Uma viagem que mudou a minha vida. Parte 2

Um conto erótico de Cdzinha Marina
Categoria: Homossexual
Contém 2413 palavras
Data: 12/12/2019 12:42:14
Última revisão: 12/12/2019 22:10:04

Olá novamente a todos, para melhor entendimento do conto recomendo a leitura da primeira parte do conto publicada no meu perfil.

Como dito anteriormente meus pais iriam para outro estado e eu iria para a capital passar um mês na casa da prima da minha mãe, comprei a passagem de avião no mesmo dia da viagem deles, assim iriamos todos para o aeroporto e de lá seguiríamos para nossos destinos.

No dia que antecedeu a viagem fiquei completamente nervoso enquanto ia fazendo a mala, fui colocando praticamente todo o meu guarda roupa lá, camisetas, bermudas, calças, cuecas, casacos, pijamas. Como iria passar um mês nessa cidade não queria ter nenhum imprevisto, então levei roupas de frio e de calor. Inclusive roupas de banho, afinal, por se tratar de uma cidade praiana era quase certeza que teriam momentos que iríamos para a praia.

Chegado o tão temido dia fomos nós 3 para o aeroporto, estava tremendo e com o coração na boca. Eu tinha total certeza que viveria um inferno nesse próximo mês que me aguardava, não queria nem pensar nas vergonhas que iria passar lá.

Meus pais embarcaram primeiro no voo deles, me desejaram boa viagem e falaram que tudo iria dar certo. Minha mãe me disse para me comportar e ajudar com a prima dela nas coisas da casa, Me disse que elas já haviam se falado bastante e ela havia contado sobre a minha timidez com as pessoas e a minha prima certificou para a minha mãe que depois daquele mês com ela com certeza eu iria voltar outro para casa. (Mal eu sabia a transformação que iria passar).

Logo chegou a minha vez, meu voo foi anunciado e lá estava eu, partindo para a viagem que iria alterar completamente o rumo da minha vida…

Depois da aterrissagem em Florianópolis, fui para a esteira de bagagens e logo recebi uma mensagem no meu celular. Era a prima da minha mãe, falando que ela já estava no aeroporto me esperando. Mandei um tímido ‘ok’ e falei que estava esperando a minha mala.

Foi ali que o meu pesadelo começou, depois de esperar algum tempo fui notando que a minha mala não estava aparecendo, praticamente já não haviam mais pessoas que estavam no meu vôo, todas já haviam pegado as suas bagagens ido embora.

Meu nervosismo começou a crescer cada vez mais e comecei a entrar em desespero, ficava indo de um lado para o outro na espera da minha mala aparecer na esteira e nada…

Até que uma atendente que estava ali perto chegou perto de mim e colocando a mão no meu ombro me perguntou:

- Está tudo bem querido?

Não havia percebido mas lágrimas começaram a se formar nos meus olhos e eu não consegui me conter e falei numa voz fina que a minha mala não tinha aparecido, nessa hora parece que todo o nervosismo e pressão com a viagem veio com tudo e eu desabei, comecei a chorar muito na frente da atendente que me olhava com pena

- Calma meu bem, essas coisas acontecem. Provavelmente a sua mala deve ter sido despachada de forma errada em outra aeronave. Você tem o código da sua reserva?

Prontamente mostrei o papelzinho para ela e ela foi digitando alguns dados no sistema

- Prontinho, infelizmente quando acontecem esses infortúnios pode levar até uma semana para podermos devolver a sua mala. Em nome da companhia aérea pedimos desculpas e faremos de tudo para lhe contactar assim que a sua mala for recuperada. Assim você poderá voltar aqui no aeroporto e recuperá-la. Pode ficar tranquilo que a sua mala vai aparecer e em pouco tempo estará nas suas mãos.

Não sei se houve alguma quebra de procedimento mas após falar isso ela me deu um abraço apertado me falando que iria dar tudo certo, o que acabou me fazendo sentir melhor, senti que lavei a alma agradeci a moça e sai para a área comum do aeroporto.

Onde prontamente fui recepcionado pela prima da minha mãe.

- Oiii, Vitorrr. Tudo bem? Eu sou a Patrícia, mas pode me chamar de Paty prazer em te conhec…. O que é isso menino, tá chorando??

Tentei falar algo mas quando menos percebi novamente as lágrimas foram se formando nos meus olhos e lá estava eu chorando novamente, agora na frente dela.

- Já tá sentindo falta dos teus pais? Calma, eu não sou tão chata assim, nós vamos se divertir bastante juntos, quando acabar esse mês eu te garanto que tu nem vai querer voltar pra casa

Entre soluços e lágrimas acabei me explicando:

- Oi Paty, não é isso, é que eles acabaram perdendo a minha mala

- Ah, foi só isso menino? Já perderam a minha mala uma vez, mas em poucos dias eles recuperaram. Não precisa chorar com certeza eles irão achar.

- Tudo bem…

Enquanto íamos até o carro dela fiquei um pouco envergonhado da cena que tinha acabado de passar na frente dela. Acabei reparando melhor na Paty, era uma mulher de respeito, chuto que deveria ter entre 23 e 25 anos (era a prima mais nova da minha mãe) era um pouco maior do que eu, possuía longos cabelos castanhos, uma pele perfeita, labios carnudos, uma bunda bem avantajada, seios médios e pernas de dar inveja a qualquer uma.

Por onde passávamos percebia que ela atraia olhares de diversos homens que literalmente a comiam com os olhos. Estava usando um shorts jeans curtinhos, e uma blusa curta que deixava uma boa parte do seu corpo à mostra, inclusive era possível ver a alcinha seu sutiã preto que vestia por debaixo da blusa.

Era aquilo que poderiam chamar de uma mulher sexy. Com certeza qualquer menino na minha idade iria amar a ideia de passar um mês inteiro sob o mesmo teto de uma mulher dessas, mas eu por outro lado estava completamente nervoso por esse período, ainda mais por ter chorado na frente dela.

Enquanto estávamos no carro indo para a casa dela, ela começou a falar mais sobre ela, havia percebido que a Paty era bem comunicativa e gostava bastante de falar. Me disse que trabalhava como dentista num consultório próprio e havia se formado há pouco tempo. Morava sozinha num apartamento no centro da cidade e estava namorando há 5 anos com um homem chamado Pedro de 27 anos. Me mostrou uma foto dele no celular enquanto falava isso. Ela inclusive brincou comigo nessa hora:

- Um gato né, Vitor?

Não percebi a malícia na pergunta dela e acabei afirmando positivamente com a cabeça, ela deu uma risadinha com a resposta. Ele com certeza era um homem bonito, barba aparada, forte, tatuado e pela foto parecia ser bem alto. Com certeza o tipo de homem que conquistaria uma gostosa como a Paty. Ela me disse que ele era personal trainer e tambem instrutor de lutas na academia dele.

Quando chegamos no apartamento ela me levou para o que seria o meu quarto nesse mês que eu ficaria ali:

- Aqui que você vai dormir Vitinho (ela passou a me chamar assim depois de um tempo conversando comigo), pode ficar bem à vontade aqui. Quero que você se sinta em casa aqui comigo. Qualquer duvida ou algum problema pode falar comigo tá?

- Obrigado Paty, espero não ser um incômodo.

- Que isso menino, não é nada de incômodo. Vai ser um prazer ter você aqui comigo nesse mês. Por que não toma um banho para relaxar depois dessa viagem? Pode deixar que eu coloco essas suas roupas pra lavar.

Aceitei a ideia, mas pouco tempo depois me lembrei. Eu não teria roupas para vestir, nao tinha ideia do que eu iria vestir. Entrei no banheiro, tirei minhas roupas e fui para o box tomar o meu banho. Notei como ela tinha produtos de beleza no banheiro, era cheio de cremes, hidratantes e outras coisas que eu não tinha ideia do que eram.

- Ei vitinho, vou entrar pra pegar suas roupas tá, pode ficar tranquilo não irei olhar.

Disse isso dando uma risadinha, e entrando bem rapidamente no banheiro recolheu as roupas que eu havia deixado penduradas.

Novamente ouço mais algumas batidas na porta e ouvi a voz dela:

- Coloquei algumas roupas pra ti ali, espero que sirvam!

Fiquei aliviado com aquelas palavras, provavelmente ela tinha algumas roupas masculinas do namorado dela no apartamento. Foi a minha salvação! Tomei um banho relaxante por uns 20 minutos, praticamente me esqueci da vida naquele momento. Me arrisquei a usar um hidratante que ela tinha ali no banheiro para ficar com um cheirinho diferente.

Quando eu saí e fui me secando com a toalha olhei para as roupas que a Paty tinha colocado para mim e fiquei espantado. Era um shortinho jeans branco com a barra desfiada, uma blusinha roxa com uma estampa bem feminina e uma calcinha branca com um lacinho e rendinhas laterais. Minha primeira reação foi ter ficado bravo, achei que era uma ‘pegadinha’ dela. Peguei as roupas com as mãos e sentia que eu estava tremendo, por muito tempo eu tinha vontade de usar roupinhas femininas, mas nunca havia tido a oportunidade. Sempre invejava as minhas colegas de classe com aquelas roupinhas fofas, e eu tendo que usar as roupas sem graça de menino.

Mas o meu instinto de machinho (risos) falou mais alto na hora, não poderia sair do banheiro usando aquelas roupas, ainda mais na frente da Paty. Seria muito vergonhoso!

Gritei pelo nome da Paty de dentro do banheiro, ela prontamente foi até a porta e me perguntou se tinha algo de errado.

- É que essas são roupas femininas, Paty!

Acho que ouvi algumas risadas mas posso estar enganado.

- É claro bobinho, são roupas minhas que eu estou te emprestando. Como talvez tu pode ter notado eu sou uma mulher, então só tenho essas roupas pra te emprestar hahaha.

Sem ter saída, acabei aceitando

- Tudo bem, obrigado Paty. Desculpa incomodar.

- Tentei pegar as minhas roupas mais unissex pra ti, como eu sou maior que você acho que vão te servir bem, qualquer coisa dá um grito e eu posso ver outras. Estou fazendo nosso almoço agora.

Vi que não teria jeito mesmo, era ou sair com aquelas roupas ou sair pelado do banheiro. Peguei primeiramente a calcinha nas mãos, notei como era delicada aquela peça, e com um tecido gostosinho quando em contato com a pele, engoli em seco e vesti. Conforme fui puxando a calcinha pra cima fui sentindo um arrepio no meu corpo. Estranho, pensei comigo mesmo. Quando ela agarrou na minha bundinha senti algo delicioso, havia me servido perfeitamente. Fui logo me olhar no espelho como havia ficado e lembro de ter me achado ‘gostosa’. O fato de eu ter um pênis minúsculo contribuiu para deixar a peça perfeita em mim. O lacinho na frente dava um toque bem feminino e as rendinhas deixam um ar de sexy.

Cara, o que estava acontecendo comigo? Eu estava gostando de usar aquela peça feminina? Notei que meu penis estava ficando durinho com aquilo...

Logo depois coloquei o shortinho jeans, e novamente repeti o ritual de olhar como havia ficado no espelho. Confesso que nunca havia usado qualquer peça de roupa tão curta assim, praticamente deixava toda a minha perna de fora e apertava um pouco na minha bunda. Notei que deixava a marquinha da minha calcinha que eu estava usando, mas não tinha jeito, era o que eu tinha pra vestir hoje. Logo depois coloquei a blusinha e completei o meu look. Me olhei pela última vez no espelho e pude notar que eu estava parecendo com uma mocinha da minha idade.

O meu corpo que nunca havia sido muito masculino era perfeito para aquelas roupas, minhas pernas grossas e bumbum grandinho deixavam as peças harmoniosas no meu corpo, e a cinturinha fina completava o visual. Num ato de loucura, penteei o meu cabelo de uma forma mais feminina, deixando uma franjinha. Notei que a minha prima tinha alguns acessórios para o cabelo e acabei colocando uma presilha pra ver como ficava. Acabei abrindo a boca espantado. Eu estava praticamente uma garota, só faltava uma maquiagem pra fechar completamente.

Percebi que eu havia ficado tempo demais no banheiro e logo ouvi a voz da Paty me chamando da cozinha, me perguntando se estava tudo bem aqui dentro. Acabei saindo do banheiro e falando em voz alta que estava tudo bem e pedindo desculpas, indo em direção da cozinha.

Quando a Paty me viu usando as roupas dela ela ficou boquiaberta, parou tudo que estava fazendo e ficou me olhando por um tempo, desacreditado no que via.

- Menino, tu parece muito uma garota! Meu deus hahahaha. Essas roupas ficaram perfeitas em ti

Na hora fiquei um pouco com vergonha e senti meus olhos ja ameaçando começarem a se encher de lágrimas.

- Quer dizer que eu vou ter uma coleguinha de quarto nos próximos dias? Hahahah, depois vamos no meu quarto que eu vou separar algumas roupas minhas pra ti, e vendo como tu ficou com essas não vou ter problemas em te passar umas mais femininas hahaha.

Dei um sorriso meio timido sem saber o que falar. Achei curioso a forma com que ela levou aquilo na maior naturalidade. Talvez ela já tivesse notado que eu era meio afeminado, então pra mim não teria problemas usar aquelas roupinhas.

- Amei o toque com a presilha, Vitinho. Ficou ainda mais linda!

Que droga! Na pressa de sair do banheiro acabei esquecendo que eu havia colocado a presilha pra ver como ficava em mim. Agora já não tinha mais jeito.

Foi quando ouvi algumas batidas na porta e olhei para a Paty com os olhos arregalados, acabei deixando escapar com uma voz de medo:

- Quem é, Paty???

No que ela me disse

- Relaxa Vitinho, é só o meu namorado. Ele veio almoçar e passar o dia aqui hoje.

Eu estava ferrado, se ficar na frente da Paty com aquelas roupas já havia sido extremamente constrangedor imagina na frente de um homem.

- Mas Paty, olha como eu to!

- O que que tem? Tá uma graça, to até com medo dele ficar com os olhos em ti a partir de agora. hahaha

Disse isso dando risada e indo abrir a porta. Meu coração ficou completamente disparado e eu senti que estava suando frio. Não tinha mais volta. Ouvi a voz do namorado da Paty na porta

- E ai gostosa, sentiu minha falta. Espiei e vi que eles se beijavam e ele passava a mão forte na bunda da Paty.

Ouvi a Paty dizendo numa voz dengosa

- Paara.. Temos visitas hoje.

Continua….

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