Oi gente!
Deixo aqui meu agradecimento a VIC_PROVOCANTE e ao Ratinho82... Obrigada por acompanharem e comentarem meus contos!
Estou fazendo o possível pra escrever mais, mas fim de ano e começo de mais um rs tempo de família =D
Não ficou tão grande quanto os outros, mas espero que gostem... Vamso pra mais um...
Cap - 07
Com o coração aos pulos es em conseguir prestar atenção ao que Duda dizia, Luíza conseguiu apenas acompanhar a amiga, mas por mais que tentasse, seus pensamentos ficaram naquele quarto de hospital.
Duda que já havia percebido que conversava com o vento, conseguiu a atenção da amiga após chamá-la pela quarta ou quinta vez.
Duda: Amiga… Amiga… Lulu… Luíza pelo amor de Deus! Estou falando com você a mais de 10 min e só agora percebi o meu monólogo… Meus Deus! kkkkkkk Você está muito apaixonada, amigaaaa! Só não fico com raiva do vácuo que me deixou, pq você está com a carinha mais linda do mundo!
Luíza: Me perdoa! É que… eu não sei… nunca senti algo assim… e tão rápido! Estou um pouco assustada com a rapidez que tudo tem acontecido, desde que vim pra cá. E muito preocupada com o que aconteceu com a Cora. Mas… me sinto diferente, um diferente bom. Entende!?
Depois de rir um pouco das caras e bocas que Lulu fazia, ela diz.
Duda: Tudo bem, Lulu! Quem disse que diferente não é bom? Vocês têm sorte!
Os olhos de Luíza brilhavam enquanto ela sorria, fazendo com que Duda a abraçasse e desse um beijo em sua testa.
Duda: Tudo bem chega de melodrama. Vamos, que você tem trabalho e eu também.
Com sorrisos de orelha a orelha, as amigas deixam o hospital e voltam para o trabalho.
Apesar do corpo dolorido, Cora sentia que sua volta para o Brasil, realmente valeria a pena. Sem notar o olhar de carinho que seu pai lhe lançava.
Dr Roberto: Filha… você está feliz, não está? Faz muito tempo que não vejo essa expressão em seu olhar.
Cora: Estou sim, pai! Parece que estou tomando um novo fôlego. Sei que ainda é tudo muito recente, mas eu sinto como se estivesse flutuando... ela… (suspiro) não me sinto assim há um bom tempo!
Dr Roberto: Não imagina o quanto isso me deixa feliz, minha filha! Seus olhos me dizem o quanto você está feliz! Mas tome cuidado, não quero ver você e nem Luíza sofrendo. Ela é uma boa moça e você é o meu tesouro, o que tenho de mais caro.
Cora: Ahhh papai! Não me faça chorar, por favor!
Secando as lágrimas que desciam por seus rostos, Cora e seu pai se abraçam e se despedem, pois, uma enfermeira entrou para ministrar a medicação prescrita para aquele horário e Roberto precisava resolver algumas pendências da clínica que cabiam somente a ele.
Ao sair do quarto de Cora, Roberto tromba com um enfermeiro que parecia meio afoito, mas alí era um hospital, sempre teria alguém correndo pra fazer algo que exigiria pressa. Mesmo achando estranho o comportamento do rapaz, imaginou ser apenas sua imaginação.
Alí mesmo naquele hospital, Cora vê um homem vidro da porta de seu quarto, a observando e fazendo uma ligação. Então pergunta à enfermeira.
Cora: Você sabe quem é esse rapaz?
Enfermeira: Ele é um dos enfermeiros novos que começaram semana passada. Acho que ele se chama Marcos. Gostou dele?
Cora: Não! É que eu achei estranha a forma como ele ficou me olhando rs desculpe… meio bobo da minha parte, mas esses dias estou um pouco cheia de homens grandes.
Enfermeira: Sinto muito por isso!
Cora: Tudo bem! Infelizmente existem muitos caras escritos no mundo.
Enfermeira: Verdade! Mas agora relaxe e descanse, pq aqui você está segura!
Cora: Muito obrigada! Vou descansar, pra estar melhor quando minha garota chegar.
Enfermeira: Isso mesmo!
A enfermeira pisca para Cora como uma cúmplice e sai do quarto, fazendo com que ela relaxe um pouco, apesar de achar estranho o comportamento do rapaz que a observou a poucos instantes. Já se sentindo sonolenta devido a medição, Cora fecha os olhos e sonha os olhos mais doces que já havia visto.
Luíza termina seus atendimentos e sai da clínica o mais rápido possível, parando para avisar Duda que já estava indo para o hospital e passando em sua casa para pegar apenas algumas coisas que pensou que Cora poderia gostar, para passarem o tempo juntas.
Ao chegar no hospital, vai direto para o quarto de Cora. Vendo que ela ainda dormia, Luíza se senta na poltrona ao lado de Cora e começa a ler um livro qualquer em seu Kindle, para se distrair enquanto a moça ao seu lado não despertasse.
E após cerca de 40 minutos, Cora abre os olhos e ainda sonolenta diz.
Cora: Eu ainda devo estar sonhando, não estou?
Com um sorriso iluminado Luíza afaga os cabelos de Cora.
Luíza: Oi! Como você está? Descansou?
Cora: Estou bem sim… ainda mais acordando com você ao meu lado. Tudo bem que não da mesma forma como eu estava sonhando ou como foi hoje pela manhã, mas só de estar aqui… me sinto muito melhor!
Luíza: sua boba rs Amanhã você recebe alta e vai pra casa. ai sim vai se sentir melhor! No conforto da sua cama…
Cora: Só se você estiver lá comigo, ai sim, eu estarei me sentindo melhor, muito melhor!
Luíza: Meu Deus! Você só pensa nisso? kkkk
Cora: Culpa sua! como você consegue ser tão saborosa?
Luíza sente seu rosto em chamas com a pergunta de Cora. Que por sua vez ri alto ao ver a indignação estampada na face de Luíza.
Cora: Ahh vem cá, vem! Deixa eu sentir seu cheiro um pouquinho, vai!
Luíza acaba cedendo ao pedido e se aproxima de Cora.
Luíza: Acho que você é meio despudorada, não é mesmo?
Fazendo drama e cara de espanto Cora diz.
Cora: Quem andou me caluniando pra você?
Luíza: kkkkkkkkkk Ahhh ninguém precisou me dizer nada. É só olhar pra você, pra saber que você não tem filtro nessa sua boca tão linda!
Cora: Meu Deus! Você é muito linda, sabia? Bem, se não sabia, agora tenha certeza de que você é encantadoramente linda!
Com o rosto próximo ao de Cora, Luíza não consegue resistir e dá um beijo terno nos macios de Cora. Tomando cuidado para não abrir o corte no lábio de sua amada.
Após o beijo, cheio de carinho e desejo, Cora passa a mão nos cabelos de Luíza, os aproximando de seu nariz para sentir o aroma delicado exalado por eles. Sentindo ser a pessoas mais feliz do mundo, por ter o privilégio de estar com uma pessoa tão linda por dentro e por fora como sua garota.
E assim passaram quase toda a noite, entre risadas, carinho, e muita conversa. Conhecendo um pouco mais uma da outra, o máximo possível. A sede e a ânsia por saber mais uma da outra, fez com que elas a noite passasse tão rápida, que se deram conta que era madrugada, quando a enfermeira veio checar como estava a recuperação da paciente. Como já era madrugada e achando perigoso dirigir nesse horário, Luíza passou o restante da noite na poltrona ao lado de Cora, que por sua vez, insistiu em dividir seu leito com Luíza. Que teve dificuldade em convencer Cora, de que a poltrona não era tão desconfortável quanto parecia e que ela estava bem e conseguia dormir bem em praticamente qualquer lugar, contando um pouco de suas histórias de quando ia acampar quando criança, até ser vencida pelo cansaço e adormecer. Luíza velou o sono de Cora, até não resistir e se entregar aos braços de Morfeu, e dormir meio torta na poltrona.
Dentro de sua bolha de paz e tranquilidade, as duas nem mesmo imaginavam que estavam sob a mira de olhos maldosos. Olhos esses que passavam via celular, o máximo de informação de que conseguia para Érick. Que por sua vez, tentava esconder o carro amassado na lateral que colidiu com a moto de Cora. Praguejando não ter conseguido alguém de confiança para encobrir os sinais do que havia feito com Cora. Ou melhor… o que havia tentado!
Érick: Marcos, preciso de mais um favor seu. E dessa vez não vou falhar!
Continua...
