Olá pessoal, estou de volta para dar continuidade na história. Para melhor entendimento novamente, peço para que leiam as primeiras partes.
Quando entrei no quarto de Paty tive uma visão que nunca vou me esquecer. Ela estava sem blusa, apenas com um sutiã preto rendado e aquele shorts curtinho. Qualquer menino da minha idade provavelmente teria ficado completamente excitado ao vê-la. Eu por outro lado estava paralisado. Nunca havia visto uma mulher com tão pouca roupa diante de mim.
- Aii, Vitinho que bom que você apareceu. Espero que não se importe, tirei a blusa por causa desse calor.
- Que nada Paty, pode ficar a vontade.
Tentei processar aquilo que estava vendo, ela estava sem pudor algum apenas de sutiã na minha frente?
Foi quando Paty me surpreendeu ainda mais e tirou também o seu sutiã ficando com os peitos completamente a mostra para mim. Foi a primeira vez que eu estava vendo peitos femininos pessoalmente. Tentei me manter o mais calmo possível com aquilo, cuidando pra não esboçar qualquer reação com medo de ser repreendido ou algo assim.
Os peitos da Paty eram de tamanhos médios e com um formato lindo, bem redondinhos. Por mais estranho que possa parecer eu não estava exatamente excitado com aquela visão, era mais uma sensação de curiosidade, que só fui entender depois.
- Paty… O que você…
Tentei falar algo, foi quando ela se aproximou de mim e falou com uma voz sexy pra mim
- Gosta do que vê, Vitinho? - disse isso apertando seus seios com as mãos e fazendo uma cara sexy pra mim, mordendo os lábios
- E-eu…
Ela então se aproximou de mim, eu conseguia ver aquele par de seios ainda mais de perto. Sentia o cheirinho do perfume doce que a Paty exalava. De surpresa, ela colocou as suas mãos na parte da frente do meu shorts, apalpando o meu pênis por cima do shortinhos e deu um gritinho, seguido de uma risadinha
- Eu sabia! Tu é um viadinho né, Vitinho?
- E-eu.. Nã.. Não… - tentei me explicar algo pra evitar o constrangimento e preservar a minha honra de machinho.
- Ai fala sério né, eu tava só fazendo um teste contigo. Qualquer menino da sua idade ficaria completamente duro com isso que tu acabou de presenciar. O teu pauzinho por outro lado não deu nem sinal de vida. Pra falar a verdade eu nem senti nada aí, tu tem um pênis mesmo ou tu é na verdade uma garotinha? hahaha
Ela estava certa, fiquei imaginando os meu colegas valentões da escola que implicavam comigo. Se eles estivessem no meu lugar nesse momento provavelmente teriam até ido pra cima de uma gostosa como a Paty chupar aqueles peitos e transar com ela se a vissem nessa situação, toda provocante e sem roupas dando em cima deles.
Eu por outro lado… fiquei estático. Meu pintinho nem esboçou qualquer sinal de vida. O que isso significava? Que eu era mesmo uma bichinha assim como todos me diziam que eu era? Eu nunca tinha realmente parado para pensar nessas coisas, mas eu me sentia de fato diferente da maioria dos garotos da minha escola… Fui interrompido no meio desses pensamentos pela voz da Paty
- Vai, tira logo o teu shortinho
Fiquei novamente surpreso com a Paty. Meu coração ficou ainda mais acelerado, e a minha respiração ofegante, me fiz de desentendido:
- Oi?
Paty não me respondeu, e impaciente veio para cima de mim. Desabotoou e abaixou o meu shortinho, me deixando exposto apenas de calcinha na sua frente.
- Gente… - disse ela com a boca aberta - Você realmente nao tem pau! Mal faz volume na calcinha hahaha Acho que tu nasceu pra ser mulherzinha mesmo.
Ela foi ainda mais ousada e começou a passar a mão no meu pintinho por cima da calcinha, fascinada com o que via. Meu pau novamente nao dava qualquer sinal de vida, mesmo com esses estímulos.
- O bom disso tudo é que não vou precisar ter pudor perto de ti. Quando a sua mãe me pediu o favor de deixar você ficar um tempo aqui achei que teria que mudar completamente os meus hábitos por sua causa, sabe, por você ser um garoto. Mas, to vendo que não vou ter problema algum. Vou poder andar só de calcinha e sem blusa que nem eu sempre faço por aqui hahah
As palavras da Paty me deixaram todo vermelho, eu sentia meu rosto queimando e não consegui responder nada, apenas dei uma risadinha acanhada pra não ficar completamente mudo.
Sabia que na mente dela ela me via agora como um viadinho afeminado, que outra mulher acharia diferente? Ela estava na minha frente praticamente pelada, e eu não havia demonstrado qualquer sinal de excitação no meu pintinho. Além disso eu estava ali usando uma calcinha.Qualquer mulher ou homem no planeta se me vissem nessa situação pensaria na hora que eu era um viadinho. Não tive escolha a não ser aceitar o meu destino.
- Já usou sutiã?- ela disse isso me pegando pelo braço e me puxando pra cama. - Vem aqui pra cama, deixa eu tirar essa blusinha pra ti.
Ela puxou a minha blusa me deixando despido na frente dela, confesso que na hora fiquei com um pouquinho de vergonha e assim como uma garota faria usei meus braços ao redor do meu corpo para me cobrir.
- Ihhh, que isso Vitinho? Até parece que é você quem tem peitos aqui hahaha. Nem eu fiquei constrangida assim na tua frente. Para de bobagem, nós duas somos mulheres, não precisamos ter vergonha uma da outra desse jeito.
Toda vez que a Paty me tratava no feminino ou me chamava de mulher/garota etc eu sentia algo inexplicavel e gostoso dentro de mim.
- Bem que tu queria ter uns peitos assim que nem os meus né, Vitinho? - disse isso apertando e pressionando os seus seios em minha direção. - Experimenta pegar neles, eu deixo.
Puxou minha mão novamente, agora em direção aos seus seios, que eu toquei gentilmente
- É gostoso né?
- Uhum… - era tudo o que eu conseguia falar naquela situação, meu coração estava na boca, arrisquei apertar a minha mão de leve neles - S-são bem macios, Paty
Senti agora as suas mãos subindo pela minha cintura e parando nos meus mamilos, onde ela começou a fazer movimentos circulares com as pontas dos dedos. Nunca tinha tido algum contato íntimo dessa forma com alguém, e confesso que estava delicioso. Acabei me entregando pra aquele prazer e fechando os olhos comecei a dar pequenos gemidos. Senti que meus mamilos ficaram durinhos com os toques dela.
- Isso tu gosta né, Vit?
- U-Uhum… - disse acenando a cabeça. - Ain… - gemi de forma contida
Pela primeira vez na frente da Paty eu sentia o meu pau crescendo dentro da calcinha. Meus mamilos sempre foram um pouco sensíveis, então sentir as mãos de outra pessoa neles me acariciando estavam me dando um prazer delicioso que até então eu desconhecia.
- Fecha os olhos agora, Vitinho.
Sem saber o que esperar e sem ter escolha alguma acabei fechando os olhos. Me sentia completamente entregue a Paty naquele momento. Eu queria mais, queria sentir o seu toque. O que era aquilo que eu estava experimentando? Que coisa gostosa…
Foi quando notei ela colocando alguma coisa em mim, senti um tecido pressionando o meu peito, e depois apertando nos meus ombros e nas minhas costas. Ela havia me colocado um sutiã.
- Pode abrir os olhos, Vitinho. Vem aqui no espelho.
Instintivamente olhei para baixo e me vi com um sutiã branquinho, com um lacinho no meio e com delicadas rendas, percebi que fazia parte do conjuntinho da calcinha que eu estava vestindo. Que sensação diferente era aquela de usar um sutiã pela primeira vez, é claro que eu não tinha seios, mas me senti de alguma forma ainda mais feminina. O sutiã possuia um bojo com enchimento o que acabava simulando pequenos peitinhos de menina moça.
Ela me levou para frente do o espelho onde eu me vi pela primeira vez com um conjuntinho de calcinha e sutiã combinando. Somando isso com aquele penteado feminino que eu havia feito antes no banheiro, mais a minha franjinha presa com uma presilha e o meu corpinho que não remetia em nada à um menino eu estava realmente de fato parecendo uma mocinha. E por mais louco que possa parecer, eu estava amando tudo isso.
- Gostou?
Tomei coragem e assumi que havia adorado
- Sim. É bem gostoso usar sutiã, Paty. - disse isso e fui me olhando de vários ângulos no espelho, me olhava de lado, de costas, de frente, passava a mão no bojo do sutiã...
Olhei timidamente para ela e vi que ela esboçava um sorrisinho malicioso. Chegando mais perto de mim, me encoxou, e percorrendo as mãos desde a minha bundinha e parando nos meus mamilos por cima do sutiã me perguntou com aquela mesma vozinha sexy de antes
- E calcinha? Gostou de usar?
- U-uhum… É muito gostoso, Paty... - era tudo que eu conseguia falar
Eu estava novamente ficando excitado com aquilo.
- Mas tu está vestindo ela do jeito errado, Vitinho. O certo é assim. - disse isso puxando a calcinha pra cima enfiando bem ela no meu rabinho. - Assim é mais gostoso, viu? É assim que eu uso...
Falando isso tirou também o seu shortinho, ficando apenas de calcinha na minha frente. Paty se virou de costas para que eu visse a sua bundinha redondinha praticamente engolindo a calcinha que estava usando. Paty possuía uma bunda grande e branca, acredito que dava umas duas da minha, qualquer menino na minha situação não iria conseguir se conter ao ver essa bunda na sua frente. Eu? Estava aprendendo com ela a forma ‘correta’ de se usar uma calcinha.
- É... Não tem jeito, tu é uma mocinha mesmo. Qualquer garoto na sua situaçao ao menos teria tentado pegar na minha bunda. No teu caso, tu ficou mais admirando a minha calcinha mesmo.
Ela puxou o shortinho pra cima de novo e deu um tapinha com força moderada na minha bunda seguido de uma risadinha.
- Vai arrasar desse jeito, Vitinho. hahaha. Sabe, tava pensando.... Olhando pra ti agora, tive uma ideia
Vi novamente o sorrisinho sacana se formando no rosto dela
- E se tu vivesse esse um mês aqui comigo sendo uma menina? Eu te apresentaria pras minhas amigas como a filha da minha prima, tu poderia sair na rua vestida de
menina. Poderia se soltar e ser quem tu é por dentro...
- N-não sei não Paty, e se alguém descobrisse?
- Ai fala sério Vitinho, olha pra ti. A única forma de alguém saber que tu é menino é se tirassem a tua calça a força, e mesmo assim... (ela deu uma risada apalpando o meu pênis por cima da calcinha novamente) seria difícil ter certeza que tu é mesmo um menino. Eu sei que no fundo tu quer isso, tu nasceu pra ser uma menina. Aproveita que tu ta longe de casa e sem ninguém aqui pra te julgar.
- T-tá bom…
Vi que não teria mais jeito, eu iria passar aquele mês todo me fingindo de mulher. No fundo, no fundo eu sabia que iria amar tudo aquilo, mas o meu machinho interior estava querendo falar mais alto e dar um basta naquilo o quanto antes. Porém como sou tímido demais, acabei me deixando levar e não me opus a ideia da Paty.
- Mas e quando a minha mala aparecer no aeroporto?
- Ai, a gente pega lá mas deixa no meu quarto. Tu não vai precisar de nenhuma daquelas roupas sem graça. Agora vem aqui, vou separar algumas roupas minhas para ti. O bom é que tu é magrinho e menor que eu então praticamente tudo que eu tenho vai te servir bem.
Disse isso e foi separando algumas roupas para mim: blusinhas, saias, shorts, alguns vestidinhos, macaquinhos, calcinhas e agora a novidade, alguns sutiãs também, separou alguns pijaminhas como camisola, chinelinho pra ficar em casa e uma rasteirinha pra sair. Fiquei babando com aquelas peças que em breve seriam todas minhas. Mal podia esperar pra ir no quarto e ir experimentando cada uma delas com calma.
Além dessas roupas separou algumas bijuterias como anéis, pulseiras e colares todos de muito bom gosto, e uma bolsinha. Segundo ela toda menina tinha que ter uma bolsinha pra sair. As roupas eram maravilhosas e fofas, e eu não estava acreditando que aquilo estava mesmo acontecendo comigo.
- Ok, por hora acho que isso vai dar. Outro dia vamos no shopping nós duas para escolhermos umas roupinhas novas só pra ti.
- Eu não sei nem o que falar… Obrigado Paty, nossa isso é muita roupa.
- ObrigadA Paty, esqueceu que é menina agora? hahaha
- Opa rsrs
Caímos as duas na risada. Vi então que ela estava escolhendo mais um look no seu guarda roupa, além das roupas que havia separado antes, o que atiçou a minha curiosidade, porém não perguntei nada.
- Vou te dar o teu primeiro desafio como menina, Vitinho
Desafio? Do que será que ela estava falando agora
- Vai, veste essa saia, essa blusinha e esse chinelinho.
Disse isso me alcançando uma blusa básica branca de alcinhas finas, uma saia jeans preta curta (uns dois palmos acima do joelho) com botões na parte da frente, e um chinelinho feminino.
Peguei aquelas roupas e rapidamente me vesti. Assim como eu fiz no banheiro antes, fui me olhar no espelho pra ver como eu tinha ficado nas roupas e devo dizer que amei o resultado.
- Nossa, ficaram perfeitas em ti. - disse ela me olhando com a boca aberta, assim como havia feito quando me viu usando as roupinhas dela pela primeira vez - Tá bom, senta ali na cama que eu vou te maquiar de leve. Vai ser a primeira e única vez que eu vou fazer isso pra ti, depois tu vai aprender a se maquiar ok? Toda menina que se preze tem que saber fazer a maquiagem.
Foi falando isso enquanto, base, corretivo, rímel e blush, e um batonzinho nos meus lábios. Fiquei feliz de ter a convivência das meninas da minha escola, pois sabia praticamente tudo o que ela estava fazendo em mim, então na minha cabeça não seria tão difícil replicar aqueles passos. Já havia presenciado diversas vezes as minhas amigas se maquiando, até tinha arriscado maquiar algumas delas por diversão. Mas a novidade agora era quem estava sendo maquiado e devo dizer que estava amando aquilo.
- Isso, agora pressiona os lábios pra espalhar bem o batom.
Sempre invejei as minhas amigas fazendo esse movimento com os lábios enquanto passavam batom, sempre tive curiosidade de passar também pra saber como era, e agora estava realizando esse sonho.
- Prontinho, nossa. Agora sim tá uma menina completa - disse isso me colocando um colarzinho com um coração no pescaço - vai ali se olhar no espelho ver o seu novo eu.
Quando vi a minha imagem refletida no espelho quase desmaiei de emoção. Claro, ainda era eu. Mas era como se fosse uma versão extremamente feminina e linda de mim. Fiquei completamente abismado como a Paty havia conseguido me transformar em tão pouco tempo. Conseguindo minimizar as falhas do meu rosto e acentuar as qualidades, me deixando extremamente feminina. Eu estava tão feliz com o que eu estava vendo que não consegui me conter, sentia as lágrimas se formando nos meus olhos e em pouco tempo eu estava chorando. Para o desespero da Paty que veio correndo até mim, tentando secar as lágrimas.
- Menina não choraaaa, vai borrar toda a maquiagem. Nossa viti, tu é bem mocinha mesmo né. Já é a segunda vez que chora na minha frente.
O que me fez dar risada. Sem pensar dei um abraço na Paty e a agradeci por tudo aquilo, eu nem conseguia acreditar no que eu estava vivenciando e tudo aconteceu tão rapido. Só podia ser o destino mesmo.
- Uma última coisa - disse Paty pensativa - Não posso continuar te chamando de Vitor ou Vitinho né… É um pouco estranho, considerando a tua nova condição.
Ela tinha razão, se eu iria viver como uma menina nesses próximos 30 dias, seria um tanto esquisito ela me apresentar como Vitor, ou continuar me chamando com esse nome.
- A partir de hoje você vai ser Marina.
Me olhei no espelho e fiquei corada, havia sido re-batizada nesse dia.
- Marina...
Falei para mim mesmo na frente do espelho dando um sorrisinho faceiro o que fez Paty bater palma e dar algumas risadinhas.
- Ok, Marina. Agora o seu desafio: Quero que você vá até a padaria da esquina vestida desse jeito, sozinha, e traga alguns pães para gente. Estamos precisando para o jantar.
Sentia novamente a ansiedade e o nervosismo tomando conta de mim, pela primeira vez na vida eu iria sair na rua completamente montadinha como menina. Não tinha ideia de como as pessoas ao meu redor iriam reagir aquilo. Será que iriam notar algo? Será que alguém desconfiaria? Eram tantas dúvidas e incertezas…
- Relaxa, Ma… Olha bem pra você, ninguém vai suspeitar de nada. Tu está uma perfeita garota da sua idade. Mas antes quero ver a sua voz, tenta falar que nem mulher. Imagina que eu sou o atendente da padaria.
Limpei um pouco a garganta e tentei falar na voz mais fina e doce que consegui
- Oi moço, vou querer 12 pãezinhos. Por favor.
Assim como ja tinha visto Paty novamente fez aquela expressão de espanto com a boca aberta e os olhos arregalados.
- Cada vez tu me surpreende mais, Ma. Não tem como qualquer pessoa sequer levantar a hipótese que tu é um garoto.
Paty me acompanhou até a porta do apartamento e me explicou como chegar na padaria, me relembrou para ter calma e relaxar, e fazer aquela mesma voz doce que eu havia feito no quarto que não teria erro. Se aproximou de mim e me deu um abraço e um beijinho na bochecha me falando que estava muito orgulhosa de mim e que daria tudo certo. Ela me entregou uma bolsinha e colocou atravessada em mim, era bem feminina na cor rosa e combinava perfeitamente com o look que ela havia escolhido para mim.
Fiquei ainda mais confiante e entrei no elevador, com o coração ainda acelerado nervosa com o que iria acontecer…
O apartamento da Paty ficava no 9º andar, entrei no elevador e cliquei para o térreo. Apreensiva fiquei brincando com a alça da bolsinha que estava levando, tentando mentalizar os passos e o que eu iria dizer para o atendente da padaria. Quando o elevador para no quinto andar. Respirei em fundo, seria a primeira pessoa que me veria daquele jeito sem ser a Paty. Fechei os olhos apreensiva, abrindo quando escutei o elevador abrindo a porta.
Quando vejo entrando no elevador um garoto da minha faixa etária, alto, com cabelo castanho, uma barba aparada, notei que era fortinho e estava usando roupa de academia, com uma toalha no ombro (presumi que provavelmente iria malhar).
Com um sorriso no rosto me cumprimentou e entrou no elevador. Será que ele havia notado algo? Sentia que estava começando a ficar vermelha, e ofegante.
- Tá tudo bem moça? - disse isso tocando no meu ombro
Demorei um tempinho pra me ligar que era comigo que ele estava falando. Limpei a garganta assim com havia feito com a Paty e caprichei na minha voz mais feminina que consegui.
- S-sim, tudo…
Notei que ele me olhava meio curioso.
- Tenho um tio que é assim também, fica transpirando quando entra em elevador. É uma fobia né?
Achei engraçado a forma que ele entendeu tudo errado a situação e tive que conter o riso, mas deixei escapar uma risadinha. O que acabou de alguma forma fazendo ele rir também. Seria esse o poder do charme feminino?
- Me chamo Gustavo - disse isso estendendo a sua mão em minha direção
Sem saber o que fazer dei a minha mão e apertei de leve
- Marina - disse contidamente
Lindo nome para uma linda moça…
Percebi que esse Gustavo deveria ser um paquerador… Minha estratégia era falar o mínimo possível para evitar qualquer suspeita
- Você é nova aqui no prédio né? Nunca te vi antes… - disse ele olhando fixamente nos meus olhos
Percebi que ele possuía lindos olhos verdes e que tinha uma aparência bem acima da média, literalmente um gato. O que me deixou mais acanhada ainda com a situação. Aquele menino lindo estava me cantando?
- Uhum… - disse acenando com a cabeça
Foi quando o elevador parou no térreo. Gustavo foi o primeiro a sair, e olhando na minha direção falou
- Nos vemos por ai, Marina. - piscando o olho para mim e dando um sorriso na minha direção
Quando ele saiu de perto foi como se eu tivesse voltado a consciência, meu coração estava completamente acelerado, e a minha respiração estava muito rápida. Achei que eu iria desmaiar. Tinha acabado de ser cantada pela primeira vez na vida, ou ao menos foi o que pareceu para mim na hora…
Senti como se a primeira batalha havia sido ganha, mas agora eu tinha que enfrentar a guerra....
Sai do prédio com o coração na boca, sentia o ventinho batendo nas minhas pernas por causa da saia. Tentava caminhar da forma mais feminina e graciosa que eu conseguia. Será que alguém havia percebido algo?
Continua...