!
Vadão deu-lhe um beijo na testa, como se fosse um sobrinho, e completou:
- Tu já deu pra dois machos ao mesmo tempo?