Legado - Capítulo 2

Um conto erótico de Bento-Santiago
Categoria: Homossexual
Contém 1575 palavras
Data: 11/02/2020 19:03:40
Última revisão: 11/02/2020 20:36:15

CAPÍTULO 2 - NARRADO POR MARCELO

Eu era um garoto comum, popular no colégio, apesar de tímido, porém as pessoas me conheciam, era muito inteligente e estava envolvido em muitos projetos sociais. Não me considerava bonito, porém recebia constantemente cartinhas de amor das meninas da minha sala, eu tinha uma pele morena, porém não muito escura, resultado da mistura meu pai com sangue latino, um morenão e mamãe neta de italianos, loira e pelo branco como leite. Meus cabelos era arrumadinhos, não muito grande, lisos e castanhos. Eu era magrelo, fazia alguns esportes, futebol, natação e curtia jogar vôlei com papai e meu padrinho Humberto.

Estávamos no mês de fevereiro, em pleno carnaval, papai e mamãe combinaram de fazer uma viagem com meus padrinhos, porém já estava tudo combinado eu ficaria na casa de meu tio Hector, lá eu teria a companhia de meus únicos primos Antônio e Jorge, os gêmeos eram mais velhos que eu, porém, sempre me incluíam em suas brincadeiras quando éramos mais novos. Eu estava animado, afinal ficaria 5 dias na companhia deles, íamos jogar muita bola e nadar juntos, tudo parecia perfeito.

Antônio e Jorge tinham 16 anos, ou seja, dois anos mais velhos que eu, ambos tinham os cabelos castanhos, quando mais novos eram bem loirinhos, mas adolescentes tinham ficado mais escuros, mas ainda eram loiros, altos e corpo em desenvolvimento, os dois praticavam além de natação, lutas marciais, seus corpos estão “fortinhos”. Antônio mais velho por conta de 5 segundos, era o “cabeça” da dupla, naturalmente ele tinha um estilo de líder, e as coisas funcionavam assim mesmo, Jorge não se importava em seguir suas ordens, aliás este sempre foi mais desligado. Mas não pensem que os dois arquitetavam planos diabólicos, pelo menos não que eu saiba, os dois sempre foram gente boa, tínhamos uma relação muito boa.

Cheguei na casa dos meus tios por volta das 17h, meus primos que estavam no ensino médio ainda estavam no colégio, então fui recebido por meu tio, um homem robusto, grande e alto, tio Márcio era oposto de meu pai, o pai dos gêmeos era fechado, um homem sério, dos negócios, não demonstrava tanto afeto assim com meus primos, desde que me lembro meu tio era assim, mas fechado na sua. Assim como papai, ele era moreno, uma pele bonita, aparenta sempre estar bronzeada, mas era seu tom natural. Sua casa era grande, afinal a sogra de tio Márcio morava com eles, porém ela estava em viagem internacional para a casa de uma das filhas. A grande casa era limpa e organizada, a mulher do meu tio Isadora cuidava de cada detalhe com um perfeccionismo sem igual, ela também era mais fechada e calada, eram um casal perfeito. Assim que cheguei meu tio me convidou para a sala de jantar, onde um lanche estava sendo preparado pra mim.

Tentei não ficar nervoso, mas a personalidade do meu tio era tão forte e exercia uma estranheza em mim, respondi suas perguntas com a naturalidade que consegui, perguntou sobre a escola e os esportes que eu fazia, e elogiou meu desenvolvimento físico. Entre suas perguntas questionou sobre meu padrinho, ao responder que ele estava bem, vi tio Márcio com um olhar distante, depois comentou:

- Seu padrinho e seu pai sempre estão grudados né - comentou comendo uma torrada - Que bela amizade, desde a faculdade.

Como não tinha nada a acrescentar sobre o assunto, permaneci calado comendo um sanduíche. Após comer fui para o quarto dos gêmeos, que era enorme, coloquei minhas coisas perto de uma mesinha e me joguei no colchão que já estava no chão destinado a mim. Resolvi fazer os deveres que tinha, meus professores tinham passado muita coisa para fazermos naquele feriado de carnaval.

Quando meus primos chegaram foi aquela festa, eles estavam animados com o feriado e com minha chegada, eles falavam alto e gritavam, tio Márcio olhava aquilo de forma repreensível e tia Isadora cuidava para que nenhum móvel fosse danificado pelos grandalhões. Eles me abraçaram dando, puxadas de orelha e tapas na bunda, que tentava evitar sem sucesso.

Fomos jogar no PlayStation 2, que era uma grande novidade, afinal estávamos em 2003, o video game havia sido lançado em 2000 no Japão e chegado a pouco tempo no Brasil, era a maior febre entre os adolescentes de classe alta. Eu ainda não tinha o meu, mas papai já tinha me prometido um. Em uma rodada, quando eu fiquei de fora, afinal só tinham dois controles, comecei a observá-los, os dois pareciam maiores, corpo mais malhado, Antônio estava com uma samba canção apertada e pequena que deixava suas coxas grossas e peludas expostas, eu ainda não tinha tantos pelos e invejava meu primo, já Jorge sempre acabava perdendo por que sempre se distraia levando sua mão até o short e coçando o saco, ou arrumando o pau, não sabia ao certo.

Após perder mais uma partida para Antônio, Jorge foi zoado pelo irmão que gargalhava alto.

- Só fica coçando esse saco murcho, ai perde - ridicularizou, Jorge que estava em pé, em resposta se aproximou do irmão e esfregou seu short na cara do outro. E começaram uma lutinha, de brincadeira é claro.

Havia chegado minha vez de jogar, enquanto isso, Jorge foi pegar algo, mas não vi o que era estava de costas pra ele e concentrado no jogo, vi que Antônio olhou pra trás e gargalhou ao ver o que o irmão fazia, confesso que estava curioso, mas não queria perder o jogo.

- Só na mão né - comentou o que estava do meu lado.

- Claro porra, fiquei só alisando a Melissa na educação física, dessa vez a vagaba me deixou colocar três dedos dentro - respondeu meu primo, e eu não entendi o que aquilo significava.

- Só isso? - debochou - Sabe que já fui mais longe com ela né.

- Como assim? - me intrometi no assunto, não queria ficar de fora - Quem é Melissa?

- Uma vagaba da nossa escola - Jorge disse - Hoje ela me deixou na mão, nem quis me fazer uma gulosa, em você ela faz né Toni, injusto somos iguais.

- Iguais só no corpo otário, tenho mais marra que você, essas minas gostam de homens com atitude e ousadia, não sou igual você que fica pedindo antes, meto os dedos na xota dela e pronto, ela gosta quando faço assim. Tem que se ligar Jorge, ser mais esperto, macho.

Continuei sem entender o papo dos dois, resolvi perguntar de novo.

- Que papo é esse? Onde vocês colocaram o dedo nessa garota? E o que é uma gulosa? Não entendo essa forma de falar de vocês.

Jorge começou a gargalhar e resolvi olhar pra trás, encontrei meu primo com a samba canção abaixada até os joelhos, em uma mão ele tinha uma revista e na outra segurava seu pênis, que estava duro e apontando pra cima.

- O que você está fazendo com isso duro? - perguntei e naquele momento me lembrei do dia que meu pai estava com o dele duro também, porém meu pai estava colocando o dele no meu padrinho.

- Batendo uma cara - respondeu sem desviar os olhos da revista

- Batendo uma o que? - Antônio que estava do meu lado começou a rir mais ainda.

- Você nunca fez isso Marcelo? - neguei com a cabeça e ele ficou me encarando, depois de um tempo sorriu - Não acredito nisso moleque, acabou o jogo

Ele desligou o vídeo game e ficou me encarando com a mão no queixo.

- Tá falando sério, você nunca fez uma bronha? - neguei - Nunca bateu umazinha sequer? Ta vendo o Jorge mexendo no pau dele, pra cima e pra baixo? Isso é punheta, bater uma, é uma das sensações mais gostosas, olha como Jorge mexe no piru dele.

- Mas que revista é esse? - perguntei ainda sem entender, quando ia fazer mais perguntas ouvimos batidas na porta.

- Meninos o jantar será servido agora - era meu tio Márcio, vi Jorge levantando a cueca, e Antônio foi abrir a porta, vi meu tio entrar no quarto como se inspeccionasse, ele também estava com uma samba canção e de regata, meu tio era forte, e se achei as pernas dos meus primos peludas e grossas, a do meu tio era bem mais - Porque a porta estava trancada? - Jorge respondeu que estávamos jogando, vi meu tio olhar a cueca do filho, um volume estava visível ali.

- Estávamos jogando paizão e conversando com o Marcelinho - Antônio passou um braço por sob os ombros do pai - Descobrimos que ele precisa aprender coisas básicas que todo homem deve saber, Marcelo ainda é muito ingênuo papai, ele precisa aprender as mazelas da vida. - Antônio piscou para mim, meu tio olhava de seu filho para mim, sua expressão era uma incógnita pra mim, ele parecia estar surpreso.

- Desçam - ele voltou a falar, meus primos foram na frente, quando estava saindo meu tio me olhou de cima a baixo - Pode deixar que todos aqui vamos te ensinar tudo que você precisa saber Marcelinho, nossa família só tem machos alfa.

Me surpreendi com a forma que ele me chamou, ele nunca usou meu nome no diminutivo, esta foi a primeira vez, o olhar de meu tio, me arrepio por inteiro e ele percebeu e sorriu de forma enigmática, tentei relaxar sem sucesso.

Eu não sabia, mas meus primos e meu tio iriam ser responsáveis por me ensinarem tudo relacionado a sexo, tudo que segundo meu tio, meu pai deveria ter ensinado há muito tempo. Porém mesmo com atraso, as lições me foram passadas.

O legado seria passado de qualquer forma.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 24 estrelas.
Incentive Bento-Santiago a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

esse legado é de família será que os irmãos se pegaram e o mais velho ficou com ciúmes do amigo do irmão?

0 0
Foto de perfil genérica

Muito ingenuidade, os adolescentes hj em dia são muito precosse em tudo. A história é promissora.

0 0
Foto de perfil genérica

SANTA INGENUIDADE. SEUS PRIMOS E SEU TIO COM CERTEZA VÃO SE ESBALDAR. VÃO TE ENSINAR TUDOOOOOOOOOOOOOO.

0 0
Este comentário não está disponível