Lembro como se fosse ontem de como tudo começou. Não sei explicar o por quê, mas também não me importava. Talvez fosse bebida, embora eu não me lembrasse de um dia o ver bebendo, talvez fosse apenas a falta da esposa, ja que era aniversário de um ano de sua morte, não sei... Mas aconteceu...
Era uma noite de março, meus país, como de costume, estavam viajando a trabalho e eu havia ficado na casa de meu padrinho. "Vai fazer bem a ele" eles disseram. "vai poder fazer companhia a ele nesse dia difícil". O fato era que meus pais se sentiam culpados por estarem sempre tão atarefados. Culpa essa que nunca atribui ou cobrei a eles. Gostava de Henrique, meu padrinho, gostava da liberdade que sempre tive em sua casa e da minha madrinha, quando esta era viva.
Era uma noite quente, e eu adormeci no sofá da sala, assistindo um filme. Henrique ligou o ventilador de teto para aliviar a temperatura. Mas não foi so isso que ele fez por mim. Quando despertei, lentamente, como quem é trazido de volta de um agradável sono, senti a mão de meu padrinho tocar minha virilha, por dentro de minha cueca samba canção.
Eu ainda não havia anunciado meu despertar, então continuei imóvel, mais por curiosidade do que propriamente incapacidade de reagir. Vi quando ele puxou minha cueca e olhou por dentro dela, quando enfiou mais a mão, com cuidado e alisou a região entre meu saco e o ânus. Senti um arrepio nunca antes experimentado, algo que não sabia denominar. A nomenclatura exata só me veio depois de alguns meses: tesão.
Mesmo sem conhecer exatamente o que era aquilo, sabia que estava gostando e que não queria que ele parasse. Quando a ponta do seu dedo tocou o anel, eu gemi e o vi levar um leve susto.
Henrique me olhou, num misto de medo e culpa. Chegou a parar de me alisar, mas sem tirar a mão do interior de minha cueca. Nos encaramos em silêncio, como se um pudesse ler a mente do outro. Apesar de jovem, algo em mim dizia que aquilo era errado. Na verdade, a expressão de culpa de meu padrinho dizia isso. Mas eu queria continuar.
Já meu padrinho, este não tinha duvidas de se tratar de algo errado, mas o desejo somado ao meu olhar de convite foram mais fortes que a ética e o bom senso.
Seu dedo acariciou novamente meu saco, sua outra mão, penetrou minhas nádegas e brincou com meu orifício, abrindo-o com cuidado.
Tirou meu pau com delicadeza e puxou a pele, revelando a cabeça rosada. Nunca o tinha visto tão duro quanto aquela noite.
Meu padrinho respirou fundo. Puxou minha cueca, deixando-me so com a blusa regata que eu usava, já suada pela noite quente, e agora pelo nevorsismo que aquela situação completamente inédita causava.
Nu, da cintura para baixo, ele abriu minhas pernas, levou um dedo até a boca e o encheu de saliva. Quanto tocou meu ânus, eu gemi. Já lubrificado, a primeira falange entrou. Um arrepio me atravessou. Senti uma sensação estranha, como se eu quisesse evacuar, e então fiquei com medo de acabar fazendo sujeira. Acho que ele reparou em meu nervosismo, pois alisou minha cabeça e me acalmou com aquela expressão conhecida, dizendo que tudo ia acabar bem. E funcionou, eu relaxei e o dedo penetrou mais. Joguei a cabeça para trás, me entregando. As mãos experientes de Henrique massageavam toda a região de minha cintura. As pontas de seus dedos, hora ou outra subiam pelo meu abdômen, e acariciavam um mamilo. E eu.... Bem, eu só gemia. Só queria fazer isso, só conseguia fazer isso.
O dedo já havia entrado completamente, enquanto a mão que explorava o restante de meu corpo se ateve ao meu pau. Uma masturbação lenta, e gostosa, que foi ganhando ritmo conforme eu gemia. Mais e mais forte, mais alto, mais intenso.
Creio que todos aqui sabem a sensação do primeiro orgasmo. Como nosso corpo fica estático após o ocorrido. Pois bem, assim eu estava.
Quando meu pau jorrou, pela primeira vez em minha vida, aquele liquido grosso e branco, tive vontade de gritar, mas a voz morreu no caminho para a boca. Eu apenas respirava, e olhava para o teto.
Ainda em silêncio, Henrique foi até o banheiro, pegou papéis e me limpou, depois me deu um beijo carinhoso na testa e subiu para deitar
"Descansa garoto" sussurrou antes de subir. "Não fica até tarde vendo televisão. Te amo"
E se foi e eu fiquei sozinho, procurando recuperar os controles do meu corpo.
Não falamos nada sobre o ocorrido no dia seguinte. Não falamos nada sobre isso, durante muitos anos em que essa relação intensa se desenvolveu.
Eu já gostava de ir até a casa de meu padrinho, mas naquela época, gostava ainda mais. Não via a hora de meus pais viajarem para eu poder ir. E la, uma vez em sua casa, eu me entregava completamente as suas fantasias.
Meu padrinho tinha um controle sobre mim que nenhuma outra pessoa sequer sonharia. Eu gostava de me colocar a sua disposição. , De ser o objeto de seus prazeres.
No geral, minha vida social continuou muito parecida nesse período aos olhos do mundo, eu ainda era a mesma pessoa. Era um jovem de muitos amigos e continuei assim. Seja em casa, seja na casa de meu padrinho.
Lembro de uma vez quando estive em sua casa, ia sair com uns colegas daquele bairro, estava ja arrumado e descendo a escada, quando cruzo com Henrique.
"Vou lá, padrinho. Devo demorar para chegar" anunciei
Foi nesse instante que ele pegou no meu braço e me impediu. Sem dizer nada, me fez virar de costas, mãos apoiadas na parede. Tirou minha blusa, bermuda, cueca, tênis e meia. Me deixou completamente nu. Então, pôs simplesmente o membro pra fora e começou a meter.
Uma, duas, três estocadas firmes. O gozo veio rápido, me inundando por dentro.
"Agora pode ir " falou ao meu ouvido, arfando baixinho. "divirta-se e se cuide, por favor. Vou dormir cedo, pois o dia foi cheio, mas deixarei um lanche no forno, caso chegue com fome".
E me beijou no rosto e terminou de subir. Sai aquela noite com o leite de meu padrinho em meu corpo.
Aquele era nosso lance. E eu estava ali para servir. Como quando uma vez, estava na sala e ele me pediu para eu tirar a roupa, apenas para me ver nu, nao fez nada, admirou meu corpo e agradeceu. Ou quando eu estava tomando banho e ele entrou no chuveiro comigo, me pegou no colo, apoiando minhas costas no azulejo, me pegando pelas coxas, e metendo como se eu fosse um boneco.
Não havia uma hora específica, um lugar específico, era onde o desejo mandava. E não limitávamos esforços para atender o chamado de nossos corpo. Uma vez, dirigimos ate a praia só por que ele queria me comer lá. E eu acabei meu dia de quatro em cima das pedras, nu sob o sol, tendo a pele bronzeada enquanto meus pulmões se enchiam do leve aroma do mar. Meu padrinho gozou duas vezes naquele dia, sem sequer se ausentar de meu corpo por um momento,. Lembro muito bem da bela vista ao mar que tive, enquanto Henrique me possuía
Como militar, não era incomum eu chegar em casa e o pegar fardado. Na verdade, muitas das vezes ele vestia a farda apenas para mim roupa azul da aeronáutica.
Vestido assim, era normalmente quando ele estava mais soberbo e mais mandão.
Eu era usado, embora nao me sentisse triste por ser assim. Não sabia até que ponto eu era importante para meu padrinho, tal como ele era pra mim. Até o dia em que ele entrou no banheiro enquanto eu escovava os dentes. Já estavamos juntos há 3 anos, e ele estava atrás de mim, me olhando pelo reflexo. Esperei para ver o que ele falaria ou faria, com cara de inocente e a boca cheia de espuma.
"Já se passou tanto tempo..." Ele começou. Não sabia se falando comigo ou devaneando sozinho. "Sempre pensei que iriamos enjoar um do outro logo... Que não demoraria muito para tudo isso acabar ... Mas... Mas não parou, não é mesmo... A cada dia que passa, parece que você fica mais bonito, mais irresistível."
E se achegou por trás de mim, me abraçando.
"Como eu queria parar .. pois sei que é errado, mas não consigo... Eu..."
Enquanto falava, ele arriou meu short e o dele. Abriu minhas pernas e me penetrou sem aviso. Gemi alto, abafado apenas pela escova em minha boca
"Fábio.. Fábio" sussurrou, voz quase morrendo enquanto o prazer crescia. "sei que as vezes parece que eu controlo sua vida, mas... Garoto, você não sabe o poder que tem sobre mim"
Meteu e meteu, até eu gozar, sem sequer tocar em meu próprio pau.
Foi a primeira e única vez que recebi uma declaração de Henrique.
Mas aquele conto de fadas moderno estava com seus dias contados. Primeiro, pelas suas obrigações como militar. Não demorou muito e ele teve de ser transferido para Pernambuco. Chorei quando descobri e ele também, embora tentasse parecer forte.
Mas aquele não foi o fim, mas a distância, tornou nosso desejo mais doloroso, mas tambem mais prazeroso quando realizado. Naquele tempo, viajei para Pernambuco duas vezes, e foram férias excelentes.
Ele veio ao Rio uma vez, e se hospedou na casa dos meus pais. Naquela madrugada, ele se esgueirou para meu quarto, como um assaltante, deitou-se ao meu lado e, de lado mesmo, me meteu com uma ferocidade que a muito não fazia. Ele teve de tapar minha boca com uma das mãos, pois eu gemia muito alto.
Ficar ali, preso a seus braços fortes e amordaçado por sua mão pesado, penetrado como uma vitima de estupro, tendo meus pais dormindo no quarto ao lado, foi uma das experiências mais prazerosas de toda a minha vida e eu só podia agradecer a abstinência que a distância havia nos proporcionado.
Não me levem a mal. Eu nao era monogâmico. Tive namoradas, casos, sexo casual. Pra dizer a verdade, uma das coisas que toda aquela experiência havia me ensinado era a forma como funcionava o prazer. Eu era claramente muito mais maduro que todos os meus colegas e isso chamou a atenção de muitas meninas e de uma professora em particular. Transei muito e tive bons momentos, os quais narraca para Henrique e ele ouvia num misto de tesão e orgulho do jovem afilhado. Mas nunca me interessei por outro homem, da minha idade ou mais velho, e nunca senti tanto prazer como sentia com meu padrinho.
Mas como eu falei, aquele nosso conto de fadas pos moderno tinha um prazo de validade. E foi naquela manhã chuvosa de janeiro, enquanto eu esperava meu tio chegar de Pernambuco, onde passaria parte das férias em minha casa, que recebi a notícia que destruiu meu mundo: Henrique havia sofrido um grave acidente na estrada. Parece que, mesmo com os avisos e a pista molhada, ele acelerou demais. E não sobreviveu.
Recebi a notícia atônito. Não chorei. Não fui capaz e nunca derramei uma lágrima sequer, nem mesmo em seu enterro. Minha mãe ficou preocupada comigo, pois sabia o quanto eu gostava dele, ou achava que sabia, embora eu e vocês, meus caros leitores, saibamos que ela sequer conhecia a ponta do iceberg que eram meus sentimentos por Henrique. Ela pensou que eu estivesse reprimindo meus sentimentos, mas a verdade é que eu não chorava, pois não era capaz. Eu havia morrido junto naquele acidente. E assim permaneci por um longo tempo...
Continua.