LÉIA BEBE PORRAS NO BLOCO

Um conto erótico de Nadja Cigana
Categoria: Trans
Contém 3585 palavras
Data: 26/01/2020 19:17:17

Leia, toda produzida de melindrosa, andava agarradinha com Gil pelas ruas de Terra Firme, à noite. A caminho do bloco de carnaval, a bichinha curtia cada olhar de desejo para suas coxas grossas e bundão. E o efeito desses olhares era o oposto, entre os dois.

A bonequinha ficava cada vez mais piranha, se excitando com as reações que provocava nos machos, enquanto Gil ficava enciumado e de cara cada vez mais fechada.

Pararam para ver o bloco passar, numa calçada apinhada de gente, e Leia ficou na frente de Gil, assanhada, rebolando na pica do namorado, com ele segurando seus quadris. E de repente surgiu uma cena que impactou a viadinha.

Uma travesti enorme de grande, mulata, gostosa, com pernocas grossas, bundona e seios implantados grandes, mas firmes, desfilava no meio do bloco, em sandálias plataformas, quase toda nua. A boneca só vestia uma tanguinha marrom, difícil de ver porque era da cor da pele, e um macacão de corpo inteiro de arrastão branco. Nos seios bonitos e chamativos só tinha muita purpurina.

Leia babou de inveja! Pelo corpão voluptuoso, pelos cabelos pintados de castanho e bem tratados e, sobretudo, pela situação! O rosto da mona até era um pouco bonito, mas brilhava mesmo era de alegria. E à sua volta homens e mulheres sambavam, pulavam, riam, e interagiam com ela.

A viadinha sabia pouco, ainda, de nossa sociedade hipócrita, e nem imaginava que no carnaval as bonecas eram aceitas pelas mesmas pessoas que seriam capazes de as espancar no cotidiano. Ficou maravilhada com o espetáculo de aparente integração, e jurou pra si mesma que no carnaval de 95 ia se montar e sair em todos os blocos que pudesse.

O fim do desfile era num cruzamento que quase formava uma praça. Lá se aglutinou um amontoado de gente, com algumas barracas maltrapilhas de bebidas, e vendedores de cerveja que empurravam isopores enormes, cheios de latas e de gelo, sobre carrinhos improvisados.

Leia, super-excitada e com a barra do vestidinho já enrolada sobre a bundona, chamava a atenção de longe. Ninguém no bloco tava tão produzida quanto ela, e o penacho vermelho da tiara ajudava a ser vista. Estava linda e gostosa, e sambava se esfregando na piroca de Gil e se exibindo pros machos. Seu traseiro avantajado e pernocas faziam sucesso na multidão!

Toda vez que o namorado ficava ao seu lado, ou a beijava de frente pra ela, alguma mão boba apertava ou acariciava uma nádega da bichinha. A viadinha chegou mesmo a levar uma dedada na olhota, que mesmo sobre a tanguinha lhe deu aquele efeito de “pula pirata, e ela teve que disfarçar pra seu homem não perceber.

Quando a bichinha e Gil estavam perto da lateral de uma barraquinha de bebidas, e os dois morrendo de sede, Leia reparou num homem que a olhava intensamente, com um sorriso lindo e insinuante, bebendo encostado na trave que formava a frente da barraca.

O moço tinha uns trinta anos, era pouca coisa mais baixo do que Gil, e era um pouco cheinho e nada musculoso. Mas pareceu lindo à viadinha. Tinha um rosto quadrado mas suave, com dois olhos negros inteligentes, e era branco como Samira, o que contrastava lindamente com o cabelo preto, liso, penteado de lado e com topete fazendo sombra no rosto.

Com Gil atrás dela, e os dois prensados no meio da multidão, Leia começou a flertar com o moço, fazendo caras e bocas pra ele. Reparando nos amigos daquele macho, a fêmea percebeu logo que era um grupo de boiolinhas. Não gostou muito, porque até ali tinha a ilusão de que passava por mulher. Afinal, se um gay a paquerava daquele jeito, é porque ela não tava enganando. Mas o homem era muito bonito, e ela torceu pra que ele fosse ativo, porque gostoso dava pra ver que ele era, de longe!

Querendo se livrar um pouquinho do namorado, Leia pediu que Gil comprasse a cerveja que ele queria, e uma batida de côco pra ela, e ficou pra trás enquanto seu homem abria caminho rumo à barraca, com seus ombros largos. E assim que se separaram a bichinha viu o macho lindo que paquerava apontar pra Gil e pra ela, mostrando-os pra um dos boiolinhas desmunhecados que o acompanhava, um rapaz também muito branco, de franjinha, com rostinho delicado em óculos redondos de metal, e bem mais alto. Devia ter mais de metro e oitenta, e era com certeza o mais alto do bloco

Nisso um tarado começou a encoxar Leia, de pau duro dentro da bermuda, e ela automaticamente deu uma reboladinha gostosa na pica dura aninhada em sua bunda, mas depois de um tempo ela conseguiu se controlar e saiu do agarramento.

Leia procurou Gil de longe, e viu que ele tinha avançado na multidão, mas ainda mal chegava no balcão da barraca. Olhando quase na mesma direção tentou achar de novo o macho lindo que paquerava, e não o viu mais. Viu o grupo de boiolinhas, o rapaz alto de óculos olhando pra ela e rindo, mas não viu mais o gato bonitão que lhe tinha atiçado.

Achando que a paquera tinha acabado, Leia olhou Gil de novo, e ficou sambando no meio da multidão, curtindo as passadas de mão em sua bunda e coxas, sentindo-se uma foliã muito piranha. Mas pouco depois ela foi encoxada de novo, e dessa vez imediatamente rolou uma química.

Alguém puxou Leia pelos quadris, e a fez sentir uma trozoba de responsa, quente e já sem roupa, em seu bundão. A viadinha se arrepiou toda com o calor da rola. Só pela pressão na bunda não conseguia perceber nem o cumprimento nem a grossura da piroca, mas sentia que o troço era grande, e que tava sem roupa! Na sua bunda!

Angustiada e excitada com aquilo, Leia tentou se esquivar do desconhecido, como tinha feito com o outro, mas esse macho era habilidoso. Segurou a potrinha firmemente, mas com doçura, e quase gritando no ouvido da presa, falou:

- Sai não tesão! Foi tu mesma que me chamou pra cá! Sente um pouquinho...

A voz do desconhecido era grave e doce, envolvente, e Leia se deixou ficar com aquela pirocona sarrando sua bunda. Olhava pra Gil e o via de costas pra ela, longe, tentando ser atendido na barraquinha, em meio a um monte de gente que também queria comprar bebida.

Com firmeza, mas sem violência, o macho conduziu uma mãozinha de Leia pra trás, e a colocou na jeba. Leia se tremeu toda e apertou com força o tarugo. Não conseguia fechar a mão na base pentelhuda daquela rola, de tão grossa que era, e gemeu alto, sem saber se seria ouvida.

Leia se realizava! Estava no meio de um bloco de carnaval, prensada pela multidão, toda produzida de salto meio alto, meias 7/8 pretas e cinta liga, mini vestidinho de melindrosa vermelho, que encurtado exibia sua bundona e tanguinha preta, luvas pretas ¾, peruca chanel e tiara vermelha com penacho. E mesmo com o batom borrado de mamar a rola de Gil e beijar seu macho, Leia sentia-se linda e protegida com aquela máscara nos olhos, de papelão pintado de preto, com purpurina prateada.

E agora, cercada de machos suados, pulando e sambando, olhava seu namorado à distância, enquanto com a mão pra trás segurava contra a própria bunda uma senhora piroca, de um macho desconhecido! Sentia-se poderosa, e a mais gostosa das piranhas!

Sempre vigiando Gil de longe, Leia começou a punhetar curtinho aquela rolona, na qual não conseguia fechar a mão, de tão grossa. O macho desconhecido lhe deu uma fungada na nuca e a chamou de cheirosa, voltando a agarrar sua cintura com as duas mãos.

A situação era muito doida, e excitava a bichinha. Vendo que Gil ainda nem tinha sido atendido, Leia largou daquele rolo grosso de carne e rebolou na trozoba, enquanto tirava as luvas. Ela na verdade tirava as luvas porque queria sentir a trolha direto na mão, sem nenhum pano, mas o macho entendeu outra coisa.

Enquanto Leia terminava de tirar a segunda luva, o desconhecido começou a arriar sua tanguinha, acariciando seu quadril e coxas, e a deixou abaixo das popinhas. A viadinha morreu de medo de o estranho a enrabar ali mesmo, no meio da multidão, ou pior, perceber seu pauzinho e a agredir. Congelou! Olhou na direção de Gil, e viu que ele ainda estava de costas pra ela, esperando ser atendido. Certa de que o namorado não a veria, se virou rápida pro estranho, falando:

- Moço! Eu não sou mulhe...

Leia se assustou. Quem a sarrava de pica pra fora era o homem lindo que ela tinha paquerado, e que assim que ela se virou roubou-lhe um beijo, interrompendo sua fala. As línguas se encontraram com choques elétricos, mas a viadinha cortou o beijo, com medo, e voltou a ficar de costas pro homem, se esforçando pra ver se Gil podia ter visto a cena. O coraçãozinho de Leia batia a mil.

O macho então chegou bem na nuca de Leia, de forma que ninguém da direção da barraca o pudesse ver, atochou deliciosamente a pica entre as nádegas suadas da bichinha, e falou:

- Eu sei que tu é boneca. Pode confiar. Sou entendido...

Leia se perguntava como aquele tesão de homem tinha atravessado a multidão tão rápido, entre a barraca e sua bunda. O dono da pirocona continuou a lhe sarrar, falando em sua nuca com aquela voz sedutora, que desconcertava tanto a viadinha quanto o calor da trozoba em seu rego.

- Tu é muito gostosa! Dá esse cuzinho pra mim, meu amor...

- Aqui? Té doidé?

- Aqui! Que que tem? É carnaval...

Leia colocou a mãozinha pra trás, e tornou a agarrar a trozoba. Queria impedir que o sujeito metesse, mas agora, sem luva, sentiu a textura, o suor, o calor do membro. Um arrepio violento lhe correu pelo corpo, e o macho notou.

- Tu bem que quer. Tô te vendo arrepiar!

- Moço... eu tenho namorado!

Leia falou já toda molinha e punhetando a pica do desconhecido, mantendo a cabeça da cobra pressionando seu rego. O macho anônimo continuou:

- Eu sei. Eu vi teu boyzinho. Mas não sou ciumento.

- Hummm... mas ele é...

Leia esfregava as popinhas da bunda na cabeça daquela rolona, sem deixar de punhetar o corpo grosso da pirocona. O macho sedutor continuou falando, já metendo uma mão sob a frente do vestidinho, e agarrando o piruzinho infantil da viada.

- Ele não precisa saber de nada...

- Mas já vai voltar...

- Ele vai demorar... tu vai ver...

- Áiii... moço... é perigoso...

- É nada... ó aqui teu piruzinho duro na minha mão... tu queres... bota as mãos nos joelhos e se inclina um pouquinho pra eu meter...

Leia não conseguia largar daquela rola grossa, mas não ia dar o cu ali. Ia virar a atração da galera, se fizesse, e não tinha como Gil não perceber, quando se virasse e olhasse pra ela.

- Aqui não, moço... olha... meu namorado já pegou as bebidas, e vai vir

- Vai nada! Fica olhando pra tu ver o que vai acontecer com ele!

Leia sentiu medo, achando que o desconhecido tinha encomendado algo de ruim pra seu homem. Preocupada, parou de rebolar na trozoba, tirou a mãozinha da rola, e ficou olhando. Mas foi só a bicha alta, de óculos, amiga do desconhecido, que chegou em Gil, fingiu que tropeçou e se jogou sobre o namorado de Leia. O viado alto deu um banho de cerveja no macho, e ainda derramou o copinho descartável com a batida de côco.

Mesmo de longe Leia viu que Gil ficou puto, e que o boiola alto pedia milhões de desculpas. Mais tarde Gil contaria pra ela que o rapaz colocou umas notas de dinheiro na mão dele, pra compensar, mas que começou a lamber os restos das bebidas,

dos peitos do namorado de Leia

Enquanto Leia olhava abismada aquele viadão lambendo seu homem, e via que Gil tentava se livrar dele, mas sem muita vontade, tipo sem querer de verdade, o desconhecido começou a foder as popinhas de seu bundão com a pirocona, e a viadinha inadvertidamente gemeu de prazer.

- Áiii... moço... huuummm...

- Tu gosta, né?

- Gosto... Mas meu namorado...

- Relaxa. Meu amigo adora esses boyzinhos. Só vai liberar teu garoto quando me ver sair de perto de tu.

Leia voltou a rebolar na piroca. Sentiu ciúmes daquela bicha beijando e agarrando o corpo de Gil, mas isso também a excitou, e a rolona sarrando sua bunda estava alucinante.

- Aiiinnnhhh... moço... mas mesmo assim... num vou dar pra tu, não... aqui não...

- Hummm... gostosa do caralho... tá bom... é muita loucura mesmo... mas deixa eu gozar assim... nesse teu rabão gostoso!

- Tááá... isso eu deixo...

Leia sincronizou o rebolado com os movimentos daquela jeba, curtindo o sarro. Volta e meia virava a cabeça meio de lado e sorria maliciosamente pro desconhecido, curtindo a expressão de tarado que ele fazia. Olhou ao redor e parecia que ninguém via ou, se viam, nem ligavam. Ficou mais audaciosa e encaixou a piroca ainda mais fundo, a cabeça da rolona agora indo e vindo entre as popinhas, chegando a tocar o saquinho no fim da metida, roçando deliciosamente todo o períneo da bichinha. E Leia apertava mais ainda as pernas e a bunda, espremendo o corpo da trozoba entre suas nádegas gordas.

Os dois estavam muito suados, e a pica deslizava fácil. Passados só uns três minutos o macho segurou as ancas de Leia com força, e meteu a pica até encostar na pequena bolsa de ovinhos, e então a viadinha sentiu a porra quente do desconhecido se derramar, se espalhando por seu saquinho, períneo, popinhas, e por suas virilhas lisinhas. A bichinha não ouviu nenhum urro do desconhecido, mas curtiu o abraço terno e amoroso que ele lhe deu, enquanto gozava.

Satisfeita consigo mesma, Leia ouviu aquele macho lindo dizer que “tava devendo um gozo”, enquanto beijava sua nuca. Sentindo a porra quente descer pelas pernas, a viadinha começou a subir sua tanguinha preta, e a ajeitou entre as pernas, como se quisesse segurar aquele esperma todo em seu períneo e saquinho. No processo, melou os dedos no sêmen do homem, em seu próprio saquinho e coxas, e impulsivamente virou pra trás e lambeu a porra do desconhecido da ponta dos dedinhos de unhas pintadas de vermelho, olhando pro macho com sua melhor cara de piranha.

Recuperando o fôlego, o moço perguntou:

- Antão? Gostou do sabor?

- De-lí-cia!!!

- Já que é bom... me ajuda numa coisa... dá uma mamada rápida na milha rola, pra limpar do resto de gala. Ela tá toda melada por culpa tua!

- Té doidé? Aqui? No meio do povo?

- Que que tem?

- Mas...

- Olha lá pro teu boyzinho! Que que tu acha que meu amigo tá fazendo nele?

Leia de início não achou os dois, e perguntou pro moço onde estavam. O desconhecido orientou seu olhar, e então ela viu claramente. Gil estava de pé, com as costas apoiadas numa estaca dos fundos da barraca, e a viadinha só conseguia ver o topo da cabeça da bicha alta, que ia e voltava na altura da cintura de seu namorado. Pessoas envolta olhavam, riam e aplaudiam. Era evidente que o amigo do desconhecido estava de cócoras, ou ajoelhado, pagando um boquete pra seu homem!

Leia ficou enciumada e cheia de tesão, ao mesmo tempo. Juntando a reação com a curiosidade em que estava, querendo muito ver a pica que tinha gozado em suas coxas, se virou rápida e risonha, falou um “tá bom!” afetado pro desconhecido, e se acocorou num piscar de olhos.

O caralho babado que Leia viu perto de seu rostinho era lindo! Tinha bem mais do que um palmo seu de cumprimento, e a bichinha sabia que o palmo de sua mãozinha media dezenove centímetros.

Mas o formato da rola é que chamou a atenção da viadinha. A glande era arredondada, e sem as curvas harmoniosas da cabeça lilás da pica de Gil, mas era bonita, rosada, e o contorno da uretra e do freio era bem destacado. Talvez aquela cabeça fosse do mesmo tamanho ou menor do que a da piroca de seu namorado, mas o talo da manjuba é que impressionava. A jeba do estranho engrossava em direção à base de um jeito que Leia nunca tinha visto em uma trozoba, até então. E na base pentelhuda ela não conseguia envolver todo o tarugo em sua mãozinha.

Leia abocanhou a rola do macho sem nome, em meio à multidão, já ouvindo gritos ao redor e imaginando como seria tomar aquilo tudo no cuzinho. Na hora pensou em seu anel dilatando e contraindo a cada ida e vinda daquele pau dentro dela, e gemeu de boca cheia. Bateu uma punhetinha rápida na pirocona, enquanto lambia os restos de porra da cabeça e do colar, e logo tirou da boca.

Ao lado de Leia um caboclo já oferecia um caralho da cor de doce de leite pra ela mamar. A viadinha riu pro outro, mas fez que não com o dedinho, quicou a bundona nos calcanhares e ficou de pé, falando pro homem que lhe havia esporrado toda, enquanto ainda punhetava sua rolona:

- Olha... eu bem que quero isso tudo que tu tem aqui... mas agora não posso! Tenho que ir cuidar do meu homem!

O desconhecido fez uma cara de frustrado, e ainda argumentou algo, mas Leia tinha um plano. Quando a bichinha largou do pau tesudo e começou a limpar as mãos nas luvas que tinha tirado, o homem puxou a carteira. Excitada, a viadinha já ia dizer que não queria dinheiro, mas torcendo pro homem pagar, quando o moço tirou da carteira um cartão de visitas, dobrou e colocou dentro da tanguinha de Leia, próximo de seu piruzinho todo durinho, falando com aquela voz maravilhosa:

- Quero muito te comer! Me liga!

Leia balbuciou um surpreso “Tá... tá bom!”, deu um beijinho no rosto do desconhecido, porque não tinha tempo pra ver se ele a beijaria na boca depois dela ter chupado sua pica, e se virou resolvida a chegar em Gil enquanto ele ainda era mamado.

Não era só ciúme o que movia a viadinha. Tinha a culpa mas, sobretudo, a necessidade de encobrir a esporrada que tinha tomado. Sentia a tanguinha encharcada, e sabia que se Gil caísse de boca em seu cuzinho ia sentir a porra do desconhecido. Até se ele passasse a mão nas popinhas de sua bunda, e cheirasse os dedos, seria capaz de sentir porra de outro macho. E Gil também poderia sentir o cheiro e o gosto da porra do outro sua boca!

Enquanto Leia abria caminho na multidão, com uma facilidade que antes não tinha, ria consigo mesmo, pensando no quanto o boquete do amigo de seu sarrador, em Gil, vinha muito a calhar!

Ao chegar na rodinha que assistia à felação, num relance Leia viu que as outras bichinhas amigas de seu esporrador tavam em volta, torcendo pela bicha alta que mamava Gil desesperadamente, doida pra beber a esporra de seu homem. Leia até pensou que o que ia fazer podia terminar em briga, mas ela se garantia e sabia que Gil também.

Sem conversar, nem dar tempo pra Gil interromper o boquete que recebia, Leia se ajoelhou rápida, empurrando a bicha chupeteira pra longe, e gritou “Isso aqui é meu!”, agarrando a pica tesa do namorado e caindo de boca nela, simulando uma vontade de quem não levava piru na boca há anos.

Ao contrário do que Leia pensava, tanto a bicha alta, que tombou de lado e rolou no chão, quanto o grupinho de amigos ao redor, caíram na gargalhada com a determinação da viadinha. Gil ainda tentou falar alguma coisa, mas Leia o interrompeu rápida, sem deixar de bater a punheta feroz que batia, falando alto e com orgulho, pra todo mundo ouvir:

- Tu é meu homem, e quero beber teu leite! E quero beber aqui, pra mostrar pra todo mundo que te amo!

O grupinho de bichinhas, bêbadas, aplaudiu e gritou emocionado, e começou um coro de “Goza! Goza! Goza!”, pro boquete. Gil, que tava cheio de tesão pela cena, mas envergonhado da multidão, se curvou sobre a cabeça de Leia segurando com as duas mãos a peruca, mas não resistiu ao fio terra que a viadinha lhe aplicou, sem ninguém ver, e logo levantou a cabeça e urrou para o céu, enchendo a boca da namoradinha de porra.

Ao redor a turma aplaudiu, mas uns dois homens colocaram os paus pra fora, pedindo boquete pra Leia. A viadinha os ignorou com elegância, levantou como uma mola e beijou o namorado apaixonadamente na boca, arrancando mais aplausos. Um dos tarados ainda chegou a encostar a rola no bundão carnudo da melindrosa, mas ela nem passou recibo. Subiu a bermuda de Gil, e saiu puxando seu homem pela mão, pra casa.

Leia andou uns dois metros e deu de cara com o desconhecido que a havia esporrado. Sem refletir, tinha puxado Gil exatamente na direção do dono do cartão de visitas que carregava na tanguinha. Agradecendo que a máscara que usava escondia a vermelhidão de seu rosto, a bichinha sorriu e piscou maliciosamente para o macho sem nome, e passou por ele esbarrando de leve.

O homem sorriu pra Leia e pro namorado dela, e deu passagem. Ele tinha visto a cena toda, e adorou o jeito da viadinha.

O moço tinha um objetivo. Em poucas semanas ia organizar uma suruba na despedida de solteiro de um amigo. E aquela pequena vagabunda, piranha voluntariosa e de piruzinho pequeno, era uma boa escolha.

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Comentários

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Maravilhoso o conto. Gil ira aceitar que nao da conta da Leia sozinho. Saudades da Gilda...onde ela esta?? Ainda acho q sera Leia a desvirgina-la...

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