Fui criada pela família do meu pai, numa religião rígida, e como eu não tinha lazer, minha diversão era colocar uma bacia de água e colocar os brinquedos dentro.
No quintal havia uma torneira, e teve um dia que resolvi tomar banho na torneira. Eu tinha um vizinho muito amigo da família, um coroa que morava sozinho, que volta e meia ficava com a janela aberta ou a porta 1/2 aberta fazendo movimentos com o corpo enquanto me olhava fixamente, (se masturbava). Não sabia o que ele estava fazendo, eu era uma menina inocente que nem sonhava com sexo, computador, Internet, tinha uma vida restrita a escola, casa e reuniões religiosas. Com o tempo ele foi ficando nu e se masturbava na minha frente da casa dele, eu ficava curiosa e não contava pra ninguém com medo de ser censurada já que estava olhando para dentro da casa dos outros, na verdade me sentia sozinha, excluída e não tínhamos comunicação aberta dentro de casa.
Os dias foram passando e José (fictício) aumentava as investidas percebendo a minha curiosidade, eu chegava próximo da casa dele e via a TV passando filme pornô. José era um vizinho prestativo, quando alugava fita cassete, (pois é, tecnologia e informação passava longe) emprestava para minha família assistir também. As escondidas ele me dizia: Nosso filme já aluguei, mas é segredo nosso!
Com muitas dúvidas, encontrava nele uma cumplicidade😉
Aquelas imagens de putaria não saíam da minha cabeça, até que tomei coragem e dei uma escapada, sem ninguém saber e entrei na casa dele.
Ele me beijou de língua,tipo beijo de novela! Não estava acreditando! Lembro que mordi a língua dele!😂😂 aquilo era novo pra mim.
Fiquei arrepiada! Foi muito gostoso e não parava de pensar naquele beijo de verdade.
Como tínhamos medo de alguém perceber, ele ficava dentro de de casa e eu pegava no pau dele pela janela ou próximo da porta.
Nossa intimidade aumentava cada vez mais, eu estava feliz descobrindo o mundo do sexo.
Quando conseguia ficar sozinha com ele, ele chupava meus seios, me botava para chupar aquela pica bem dura, acariciava minha bucetinha molhada, ele não me penetrava pois dizia que a hora certa ia chegar e assim ficava mais difícil de alguém descobrir ou fazer alguma coisa contra a gente. Ele arrancava páginas de revistas com imagens de putaria e contos e eu escondia no meio dos meus livros para ler depois. Quando terminasse de ler a página, entregava para ele ou jogava fora para ninguém ver. Tínhamos códigos secretos para ninguém imaginar o que estivesse acontecendo e adorava a sensação do perigo.
Esse conto é verídico, escrevi porque começou o meu gosto por contos eróticos e também para falar um pouco sobre mim nessa quarentena, nunca contei essa história pra ninguém que me conhece, pois ainda tenho vergonha. Tive sorte porque ele nunca usou de violência física, apesar que o que ele fez foi errado, se aproveitou da minha ingenuidade e isso gerou alguns conflitos internos. Contarei nos próximos contos.