Eu nem imaginava o nome dele, o achava um cara interessante, o vira na praia algumas vezes e no máximo uma troca de olhares, a fama de comedor e bom de cama rolava entre a galera. Até que nos encontramos naquela festa, depois de algumas bebidas...nem lembro como acabamos em um canto aos beijos e claro com direito ás mãos! O clima esquentara mas não queríamos fazer como outros casais de fim de festa que se atracavam por ali. Fomos para o carro , até começamos a bolinação mas o tesão exigia um espaço maior e acabamos em um motelzinho desses que se disfarçam de hotel no centro da cidade. Apesar da simplicidade, a cama cumpriu o seu papel de palco e posso dizer que jamais havia transado com um cara tão gostoso. A química fora tão boa que seria difícil algum homem repetir a dose, ele me levara ao paraíso.
Eu descobrira meu pai aos 15 anos, acabara de completar meus 18. Minha mãe era uma mulher maravilhosa apesar do jeito hippie de levar a vida, engravidara bem nova, em uma semana que segundo ela fora a melhor de sua vida. Tinha 16 anos, ele 30. Foi uma espécie de paixão a primeira vista. E logo estavam enfurnados numa casinha a beira da praia onde ela morava com amigos depois de fugir de casa ainda menina. Ele estava na cidade a trabalho, a vira numa feira hippie onde fora comprar algum presente que nem lembro o que era pronto a noite os dois já estavam entrelaçados na cama. Uma paixão fugas que mudaria minha vida. Quando se despediram ela descobriu que ele era casado...ele disse que ela sempre soube. Não importa mais. Ela levou a gravidez e a minha criação sem que ele soubesse da minha existência. Aos 15, ela resolveu me mostrar um foto onde ele estampava a capa de um jornal. Eu movi mundos até finalmente encontra-lo. Era um cara bonito no auge de seus 45 anos, divertido e bastou um encontro com a minha mãe para que me aceitasse como sua filha. Dois anos haviam passado eu havia mudado, estava vivendo uma outra vida, estudando e passara para faculdade. Ele resolvera abrir o jogo para o filho pois estudaríamos juntos. E logo marcou um encontro para ele estava na hora de nos encontrarmos.
Naquele dia quando cheguei no restaurante e vi o Victor, gelei. Uma sensação estranha tomou conta de mim. Ele me olhava incrédulo e pela minha cabeça vinha pensamentos insanos. Ao cumprimenta-lo meu corpo tremeu, estava surpresa e assustada.
Naquela noite quando cheguei com meu pai ao apartamento percebi que seria dificil ter uma vida normal ao lado de meu irmão e certamente para ele também. Victor e eu tentávamos nos esquivar de lembranças de uma noite quente mas que agora não passava de uma inconsequência entre jovens.
Quando Tati apareceu de supetão naquela tarde após eu atender o telefone senti uma ponta de inveja, de ciúme sei lá...quando lhe disse ser a irmã de Victor ela sentiu-se ainda mais a vontade para confidenciar intimidades. Era folgada e abusada!
Eu me torturava sozinha todas as vezes que ela se enfurnava na casa ... parecia me provocar com seus gemidos e gritinhos de prazer. Na solidão do meu quarto eu podia imaginar cada movimento, cada posição... minha excitação era solitária. As vezes me tocava na intensão de abrandar o tesão proibido que insistia em tomar o meu corpo.
Percebia o desconforto de Victor em me obrigar a ser plateia daquele circo. Talvez ele mesmo no auge de seu gozo pensasse em outra mulher não na namorada mas na que era proibida para ele.
Tentávamos esquecer a noite em que fomos pra cama. Éramos inocentes, não podíamos imaginar que a vida nos surpreendesse daquela forma. Era cruel e difícil para nosso corpo.
Quando anunciaram o isolamento do corona percebi o quanto estávamos vulneráveis, não pelo o vírus pois tomaríamos todas as medidas de precaução, mas quanto a nós. Tati não estaria mais ali para satisfaze-lo, teríamos que conviver por mais tempo.
Naquele tarde fui para a cobertura, talvez o sol meu astro rei esquentasse meu cirpo e me livrasse da tentação de quere-lo como homem. Gostava de me bronzear, aquela hora Victor estava preso no quarto trabalhando em home office e eu aproveitaria para ficar mais a vontade. deitei na espreguiçadeira e tirei o sutiã, colocara o menor biquine para aproveitar bem aquele momento.
Acho que a minha mente estava tão cansada que dei um cochilo, acordei com o barulho provocado pela queda de um vasinho de flores. Ao virar vi Victor ali parado, olhos estatelados, o short aberto e seu pau em riste. Sim ele me desejava. Levantei rápido. Ficamos ali nos olhando...havia uma força que nos atraia...puxei o laço do biquine, vi quando ele também baixou a guarda e abandonou o short, meu lado mulher falou mais alto, corri para Victor queria ser sua a qualquer preço. Lembro dele me descer no colo e cairmos na cama já totalmente plugados. A cama parecia pegar fogo. Eu sentia o corpo dele dentro do meu centímetro por centímetro...estávamos entregue a algo proibido...o silencio do apartamento foi quebrado por nossos gemidos intermináveis a paixão nos levava ao limite o gozo arrancara lágrimas de felicidade, prazer, medo...pude sentir a pressão do seu leite dentro de mim, no lugar mais sagrado para uma mulher. Se eu achava que a primeira vez com ele havia sido a melhor estava enganada...agora eu tinha o melhor ... homem nenhum me levaria ao delírio...meu corpo tremia numa explosão de sentimentos. Era apenas nossa primeira vez como irmãos...