O Diário - Capítulo 16

Um conto erótico de Dr. X
Categoria: Gay
Contém 1753 palavras
Data: 05/04/2020 15:57:50

Mais um capítulo! Hoje a noite tem capítulo inédito!

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O Diário

Capítulo dezesseis – De corpo e alma

Eu me entreguei enquanto muita coisa se passava pela minha cabeça. Algo em mim dizia que aquilo não era certo, mas queria aproveitar aquele momento ao máximo. O Leonardo me beijava carinhosamente, suas mãos seguravam firme nas minhas costas, meio que me puxando para si. Sua língua grande buscava a minha, menor, e parecia querer experimentar cada parte da minha boca, explorando-a. Seus lábios pressionavam os meus desesperadamente. A nossa música já havia terminado, dava para ouvir as exclamações de alguns que notaram a cena. Ouvia também o barulho do mar lambendo a areia da praia com pequenas ondinhas de uma marola.

Tudo em mim se aguçou: minha audição, meu tato, olfato e paladar se intensificaram e eu me arrepiei. Tive que terminar com o beijo. Nem sei quanto tempo ele durou, só sei que quando paramos ambos nos encaramos por um tempo e sorrimos. Eu consegui penetrar sua alma através daquele sorriso e vi felicidade, angústia, realização, tudo ao mesmo tempo. Ele pegou minha mão e a beijou e depois me puxou para outro beijo quente, mas agora com mais desejo. Ele dava leves mordidas em meus lábios e sugava minha língua intensamente. Esse segundo beijo foi mais rápido.

Mesmo sob protestos do Léo, eu fui me desculpar com o Dr. Márcio, que ficou meio decepcionado com a notícia de que eu já estava acompanhado. Mesmo a contra gosto acatou meu pedido e eu me despedi. O Leonardo me esperava no carro para voltarmos para casa, mas paramos no caminho pra beijar mais um pouco. Havia muita cumplicidade entre nós. Não falávamos nada, mas os olhares diziam tudo que precisava ser entendido.

Eu via amor nos olhos dele e naquele instante o perdoei por tudo. Desejava que o passado ficasse para trás, queria dá-lo o amor que eu guardei por longos anos e que estava adormecido, feito uma fera antes de atacar. Mas ali era ele que me atacava. Meu corpo queimava, ardia, no calor gerado por tamanho sentimento. Labaredas de um fogo nascido de uma fagulha que surgira anos atrás, debaixo de galhos cravejados de flores púrpuras.

Chegamos a meu apartamento já nos beijando. A paixão falava mais alto, soberana. As mãos do Leonardo exploravam meu corpo, desesperadas. Sua respiração se tornou pesada e seus beijos mais violentos. Seus braços me envolviam num abraço apertado, como se quisessem me fundir ao seu corpo. Minhas mãos ficaram entre nossos corpos e sobre sua camisa, massageavam seu peitoral largo e a parte superior de seu abdome e eu podia notar os quão rígidos eles eram.

Lançou-me no sofá e se atirou sobre mim. Nossas camisas voaram pela sala e sua pele quente em contato da minha, me fez soltar um pequeno gemido. Por instinto, cruzei minhas pernas em sua cintura, e dessa vez foi ele que gemeu. Seus toques começaram a descer pelo meu pescoço e seus lábios seguiam suas mãos. Senti a pele áspera de seu queixo roçar meu pescoço e em seguida seu hálito quente, que fizeram minha cueca ficar muito apertada. Senti sua excitação roçando a minha e me segurei para não gritar, ele se levantou num pulo e me puxou em direção ao quarto em que ele dormia. Mas eu resisti dando a entender que queria no meu quarto. Ele me empurrou contra a parede e me olhou com aqueles olhos de esmeralda, como se pedindo permissão para continuar. Eu estava meio alcoolizado, mas continuava consciente e ele viu que assenti com o olhar.

Adentramos meu quarto e fiz questão de acender o abajur, tudo fica mais bonito à meia luz. Ele me beijou enquanto ainda estávamos de pé, pegou em minha nuca e pressionou minha cabeça contra a sua e depois meu corpo contra o seu. Gotas de suor já começavam a brotar. Ele me empurrou para a cama e eu me deitei. Ele desabotoou sua calça olhando para mim com uma cara muito sexy. Em seguida desceu seu zíper bem devagar e depois tirou sua calça e pude perceber seu mastro marcado na cueca, com uma linda cabeça rosada e úmida de pré-gozo saindo pelo cós da mesma. Os tênis saíram junto com a calça, restando apenas as meias brancas. Depois ele tirou calmamente meus sapatos e em seguida minhas meias. Massageou meus pés, dando pequenos beijinhos nele e arqueou-se sobre minha cintura e desabotoou minha calça, retirando-a lentamente, me deixando apenas de boxer.

Senti suas mãos percorrerem minhas coxas e ele deitou-se devagar sobre meu corpo. Beijou meus mamilos e os abocanhou, esfregando sua língua por toda sua extensão. Se posicionou de forma com que a maior parte de nossas peles se tocassem e me beijou. No início era um beijo carinhoso, mas depois foi ficando mais quente e ele passou a morder meus lábios, sugando com volúpia a minha boca.

Instintivamente, ele começou a se mover para cima e para baixo, me fazendo sentir o calor de sua ereção pulsante. Se levantou sobre mim e retirou sua cueca, deixando aquele lindo pau cair sobre minha face. Não pestanejei e caí de boca rapidamente, comecei pela glande e usava a língua para massageá-la, sentindo o sabor agridoce que ele liberava. Seu urro de prazer me fez perceber que eu estava fazendo meu serviço muito bem feito. Ele fez força e seu mastro deslizou, boca adentro, até minha garganta. Me engasguei um pouco e ele retirou rapidamente, porém eu falei que não havia problema. Viramo-nos e eu fiquei por cima dele. Desci até seus pés e retirei suas meias, beijando-o e chupando seu dedão, o que o fez gritar meu nome. Puxou-me para cima, me fazendo ficar de joelhos e se levantou.

Meteu de novo seu cacete em minha boca e iniciou um movimento frenético de vai e vem. Logo já estava fazendo isso com muita velocidade, retirava tudo e colocava de novo até minha garganta. Senti ânsia no início, mas me acostumei com tais movimentos.

Ele retirou seu pau e me beijou, provando do seu sabor em minha boca. Me fez deitar outra vez, desceu pelo meu corpo e retirou minha cueca com grande ferocidade. Depois pegou meu pau e deu pequenos beijinhos, salivando sobre ele, em seguida o abocanhou. Caramba! Como ele chupava bem! Muito diferente da nossa última vez. Ele segurou minhas mãos e as prendeu com as suas sobre a cama, não me permitindo tocá-lo enquanto ele me chupava. Não resisti muito tempo e acabei atingindo o orgasmo enquanto grunhia seu nome. Enchi sua boca com meu esperma e ele sugou tudo. Em seguida, me beijou depositando todo meu sêmen em minha boca e voltou para minha virilha onde recomeçou o sexo oral. Em segundos meu pau já pulsava ereto novamente, dessa vez ele chupou minhas bolas também e quando percebi sua língua descia em direção ao meu ânus, quase desmaiei quando senti seus lábios tocarem-no. Em seguida sua língua saiu e eu a senti, úmida, forçando minha entrada. O cara havia se transformado em um deus do sexo! Urrei quando ele forçou mais um pouco, lambendo minhas pregas e deu uma pequena mordida naquela região. Aquilo me levou a loucura. Ele salivava muito deixando meu anel bem lubrificado.

Voltou para meu cacete e o abocanhou, mas dessa vez senti seu dedo procurando meu orifício, forçando-o e o invadindo. Não contive o grito e ele parece ter gostado, pois começou a acelerar seus movimentos e acrescentou outro dedo dentro de mim. Eram dedos grandes, mas o torpor em que eu me encontrava não me deu direito de sentir dor. Massageou minha próstata e o puxei para cima com certa urgência, precisava tê-lo dentro de mim.

— Me come? — Eu pedi.

— Claro! — Ele respondeu.

Desceu novamente e voltou a lamber meu ânus. Em seguida pegou minhas pernas e as ergueu contra meu abdômen, de forma que meu anel ficasse exposto. Senti sua língua me penetrando novamente e estremeci, aquele foi o sinal para ele. Punhetou seu membro, espalhando o pré-gozo até o prepúcio e pincelou em minha bunda. Durante dolorosos segundos, firmou-se naquela posição e começou a me penetrar. Senti seu mastro entrar e doeu muito, mas eu tentei não esboçar dor. Queria que ele se sentisse livre para se deleitar. Soltou minha perna e fiquei naquela posição de frango assado, a minha preferida. Nossos olhares se cruzaram e havia muito mais que desejo ali: havia amor recíproco, muito mais forte do que o da nossa adolescência.

Senti um choque quando ele começou a movimentar-se. Ele enfiava até sentir seu púbis me tocando e depois retirava até a base da glande, para recomeçar outra vez. Fazia tudo isso lentamente, como se estivesse saboreando meu corpo com calma. Depois de algum tempo metendo, deitou-se sobre mim e acelerou os movimentos, numa velocidade que nunca havia visto nenhum homem meter. Me beijou ferozmente e sussurrou entre suspiros o quanto eu continuava apertadinho. Continuou naquilo por vários minutos alucinantes, muito tempo mesmo e o prazer só aumentava.

Nos viramos e eu sentei sobre seu mastro, olhando nos olhos dele e vendo sua cara de prazer. Nossos corpos escorregavam de tanto suor e o cheiro de sexo preenchia a atmosfera do quarto. Depois de alguns minutos naquela posição, ele começou a bombar novamente sem que eu também deixasse de cavalgar e isso foi muito prazeroso. Sentia seu pau me invadindo com muita força e até a base, ele me puxou para si e enlaçou seus braços em minhas costas e meteu freneticamente, alternando entre beijos e sacanagens faladas ao pé do ouvido. Não suportei tamanho prazer e gozei jatos fartos sobre nossas barrigas e ele gostou, pois aumentou ainda mais o ritmo e começou a urrar de prazer. Ouvia o som da sua virilha contra minha bunda, até que senti seu pau pulsando e vários jatos de esperma me invadirem, continuou metendo mesmo depois de gozar e senti parte do esperma escorrer para fora, nos molhando com seu leite. desabei sobre ele e ele me beijou, afagando meus cabelos.

Disse-me “Eu te Amo” com a voz embriagada e se aninhou ainda dentro de mim. Eu estava em estado de contemplação, também disse “Eu Te Amo” e acabei pegando no sono. Sonhei com ele andando de cavalo, vinha em minha direção, desmontava e dessa vez me possuía sob o azul do céu. O mesmo céu que presenciou o início da nossa paixão. Mesmo sonhando eu tinha a certeza de que naquele momento não só meu corpo era dele, como também minha alma.

CONTINUA...

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Comentários

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por favor não me diga que eles terminaram por favor

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