Caminhar pela capital paulista tem uma regra; Prestar atenção em tudo que acontece ao seu redor. A menor distração e algo acontece. Às vezes ruins, às vezes boas.
Foi só me distrair com uma moça alguns metro na minha frente que não vi o carro se aproximando ao meu lado. A batida não foi forte, mas me jogou contra a parede, aquela de cimento chapiscado, causando alguns ferimentos no braço direito.
Do carro saiu um homem, de uns 55, 60 anos. Se desculpando pelo acidente.
Seu nome, vamos chamar de Sr. K., sei disso porque foi extremamente atencioso. Queria me levar a um hospital. Quando recusei, se ofereceu para pagar um café, para "passar o susto".
Tinha um incrível poder de persuasão. Após alguns minutos de conversa já estava comigo em um motel. Ou melhor, estava em mim num motel.
Não que seja gay, na verdade sempre fui curioso sobre ser passivo no sexo. Estava no meio da cama, de quatro, sendo enrabado por um desconhecido e não estava curtindo.
Talvez percebendo que não estava legal, ou tentando mostrar seus fetiches, Sr. K. colocou a palma da mão no meio das minhas costas e me empurrou para baixo, me deixando com a cara no travesseiro.
Sem perceber, como num reflexo, levei as mãos às costas, como se estivesse algemado.
Sr. K, entendendo o que estava acontecendo, segurou minhas mãos e as puxou, levantando o meu tronco e tirando a cabeça do travesseiro. Passou a enfiar seu pau mais fundo em mim enquanto dava fortes palmadas em minha nádega direita.
Minha sensação mudou da água para o vinho, o que era algo chato e dolorido se tornou em algo prazeroso e dolorido. Fiquei nessa posição de submisso, até sentir o pau do Sr K. latejar dentro de mim. Sinal que o preservativo estava, agora, cheio de algo que queira dentro da minha boca.
Quando Sr. K tirou seu pênis do meu ânus, logo virei para tirar sua camisinha e me deliciar com o líquido nela contido mas, fui empurrado caindo na cama.
-Se quer, peça! disse Sr. K.
-Quero beber sua porra! respondi.
Levei um porte tapa no pau, incrivelmente duro.
-Peça com educação!
- Posso, por favor, beber sua porra?
Outro forte tapa.
-Está pedindo para quem?
-Para você!
Outro tapa. Foi então que percebi a situação. Estava nú, arrombado, apanhando e não estava reagindo. na verdade estava gostando...
-Para o Senhor! respondi.
-Então diga a frase completa! ordenou Sr. K.
-Senhor, por favor, me deixe beber sua porra.
-Não!
-Não?!?!
-Quem sabe um dia! Agora vista-se! Vou te levar para casa! Disse enquanto jogava minhas roupas, amarrotadas, em minha cara.
A volta para casa foi silenciosa. Falei meu endereço e mais nada. Não me atreveria...
3 dias depois recebi de um motoboy uma pequena caixa. Nela havia apenas uma coleira de metal escrito eskravo á laser. Alguns minutos se passaram e meu celular tocou. A mensagem continha um horário e um endereço além dos dizeres: " agora será para valer. Traga sua coleira! Sr. K."
Continua?
Bem pessoal, atendendo a muitos pedidos, voltei a escrever. Mas, vocês tem que me ajudar! Tudo que peço são comentários com votos. É pouco para tudo que posso fazer vocês sentirem...
Para continuar, serão só 5 votos. É bem fácil para vocês e me estimula a continuar escrevendo.
Obrigado por lerem meus contos.