Olá, meu nome é Marcelo, ou Marcelinho, que é um apelido de infancia, que me persegue até os dias de hoje pelo fato de eu ser pequeno, mas não me incomoda muito.
Bem eu sou magro, baixinho, cabelo preto curto, poucos pelos, olhos castanhos, traços finos, e sou o que chamam de padrão.
Minha mãe morreu quando eu era bem pequeno, então não eu não tenho lembranças dela, e já superei essa fase tambem, moro com meus avós, e tenho um otimo relacionamento com meu pai, que morava forava do país, e voltou recentemente, visito ele quase toda semana.
Tenho um porem na minha vida, eu sou gay, e meus avós são bem conservadores e tambem religiosos e sempre reprimiram muito isso em mim, me fazendo ser bem introspectivo e anti-social.
Com o tempo eu conheci um garoto na escola, eu estudava numa escola cristã – A total contragosto do meu pai, que sempre foi contra isso – Então eu não tinha nenhum contato com gays ou alguem parecido, e muito pelo contrario, lá eles deixavam bem claro que quem fosse daquele jeito ia pro inferno e tals.
Mas, então, era o inicio de um novo ano, eu cheguei na escola e sentei num canto qualquer do patio esperando as aulas começarem, foi quando entra um menino, eu nunca tinha visto ele na escola, mas ele era o que se chama de super afeminado, ele estava maquiado, usando um batom vermelho e dava pra ver que estava com base e pó, usava unhas postiças e rosas, uma mochila verde cana, e o cabelo longo, ele era bem afeminado mesmo.
Assim que ele entrou pelo portão, todos os olhares se viraram para ele na escola, todo mundo começou a soltar piadinhas, dar risadas, alguns ficaram espantados, mas ele teve uma reação que me chocou muito, ele não se deixava abater, respondia todas as piadinhas deixando os babacas sem graça.
Foi então que uma professora, que tambem era orientadora dos alunos falou com ele.
-Olá, sou a professora de religião e sua orientadora, pode me chamar de Senhorita Patricia, como você se chama?
-Olá senhora Patricia, Sou o Paulo.
-SENHORITA...Bem, paulo, aqui na escola temos regras bem restritas sobre codigo de vestimenta.
-Eu sei, eu li no folhetinho explicativo que vocês entregaram aos meus pais.
-Então você sabe que os meninos não podem usar maquiagem.
-Não tem escrito no folheto que meninos não podem usar maquiagem, apenas que tem que se vestir como meninos, o que eu achei bem vago e abri minha propria interpretação do que era se vestir como menino, e estou vestido como um.
-Meninos não podem usar maquiagem, nem essas unhas...
-Quem disse que não pode?
-Olha, você é um aluno, não me conteste, volte pra sua casa e troque sua roupa.
-Se você me fizer voltar pra casa pra trocar de roupa por conta dos seus preconceitos, eu vou na delegacia e dou uma queixa, meus pais me colocaram nesse colegio por ideologia deles, não minha, se pensa que vou abaixar minha cabeça para ninguem, vou entrar e procurar minha sala ok, passar bem SENHORA Patricia.
Ela se contorceu de raiva não soube o que dizer e se virou. Eu precisava ser amigo daquele menino, ele era incrivel.
Fui pra minha sala, e ao entrar vi que ele estava la no fundo da sala, sentei do lado dele e falei da forma mais timida possivel.
-Você acabou com a senhorita patricia, ninguem tem coragem de enfrentar ela aqui.
Ele deu um sorriso para mim e se apresentou, ali foi o inicio da minha amizade com paulo, ele me ajudou a sair do armario, me apresentou outros gays, fez eu me soltar completamente, até que veio uma bomba.
Entrei em casa e meus avos estavam no sofá, junto com um casal de pastores da igreja deles, cumprimentei todos, e eles me chamaram para conversar e falaram que acharam uns videos pornos gay no meu computador, que iria orar por mim, me revoltei disse que eles não iam encostar em mim, e falei que eu era gay, meu avô deu um tapa na minha cara e disse que não ia aceitar aquilo, minha avó e ele tentaram me prender, me soltei e sai correndo entrei no meu quarto e liguei para meu pai vir me salvar, ele veio correndo e quando chegou teve uma discussão feia com meus avos, e então me levou para casa dele, ele me sentou no sofá e falou:
-Você vai morar aqui comigo, mas preciso que seja 100% sincero comigo, você é gay?
-Sou pai!
-Então que se foda o resto, vamos ser só nos dois daqui pra frente.
De um certo modo eu me apaixonei por meu pai naquele momento, acho que pelo fato de ele estar sendo tão compreensivo e tão receptivo comigo, eu me encantei por ele e ele era um homem muito bonito, isso não ajudava muito.
Deixa eu definir ele pra vocês, meu pai se chama Leo, tambem é branco, só que tem o tom de pele mais escuro que o meu e ele tambem é bronzeado, ele é Alto, tem mais ou menos 1,80 de altura, é sarado, cabelo ondulado castanho, olhos castanhos, uns labios grosso, ele é bem bonito, tem algumas tatuagens no corpo, e tem um corpo muito bonito de se olhar.
Bem, o tempo foi passando, e meus amigos passaram a frequentar minha casa, principalmente paulo que já tinha até intimidade com meu pai.
Falando em intimidade, eu descobri que meu pai tem um apetite sexual enorme, vira e mexe ele trazia algumas mulheres aqui em casa, quase nunca ele repetia as mulheres, só algumas namoradas que não duravam mais de seis meses, ele já trocava...
Meu pai com o tempo se mostrou mais liberal comigo, eu saia dormia na casa dos meus amigos, ele me liberava para beber e quando descobriu que eu fumava maconha, a gente passou a fumar juntos, tinha uma caixinha, cheia de beck prontos, que meu pai enrolava e deixava lá.
Meu pai tambem passou a usar cada vez menos roupas, e isso me enchia de tesão, não conseguia não olhar para ele, o homem era tudo de bom e o pior de tudo é que ele sabia disso, eu acho que ele percebia meus olhares para sua cueca, quando estavamos no sofá ou na cozinha as vezes, mas não se importava muito.
O pior de tudo aconteceu mesmo, numa noite em que paulo veio dormir aqui em casa, e ele começou a dar em cima do meu pai descaradamente, tipo ele nem disfarçava por estar na minha presença, eu estava cheio de ciumes, principalmente porque meu pai estava adorando os elogios de paulo.
-Nossa, tio Leo, o senhor é tão forte, malha quantas vezes na semana?
-Malho todo dia paulinho, tenho que manter a forma para as garotas né...
-Só garotas?
-Só garotas! – Disse ele com um tom ironico para Paulo.
-Eu vou pegar mais cerveja e já volto – Disse indo na cozinha ter um ataque de ciumes.
Eu não consegui ficar no meio dos dois e disse meio que sem intenção.
-Aff, vão para um quarto vocês.
-Não é uma má ideia – Disse meu pai rindo, fechei a cara subi para meu quarto.
Em alguns minutos depois Paulo entrou no meu quarto.
-Viado, oq aconteceu, você saiu de lá tão estranho!
-Nada amigo, me deu dor de cabeça, acho que foi a cerveja.
-Vixe, vou tomar um banho e venho dormir!
-É, meu pai já foi dormir?
-Sim, ele subiu junto comigo.
Paulo tomou banhou, veio pro quarto e dormiu num colchão no chão.
No meio da madrugada eu acordei com um barulho estranho, uns gemidos altos, que não eram do meu pai, eu levantei, olhei o colchão e vi que Paulo não estava lá, sabia exatamente o que estava acontecendo, sai do meu quarto, devagar, meu quarto ficava no primeiro andar, entáo fiquei de lá do primeiro andar, e pude ver, Paulo estava de quatro, com meu pai socando no rabo dele, ele dizia palavras safadas como:
-Você não queria pica, agora aguenta, não ficou me provocando na frente do meu filho, agora você vai levar rola, rola de macho alfa, para aprender a não mexer com homem de verdade – Ele dizia isso socando com muita força, dando tapas na bunda de paulo.
Eu tive duas reações, a primeira foi a tristeza, eu simplismente sentei no chão e comecei a chorar muito, eu não estava me reconhecendo, aquilo nunca tinha acontecido comigo, eu chorar por um homem, e o pior meu pai, eu e paulo sempre dividimos homens, tinhamos passe livre para pegar namorado um do outro, ou ficante ou peguete, nos tinhamos passe livre sempre, mas dessa vez era diferente, era meu pai, e o pior eu não estava com raiva – Ainda – estava com ciumes.
Então tive minha segunda reação, a raiva, limpei as lagrimas do meu rosto, e desci com muita raiva, a luz da sala estava apagada, eles estavam sendo iluminados pela luz da cozinha, então com toda raiva do meu corpo, acendi a luz e gritei:
-QUE MERDA É ESSA, PAI!...
CONTINUA...