- Feliz aniversário!
Não acreditei quando vi sua mensagem.
- Muita saúde para continuar essa mulher deliciosa que você é. Quando a gente se esbarrar, eu te dou seu presente.... Beijos!
Hugo era O cara, aquele que sempre deixou minhas pernas tremendo. Negro, quase 190 cm de altura, corpo desenhado, sorriso safado e muita ginga de quem se criou na capoeira desde os 5 anos. Nos conhecemos na praia de Copacabana, sempre trocamos olhares, dançamos várias vezes coladinhos mas nunca tinha acontecido nada. Para meu azar e para a sorte do meu vibrador, que foi exaustivamente usado pensando nele.
"Obrigada pela lembrança! Talvez você também ganhe um presente..." respondi com muitos pensamentos impuros me atormentando.
Marquei um chopp com meus amigos para comemorar meu 30º aniversário. Pedi pra Rebeca convidar o Marcelo, que era namorado da Tita, melhor amiga da irmã do Hugo. Veja bem, homens vivem sendo manipulados e não percebem... Eu poderia ter ligado e convidado o Hugo. Mas queria que ele pensasse que eu não estava sabendo de nada... o que torna o jogo um pouco mais interessante. E vocês sabem, nós adoramos um jogo...
Escolhi o bar ideal na Lapa, aquele que tinha banheiros unissex e com muito movimento. Escolhi a roupa ideal também: um vestido soltinho, fácil de levantar, que não amarrotava e que não evidenciava a ausência da calcinha. Perfume na dose certa, pouca maquiagem, salto confortável e muito tesão. Estava pronta!
Meus amigos foram chegando aos poucos e bem depois da hora marcada, como bons cariocas que são. Nesse tempo sozinha, bebi 2 caipirinhas de morango, 3 chopps e conheci um monte de gente... O Vítor foi uma dessas pessoas. Aqui você pode até sair sozinho, mas é muito difícil ficar sem conhecer pessoas - somos muito calorosos. Muito!
Vítor não era carioca, veio passar o carnaval na cidade e saiu com os amigos para conhecer a Lapa. Ele tinha um papo muito gostoso e uma boca mais gostosa ainda... Eu não conseguia parar de olhar enquanto conversávamos! Ele era um pouco mais alto que eu, 38 anos, cabelos loiros, olhos azuis, sorriso fácil e uma habilidade incrível na pista de dança. Homem que sabe dançar tem vaga no céu! Conversamos, dançamos e eu não resisti mais do que 20 minutos dançando com ele. Quando percebi, estava agarrada naquele corpo que grudou no meu e não soltou mais. Ele brincava com meus cabelos negros e beijava meu pescoço enquanto deslizava sua mão pela minha bunda. Ele tomou conta do meu corpo como se já o conhecesse há tempos, como se já brincasse nas minhas curvas e desenhasse em mim com sua língua. Seu beijo era lento e intenso, com sede e fome de tudo que ainda estava por vir. Ele me mordia e olhava nos meus olhos com a cara mais safada que eu já tinha visto. Ele me deixava com as pernas bambas e completamente molhada.
- Hum... estou sentindo falta de algo. Você veio sem calcinha?
Nesse minuto, nesse exato minuto, eu lembrei da existência do Hugo.
- Que merda!
Falei alto, era só um pensamento.
- Eu gostei da sua ousadia, Cecília... Cheia de atitude!
Ele estava exalando malícia e safadeza.
- Obrigada, Vítor. Vou pegar uma cerveja e já volto... Você quer me esperar?
Seria ótimo se ele esperasse, mas, caso quisesse ir embora, eu ficaria feliz por não estar numa situação... delicada.
- Claro que espero. Quero sentir você na ponta dos meus dedos...
E me beijou segurando forte meus braços.
Saí de lá tentando pensar rápido no que eu faria e como faria. Ainda não tinha visto o Hugo por lá, o que era um alívio. Passei na mesa dos meus amigos, estavam todos se divertindo bastante e um pouco calibrados também. Conversamos sobre os blocos de carnaval do dia seguinte e combinamos nossas fantasias. Estava levantando para ir ao banheiro e pegar uma cerveja quando a Tita perguntou:
- Já viu o Hugo? Ele chegou há um tempo e queria falar com você...
Fu-deu! Com u mesmo!
- Não... talvez ele tenha desistido, a pista de dança está muito cheia! Obrigada, Tita!
Fui direto ao banheiro, peguei a cerveja e voltei para encontrar o Vítor. Não pensei muito no que poderia acontecer, minhas conexões estavam banhadas em álcool e ocitocina. Encontrei Vítor no mesmo lugar, ele me olhou com um sorriso enorme e me puxou para dançar.
- Que demora... Estava difícil disfarçar meu pau duro sem você aqui.
E estava muito duro mesmo. Ele se esfregava em mim, me beijava, mordia meu pescoço e eu ia ficando cada vez mais mole e molhada. Queria sair dali e arrancar a roupa daquele homem.
- Você quer ficar aqui muito tempo? Podemos continuar essa dança em outro lugar...
- Cecília, eu adoraria sair daqui com você agora, mas creio que seu presente ainda não está completo.
- Como assim?
- É seu aniversário... E você merece um bom presente.
Eu não tinha falado nada para ele sobre o meu aniversário. Conversamos sobre várias coisas, mas esqueci de comentar o motivo da minha presença ali naquele dia. Antes que qualquer hipótese pudesse fertilizar meus pensamentos, senti um abraço por trás e uma voz conhecida:
- Feliz aniversário, Cecília. Eu disse que te daria o presente quando a gente se esbarrasse.
Hugo me virou e me beijou com muita vontade, como se quisesse entrar em mim. Eu retribuí, foram anos esperando aquele beijo e eu não podia parar. Não queria, na verdade. Achei que tivéssemos ficado ali umas 3 horas, mas foram alguns minutos apenas. Uns poucos minutos de completa loucura e pensamentos insanos. Eu queria os dois, ali.
Estiquei o braço para trás e senti Vítor ainda perto de mim. Passei a mão por cima da sua calça e seu pau estava quase saindo, duro e melado. Ele me abraçou por trás e agarrou meus seios com força, me fazendo soltar um gemido leve de dor e desejo. Hugo me olhou e sorriu.
- Vítor, encontro vocês lá.
Eu não entendi o que o Hugo estava falando, mas percebi que tinha rolado uma conversa na minha ausência. Vítor assentiu com a cabeça e me puxou pelo braço. Subimos as escadas e entramos na fila do banheiro. Ele me colocou na frente dele, de um jeito que ele conseguia passar a mão por baixo do meu vestido sem que ninguém visse.
- Você está completamente molhada, que gostosa... Eu vou te comer e te chupar até você gozar na minha boca. Hugo está te esperando lá dentro, quero que você se divirta e não pense em mais nada.
Hugo, que estava lá no início da fila, entrou na maior cabine que tinha e nos esperou. Quando chegou nossa vez, Vítor bateu na porta e nós entramos. Eu não olhei para trás.
Vítor trancou a porta, me encostou no Hugo e começou a me beijar loucamente. Sua mão direita corria pelo meu corpo, enquanto a outra mão abria sua calça.
Hugo segurou meu cabelo em um rabo de cavalo e mordeu minha nuca forte enquanto sua outra mão me penetrava e brincava com meu clitóris. Gemi alto.
- Cecília, controle-se... Não queremos ser expulsos daqui.
- Tô tentando, Vítor. Vocês não estão facilitando pra mim, né?
Hugo sentou, abriu a calça, colocou a camisinha e me puxou lentamente para baixo. Senti seu pau duro, grande e latejante me penetrando sem pressa. Ele me preenchia completamente, nunca tinha visto um pau tão grande. Ele brincava com minha leveza, me levantando e me puxando cada vez mais forte, metendo bem fundo e com um ritmo de mestre.
- Que boceta apertada e quente, sempre imaginei que você fosse assim... Rebola no meu pau, dá pro seu negão!
Vítor parou na minha frente, deu um tapa leve no meu rosto, segurou meu cabelo e passou seu pau na minha boca.
- Olha como você me deixa, Cecília. A carinha parece de anjo, mas gosta de uma putaria... Chupa minha rola, quero ver você engolir tudo.
Vítor metia forte na minha boca, enquanto olhava nos meus olhos incrédulo e satisfeito. Ele era uma delícia, seu pau melado me deixava com vontade de não parar de chupar tão cedo, queria ele todo na minha boca.
Hugo me puxava pela bunda, separando minhas nádegas de vez em quando para brincar com meu anel. Sentia a ponta do seu dedo brincando ali e entrando levemente. Ele estava me testando e eu estava gostando.
- Hugo, ela está curtindo. Mete logo no cuzinho.
- Hum, assim eu fico louco de vez...
Hugo me levantou, tirou o pau da minha boceta, me ajeitou e colocou só a cabecinha no meu cú. Foi me puxando bem devagar e, para minha surpresa, entrou todinho.
Vítor tirou o pau da minha boca, abaixou e começou a lamber meus seios, mordendo ora de leve, ora bem forte. Levantou meu vestido, lambeu minha barriga e chegou ao meu clitóris. Eu não estava mais aguentando, não ia segurar muito tempo.
- Tô sentindo você apertar esse cuzinho, sua safada. Imaginava um parabéns desses? Feliz aniversário, minha morena deliciosa.
Hugo diminuiu o ritmo e Vítor aumentou sua dança com a língua. Segurei nos seus cabelos, enquanto Hugo me abraçava pela cintura.
- Vou gozar, Hugo. Vou gozar, Vítor.
Nem sei como consegui falar, foi o orgasmo mais intenso e duradouro que já tive na vida. Queria derreter e pular ao mesmo tempo. Fechei os olhos e fiquei ausente por alguns segundos, não sei onde fui parar.
Vítor levantou, me beijou, arrumou sua roupa, disse alguma coisa e saiu da cabine.
Hugo saiu lentamente de dentro de mim, me pegou no colo, me beijou, sussurrou algo em meu ouvido e me colocou no chão. Ajeitou sua roupa e também saiu.
Demorei um tempo para conseguir recuperar minha respiração. Tentei arrumar alguma coisa em mim e saí do banheiro com a cara mais leve e plena possível.
- Uma água, por favor!
Não precisava de mais nada naquela noite, só queria minha cama e umas 12 horas de sono.Fui até a mesa pegar minha bolsa para ir embora e encontrei Vítor e Hugo como bons amigos. Um segurava meu bolo e o outro acendia as velas. Meus amigos ao redor, tão inocentes, nada perceberam.
- E aí? - disse um.
- Pronta para mais um parabéns? - completou o outro.