Olá pessoal!
Muito obrigada a todos que comentaram. Só me insentivam a escrever mais e melhor, pra vocês!
Vamos ao conto!?
Cap - 04
O dia correu cheio de trabalho e sem tempo para distrações, ou qualquer coisa que fugisse à regra.
Luíza conseguiu terminar todos os atendimento e relatórios, somente uma hora após o fim do expediente. Passou pela sala de Cora, mas estava vazia.
Encontrou Duda no corredor e as duas foram juntas para o estacionamento, no entanto, quando estão chegando perto de seus carros, elas ouvem duas pessoas discutindo e quando ouvem as vozes e vêm quem são, Luíza sai correndo com Duda logo atrás dela.
Elas chegam até os dois no momento em que Erick dá um tapa no rosto de Cora. Que só não cai, pq Luíza consegue chegar a tempo de ampará-la.
Ao ver o que havia feito e que Luíza tinha presenciado, Erick sai correndo entra em seu carro, mas antes de partir diz.
Erick: Luíza, entre no carro, agora!
Luíza: Erick, você só pode estar louco se acha que algum dia eu irei com você pra algum lugar. Some da minha vida, pelo amor de Deus!
Ele olha pra Cora, que estava com o lábio sangrando nos braços de Luíza e diz:
Erick: Isso não vai ficar assim. Você vai me pagar, caro. Todas vocês!
Ao dizer isso, sai em disparada com seu carro.
Luíza, ainda com Cora em seus braços, assustada com o que acabou de presenciar e sem entender o que poderia ter acontecido para tal acontecimento, só olha pra Cora e a abraça.
Luíza: Você está bem? Como isso aconteceu?
Cora: Eu tive que sair após o almoço pra tratar de algumas coisas do Grupo Vida. Voltei pra deixar alguns papéis e ver se ainda conseguiria te encontrar ainda aqui. Ele me perguntou se eu poderia te chamar, pq ele já tinha visto que seu carro ainda estava aqui. Disse a ele que não era a garota de recados dele e que não faria nada para ajudá-lo. Ele começou a dizer que eu era uma escrota e outras coisas que não vale a pena repetir. Não tenho sangue de barata! Começamos a discutir, e o resto vocês viram.
Duda: Viu só? Babaca! Esse cara é o maior babaca de todos! não sei como conseguiu namorar 6 meses com esse troglodita!
Luíza: Foi só até a máscara dele cair. Também não sei como não pude perceber antes. Mas vamos lá pra dentro, tenho alguns curativos em minha sala.
As três seguiram de volta para a clínica e foram para a sala de Luíza.
Luíza sentou Cora em uma cadeira em frente a sua mesinha e foi buscar sua caixa de primeiros socorros, enquanto Duda conversava com a secretária que foi até elas para saber se precisavam de alguma ajuda.
Sentando-se em uma cadeira de frente para Cora, Luíza começou a limpar seu ferimento com o maior cuidado possível. Ela se sentia responsável pelo ato de ignorância de Erick e seus olhos se enchem de lágrimas por ver não somente o corte no lábio de Cora, mas a marca da mão de Erick naquele rosto delicado.
Cora segura as mãos de Luíza com uma mão, e seca as lágrimas que já começam a escorrer dos olhos verdes mais marcantes que já havia visto.
Ao perceber a intimidade do momento, Duda sai de fininho, encostando a porta e deixando as duas a sós.
Cora: Eii... Está tudo bem! Não chore minha querida.
Luíza: Me desculpe! A culpa é minha por você estar assim…
Cora: Não diga isso! Você não tem culpa das loucuras daquele idiota. Nunca teve e nunca terá. Você sabe que esse tipo de comportamento obsessivo, pertence a pessoas doentes!
Luíza: Eu sei, mas se não fosse por eu ter…
Luíza não consegue terminar o que dizia, pois, Cora sela seus lábios nos dela, mesmo sentindo uma dorzinha aguda ao fazê-lo.
Cora: Eu tinha que te fazer parar de falar rsrs
Luíza: É, sua boba, mas seu lábio está sangrando novamente rsrs
Cora: Valeu a pena!
Luíza termina de fazer o curativo no lábio de Cora e recomenda que ela coloque uma bolsa de gelo em seu rosto, para aliviar o inchaço e não ficar roxo. Elas seguem juntas até o estacionamento, onde Luíza percebe que o carro de Duda não está mais lá, então dá um abraço e um beijo no rosto de Cora, pegando um pedacinho de sua boca.
Luíza: Me avise quando chegar em sua casa, por favor!
Cora: Pra isso, vou precisar que passe seu número pra mim.
Diz Cora estendendo seu celular para que Luíza agendasse seu número nos contatos dela.
Luíza: Pronto! Agora não tem mais desculpas, pode me avisar quando chegar.
Ao dizer isso Luíza entra em seu carro e vai para sua casa, deixando uma Cora muito sorridente caminhando até sua moto. Porém, o que Luíza e Cora não sabiam é que alguém as observava.
Tudo o que Luíza tem vivenciado e o turbilhão de sentimentos que dos últimos dias trouxeram, fizeram com ela se sentisse confusa e surpresa por se sentir tão bem ao descobrir que estava começando viver. Viver alguém forte, palpável, cheio de tudo o que ela ainda não havia vivido ou provado algo tão avassalador. Ela queimou seu jantar, algo que não fazia desde os 12 anos, e colocou sal no suco, tão distraída que estava. Isso a fez sorrir,pois, apesar de tudo, estava feliz. Preocupada, mas feliz!
Cora, por sua vez, passou na casa de uma amiga, que ficava no mesmo caminho para sua casa. Só conseguiu sair da casa de Mônica, sua amiga, depois de quase duas horas de explicação sobre o lábia partido e a vermelhidão em seu rosto.
Mônica: Minha amiga, eu pensei que você já tivesse passado a sua fase de encrenqueira, mas pelo que estou vendo… Voltou arrasando! kkkk
Cora: Mô, você sabe que esse acontecimento fugiu a regra. Não sou mais aquela garota, já faz muito tempo!
Mônica: Ok! Está certa! Mas vou te dizer uma coisa, cuidado com esse cara. Ele não parece ser boa pessoa. Só pelas coisas que você me disse, ele é do tipo perigoso!
Cora: Concordo! Mas não vou deixar de viver minha vida e nem de estar perto da Luíza, por causa dele. Ela é diferente Mô!
Mônica: Minha amiga, nunca te vi com os olhos brilhando tanto. Nem quando a Clau disse que te amava.
Cora: Aaaiii… Não quero lembrar de coisa ruim kkkk Ela era doida e não quero ver ela nem pintada de ouro e cravejada de diamantes!
Mônica: kkkkkkkkk Ai minha amiga, você é incrível!
Cora: É! Mas essa pessoa incrível, tem que ir pra casa. Beijo, Mô. Até mais!
Mônica: Até mais, encrenca!
Ao chegar na casa de seu pai, Cora envia uma mensagem para Luíza que dizia:
Cora: Sã e salva, já estou na casa de papai.
Luíza: Boa garota! Mas pq demorou tanto pra chegar?
Cora: Curiosa! rsrs Passei na casa da Mô, uma amiga de infância.
Luíza: Que legal! Eu sinto falta dos meus rs
Cora: Posso te ligar?
Luíza: Claro!
Na mesma hora, o celular de Luíza toca e ela atende.
Luíza: Então, fazia quanto tempo que não via sua amiga?
Erick: Olha Luíza, quero que entenda uma coisa. Você é minha e ninguém vai nos separar, nem mesmo você!
Luíza: Erick?
Luíza olha para o celular surpresa e muito assustada.
Luíza: Como conseguiu meu número, Erick? Coloque uma coisa em sua cabeça, nunca fui sua e nunca serei! Vou a polícia se você não parar de me importunar!
Erick: Eu vi você e aquela garota escrota no estacionamento. Você é minha e ela não vai ficar entre nós!
Ao dizer isso, Erick desliga. Sem dar a chance de Luíza perguntar o que ele quis dizer. O celular de Luíza toca novamente e ela atende aos prantos.
Luíza: Para de me ligar… por favor me deixe em paz!
Cora: Ei calma! O que está acontecendo? Você disse que eu poderia ligar!
Luíza: Me desculpa, Cora! Erick acabou de me ligar, acho que ele vai fazer algo ruim… Ele ameaçou você, ele nos viu quando nos despedimos no estacionamento…
Cora: Calma! Por favor! Me passa seu endereço, estou indo ai, agora!
Luíza: Mas e se ele estiver por perto, te ver e te machucar?
Cora: Eu sei me virar, agora passe seu endereço! E chame a polícia!
Luíza reluta um pouco, mas acaba passando seu endereço e chama a polícia.
Quando Cora chega na casa de Luíza ela vê que os policiais já estavam de saída e Luíza explica que quando ligou, foi informada que havia uma viatura perto do local.
Luíza: Vamos entrar, aqui fora não é seguro. Amanhã terei que ir a delegacia da mulher para fazer um B.O.
Elas entram e vão até a cozinha para beber um pouco de água.
Cora: Eu vou com você até a delegacia!
Luíza: Não precisa se incomodar. Você deve ter muita coisa pra fazer…
Cora: Não adianta dizer nada, eu vou com você!
Luíza toca o rosto ainda vermelho e um pouco inchado de Cora e diz.
Luíza: Obrigada!
Dessa vez é Luíza que toca com o indicador os lábios de Cora. Que fecha os olhos ao sentir seu toque.
Luíza olha os lábios carnudos de Cora e não resiste, beijando-a com força e sofreguidão. Cora abraça Luíza pela cintura, unindo seus corpos com força e com todo o desejo que sentia.
Luíza se sente apoderada pelo desejo lascivo de tomar o corpo quente de Cora para si, se esquecendo de todo pudor, dando vazão a tudo que esteve guardado, por toda sua vida. Tocando os seios macios e firmes de Cora, por baixo da camisa, que arfa e geme no ouvido de Luíza ao sentir o toque.
Cora desabotoa sua camisa devagar, enquanto Luíza a observa sem reação e com a boca cheia d’água. Ao tirar sua camisa, Cora começa tirar a camiseta de Luíza, que treme ao sentir as mãos que percorriam seu ventre enquanto subia sua camiseta, apertando e passando as unhas levemente. Quando ela levanta os braços para tirar a camiseta, Cora a tira de sua cabeça, mas deixa seus braços presos. Fazendo com que Luíza quase enlouqueça. Ela tremia, se arrepiava, gemia sem se importar com mais nada.
Ao soltar os braços de Luíza, Cora é empurrada para a mesa da cozinha, onde sobe e faz com que Luíza a acompanhe. Cora se deita por cima de Luíza, que diz:
Luíza: Eu te quero!
Cora: Eu sei! Eu também!
Elas trocam um sorriso, mas antes de continuarem Cora pergunta:
Cora: Posso?
Luíza olha nos olhos de Cora, toca seu lábio machucado e diz.
Luíza: Por favor!
Continua...