O Capeta em pele de Anjo II

Um conto erótico de K
Categoria: Homossexual
Contém 1918 palavras
Data: 18/10/2019 22:26:51
Última revisão: 18/10/2019 22:36:42

Olá povo lindo da CdC+, fiquei um tempo sem atualizar os relatos, porquê no malabarismo cotidiano da vida entre o pessoal/profissional/acadêmico/social nem sempre sobra tempo, mas vou tentar postar regularmente agora, pois gosto de terminar o que começo sempre que possível rs.

Então vamos lá, após a minha traumática primeira vez como passivo estava determinado a colocar de lado esses desejos que possuía, morria de medo do meu nome ficar de rolê pela medina, mas ao que tudo parecia Renatinho não havia dado com a língua nos dentes, e se manteve afastado de mim, porém o mesmo não posso dizer do Capeta, pois quando a cruz parece pesada é aí que o diabo ataca!

Richard me procurou algumas semanas depois do acontecido, querendo jogar PS2, eu dizia que não podia, mas ele ameaçou contar tudo, e como eu sabia que minha Vó não iria ficar deixando eu ir na casa dele sempre, a gente tinha que armar algo para ele poder ir lá em casa jogar. Na época a casa em que morava era no fundos do terreno dos meus avós, havia um muro e um portão dividindo pela frente para o quintal, e uma saída independente por um corredorzinho na lateral, muitas vezes tinha que fingir que ia pra escola e aproveitar um momento de rua vazia para conseguir colocá-lo para dentro de casa, onde ficaríamos sozinhos até dá a hora do meu irmão chegar do colégio, e nesses momentos eu aproveitava sempre para ajoelhar e rezar. (logicamente né?)

Muito bem, ficamos por um bom tempo assim, 2 a 3 vezes no mês fazíamos esse engodo, nada demais a relatar, mas avançando mais na história quero contar sobre um ponto que mexeu muito comigo. Com o passar do tempo estava endeusando cada vez mais a esse anjo disfarçado, não via a hora para quando ele me falasse que iria lá em casa jogar no dia seguinte, e quando ficávamos a sós, eu não desgrudava de sua rola, ele sentado esparramado no sofá com as pernas abertas, a cueca e o short presos ao corpo apenas pelos calcanhares de uma das pernas, e minha cara enfiada em sua virilha, sentindo aquele cheiro de adolescente no púbis (mas que para mim à época era “cheiro de homem”!), lambia suas coxas, sentindo os poucos pêlos das pernas, ia nos seus pés e por lá me demorava beijando-os, cheirando-os, ele espalmava os pés na minha cara e eu cada dia mais me permitia ser submisso aquele garoto dissimulado, vítima daquele rostinho de anjo e dos olhos verdes profundos e claros como um oceano vasto e iluminado pelo sol. Enchia a mão naquela pica e a mamava sedento, degustava milímetro por milímetro, me perdia em seu saco, redondo, macio e simétrico, brincava de mordisca sua púbis e ficar puxando os pelinhos com a boca, completamente entregue, ele concentrado jogando PES ou FIFA gemia baixo entre dentes quando o tesão era forte demais para não externar, de vez em quando me premiava com um tapinha no rosto, sinais de aprovação do prazer que lhe dava, e assim seguia nossos sacros e invioláveis momentos, até que um belo dia ele me parou na rua e me chamou para um canto.

- Amanhã dá um jeito de levar o videogame lá pra casa, vou estar sozinho a tarde inteira - ele falou e minha espinha gelou, pois sabia o que isso queria dizer: acabara o tempo de jejuar e o momento de quebrar o último selo se aproximava.

- Cara vou tentar, não te prometo nada, lá na frente da tua casa é muito movimentado, e a Dona Mirta que mora lá do lado é a mais fofoqueira da rua - eu disse tentando inventar uma desculpa, porque não me encontrava pronto ainda e nem sabia se eu quereria após a horrível experiência que tive.

- Não quero saber Kevin, dá teu jeito, amanhã é lá em casa ou tu já sabe - ameaçou ele.

Eu apenas concordei, já morrendo de medo do que viria a acontecer, não consegui nem dormir a noite, me atormentava cada minuto lembrando de quão tenebroso havia sido daquela vez com o Renatinho, quanto mais os segundos passavam mais nervoso ficava, mau conseguia respirar, parecia que o mundo estava se comprimindo sobre mim. No dia seguinte me arrumei para ir ao colégio, coloquei as coisas na mochila e fui, de onde tirei coragem? não sei, mas consegui fazer com que uma perna de cada vez me encaminha-se para a casa do Richard, afinal que escolha eu tinha? (na minha inexperiência e medo achava que nada podia fazer a não ser acatar a chantagem dele, pois me achava sujo, não entendia que não havia nada de errado comigo, que simplesmente essa era a minha identidade sexual, e isso não me tornava mais e nem menos do que qualquer outro ser humano, e portanto não havia do que se envergonhar ou que esconder, porém muitas águas ainda iriam rolar até eu alcançar esse entendimento, e graças a Whitney consegui!), muito bem me encontrava entre a cruz e à espada, já provara do proíbido fruto e agora pagaria a devida penitência.

Cheguei na casa dele, instalamos o game e tudo transcorreu normal, na nossa rotina quase semanal de sempre, comigo agarrado ao seu membro duro, carnudo e cheio de veias tal qual a beata carola se agarra a seus rosários, massageava seu saco com todo o cuidado e delicadeza com que se acaricia as contas de um terço em reza, passeava com a língua pelos seus 19 cm de comprimento e o acolhia todo em minha garganta, com a ponta rosada adentrando minha laringe e despejando seu gozo a vontade. Em um certo momento ele pausou o jogo, segurou meu rosto e o levantou pelo queixo me fazendo olhar dentro do seus olhos, então me entregou uma camisinha e mandou eu colocar nele, o que fiz com certa dificuldade, pois nessa hora parecia até que sofria de parkinson.

- Fica de pé! - ordenou.

Eu é claro, tremi na base.

- Anda logo - continuou.

Sentindo as pernas tal qual vara verde consegui me erguer, ele me jogou contra o sofá, fiquei com as mão apoiadas nas costas do mesmo, e ele abaixou minhas calças junto a cueca e as tirou, segurou minha cintura e empinou mais a minha bunda, eu não devia ter nenhum sangue sobrando no rosto de tão frio que suava, senti algo pastoso sendo passado no meu cu, e logo em seguida a cabeça dele começando a pincelar a entrada do meu rabo, retraí na mesma hora, por dentro era só pânico.

- Calma...calma - ele passava as mão em minhas costas, carinhoso de uma forma não característica na sua própria dissimulação - relaxa pra não se machucar - e ficava num vai e vem na portinha do meu rabo sem ainda fazer esforço para entrar.

Relaxei um pouco e ele foi iniciando a penetração, enfiando aos poucos a cabeça, quando finalmente ela entrou foi um suplício, meus olhos encheram de lágrimas na mesma hora, uma dor pungente me atingia.

- Aí, tá doendo! Para! Para por favor! - chorava.

- Relaxa que ainda nem coloquei tudo - ele falou - foi só a cabeça, agora relaxa e se acalma pra você acostumar - ele mexia os quadris bem de leve com a cabeça da sua rola pendurada dentro do meu cu, passados poucos minutos, eu ainda com alguma dor, mas não tanta e ele começa a colocar mais um pouco, e novamente a dor me atinge.

- Ah! - gemi de dor entre dentes com a cabeça baixa tentando aguentar a penetração e apertando forte as costas do sofá, ele parou de novo.

- Shh, já foi metade - apertou minha cintura por cima das minhas ancas (e eu só pensava “pqp só metade, vai me rasgar todo caralho”!) - tô gostando de ver, tá me aguentando bem, agora sim tu vai ser minha putinha de verdade. - permaneceu mais uns minutos parado e mexendo levemente pros lados pra eu me acostumar um pouco mais com a dor, então tirou até quase a cabeça e enfiou de novo, ficou nesse movimento lentamente e aos poucos a sensação foi começando a ficar boa.

- Shhh - ele geme e então de repente enfia tudo de uma vez, dei um grito abafado pela mordida que dei nas costa do sofá quase subindo no mesmo pela dor espontânea da pontada no fundo do meu cu, mas ele me segurava forte pela cintura e continuou a meter com voracidade - aguenta viado, não é de rola que tu gosta? então toma rola, toma, toma! - e bombava forte, sua pélvis batia de encontro às minhas nádegas e fazia um som de estalo no qual eu me concentrava para esquecer a dor, até que ela começou a diminuir e uma nova sensação veio a surgir no lugar, foi então que pude começar a notar tudo aquilo que meu corpo experimentava naquele momento, a mão direita de Richard apertando o lado de meu quadril e a esquerda puxando o meu ombro numa pressão dominante, os tapas aleatórios e certeiros no meu rabo, rosto, coxa, costas... o quão gostoso era quando o seu corpo estalava no meu, e ele vasculhava o mais íntimo do meu ser, instantaneamente comecei a me mexer, algo que talvez pudesse se assemelhar a um rebolado, mas sem jeito, sem experiência, mas o meu corpo estava agora entregue a seu instinto primal, e seguia suas vontades próprias naquele acasalamento previsto no pecado original, e finalmente ele despejou sua seiva num momento de comunhão entre nossos corpos que para minha pouca vivência na época era como transcender o divino.

- Aaaaah! - ele cai exausto por cima de mim - fica uns minutos ali, parado deitado sobre meu corpo, por fim se levanta e vai ao banheiro, ouço o barulho do chuveiro, continuo ali com os joelhos no chão, o tronco e o rosto enfiados no sofá e um sorriso de ponta a ponta escondido por entre as almofadas. Definitivamente essa experiência havia sido melhor que a anterior, eu só conseguia pensar em querer repetir essa sensação tão gostosa que me deixara sem forças nas pernas de tão boa! Ele volta, se senta ao meu lado e me dá um belo tapão na bunda.

- Gostou né puto?! vai lá se arrumar logo porque minha mãe já tá chegando - e despausou o jogo.

Levantei e fui no banheiro, me lavei, coloquei a roupa, ele terminou a partida, desligou o videogame e enquanto eu guardava tudo na mochila ele segura novamente o meu rosto, olho no olho, aqueles olhos resplandecentes de água-esverdeada.

- Agora tu vai me dar sempre né? - e bateu de leve com a mão no meu rosto o empurrando, eu só consegui abaixar a cabeça e continuar a guardar minhas coisas, então fui para casa, por dentro era só felicidade, porém passageira, pois logo seria acometido pelo remorso outra vez por está cada dia mais entregue aos braços desse anjo mascarado.

Essa parte fica por aqui meus fofos, taí como foi a minha primeira vez de verdade (assim escolhi determinar), sem ser tão traumatizante e forçado como com aquela cobra do Renatinho, na época achei que tinha sido a melhor sensação do mundo, mau sabia que o sexo podia ser milhares de vezes melhor e mais libertador do que isso, mas ainda aprenderia muito nessa minha estrada de autoconhecimento e alforria! Deixem suas opiniões e críticas, estão gostando? se sim, do que mais gostaram? se não, o que posso melhorar na narrativa, na história em si? Estou achando muito bom compartilhar com vocês essas fatias da minha vida, obrigado por lerem!

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Comentários

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brazilianblackguy, obrigado pelos incentivos! Ainda vai levar um tempo até eu ter começado a experimentar relações mais satisfatórias, mas elas vieram sim, graças a Mariah! rs

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Oi Valtersó, eu entendo meu anjo, muitas vezes é depreciativo, outras no calor do momento e raras carregadas de algum carinho, há quem goste e quem desgoste, eu particularmente não me importo a não se que sinta que alguém me dirija no sentido de me ofender daí sempre vêm uma resposta de uma língua afiada, mas no sexo entre dois homens, principalmente quando há héteros, pseudohéteros e heteronormativos é normal haver certos termos desse gênero, e tento relatar os vocabulários usados na época ao melhor da minha memória, agradeço sua pontuação, sempre muito válida, obrigado por acompanhar essas minhas histórias querido, abração!

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SÓ NÃO CURTO ESSE LANCE DE FICAR CHAMANDO O PARCEIRO DE VIADINHO, PUTINHO ETC ETC ETC

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