VERÔNICA ACEITA QUE TEM UMA FILHA

Um conto erótico de Nadja Cigana
Categoria: Gay
Contém 3934 palavras
Data: 15/04/2020 16:26:18

De pé no quarto da viadinha, com a pica tesa pertinho de Leia, Gil apontava pra tetinha da passiva com a enorme marca de mordida deixada por Vadão, perguntando:

- Tu também diz isso pro macho que te morde o peitinho assim? Tu diz pro caboclo que é sempre melhor, também?

Leia ficou branca como o lençol, e de olhos arregalados soltou um instintivo e sofrido “Áááiii...” como se alguém tivesse agredido verbalmente tudo aquilo que ela tinha de mais sagrado. Mergulhou a cabeça no travesseiro, e se entregou a um choro convulsivo e imediato, se esforçando pra abafar tudo e a mãe não ouvir.

Parecia pra viadinha que seu mundo acabara. O chão sumira sob seus pés e ela tinha perdido o homem de sua vida! No turbilhão de emoções e pensamentos loucos que caoticamente passavam por sua mente, condenava-se sem perdão por só ter usado a pomada de sucupira duas vezes, e ter esquecido de acompanhar a evolução do hematoma. Passada da felicidade ao desespero em poucos minutos, naquele momento Leia queria morrer.

Mas Gil não era um bruto. Arrependeu-se quase imediatamente de fazer a viadinha chorar. De início ficou sem saber o que fazer, mas logo racionalizou novamente sobre a relação deles e se acalmou. Ele não queria ser exclusivo da bichinha. Nunca quisera isso. Então que direito tinha de exigir exclusividade da bichinha e de, pior ainda, a confrontar daquele jeito? Só pra torturar aquela viadinha que tanto lhe dava prazer?

O macho chegou pertinho da bichinha, enquanto Leia ainda encharcava o travesseiro de lágrimas, e começou a acariciar os cabelos crescidos da femeazinha. Querendo acalmar sua montaria, Gil começou a falar baixinho e ternamente:

- Desculpa... fica assim não... mas é que a marca...

Leia começou a ver uma pequena luz de saída, no fim do túnel do desespero, mas ainda tinha medo de acreditar e se magoar ainda mais. Só depois de uns dois minutos de carinho sua personalidade ardilosa começou a funcionar. Pensando enquanto tentava controlar o choro, ela viu que a saída era construir uma explicação que colocasse Gil pelo menos em dúvida.

Logo depois, com o namorado ainda acariciando seus cabelos, tentando acalmar com palavras doces, Leia achou uma versão. Gilda era a saída! A viadinha de repente deu um pinote com a cabeça, e se apoiou nos cotovelos. Olhou com raiva pra Gil, o rosto transfigurado pelo choro, e quase gritando com seu homem disparou:

- Tu entendeu tudo errado!!! Num tem caboclo nenhum!

A raiva de Leia teve o efeito ruim de quase tirar Gil do “modo perdão” que a favorecia. Mas antes que o namorado abrisse a boca pra retrucar “Quem foi, então?”, a bichinha soltou a bomba:

- Foi Gilda! Tua irmã! Teu grosso!

Gil sentou na cama meio indeciso quanto ao que fazer. Não acreditava, mas aquela podia ser a “mentira conveniente” que manteria a aparência das coisas entre eles, até se acertarem de verdade. No fundo, ele também não queria perder o que tinha com Leia. Pediu à viadinha pra continuar, de modo mais leve, quase se divertindo com a capacidade de sua putinha criar histórias.

- Mas foi como, isso? Sei que fizeram as pazes, mas já foram pra cama, é?

Leia ainda soluçava quando fez sinal com a mão pra Gil esperar, e ganhou mais tempo para montar a história se levantando e colocando um pouco de água da moringa numa toalha de rosto, pra lavar a cara avermelhado de choro. Quando sentou na cama, longe do namorado, ficou encolhidinha e abraçando os joelhos. A versão tava pronta.

Leia contou que ela e Gilda passavam tardes sozinhas, trancadas ali no quarto, e que ficavam falando dele, macho das duas. A viadinha jogou com a vaidade de Gil, que logo ficou muito interessado em saber o que a irmã e sua bichinha falavam e faziam. Vendo o interesse do macho, Leia mentiu com uma boa porção de verdade.

Contou que a indiazinha tinha perdido um pouco do tesão no mano, o que Gil já sabia e dava mais veracidade à história. Mas fez questão de rapidamente deixar claro que Gilda morria de tesão quando Leia contava pra ela as transas com o namorado.

- E o que que tu conta?

- Tudo, égua! E Gilda pergunta de tudo! Quer saber cada detalhezinho. Desdas coisas que eu sinto até...

- Até o que?

Os dois já se olhavam com desejo, e Gil sentado todo arreganhado na cama, com uma perna dobrada sobre o colchão, joelho pro lado da parede, e a outra apoiada no chão, exibia a pica duríssima. Leia olhou com gula pra piroca, e esticou um pouco uma perna, apontando pra rola com o dedão do pé, de unhas pintadas de vermelho escuro.

-... até cada detalhezinho do teu pau... cada veia... cada curva...

Leia soltou a última frase com uma intensidade e paixão tão contagiantes que o namorado não resistiu mais. Tava muito interessado na história mas tinha urgência daqueles lábios grossos e sensuais que contavam mentiras, e que seriam muito melhores em sua rola. Além disso, sabia que era este o perdão de que a viadinha precisava. Arreganhou mais ainda as pernas e chamou.

- Vem cá! Continua contando mas dá um trato aqui no menino!

Os olhos de Leia faiscaram de alegria! Sabia que tava perdoada. Numa rapidez que quase não dava pra ver, pulou da cama e se ajoelhou no chão pra voltar a cair de boca na pica que mais amava, dentre muitas. Só depois teve a lembrança de pegar uma almofada pra botar sob os joelhos.

A bichinha se atirou num boquete apaixonado, gemendo muito, mas o macho pediu que continuasse a história enquanto “dava umas mamadinhas”.

- Daí, na segunda... schup...a gente se pegou de jeito... schup... sentindo falta da tua pica... schup... schup... hummm... ái... é tão bom... schup... schup...

Leia falava dengosamente, intercalando chupadas na rola, e esfregadas de rosto na piroca e no saco raspado de seu homem. Em pouco tempo contou que as duas tinham usado o consolo de vinil emprestado de Paulete, pra substituir a pica de Gil, e que Gilda tinha gozado comendo a viadinha, de frango assado e esfregando o próprio clitóris na base vibratória da trozoba de plástico, toda enfiada no cuzinho de Leia. E como detalhe final inventou que Gilda mamava seu peitinho enquanto a comia, e que tinha perdido o controle na hora do gozo, e dado aquela mordidona.

Gil acreditava em quase tudo, mas tinha certeza de que aquela mordida não era de Gilda. Sabia que a mana era capaz disso, porque se transformava na hora de gozar. Mas lembrava muito bem de quando brigavam feio, até uns cinco anos atrás, e Gilda se defendia mordendo seus braços. A irmã tinha um rosto afilado, de queixo estreito, e as marcas de mordida dela eram muito menores do que o hematoma de Leia.

Mas agora, com o pau duríssimo, Gil tava doido pra comer Leia de novo, e aquilo não tinha importância alguma. Acariciou a cabeça da viada, que de novo gemia com a boca cheia de pica, e soltou o “vem que quero te comer” que Leia adorava ouvir. Mas Leia queria terminar, agradando mais ainda seu macho, antes dele meter nela de novo. Passou a punhetar a piroca bem lentamente e de leve, e olhando Gil no fundo dos olhos, colocou a cereja no bolo de sua história:

- Nós duas preparamos duas surpresas pra tu...

Gil queria era meter em Leia logo, mas ficou esperançoso de que ao menos uma das surpresas fosse aquilo que ele mais queria, voltar a comer a irmã e a viadinha juntas. Leia continuou:

- A gente quer dar pra tu juntinhas... de novo... te beijar juntas... te chupar juntas... beber teu leite juntas... nooossa!

O “nooossa” foi porque o pau de Gil deu um pinote forte, na mãozinha de Leia, denunciando o quanto o macho tinha gostado de ouvir aquilo. A bichinha riu sacanamente, satisfeita consigo mesma, e continuou:

- ...e tu pode gozar nela que não ligo... é como se tu gozasse em mim... mas tem que me comer também!

- É já! Sobe aqui!

Leia riu, adorando a disposição de seu homem, mas ficou de pé recusando:

- Não! Péra! Tem a outra surpresa!

- Que surpresa?

- Gilda não fez, não, mas ajudou. Me deu maior força, indo comigo pra furar.

Gil, com a rola tesa agora na própria mão, tava louco pra meter e respondeu impaciente que já tinha visto os brinquinhos, e que tinham ficado lindos, ao que a viadinha retrucou:

- Né isso não, teu bobo...

Leia em gestos lentos e sensuais levantou a camiseta suada e esporrada, e atirou longe, exibindo as duas bolinhas prateadas que marcavam o piercing em seu umbigo.

Gil fez cara de surpreso, mas impaciente que tava demorou um pouco pra entender a importância do piercing. Leia tinha dado mais outro passo no caminho da feminização. A viadinha foi se chegando pra seu homem, colocou uma mãozinha no ombro forte dele, e com a outra apontou para os posters de travestis colados na parede com durex:

- Olha pra elas! Quase todas tem piercing no umbigo.

Gil levantou e beijou Leia com tesão e amor. Não importava quase nada que ela desse o rabo pra outros machos. Ela era dele. Foi tomado por uma certeza inexplicável de que era mais profundo o que sentiam um pelo outro. Preocupado com sua fêmea, perguntou se aquilo no umbigo não doía. Leia se desvencilhou carinhosamente do abraço e foi deitando de barriga pra cima na cama, de pernas arreganhadas e com uma mãozinha cobrindo piruzinho e saquinho, enquanto respondia pra seu homem:

- Dói não... mas deixa mais sensível... tu não quer experimentar, não? Dá umas lambidinhas aqui... dá?

Gil se ajoelhou na outra ponta da cama e olhou de novo aquele corpo andrógino, lisinho e sem nada de musculoso, que lhe dava tanto tesão. Teve vontade de abocanhar aquele piruzinho escondido, fofo e delicado, mas naquele dia sentia que tava competindo com o macho desconhecido que tinha deixado a marca de mordida, e não o fez. Queria mostrar pra Leia que ele é que era seu macho de verdade.

O rapaz acariciou as coxas de Leia com suas mãozonas, desceu até as popinhas quase completamente ocultas, e começou a lacear o cuzinho da viadinha com um dedo, sentindo que ainda tava lubrificado por sua própria porra. Mantendo a brincadeira de afofar no anelzinho de Leia, apoiou a outra mão na cama e foi se curvando pra lamber o umbigo perfurado da bichinha.

Leia já gemia das dedadas de seu homem na olhota. Gemia tanto pelo que causavam como pela expectativa de novamente agasalhar a pica que mais amava na vida. Os minutos de terror que tinha passado, achando que tinha perdido Gil pra sempre, agora se tornavam um alívio profundo, mesclado com um amor e tesão imensos.

Às sensações de Leia se somaram as causadas pela língua do namorado, que inaugurava os choquinhos elétricos a partir do piercing. Um dos movimentos aleatórios que Gil fazia no adereço parecia que puxava um nervo que corria do umbigo até o cox. Era ligeiramente doloroso e ao mesmo tempo muito excitante, e a bichinha se contorcia toda.

Partindo do umbigo, Gil lambeu a pele salgada da bichinha até o outro peitinho que não tinha marca. Ele queria deixar a sua, e tinha que ser maior! Mas agora era só pra se ajeitar e brincar com língua e lábios no mamilo grande e durinho da ponta do cone daquela tetinha, porque o chupão e mordidas fortes, de verdade, ele queria dar era metendo.

Sem tirar a boca do peitinho da viada, Gil foi se ajeitando e enfiando o pau no rego da femeazinha. A bichinha queria muito seu homem dentro, de novo. Mais do que antes. Leia ergueu bem a bunda, e o corpo do namorado, firmando os calcanhares na cama e fazendo força com as pernas, pro cuzinho ficar alinhado com a rola. E estava tão ansiosa por ser empalada outra vez que, com uma mãozinha por baixo de uma nádega, pegou no cacete de Gil pra ajudar a encaixar, tudo isso enquanto pedia apaixonadamente:

- Vem, meu amor... volta pra mim... meu cuzinho existe pro teu pau... tudo o que faço com meu corpo... é pra tu... pra ser tua... vem... me come... ÁÁÁH!!!

Gil meteu de uma vez só, rápido e forte, dando uma estocada bruta de quadris assim que sentiu que a cabeça de sua pica tinha aberto caminho no anelzinho externo de Leia. E a viadinha soltou o “Áh” seco, alto e curto, de dor e de surpresa, sentindo-se de novo dolorosamente rasgada e ardida, mas maravilhosamente invadida, alargada, ocupada... arrombada, pelo homem de sua vida!

O grito de Leia chegou na cozinha, alcançando os ouvidos de Verônica quando montava a salada na travessa para começar a por a mesa do jantar pra eles três. Assustada, a mãe de Leia teve medo que Gil tivesse batido em seu filhinho viado, e foi sorrateiramente até a porta do quarto para novamente ouvir. Levaram poucos segundos para os rangidos da cama convencerem a viúva de que o namorado e Lelio fodiam! De novo? Ou ainda?

Qualquer das respostas era uma demonstração de vigor sexual, e de uma paixão tão intensa, que deixaram Verônica de boca aberta de admiração e inveja. E mais ainda quando ouviu o filhinho pedir entre gemidos, com sua perfeita voz de menina:

- Áiii... isso... amor... me come... assim... aiiinnnhhh... isso... mais... mais forte... ái meu Deus... ishiii... eu vou morrerrr!

Verônica ouvia paralisada, de pano de prato na mão e encostada à porta, e ficou ali por uns minutos até que Leia deu um grito mais agudo, de surpresa e dor, e os gemidos e barulhos pararam. Com o silêncio, a mãe do viadinho achou que tinham acabado, e já ia bater na porta pra chamar pro jantar quando ouviu o filhinho pedir a seu comedor, alto e claro:

- Agora me come de quatro, amor... daquele jeito. Por favor!

O grito que Verônica tinha ouvido era seu filhinho levando um baita chupão, seguido de mordida, na tetinha que não tinha marca. A bichinha entendeu que seu homem de verdade a marcava de propósito, e aceitou a dor sem reclamar. Era justo! Beijou Gil grata por ele a marcar, e nisso pararam a foda para um romântico beijo na boca. E logo depois a viadinha aproveitou que durante o beijo a rola tinha saído de seu cuzinho, pra pedir ao macho o “encaixe”.

Verônica, ouvindo a fala e os ruídos da cama, imaginou direitinho seu filho ficando de quatro, talvez com as mãos na cabeceira da cama, e o genro se ajoelhando atrás, pra enrabar gostoso! Só errou nas mãos, porque Leia sempre se apoiava nos cotovelos, quando se abria pra seus machos na cama, naquela que era sua posição favorita.

Posicionando-se entre as pernas da bichinha, Gil de novo admirou aquele bundão redondo, quase tão grande quanto o da irmã, e tão lindo quanto. A pele acetinada brilhava com o suor, e tornava a cena ainda mais linda. Lembrando que outros machos tavam metendo naquela bunda, o boyzinho deu um tapão estalado, mais barulhento do que pra doer, respondido por um “Ainhêêê!” alto e dengoso, de Leia. Mas imediatamente a viadinha sentiu a cabeça da pica em seu rego, e se calou fazendo força pra fora.

O namorado ajeitou a pica de volta na olhota gulosa, segurando a base da própria rola com uma mão e o quadril de Leia com a outra, e meteu de uma vez, logo começando a bombar. Gil ficou ali um pouco, ajoelhado, vendo seu pau sumir e aparecer e curtindo as ondas que o impacto fazia nas carnes de sua viadinha. E, do lado de fora da porta do quarto, Verônica se excitava ouvindo os gemidos do filhinho e o plaft, plaft, das carnes das nádegas dele sendo castigadas pelo saco de seu genro.

A afinação daquela dupla já era muito grande, e mais ou menos quando Leia ia abrir a boca para pedir o “encaixe” Gil parou de bombar para ir se ajeitando, cobrindo sua fêmea. Deitou no lombo da bichinha, apoiou o peso de seu corpo nas mãos, quase juntas sob a barriguinha dela, e a prendeu contra o próprio corpo, com os cotovelos. Era tudo de bom para os dois!

Leia sentia de novo todo aquele contato, todo aquele atrito dos corpos. Sentia a pele suada e áspera de seu homem desde o queijo com barba curta arranhando seu ombro, até as coxas cabeludas e musculosas, coladas no lado de dentro de suas coxonas lisinhas. Sentia os quadris, o saco, o púbis gordo de Gil, contra suas sensíveis popinhas das nádegas e períneo, não mais dando tapas mas se esfregando nela deliciosamente, a cada bombada. E sentia aquele pau lindo, maravilhoso, todinho dentro dela, em movimentos curtos e rápidos em seu reto, a alucinando.

Apertada por seu homem no “encaixe”, e com o pau dele fazendo a festa em seu reto, Leia lembrou que minutos atrás tinha sentido que ia perder aquilo pra sempre, e se desesperado. Era bom demais! Não podia perder Gil!

De repente, gemendo muito de prazer e já pousando a cabeça na cama, entre os próprios braços, Leia viajou que Gil era um gavião, e ela era uma presa daquele gavião que a comia eternamente, sem matar, porque ela só morria de prazer. Gil era um gavião que a levava num voo de sonho, onde cada dobra do lençol era uma montanha imensa, cortando planícies enormes de todo um continente. O bico do gavião era aquele pau delicioso, que a comia pelo cu, por dentro. E as garras, que garantiam que ela não caía, eram os cotovelos de seu macho, puxando-a com força contra o corpo dele, contra aquele “bico”.

Ela, naquele voo, não era nada. Era só prazer. O prazer de ser desejada, querida, daquele jeito. De saber que seu homem tava teso e duro por causa dela, se satisfazendo dentro dela, com ela sentindo nas entranhas toda aquela dureza. O prazer de se sentir toda molinha, lisinha e fêmea, contra aquele corpão másculo. O prazer de ver e sentir suas tetinhas pontudas assim soltas, penduradas, balançando no ritmo das metidas de seu homem, assim como seu pauzinho, que ela via babando um fiozinho de pré-gozo, e que ela sentia balançar femininamente, sem estar completamente durinho. E o prazer de ouvir seu macho gemer de prazer, do prazer que ela lhe dava, gemendo pertinho de seu ouvido.

A interação dos dois era absoluta. Se Veronica abrisse a porta, gritasse, fizesse escândalo, fotograsse... eles nem notariam. Mas a mãe do viadinho ouvia a foda deliciada, e não interromperia por nada no mundo. E sua atenção foi premiada por um fenômeno raro. Na hora de gozar Gil gritou alto, guturalmente como se urrasse, um “EU TE AMO, PORRA!”, que fez o coração de mãe feliz. Ainda mais porque ouviu quase junto o filho gritar que estava gozando.

Leia não saberia dizer qual tinha sido o gatilho pro seu gozo. Se fora o aperto brutal dos cotovelos de Gil, espremendo-a contra ele, a sensação da porra quente de novo se espalhando lá no fundo de suas entranhas, ou a declaração de amor gritada pelo macho quando a esporrava por dentro. Só sabia que ela mesma gozou junto, um gozo derramado de pouquinha porra rala, intenso e longo, como se ela toda se desmanchasse em areia quente, escorrendo das garras do gavião pro leito da mãe terra. E foi mais ou menos o que ela fez, arriando na cama até ficar deitada, de bruços... e chorando.

Leia chorou um choro mansinho, sem soluços, tão derramado quanto seu gozo, e tão quietinha que Gil só viu que a viadinha chorava depois, quando carinhosamente tirou a pica de dentro dela e deitou de lado. Enquanto acariciava de leve as popinhas das nádegas da viadinha, porque Gil adorava aquele bundão, o macho perguntou qual era o motivo do choro. Fez isso todo atencioso e realmente querendo saber.

Antes de responder, Leia virou de ladinho também, de costas pra seu homem, e puxou o braço de Gil por cima dela, como se fosse um lençol, colocando a mão do macho sobre uma de suas tetinhas. Ela mesma gostava de sentir suas mamas pendendo, quando deitava de lado como agora, porque pareciam maiores, e instintivamente colocou a mãozona do macho sobre uma, para que ele também sentisse. Então, acariciando lentamente os pelos do braço de seu homem, Leia falou em tom de confissão, as palavras saindo do fundo do coração:

- Sabe esse encaixe que a gente tem? Que a gente fez agora?

- Uhum... eu adoro!

- Quando tu me perguntou aquilo... eu... eu achei que ia perder isso... pra sempre... eu num ia aguentar... ia querer morrer...

O sentimento de inferioridade sexual de Gil, com a traição de Leia, desapareceu por completo, ouvindo aquilo. Cuidadosamente afastou os cabelos da orelha de Leia, e falou de pertinho, excitando sua bichinha:

- Tu num vai perder isso, mas é nunca! Não importa o que tu faça, não importa o que eu faça, eu sempre vou querer te comer... e te comer desse jeito. Sabe porque?

Leia esperava que Gil dissesse que era porque era gostoso naquela posição, porque seu corpinho era um tesão... mas nunca o que Gil falou, com voz grave e calma, bem na borda de sua orelhinha de brinco novinho

- Porque eu te amo! Amo você, tua viadinha linda! E vou te comer pra sempre!

O coraçãozinho de Leia transbordou de felicidade e ela teria se virado rápido para beijar seu homem apaixonadamente, se os dois não se assustassem com Verônica batendo na porta do quarto e chamando:

- Hora do jantar, meninos!

O “meninos” saiu quadrado da boca da mãe de Leia. Ela tinha que se acostumar que seu “menino” cada vez mais uma “menina”. Mas como fazer isso? Queria conversar sobre aquilo com André, mas tinha medo. O amante parecia aceitar bem a viadagem de seu filhinho, mas ela se sentia insegura. Não sabia como André reagiria quando soubesse que, além de viado, Lelio estava virando uma mulher. E isso era inegável, como ela viu quando os dois adolescentes entraram na cozinha para jantar, de mãos dadas e radiantes de felicidade.

Gil vestia uma bermuda de surfista e camiseta de marca, que Leia tinha comprado pra ele, mas Verônica reparava mesmo era em seu filhinho, ou filhinha. E pela primeira vez o olhou com certo orgulho da feminilidade de sua cria.

A mãe não podia negar que sua criança havia se encontrado na vida, e cada detalhe gritava isso. Os pezinhos delicados, de unhas feitas e pintadas de vermelho escuro, metidas numa delicada sandalinha rasteira. As pernas grossas e torneadas, naturalmente lisinhas, terminando nas coxas grossas acentuadas pelo shortinho curto e folgado. As tetinhas pontudas querendo furar a camiseta feminina larga. Os cabelos compridos alisados com cuidado e cortados numa franjinha como a de Gilda, na linha das sobrancelhas feitas a pinça. O rostinho redondinho, harmonioso, de lábios carnudos. Além disso tinha a voz perfeitamente feminina, os gestos, a elegância ...

E tinha um detalhe de luxúria. A camiseta, larga, grande, tinha uma clara marca de porra na altura do sexo do filhinho, confirmando o que a mãe tinha ouvido atrás da parede: Lelio tinha gozado com o namorado o comendo!

Verônica tinha que admitir! Seu filhinho era menina, e o sexo com o namorado lhe fazia feliz! E mais! Fazia a ela própria feliz, também! E ela precisava muito conversar com André sobre isso, antes que o viúvo convivesse com aqueles dois. Mas tinha medo. Concluiu que seria melhor se aconselhar com o padre Estéfano.

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Comentários

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Olá Keylane você quer saber se sou assumida sim meu contato mymychelli46@gmail.com entra em contato

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Michelly elegante seu conto amei ,grande escritora.

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Absolutamente fantástico, Nadja. Seu jeito de narrar, a forma que sua história me prende na leitura me fascina, é viciante! Um conto merecedor de aplausos, sem palavras. Vc tem o meu respeito, parabéns!

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Eu amo o Gil! Com certeza ele tem caráter

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