Oi amores, aqui é a Bia! Prontos para o capítulo 8?
Mamãe queria uma Filha | Capítulo 8: Meu primeiro namorado
Apesar de achar estranho os meus mamilos grandes e inchados, no começo eu pensava que aquilo era só uma fase e logo acabaria, como algum efeito colateral causado por alguma alergia. Entretanto, conforme os dias foram se passando, meus mamilos ficavam cada vez maiores e minhas aréolas, as áreas circulares que envolvem os mamilos, também aumentavam de tamanho. Fiquei preocupado com aquilo mas botei na cabeça que aquilo logo passaria e, por isso, resolvi não comentar nada para ninguém. Ora, se você é um garoto de treze anos e, de repente, seus mamilos começam a aumentar, o que você faz? Eu fiquei com vergonha e já comecei a pensar de que forma eu esconderia aquilo, com medo de que poderiam me zoar.
Já estávamos no final de Fevereiro em um domingo à noite e no outro dia iriam começar as minhas aulas. Eu a minha mãe assistíamos a um seriado, como sempre fazíamos, mas eu jurava que ela estava quieta, meio pensativa. Tinha alguma coisa a incomodando quando ela resolveu falar.
– Filha, amanhã começam as suas aulas, não é? Pois bem, eu estive pensando, APESAR DE VOCÊ GOSTAR DE SER UMA MENINA, acho melhor você ir para a escola com suas roupas de menino. Senão, poderemos ter problemas se te virem assim por lá!
– Obaaa! Então vou poder voltar a ser um menino de novo? – Já fiquei todo animado.
– Não! Bom... você vai se vestir de garoto só para ir para a escola. Eu já pensei em tudo, você vai para a escola de calça jeans, tênis e uniforme masculino mas, quando voltar, você vai direto para o seu quarto e põe as roupas que eu mandar, entendeu? E tem mais uma coisa... A CALCINHA você vai continuar usando, é a prova de que você não vai estar me enganando, tudo bem?
– T-Terei que ir para a escola de calcinha? M-Mas mãe, e se perceberem?
– Não vão perceber nada, você estará usando calça jeans, ora!
E lá estava eu, no meu primeiro dia de aula, usando calcinha por baixo do meu uniforme masculino e usando faixas nos meus seios, para escondê-los. Voltar a usar calças e tênnis era DIFERENTE e eu não sabia se estava gostando... era estranho pois parecia que eu estava fazendo algum tipo de cross-dressing invertido. Apesar de tudo, a calcinha não me deixava esquecer de que eu ainda estava na palma da mão da minha mãe, totalmente dominado. O fato de usar uma peça íntima feminina não me deixava ter a minha personalidade de garoto de volta, eu continuava tímido e submisso como uma menina comportada.
Logo que entrei na escola, comecei a perceber alguns olhares estranhos. Alguns alunos me olhavam com alguma curiosidade, enquanto outros faziam cara de dúvida. Quando entrei na minha nova sala de aula, meus antigos colegas também faziam a mesma coisa e já comecei a ficar nervoso. No primeiro intervalo, alguns vieram me perguntar algumas coisas:
– Oi Arthur, tudo bem? Nossa cara, você está... DIFERENTE. Você está com o rosto mais... suave... que estranho! E você FUROU suas orelhas nas férias? – Um amigo me perguntou.
– F-Furei... u-usei alguns brincos maneiros que vi numa loja... – Sim, eu usei brincos, lembram? (ver do capítulo 5 em diante)
– Mas não é só isso! Você está com os cabelos lisinhos e macios.. tá usando algum condicionador especial? – Uma amiga também resolveu perguntar, enquanto mexia nos meus cabelos.
– N-Não, e-eu não estou... só xampoo mesmo...
– Arthur, é sério! Você se parece com UMA MENINA que está usando roupas masculinas! – Uma outra amiga disse, me deixando aterrorizado com a sua sinceridade.
É claro que a ideia estúpida da minha mãe não poderia dar certo. Como um garoto de treze anos, naturalmente sem traços masculinos, que estava tomando hormônios e se comportava de maneira mais feminina que a maioria das mulheres poderia passar batido? Logo começaram a reparar no jeito que eu caminhava, no jeito que eu falava... rapidamente começaram a me zoar e, com uma semana de aula, eu já era o alvo favorito dos bullys e já tinha afastado quase todos os meus amigos. Minhas únicas companhias eram algumas meninas da minha sala, que já me tratavam como alguma bichinha que tinha se assumido.
– Ai, Arthur, você é tããão lindo, olha esses cabelos, gente! E essa pele! Você é tão delicado... – Uma amiga me disse, enquanto outras quatro meninas me olhavam sorrindo, com curiosidade. Senti o velho frio na minha barriga voltar...
– Aposto que se o Arthur vestisse o uniforme feminino ele PEGARIA mais meninos que qualquer uma aqui! – Uma outra menina disse, me fazendo ficar vermelho enquanto todas riam.
Apesar de ainda ter alguma companhia, o bullying que eu comecei a sofrer todos os dias estava realmente me incomodando. João e Léo (ver capítulo 3), dois rapazes mais velhos que faziam questão de me provocar, viviam me zoando e me humilhando na frente de todos, e as humilhações foram ficando piores a cada dia que se passava. Eu comecei a chegar em casa triste e cansado e minha mãe começou a perceber minha mudança de humor. Bom, tudo tem um limite e, durante um intervalo na escola, eu fui ao banheiro e lá estavam os meus dois carrascos.
– Olha só João, se não é a bichinha da escola! – Léo disse, enquanto João me segurou por trás e tapou minha boca com a mão, enquanto fechava a porta do banheiro.
– Segura ele, João! Aonde a mocinha pensa que vai? – O Léo era assustador. Ele era alto, forte e tinha uma cicatriz enorme no rosto – O teu lugar não é no banheiro feminino? Toma jeito moleque, tem 'mina' por aí mais homem que ti! Aliás... tem certeza que tu é homem?
Nesta hora, comecei a ficar MUITO apavorado. Enquanto João me segurava, Léo começou a apalpar minhas roupas e minha cintura.
– 'Má' rapaiz! 'Se' num é macho não! Não é possível! – Disse Léo, enquanto me 'examinava'.
– Tira a roupa 'dela', Léo! Vamo 'Vê' se é homem mesmo! – Aconselhou João.
Na hora que Léo tirou minha camiseta, ele arregalou os olhos e deu dois passos para trás, sem acreditar no que via.
– 'Carai' Jão!! 'Ela' não é homem não, é uma 'mina'! Já tem até 'tetinha'! Por que 'tu tá' vestida assim, meu bem? Tu gosta de parecer um moleque? Que desperdício! – Enquanto Léo chegava mais perto e começava a apalpar os meus seios, eu já podia sentir o enorme pênis de João, roçando a minha bunda.
Comecei a tremer e a chorar e, quando um aluno entrou no banheiro e viu a cena, se assustou e saiu correndo. João e Léo ficaram preocupados com aquilo e resolveram sair do banheiro também, me deixando lá, sozinho. Eu nunca havia sentido tanto MEDO e VERGONHA na minha vida toda. É claro que aquela história só podia terminar de um jeito: Eu e minha mãe na diretoria da escola, de novo. Pelo menos naquela vez eu não tive culpa alguma e voltei para casa mais cedo com a mamãe.
– Isso não vai funcionar, filha! Você está muito feminina para pôr roupas de homem – Minha mãe parecia preocupada de verdade – Onde já se viu, VOCÊ TER QUE USAR O BANHEIRO MASCULINO? Você é mais bonita que qualquer menina daquela escola! Eu já sei o que vamos fazer!
Enquanto eu ainda me recuperava do susto que tomei na escola, minha mãe começou a me explicar a sua 'brilhante' ideia, na sala de casa.
– Eu vou te matricular em outra escola como uma menina! Assim, você não vai precisar se vestir de menino NUNCA MAIS e não terá mais problemas com outros alunos! O que acha?
Cara, eu realmente não sabia o que responder. Ir para a escola vestido de homem não daria certo, eu já tinha sofrido o suficiente em algumas semanas. Ficar em casa também não funcionaria, eu tinha que ir para a escola de qualquer jeito. A ÚNICA alternativa viável era realmente me vestir como mulher e me comportar direitinho para poder continuar estudando. Quem imaginaria que algum dia seria eu quem pediria para vestir roupas femininas?
– A-Acho que a ideia é boa, mãe! E-Eu vou pôr roupas femininas para ir para a escola, prometo – Mamãe ficou com os olhos marejados nesta hora, emocionada... e eu acabara de ter uma FRATURA muito séria na minha mente, eu havia DESISTIDO completamente de enfrentar a minha mãe, de ser homem.
Conforme as semanas foram se passando, eu ia ficando cada vez mais acostumadA com a minha vida, na minha nova escola. Eu fiz novos amigos e todos me tratavam como uma menina, eu estava COMPLETAMENTE imersA no mundo feminino que minha mãe criou para mim. É MUITO diferente a vida quando se é uma garota. Enquanto os rapazes gostavam de competição, brigas e esportes, as meninas queriam falar sobre novelas (assunto pelo qual eu já era craque), moda (eu também entendia deste assunto) e sobre GAROTOS. Nesta idade, as meninas já queriam arrumar namoradinhos e gostavam muito de falar e opinar sobre eles. É claro que eu FINGIA que gostava de garoto X ou que achava garoto Y bonito para enganá-las mas eu não podia negar que EU ESTAVA GOSTANDO DA MINHA NOVA VIDA.
É óbvio que em algumas situações eu ainda ficava meio nervosA, como quando eu entrava no banheiro feminino. Porém, as mulheres são mais companheiras que os homens nesta situação, elas conversam bastante dentro do banheiro, trocam dicas de maquiagem, falam sobre tudo... e lá estava eu, AMANDO tudo aquilo. Quando eu sentia vontade de fazer xixi, eu simplesmente entrava no box do banheiro e me aliviava sentadinhA, como mamãe me ensinou. Como eu era muito bonitA, os meninos viviam querendo puxar assunto comigo, queriam a toda hora me abraçar, me davam beijinhos no rosto, me chamavam por apelidos carinhosos, como 'Larissinha', 'Lá', etc. Algumas meninas começaram a sentir um pouquinho de ciúmes de mim mas eu sempre conseguia torná-las minhas amigas, sinceramente eu estava ficando muito boA com palavras.
Logo também comecei a perceber o efeito que eu causava quando saia na rua vestida com o uniforme escolar feminino da nova escola. O uniforme consistia em uma sainha colegial preta que ia até o meio das minhas coxas, uma camisa social branca feminina com mangas curtas e uma gravatinha borboleta, vermelha. Algumas vezes eu usava tiaras ou lacinhos para prender meus longos cabelos, que, aliás, já chegavam até um pouco abaixo do meio das minhas costas. Quando me viam na rua daquele jeito, alguns garotos ficavam loucos e faziam cantadas do tipo: 'Nossa, mas que gracinha você é!', 'Qual o seu nome, princesa?' É claro que eu AMAVA aquela sensação de poder, de ter OS MENINOS AOS MEUS PÉS.
Também fui percebendo os meus seios ficando cada vez maiores. Após cinco meses estudando na nova escola, mesmo sem saber o que aconteceu para eu começar a desenvolver seios, eu já nem me importava mais em tê-los. EU SÓ QUERIA MUITO QUE ELES AUMENTASSEM DE TAMANHO para eu ficar mais bonitA e, assim, chamar a atenção dos meninos. Na minha cabeça, eu comecei a pensar assim: 'Se eu já tenho coxas e bunda grandes, não posso ficar com peitos pequenos! As outras garotas vão começar a falar que sou despeitada ou vão pôr apelidos maldosos em mim, como tábua, ou coisa pior'. COMECEI A FICAR COM MEDO DE QUE TALVEZ MEUS PEITOS NÃO CRESCESSEM.
Quando eu voltava da escola, minha mãe vinha correndo me abraçar e me chamava de 'filhinha da minha vida', 'meu amorzinho' e outras coisas melosas e eu ADORAVA quando ela me paparicava. Nunca mais brigamos por qualquer motivo, ela não criticava mais as minhas maneiras e também já tinha parado com aquela história de me dar pontos ou me tirar pontos (capítulo 5) porque, segundo ela, eu estava COM COMPORTAMENTO FEMININO PERFEITO. À noite, enquanto nós assistíamos aos nossos seriados favoritos, ela gostava de pentear os meus cabelos e ficava me elogiando, falando que meus cabelos eram lindos e como eu deveria fazer para cuidar corretamente deles porque os homens amavam garotas com cabelos compridos. Eu ficava TodA feliz ao ouvir a mamãe me elogiando daquele jeito, ela era uma FOFA!
Apesar de me comportar como uma filhinha perfeita, às vezes eu ficava sozinhA em casa e já começava a pensar em fazer gracinhas. Como eu não sentia mais tesão ao me vestir com roupas femininas na frente do espelho (Ora, eu usava roupas femininas a todo momento, todos os dias), comecei a procurar na internet outras maneiras de me excitar. Logo achei fotos e vídeos de HOMENS MARAVILHOSOS que me deixavam loucA. Aqueles corpos másculos, bem definidos, eram tão diferentes do meu, aqueles PAUS enormes me davam água na boca. Eu ficava encantadA ao ver tudo aquilo pelo notebook. Logo comecei a me masturbar e a ter sonhos com aqueles homens, eu os imaginava me envolvendo, me dominando... Depois de um tempo eu aprendi a me estimular usando os meus dedinhos para penetrar o meu cú e minhas mãos para apalpar os meus seios, aquilo era tããão bom, eu gozava como uma putinha.
O Ricardo começou a me visitar quase todos os dias. Ele chegava em casa com aquela cara de pau e já ia cumprimentando minha mãe, todo educado. Logo que me via ele já começava a me elogiar, dizendo que eu estava linda, que eu era perfeita e outras coisas que me deixavam toda orgulhosa. Ele era tão cavalheiro e gentil, beijava a minha mão, abria a porta para mim, pagava as contas quando íamos ao cinema... tudo isso com a aprovação da minha mãe que dizia que rapazes educados eram cada vez mais raros. É claro que começamos a namorar, quem não gostaria de conhecer um homem assim, não é meninas? Quando me beijava, eu sentia sua língua invadindo minha boca, me devorando com fúria... e, quando me abraçava, ele era muito carinhoso. Às vezes ele me abraçava por trás e eu jogava o meu cabelo para o lado, para que ele beijasse a minha nuca e respirasse próximo à minha orelha, aquilo me deixava toda arrepiada.
Mais dois anos se passaram e eu agora já tinha quase dezesseis anos. Meu namoro com o Ricardo já estava bem avançado, nós passávamos a maior parte do tempo juntinhos mas eu tinha uma preocupação que não me deixava dormir: Como eu iria falar para ele que eu era um garoto? Um dia, quando estávamos sozinhos em casa, eu resolvi falar para ele que eu tinha nascido menininho. E, para a minha surpresa, a resposta veio rápida e franca.
– Eu já sabia! Era por isso que você estava tão nervosa? Que isso amor, é claro que eu já sabia! – Ricardo disse, me deixando completamente surpresa.
– M-Mas como você já sabia!? Quem te contou?
– Quando eu te conheci, na sua festa de aniversário de treze anos, a sua prima Priscila me falou sobre tudo. Eu não sei não, eu acho que ele gostava de você e tentou fazer eu desistir de te beijar. Mas eu não liguei para aquilo, afinal, tudo o que eu via em você era uma menina linda.. com certeza eu não deixaria aquilo me abalar, nada consegue resistir a um amor verdadeiro...
Eu fiquei emocionada ao ouvir aquilo, o Ricardo era um AMOR! Logo já começamos a nos beijar avidamente, Ricardo segurou minha cintura com seus fortes braços e me puxou para perto dele...
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Estão gostando? O próximo capítulo é, finalmente, aquele esperado por muitos...
Beijinhos, até lá!
Obs: Gente, para quem esperava um romance com a prima me desculpe mas eu já fiz um conto de romance entre mulher trans e mulher cis. Desta vez, eu queria algo novo mas prometo que a prima vai voltar a aparecer para perturbar a Larissa!