Chego, próximo às 15 horas. O lugar é uma sorveteria, e parece bem interessante. Entro.
Dá 15:02. Não sou muito conhecido por minha paciência para esperar, mas já estou lá. Mando mensagem. Sem resposta. Visto pela última vez a vinte e cinco minutos. Impaciência.
Decido pegar um sorvete. Não sei quanto tempo vai demorar, e posso pedir outro logo que chegue. Mais cinco minutos, e meu sorvete termina. Vou esperar fora. Vejo ao longe chegar. Regata branca, molhada de suor, calção azul, coxas enormes. Sorriso lindo. Inegável a excitação.
— Chegou faz muito tempo? — Pergunta.
— Algum. Andou muito? Mora longe?
— Umas quadras. Um dia te mostro. Ainda quer sorvete?
— Claro, por que não?
Ele vai na frente, com a regata colada ao corpo, dando ideia da barriga tanquinho. Cabelos molhados, caindo na testa em cachinhos. Cheio delicioso de banho recém-tomado, e roupa molhada. Meus olhos caem insistentemente naquele bumbum redondo, quase rasgando o calção, enquanto estou atrás dele, esperando para servir o meu sorvete. Pesa, paga, senta.
— Sorveteria legal.
— É sim. Sempre venho aqui.
Meu pau continua duro. Pulsando na calça, preso. Necessitando libertação.
Terminamos nosso sorvete rápido. Ele primeiro que eu. E esfrega sensualmente seu pé em mim por baixo da mesa. Sinto uma gota grossa do meu pau se depositando pesadamente na cueca.
— Onde podemos ir agora?
— Que tal a praça?
— É longe?
— Um pouco. Vem.
Volto a segui-lo. Ele vai na frente, rebolante. Impossível não ver o hipnotismo daquele movimento. Conversamos sobre trivialidades, enquanto somos observados e julgados por outras pessoas. Meu cérebro não liga para nenhuma delas, se não tão somente para o lindo negro que vai andando comigo rumo a não-sei-onde-ainda.
Atravessamos várias ruas, e sentamos atrás de uma árvore. Ele põe a cabeça no meu ombro, e em um movimento coordenado, nos beijamos a primeira vez. Sinto seu hálito suave, e sua boca macia, cobrindo meus lábios. Somos observados ao longe por uma idosa em cadeira de rodas, que nos julga. Ele ri desavergonhadamente quando eu digo a ele. Eu coro, envergonhado.
Sinto sua mão agarrar, firme, entre as minhas pernas, fazendo meu pau babar ainda mais. O beijo novamente.
— Quer ir lá para casa? Minha mãe saiu, só volta às dez.
— Adoraria. — A mente se enche de obscenidades inomináveis até em texto. Sade teria orgulho de mim.
Passos rápidos, como se fugíssemos do mundo, e nada mais importasse. Essa era a verdade. Nada mais importava.
Chegamos a sua casa, semi-contidos. Quase normais. Ofegantes da corrida, e do prazer estático que estava no ar. Ele chama pela mãe, sem resposta. Casa vazia. Me contenho em não o pressionar contra o muro, e tomar posse dele ali mesmo.
Entramos, tiro o tênis no sofá. Peço água, e ele some por alguns poucos minutos. Volta diretamente do banheiro, gloriosamente nu. Corpo perfeito, com todos os pelos aparados, e senta sobre o meu colo, roçando seu belo rabo gostoso em mim, enquanto me beija com tesão e sem qualquer pressa, protegido por muros e paredes.
— Vai pro meu quarto. — Ele sussurra no meu ouvido, se levantando e me dando um olhar maroto. Sexy. Divertido.
Vou. Cama de solteiro, vários livros. Sento na beirada, esperando-o. Ele vem, e deita. Vou sobre ele, tirando a camisa e beijando seu pescoço. Arfar. Gemido. Ele gosta.
Mais beijos, agora mais profundos, molhados. Lentos. A língua passeia, com calma, por conta do aparelho que ele usa. Não atrapalha em nada. As minhas roupas somem tão rápido quanto as dele no banheiro.
Desço, lambendo todo o seu corpo. Tão firme quanto parece ser. Gostoso. Tudo em seu lugar, e cada músculo clamando pela minha atenção. Sua ereção está próxima ao meu pescoço. Decido ignorá-la.
Volto a sua boca, deitando de lado com ele na cama, enquanto bato e aperto seu delicioso bumbum. Várias palmadas. Mais beijos. Deixo ele de bruços, e desço novamente, dessa vez por suas costas. Chego rapidamente àquele rabo gostos. Cheiro delicioso. Beijo e mordo, devagar. Me demoro em cada mínimo pedaço daquele monte de músculos redondo e bem-feito.
Seguro com força cada lado. Ele arfa, com prazer e alguma dor da pressão dos dedos. Adentro lentamente com a boca ao centro. E dou a primeira lambida. Ele trava os dedos na cama, enquanto puxa o ar pesadamente. Continuo o castigo sensual e sexual. Ele geme, me dando cada vez mais carta branca. Mexo a língua cada vez mais rápido, para cima, para baixo, ao redor e no meio, tentando adentrar. De lado. Ele geme cada vez mais forte. Meu tesão aumenta.
— Tem camisinha?
— Só de posto.
— Eu tenho outra. Só não trouxe gel.
— Não acho que precisa. Rs Tô bem molhadinho.
Ele mesmo decide colocar a camisinha. Sentir suas mãos tocando meu baixo ventre me dá ainda mais excitação.
— Deita. Tenho um presente pra ti.
Sinto sua boca úmida avançando pelo meu pau. Ele mama deliciosamente. Sua língua contornando, indo e voltando, passando pela cabeça, me fazendo querer gozar. A saliva escorre, lentamente, indo pelo saco até a virilha e a cama. Põe a camisinha, e senta, devagar. O calor e a maciez daquele rabo me dão um prazer inimaginável, enquanto ele senta e rebola, gostosamente.
— Gostando do meu cu?
— amando. Senta gostoso, vadio. Puto. Safado.
— Assim? – ele acelera, sentando mais forte. Quero gozar. Seguro.
Logo trocamos de posição. Ele fica de quatro, com a cara enfiada no travesseiro, e o rabo bem arrebitado. Não resisto a não chupar novamente. Enfio lentamente, sinto sua vontade de ter tudo até o fim. Começo a comer aquela bunda com força. Ele geme mais alto. Entre dor e prazer. Bate uma punheta enquanto sente meu saco esfregando o seu, segurando a vontade de gozar.
— Quero gozar. Goza comigo. Acaba com meu rabo, vai?
— Com todo prazer.
Nova posição. Ele de frango, olhando com prazer pra mim, me faz colocar cada vez com mais força. Goza sobre a barriga.
— Não aguento mais. Deita aqui. Depois a gente continua.
Sorrio, mentalmente. Consegui.
Conversamos outras trivialidades. Mais beijos. Tento um segundo round.
— Não aguento mais. Fica pra próxima.
— Tudo bem. Pode deixar que eu não vou esquecer tão fácil. Rs
Vou pra casa. Lembrando de todo aquele dia perfeito. Ah, eu realmente não consigo esquecer. Não mesmo.