Parte 5 - Primeira Namorada

Um conto erótico de Pervy
Categoria: Heterossexual
Contém 2774 palavras
Data: 25/11/2019 20:40:28
Última revisão: 26/11/2019 09:45:59

Dizem que nossa primeira relação vai definir nosso "gosto" para o resto da vida. Não sei dizer o quanto disto é verdade, mas realmente minha primeira namorada tinha um estilo que aprecio até hoje. Mas vamos nos ater aos fatos.

Mesmo com tudo que rolou com meu primo (e que me fez pegar gosto pela coisa, de certo modo), nunca considerei aquilo como uma relação. Era tão somente a busca pelo prazer físico, de ambas as partes, sem maiores intimidades ou sentimentos. Tanto que mesmo hoje em dia, analisando em retrocesso, não considero o episódio como uma experiência homo.

Depois que Carlos parou de andar com nosso grupo, comecei a passar mais tempo com Junior, já que era o único que estudava na mesma escola que eu, ainda que não mais na mesma sala. Ele sempre foi o mais “mulherengo” da galera, e vivia ficando com várias diferentes. Eu, que nunca tive muita habilidade social com o sexo oposto, só observava de longe. Ainda mais que, por causa das minhas experiências, sentia que seria ainda menos atraente para elas. Impressão essa, aliás, que me incomoda até hoje.

Mas tudo mudou num passeio de escola, quando eu tinha 15 anos.

A minha turma e a de Junior iriam juntas num passeio que seria feito numa praia vizinha. Um passeio de 1 semana numa pousada, somente alunos e alguns professores. Obviamente todo mundo sabia que iria rolar MUITA coisa nessa viagem, afinal éramos um bando de adolescentes com poucas roupas, poucos responsáveis e dormindo em grupos nos quartos.

Claro que separaram os quartos dos meninos e meninas, como se isso fizesse alguma diferença...

Durante o dia eram banhos de sol, de mar e passeio em lojas, para quem tinha a sorte de ter dinheiro. Não era o nosso caso. Tanto eu como Junior estávamos mais interessados em ver nossas estimadas coleguinhas de bikini. Ah, saudades dessa época...

Foi numa dessas idas à praia que Junior veio falar comigo. Ele estava ficando com uma menina (fazendo bem mais que beijar, mas isso só descobri tempos depois) e outra garota, amiga desta que ele estava, havia se interessado em mim e pedido para ver se eu estava interessado. Completamente atônito, falei que sim, apesar de não fazer ideia de quem era a tal menina, já que ela não estava na praia pois não gostava de sol e não era minha colega, mas sim dele. Mas confiava nele e sabia que não iria me colocar numa furada. Só sabia que seu apelido era Ninah. Combinamos de sair à noite (escondidos dos professores) e ir num pub que fazia shows de rock.

Pelo resto do dia, tentei inutilmente lembrar quem era a menina, e Junior fez questão de não me dar nenhum detalhe o sacana. Só dizia para eu não fugir que tudo ficaria bem. Mais tarde, depois que todo mundo havia se recolhido aos quartos, saímos escondidos para a noite da cidade. Diga-se de passagem, quase metade dos alunos saía para passear depois que anoitecia, e os professores faziam vista grossa. Afinal, eram adolescentes, o que de pior poderia acontecer?

Junior vestia um calção estampado e um moletom preto com capuz, parecido com os que Rappers usavam. Eu estava de calça jeans e uma camiseta branca sem mangas, com os braços de fora. Apesar de magro, diziam que eu parecia com o Wolverine por causa do cabelo espetado, e de qualquer modo, eu sentia muito calor. Mas fui de calça para ficar mais “apresentável”, afinal iria conhecer uma menina (e talvez, se tudo desse certo, perder meu BV finalmente!).

Encontramos as meninas numa praça próxima ao pub. Vanessa, que estava ficando com Junior já pulou nos braços dele e foi beijando sem cerimônia. Ela tinha olhos meio puxados e cabelo longo bem preto e liso. Ela era bem magrinha e baixinha, mas já tinha bastante curvas. Era uma das poucas japinhas que eu já tinha visto, e achava ela bastante lindinha. Vestia uma calça jeans justinha, saltos e uma blusinha esportiva, sem sutiã. O safado não perdeu tempo e já passava a mão pela bunda dela discretamente.

Ninah... posso dizer que era o completo oposto da amiga. Quase da minha altura (eu devia ter perto de 1,75m nessa época), um pouco gordinha, tinha olhos azuis tão claros que quase pareciam cinza, cabelo pouco acima do ombro preso num coque e pintado de vermelho, mais branca que eu e cheia de sardas, tanto no rosto como nos peitos. Alias, LINDOS peitos, que saltavam pela gola da camiseta. Ela usava uma camiseta de banda de rock mas com a gola cortada, de modo que ficava com um dos ombros de fora (e boa parte dos peitos também), calça jeans justinha e coturnos. Além disso, tinha um pequeno piercing na sobrancelha.

Posso dizer sinceramente que nunca tinha visto ela na escola, pois teria me chamado atenção. Depois fiquei sabendo que ela raramente saia da sala na hora do intervalo pois não conversava com muitas pessoas. Devo ter ficado com cara de bobo olhando para ela por um bom tempo, até que ouvi Junior e Vanessa rindo de nós. Ninah também não se mexeu, apenas ficou me olhando com o rosto vermelho. Por mais incrível que pareça, ela também era tímida! Não no modo de vestir, obviamente, mas nunca tinha ficado com ninguém também. Só depois de muita conversa com Vanessa foi que criou coragem de pedir para me conhecer.

Resolvemos dar uma volta pela orla antes de entrarmos na festa, e também para conseguir algo pra beber. Compramos uma garrafa barata de vinho e saímos para caminhar.

(Agradeço muito por ter nascido nessa época e não atualmente, pois com certeza, numa situação similar, estaríamos fumando maconha ou algo mais forte já com essa idade. Saudades anos 90!)

Junior andava com o braço ao redor da cintura de Vanessa, enquanto que eu e Ninah mal conseguíamos nos olhar direito, de tão envergonhados que estávamos. Mas ela parecia gostar de vinho, pois tomava grandes goles. Comecei a fazer o mesmo para não travar. Quando acabamos com a garrafa, resolvemos entrar no pub.

A essa altura eu já estava mais solto, e Ninah também. No pub haviam algumas bandas fazendo cover de grupos de rock da época, Raimundos, Mamonas Assassinas, Comunidade Nin-Jitsu. Eu nunca fui bom dançarino, mas num lugar lotado e com pouca luz, isso não importava muito. Logo estava pulando e cantando os refrãos junto com a galera, rindo e me divertindo. Ninah pulava e ria muito também, sorriso lindo. Numa dessas, ela simplesmente me agarrou e beijou, no meio do salão mesmo. Retribui na mesma hora, mesmo ouvindo aplausos e risadas ao redor.

Também senti meu pau dar um pulo na cueca. Além de ela estar esmagando os peitos contra mim, seu perfume era ótimo. Nunca mais esqueci dessa noite, por esse entre vários motivos. Quando era perto de 4 da manhã, resolvemos ir embora.

A pousada que estávamos era um pouco longe do centro, então tivemos que caminhar um bom pedaço. Ninguém se preocupou com isso, estávamos animados com a festa e com nós mesmos. Agora eu e Ninah andávamos abraçados, ao passo que Junior e Vanessa estavam praticamente se agarrando enquanto caminhavam.

Passamos por uma pequena praça já longe do centro, e havia banheiros que não ficavam trancados. Quando vi Junior sussurrar para Vanessa e ela começar a rir baixinho, já senti a maldade no ar. Ele apenas olhou para trás e disse:

- Já voltamos. – e foram para um dos banheiros.

Tanto eu como Ninah sabíamos o que iria rolar lá dentro, mas nenhum de nós tinha coragem para ir tão longe. Ficamos do lado de fora do banheiro, perto de uma janela, e continuamos nos beijando. Digo que não iríamos tão longe, mas a verdade é que meu pau estava até doendo de tão duro dentro da calça. Eu estava de costas na parede com as pernas abertas e Ninah colada em mim, nos agarrando de leve. Eu mal tinha coragem de passar a mão na bunda dela, pois não sabia como iria reagir.

Logo começamos a ouvir gemidos de Vanessa ecoando dentro do banheiro. Os safados estavam se comendo bem perto da janela onde estávamos! Ninah estava ofegante e muito vermelha, e exalando um cheiro viciante que só depois, fui aprender que era o doce odor de uma bucetinha melada. Ela então engole em seco e disse, me olhando nos olhos.

- Arthur... se quiser pode pegar no meu peito, não tem problema...

Quase comecei a tremer de tão nervoso que estava. Será que era brincadeira por causa dos dois no banheiro?

- Posso mesmo?

- Uhum... – e pegou minha mão e colocou sobre seu peito macio, por cima da blusa. Ela usava um top esportivo por baixo da camiseta, então podia sentir seu mamilo durinho. Quando comecei a apertar de leve, ela suspirou e fechou os olhos.

Logo já estava beijando e mordendo seu pescoço enquanto apertava seu seio com uma mão e a outra passeava na sua bunda. Nem sei de onde tirei coragem para fazer isso, provavelmente instinto. Ela então levantou o top por baixo da camiseta e deixou eu tocar seus peitos diretamente, por baixo da blusa. Que sensação maravilhosa! Quando fiz menção de levantar sua camiseta para beijar seus seios, ela me impediu.

- Pera, aqui não, alguém pode nos ver. Vamos lá pra trás do banheiro.

Eu mal pude acreditar. Ela queria ir mais longe também! Fomos então para trás do pequeno banheiro, onde não dava vista para a rua. Chegando lá, as posições se inverteram. Ela ficou com as costas apoiadas na parede e eu sugando seus seios brancos. Sendo sincero, chupar peitos não tinha lá muita graça, já que não tinha muito gosto, mas eu adorava o perfume dela. Fora que ela se contorcia muito, e isso me excitava mais ainda. Além do mais, ela começou a acariciar meu pau por cima da calça.

- Quer transar comigo?

Se eu não tivesse escutado isso da própria voz dela, pensaria que era brincadeira. Meu coração deve ter pulado algumas batidas.

- Q-quero! – e a beijei com força, tentando tomar as rédeas da situação.

Tive então uma inspiração súbita de algo que eu via muito nas revistas. Fui beijando seus seios alternadamente e dando pequenas mordidas, depois fui descendo mais, fazendo uma trilha de beijos e lambidas pela sua barriga, enquanto ouvia ela suspirar e ofegar. Ninah parece que entendeu minha intenção, já que foi abrindo as pernas conforme eu descia. Quando me ajoelhei em frente a ela e comecei a beijar onde seria sua bucetinha por cima da calça, ela cobriu o rosto com as mãos.

- Ai que vergonha... eu devo estar toda fedida.

Comecei a desabotoar sua calça e baixar o zíper. Ela não esboçava reação senão tremer um pouco quando baixei sua calça até o joelho, ficando apenas o cinto de rebites que ela usava por cima da calça. Ela usava uma pequena calcinha azul marinho, e estava completamente melada. Quando senti seu cheiro, viciei no mesmo momento. Se esse cheiro doce era o receio dela, teve efeito contrário. Na mesma hora, comecei a passar a língua por cima da calcinha e pelos lados, direto em sua pele. Vi que apesar da vergonha ela estava gostando, então dei outro passo adiante e puxei sua calcinha para o lado, revelando sua linda bucetinha rosada e com poucos pelos. Fiquei alucinado, além da situação excitante e do seu doce cheiro no ar, era a primeira vez que via uma buceta ao vivo.

Cai de língua nela sem me importar com suas mãos que puxavam meu cabelo numa tentativa débil de me afastar dali. Ela era deliciosa, e queria aproveitar ao máximo. Mas não pude tanto como gostaria, pois ela puxou forte meu cabelo me fazendo levantar. Quando fui protestar, ela agarrou meu cabelo pela nuca e me beijou forte, enquanto sua outra mão lutava para abrir minha calça e pegar meu pau por dentro da cueca. Ela então afasta meu rosto do seu e me olha séria e sorrindo ao mesmo tempo, parecendo uma felina.

- Fica quieto, quero ver como é também. – e se ajoelhou na minha frente.

Eu mal podia acreditar, ela iria mesmo fazer aquilo! Baixou minhas calças até os tornozelos e tirou meu pau para fora da cueca. Ficou olhando fixamente para ele pulsando na sua mão enquanto punhetava de leve, talvez reunindo coragem. Deu uma tímida lambida na cabecinha, que me fez tremer inteiro, depois abocanhou.

Começou a chupar e lamber como se estivesse adorando tanto quanto eu, e pude notar que enquanto fazia isso, masturbava sua bucetinha com a outra mão. Logo, puxou a calcinha para baixo e se apoiou na parede, arrebitando a bundinha branca para mim.

- Vem... – disse sussurrando.

Comecei a esfregar o pau nela, pelo meio das pernas. Deslizava fácil com sua saliva e sucos, mas logo encontrei resistência. Comecei a forçar de leve, com medo de machucar, já que ela parecia fugir um pouco das minhas investidas. Fiquei parado um pouco, acariciando seus seios por baixo da camiseta e beijando sua nuca. Ela então respira fundo e empurra a bunda com força para trás, enterrando meu pau na sua bucetinha e dando um pequeno grito de dor. Ninah fica parada ofegando e tremendo um pouco.

Depois de alguns minutos, ela começa a movimentar os quadris lentamente, depois com mais vigor. Logo estava rebolando no meu pau sem eu fazer nada, apenas acariciando seus seios. Ela então se dobra para frente, deixando a bunda mais empinada ainda, e tira a calça e a bota de uma das pernas, virando de frente para mim com as pernas abertas.

- Vem cá. – disse já guiando meu pau para dentro dela novamente.

Ela então me abraça e começa a me beijar, enquanto seguro sua perna ao lado do meu corpo. Sinto sua mão agarrar minha bunda e me puxar de encontro a ela. Eu suo frio pois eu também estava com a bunda melada, apesar de em nenhum momento ela ter sido estimulada até então. A cada puxada que ela dava em mim, mais seus dedos se aproximavam do meu buraquinho. Logo tive que sair rápido de dentro dela e comecei a me masturbar, gozando em seguida. Tão excitado estava que respingou por cima da sua barriga e escorreu por seus pelos pubianos. Ela passa a mão por meu gozo e espalha na sua barriga.

- Me sujou toda... e agora?

- Seria pedir demais ter papel num banheiro público. – disse tirando minha camiseta – Toma.

- Mas vai ficar manchada!

- Azar, volto sem camisa mesmo.

Passado o momento de excitação, ela parecia sentir um pouco de dor lá em baixo enquanto se limpava. Quando vi, minha camiseta branca estava toda manchada de sangue. Olhei boquiaberto para ela.

- Mas... pensei que você...

- Que eu não era virgem?

- Sim! Porque não me disse nada?!

- Se eu dissesse que era virgem, você ia ficar mais nervoso ainda. Não foi mais fácil assim?

- Mas porque colocou tudo de uma vez então, não se machucou muito?

- Um pouco, mas queria acabar logo com isso de primeira vez.

- Você é doida, sabia? – disse sorrindo.

- Já me disseram isso antes. – e começou a colocar as roupas enquanto eu também me limpava na camiseta.

Quando estávamos vestidos, fiz uma bola com a camiseta e joguei no teto do banheiro.

- Ah, lembrei de uma coisa. – disse ela me puxando pelo braço.

- Que foi?

- Quer namorar comigo?

Fiquei boquiaberto com aquilo. Definitivamente, as coisas estavam acontecendo fora de ordem naquela noite. Ela encarou meu silêncio como dúvida.

- Sei que sou gordinha e estranha... tudo bem se não quiser. – disse olhando para baixo, subitamente tímida novamente.

Coloquei a mão no rosto dela, levantando seus olhos lindos.

- Tá brincando, claro que quero!

Ela então sorri, me dando um tapa forte no braço e depois um beijo.

- Não me assusta poxa.

Fomos saindo de trás do banheiro, pensando em como iríamos contar para Junior e Vanessa o que tinha acontecido. Por sorte (ou azar), não foi preciso. Eles estavam sentados na porta do banheiro, só nos esperando.

- Demorou mas foi hein! – disse ele se levantando.

- Cala boca! – respondi sem conseguir esconder o sorriso.

Vanessa e Ninah foram na frente conversando, provavelmente sobre tudo que havia acontecido naquela noite, enquanto eu ia mais atrás com Junior. Estava ficando com frio por estar sem camisa, mas era um preço pequeno por tudo que havia ganho naquela noite.

Finalmente minha vida estava entrando nos eixos e podia ficar tranquilo. Agora tinha uma namorada e era um garoto normal, como qualquer outro. O que havia acontecido com Carlos ficaria no passado, enterrado. Estava feliz pela primeira vez desde que me lembrava, e nada poderia estragar isso.

Pelo menos até voltar para casa...

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