[Alguma hora da noite, Felipe]
Eu estava tão abitolado que nem sabia mais que horas eram. A música estava muito alta pra eu poder raciocinar direito, mas de uma coisa pelo menos eu tinha certeza: que merda eu tinha na cabeça pra deixar o Eduardo sozinho depois de apanhar do meu melhor amigo?! Bom, acho que isso mostra como eu estava fora de mim naquele momento. Passando naquele amontoado de gente que eu conhecia só 10%, vi uma pessoa que, na verdade, eu conhecia muito bem...Letícia?! Se eu já estava meio tonto antes, agora é que eu não estava entendendo mais nada: o que Letícia está fazendo aqui? E como o Eduardo está no mesmo lugar que ela? Meu! Tô confuso! Nessa emaranhado de sentimentos eu acabei nem acreditando na minha mente e passei por ignorá-la e continuei subindo pro quarto ver o Edu. Eu tinha certeza que era coisa da minha cabeça ver minha amiga naquela noite.
O corredor que ligava os quartos estava com pingos de sangue e eu confesso que fiquei agoniado mas segui até onde meu mineirinho estava...e pra falar a real, ele não estava bem. Me aproximei dele, que estava deitado na cama de Carlos, parecendo um bêbado que não sabia nem o próprio nome. Passei a mão no seu rosto e ele acordou lentamente, o que me confortou deveras.
— Hey! — eu disse — Tá tudo bem? Me diz alguma coisa — ele parecia meio zonzo, os olhos não abriam direito e o nariz estava escorrendo sangue, além de já ter um pouco de sangue no rosto
— O gelo...
— Gelo?...que gelo amor? — ali eu infartei, ele estava pirando de vez
— No paninho verde...
Olhei pra baixo e realmente tinha um pano, mas só estava molhado. Ufa! Peguei o tal do pano e limpei o rosto todo machucado dele e a cada passada eu começava a ficar com raiva do Carlos de novo e de novo, e de novo, e de novo....Ai!
— Ai! — ele gritou — Tá doendo aí na testa!
— Desculpa meu amor! — respondi cheio de dor na voz e ódio no coração
Consegui colocá-lo sentado, mesmo ele todo bambo, encontrou a estabilidade para apoiar em si mesmo enquanto eu cuidava dele. Finalente eu pude olhar diretamente para o rosto machucadamente lindo do meu operário preferido. Seu olho estava inchado e a boca cortada no canto direito, mas seu jeito de me encarar era inconfundível e difícil demais de ser desconfigurado. Acho que é o próposito dele na terra: me fazer um admirador, mesmo na dor...
Eu sai de perto dele e fui fuçar o guarda-roupas do miserável do Carlos pra emprestar para Eduardo, porque eu jamais ia deixar ele sair dali todo ensaguentado.
— Lipe, para com isso! — exclamou — Volta aqui! Eu não quero roupas, eu vim aqui por você
— Bom, se seu objetivo era fazer uma surpresa agradável, você falhou muito bem...
— O que posso fazer se você só tem más companhias...
— Eu? Más companhias? Se toca!
— Eu até poderia, mas gosto quando você faz isso pra mim...
— Olha, seu...seu...vou ficar quieto pra não te espancar mais ainda
Ele se levantou
— Uhmm, você quer me espancar?! — me provocou fazendo aquela cara de cínico que sempre fazia
— Eu vou te quebrar!
Continuou se aproxmando e jogou o pano umedecido pra trás
— Eduardo, eu to falando sério... — nem tive tempo de reagir quando ele me encurralou na parede e me beijou. Segurou na minha cintura e eu só respondi segurando seu pescoço, aproveitado aquele amasso que eu senti saudade por alguns dias. Era tão bom tê-lo de volta, podia até ser um sentimento bom que foi ofuscado por um momento de desentendimento, mas era finalmente bom tê-lo em meus braços de novo.
— Voltei... — ele disse em meio aos beijos
— Eu...tô vendo — eu suspirava alto e rapidamente —...e...eu...gostei disso!
— É?! — perguntou ainda degustando meus lábios — Então, continua me beijando!
Toda sua tontura parecia ter ido emboa, outra pessoa estava ali naquele momento. E quando estavámos juntos, era exatamente assim, não existe dor, nem nada que apague o fogo que é posto entre nós naquele momento. Me levantou e me apoiou em cima da escrivaninha do Carlos e ficou entre minha pernas.
— Eu senti tanta falta disso! — ele disse
— Eduardo! O que tá fazendo?! Aqui não! — eu disse preocupado
— Seu amigo não tem mais moral pra exigir nada meu amor! Você é meu aqui mesmo!
Eu senti tanto tesão quando ele falou aquilo que acabei me desapegando de todos os obstáculos que mimha mente tentava me fazer passar. Éramos só nós dois naquele instante. Tirei a camisa e ele também. Minha nossa, tinha esquecido de como essas peitos era gostosos de ver pessoalmente! Eu sentia o gosto de sangue que saía da sua boca machucada e mesmo assim eu ainda tinha mais vontade de o beijar, mais e mais, e ele sentia o prazer de ser mordido.
— Eu tô te machucando? — perguntei
— Você tá é me deixando mais duro ainda, anda, me beija!
Me pegou no colo e me jogou na cama. Trancamos a porta do quarto e ele fez um strip dance pra mim, tirando toda a roupa e eu só pirando em como nunca tinha visto aquilo numa situação em que ele estava com o físico intacto. Mas nem me importei, só queria vê-lo mais. Ainda de cueca ele se insinuava pra mim, tocando por fora no seu membro que já estava bem saliente e volumoso, pedindo por uma vistação de boas vindas. Me aproximei e rasguei sua cueca todinha!
— Uau! — ele gritou e colocou o dedo na boca — Acho que alguém tá meio nervoso...acalma ele vai!
— Acalmo, olha só como é que faz... — eu abocanhei seu lindo pau rosado e pulsante. Ele não resistiu tanto tesão e empurrava minha cabeça mais e mais fundo, me fazendo questionar se era possível não querer engulir todo aquele pau gostoso e quente na minha delicada boca. Metia mais forte e mais fundo, sem gozar e isso me deixava mais excitado porque eu sabia que ele estava pronto pra mim. Deixei ele bem molhadinho pra que pudesse entrar em mim com toda sua energia.
Dessa vez, eu o joguei na cama e fiz questão de subir devargazinho em cima dele, gemeu um pouco e eu simplesmente enterrei seu cacete dentro de mim. Num movimento lento de sobe e desce, era fácil de ver seus olhos virando com o prazer que eu estava dando a ele naquele momento, e isso só me fazia querer mais, por isso, não aguentei e comecei a cavalgar freneticamente e a partir daí a tranquilidade de Eduardo já tinha ido embora, seus gritos eram altos e estridentes como um raio. Eu soube que era me dever fazê-lo jorrar leite bem dentro de mim.
— Isso! Grita! Quero seu leite derramando pra fora!
— Vai, senta nessa porra! Seu gostoso do caralho! — ele gemia
Cavalguei feito um louco em cima dele e mais estonteado pelo movimento que eu fazia nele. O bumbum até batia palma de tão gostoso que estava nosso momento juntos.
— Lipe! Eu vou gozar!
— Goza meu príncipe! Vai! Me enche!
Se inclinou pra me beijar enquanto eu cavalgava e finalmente pude sentir de líquido quente e delicioso dentro de mim, além de ouvir seu grito de alívio e sua respiração ofegante de satisfação naquele instante. Saí de cima dele e deitei do seu lado, nu e com um sorriso que chegava na China porque tinha percebido agora que meu príncipe voltou de verdade....
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Kimi