Olá, meu nome é Eduardo, mas podem me chamar de Du. Demorei pra voltar a escrever aqui, muitos trabalhos da escola e curso, e também eu estava bolando uma estória no watped quem quiser ler é "the Survivors".
Essa é uma continuação cronológica do conto meu "babá gostoso", mas é como se fosse um conto novo, não sei se ficou bem explicado kk. Vamos ao conto.
As aulas de recuperação estavam no fim, faltavam duas aulas pra começar oficialmente as minhas férias, mas eu não estava tão animado assim. Fiz tanta merda em um espaço tão curto de tempo que eu nem sabia no que poderia acontecer.
Eu cheguei mais cedo na escola, pra conversar com meus amigos e "estudar" um pouco antes da última prova. Meus amigos foram chegando aos poucos não muito tempo depis de mim. O Luquinhas chegou correndo e suando, parecia um pouco desesperado, parou na nossa frente e apoiou as mãos nos joelhos e começou a respirar fundo. Nós ficamos preocupados e perguntamos o que aconteceu, ele sinalizou com as mãos para que esperassemos, e depois de alguns segundos ele fala ainda ofegante, "o João tá te procurando!" . Meus amigos ficam "espantados" e ficam lamentando como se eu estivesse marcado para morrer, eu perguntei:
— Quem é João? – Com um rosto confuso e assustado.
— Tu não conhece o João? – Jeferson pergunta indignado.
— Não!
— É o primo da Anna. Eles moram juntos, tu não sabia?
— Sabia que ela tinha um primo, mas não sabia que o nome dele era João ué. – Falei na maior tranquilidade.
Luquinhas recuperou o fôlego e disse:
(Luquinhas) — Ele te confundiu comigo e eu quase apanhei. Se eu não corresse rápido nem sei se eu estaria aqui!
(Jeferson) — Toma cuidado Du, sei lá o que o João é capaz de fazer...
(Eu) — Ah para, vocês tão exagerando.
(Jeferson) — Meu irmão estuda com o João, uma vez eles brigaram e o Jão quebrou a perna, a mandíbula e o pulso do meu irmão. Imagina o que ele vai fazer contigo quando te achar.
Isso me fez pensar, mas não fiquei tão assustado, pensei por um tempinho e falei:
— Gente, talvez ele só queira conversar.
O sinal tocou e entramos na sala. Eu só precisava fazer essa prova e esperar até o intervalo pra saber se eu tinha aprovado. Terminei a prova e fiquei no pátio esperando, quando eu vejo a Anna bem triste sentada de baixo de uma árvore. Eu fui até ela e sentei ao seu lado, ela percebeu minha presença, mas nem olhou na minha cara. Eu olhei pro céu e perguntei:
— E aí? Tá melhor?
Ela ficou em silêncio e pensou em levantar, mas continuou ali comigo. Eu cheguei mais perto e deitei no chão com um dos braços debaixo do meu pescoço. E perguntei de novo:
— Tá bem?
Ela continuou em silêncio, ela deitou-se sobre meu peito e apenas pediu desculpas. Eu fiquei confuso e perguntei:
— Ué? Porquê?
— o João descobriu, e agora ele quer te bater. – Consegui ver seus olhos cheios de lágrimas.
— Os meninos já me disseram.
— E não tá preocupado?
— Nah.
Eu abraçei ela e lhe dei um beijo na bochecha, quando fui me levantar ela me puxou e me deu um beijo na boca, eu não resisti e retribuí, (eu sei que foi uma atitude escrota, mas não me culpem sou fraco) quando paramos de noa beijar ela perguntou:
— Tem certeza que não sente nada por mim?
Eu não sabia o que responder, eu realmente amava o Lucas, mas eu gostei do tempo em que eu e a Anna ficamos, e eu sempre gostei dela, ela é uma pessoa incrível, talvez eu tenha despertado sentimentos por ela. Eu respondi:
— Não sei, mas eu ainda não tô pronto pra te largar.
Ela abriu um sorriso lindo, sentou no meu colo e começou a rebolar. Meu pau ficou duro na hora, como não tinha ninguém alí ela começou a tirar a minha bermuda e os shorts dela, ela então começou a sentar, e gemer baixinho, eu estava quase gozando, e como estávamos sem camisinha ela fez eu gozar na boca dela. Nós vestimos e ela deitou ao meu lado me beijando e me abraçando. ficamos abraçados em silêncio até o sinal tocar. O intervalo tinha chegado e eu fui ver minhas notas. E pra minha surpresa eu fui aprovado, sinceramente, eu achei que reprovaria o 9° ano, mas não foi o caso. Eu fiquei com meus amigos no pátio da escola conversando, mas fomos indo pra fora, por quê a grande maioria dos alunos já tinham ido embora. Estavamos chegando no ponto de ônibus quando vimos três garotos bem grandes e fortes vindo na nossa direção aparentavam ter 16 ou 17 anos, eles pararam na nossa frente nós impedindo de passar, e o menino do meio disse apontando pra mim:
— Tu que é o Eduardo?
Eu olhei pra ele com um rosto de deboche e disse:
— Aham, por quê?
Ele agarrou a gola da minha camiseta, me puxou pra perto e disse:
— Ainda bem que tu se resolveu com ela. Porquê eu ía arrebentar tua cara, viado de merda.
Por dentro eu tava com medo, mas não demonstrei em nenhum momento (Graças ao curso de teatro). Ele me soltou e me deu um empurrão e foi embora. Ficamos no ponto de ônibus e não demorou muito para o ônibus chegar. Eu tinha acabado de descer do ônibus e entrei no condomínio muito feliz por ter aprovado, já tinha até esquecido do João, ao chegar em casa eu largo minha mochila no chão e vou pro meu quarto, vejo que ela está um pouco bagunçado, roupeiro aberto, roupas jogadas no chão, meus tênis jogados pelo quarto achei estranho, pois estava arrumando quando cheguei. Ao ir pra sala percebi que não tinha ninguém em casa, me deito no sofá e fico mechendo no celular, de repente caio no sono.
Eu acordei com um choro de bebê, ao olhar em volta eu não estava em meu quarto, era diferente grande e moderno, com uma cama de casal grande cheia de travesseiros, do meu lado direito o edredom estava dobrado pra fora como se alguém estivesse levantado da cama. Eu me sentei e olhei em direção a porta, estava quase completamente aberta, dava pra ver um outro quarto, de lá vinha o choro, que logo parou, então eu ouço uma voz masculina que me era familiar, ele dizia:
— shhh o papai tá aqui. Quer ir dormir com a gente?
— Sim. – Uma voz baixa e infantil, a criança deveria ter uns 3 anos.
— Então vamos...
A luz apagou e a silhueta de um homem aparece na porta. Ele ascende a luz e o rosto dele é revelado. Era Lucas só que um pouco mais velho, eu sorri e ele sentou-se ao meu lado largando a menina no espaço que tinha entre nós, ele me deu um beijo, e deitou a criança. Eu deitei também, a menina abraçou-se em mim e eu nela, Lucas nos abraçou e todos dormimos, foi então que eu acordei. Lucas estava sentado ao meu lado mechendo no celular, eu levanto e vejo que estou no meu quarto mesmo. Eu esfrego os olhos e pergunto:
— Como eu vim parar aqui?
— Eu te trouxe. – Ele deu um sorrisinho fofo.
— Que horas são?
— "Tarde".
— Tarde?
— Tá, não tão tarde. São onze horas.
— Oxi, eu dormi tanto assim? – perguntei meio espantado.
— Sim. Tava tão fofo dormindo que quando eu terminei de arrumar teu quarto eu te botei na cama.
— Podia ter me acordado.
— Não quis. Tu parecia um neném.
— Falando em nenê, eu tive um sonho estranho. Era a gente no futuro, estávamos casados eu acho, e tínhamos uma filha.
— Então eu não posso esperar. – Ele levantou-se e pegou minha mão.
— Que?
— Eduardo, quer casar comigo?
— Ownt, eu fico lisonjeado, mas tenho que recusar.
— Eu sei haha. Então, eu estive pensando e eu gosto muito de ti, sabe que te considero um irmão, na verdade mais que isso, e eu queria dar mais um paço, sabe?
— Não?!
Ainda de pé e segurando minha mão ele fala:
— Namora comigo?
Eu fiquei sem reação e só me levantei em silêncio, fui para o banheiro e lá fiquei pensando "aaah o que eu vou fazer?" "Eu amo ele, mas não sei se eu tô pronto." "E a Anna?!", Eu estava surtando. Eu fiquei em frente ao espelho e comecei a chorar, olhei no espelho respirei fundo e lavei o rosto. Saí do banheiro e o Lucas viu que eu tava chorando e perguntou-me o que aconteceu:
— Que foi amor?
— Não me chama de "amor", por favor.
— Tá, me conta o que aconteceu. – Ele falou triste.
— Não, não que eu não queira que tu me chame de amor, mas isso só vai piorar por enquanto.
— Tá, tô ouvindo.
— Lembra que eu te falei que eu transei com uma menina na escola, enquanto nós ficávamos?
— Aham
— Então, eu achei que tinha resolvido, parando de ficar com ela, pra ficar contigo, mas deu tudo errado. Eu não resisti e beijei ela hoje.
— Ei, calma. Eu já fiz isso na tua idade, eu te perdôo, mas agora tu tem que prometer que não vai ficar com ela independente do que possa acontecer. Se tu quer ficar comigo tem que ser fiel. – Ele falou enquanto limpava meu rosto, mas não falou calmo como se fosse uma promessa entre amigos, falou com dureza.
— Eu prometo, de verdade.
Ele me beijou e nós dormimos alí, abraçados.
Acho que é uma boa hora para terminar esse capítulo.
Espero que gostem e me desculpem se tiver erros gramáticais/textuais.
Se eu sumir eu estou cheio de coisas pra fazer, mas eu volto, é uma promessa. Até mais