PARTE 3 - CLAUDIO / LOBO
Os garotos chegaram de manhã da festa a fantasia. Eu dormia no quarto do Marcelo, porque o berço da Malu ficava nele.
Eles dormiram o sábado quase todo, e quando acordaram me contaram o que aconteceu na festa. Hugo parecia menos travado, enquanto nos contava o que tinha feito. Mais tarde continuamos com os treinamentos.
O final de semana passou e o próximo seria carnaval. Eu tinha combinado com o Marcelo de passar o carnaval na casa da família dele.
Dona Cida ficou insistindo para que fossemos para sua casa, ela disse que estava morrendo de saudades (e não era da gente, e sim da sua netinha), como eu não sei dizer não para aquela mulher, confirmarmos que iria.
Na sexta-feira de manhã pegamos o ônibus e partimos para nossa cidade de infância. Malu ficou meio enjoada no caminho e chegou a vomitar em cima do Marcelo. O cheiro não ficou muito bom no ônibus, mas os passageiros foram muito compreensivos.
Chegamos à cidade quase anoitecendo, e fomos para a casa da mãe do Marcelo. Dona Cida nos aguardava na porta e toda feliz, logo pegou Malu no colo.
- Vem meu amor, não sabe o quanto a vovó estava com saudade.
- Nossa... Eu também estava com saudade de você, mãe - Marcelo disse rindo e dando um abraço na mãe.
- Antes eu era o único chamado de amor... Agora ela só quer saber dessa babona - Reclamo de brincadeira e a abraço também.
- Cadê o pai? - Marcelo perguntou
- Esta no sitio, daqui a pouco ele chega. Vão tomar um banho que vocês estão fedendo, me deixem aqui com essa coisinha linda.
Fazemos o que Dona Cida mandou. Quando o pai de Marcelo chegou, já estamos de banho tomado e o mais importante, sem cheiro de vomito de criança.
O senhor Airton nos recebeu com carinho, mas não nos deu muita atenção, ele só queria saber da Malu. Ver o amor que eles tinham por minha filha me deixava muito feliz.
Seu Airton avisa que teria que ir ao sitio amanhã e pergunta se nós queríamos ir. Aceitamos, fazia tempo que não íamos para lá.
Dona Cida prepara um jantar delicioso e depois fala para gente ir para rua aproveitar a sexta de carnaval, que ela ficaria cuidando da sua netinha.
Negamos, mas ela insiste e então saímos, deixando Malu com os pais de Marcelo. Era a primeira vez que saímos os dois para curtir a noite sem nossa filha.
A cidade era pequena de interior, dessas que tem uma igreja com a praça na frente e o comercio a sua volta. O centro era a praça e foi para lá que fomos.
O local estava cheio, com bastante gente fantasiada, crianças correndo para todo lado e seus pais atrás. Malu ainda nem engatinhava, mas me imaginei ali no meio, correndo atrás dela, dou um riso.
- O que foi? - Marcelo me pergunta.
- Nada, só pensando na Malu.
- Você também não vê a hora de ser um desses pais babão que ficam correndo atrás dos filhos, né?!
Olho para o meu amigo, ele me conhecia tão bem, parecia que tinha lido minha mente.
- O bar do Seu Tião ainda existe - aponto, mostrando o bar aberto - vamos lá?
No bar, Seu Tião estava no balcão. Ao nos ver, ele vem em nossa direção e nos abraça.
- Meninos, pensei que iria morrer e nunca mais ver vocês.
O bar estava diferente, menos sombrio, ou talvez eu tenha crescido e vencido o medo do local.
- Claudio, - Seu Tião me chamou e apertou minha mão - Eu sinto muito pela morte do seu pai, já fazia um bom tempo que ele não bebia. Ele me falava muito de você, que queria te procurar para pedir perdão, mas não tinha coragem.
Eu aperto a mão do Seu Tião, o cara que sempre me ajudava com meu pai bêbado.
- Deu tudo certo no final - eu falo para o senhor, depois dou um sorriso e mudo de assunto - O que temos para beber?
- O que vocês quiserem meus filhos. Estou tão feliz em ver vocês que hoje é por conta da casa.
Encostamos no balcão e bebemos uma cerveja. Seu Tião, quando não estava atendendo ninguém, nos fazia companhia.
Ele nos contava as ultimas da cidade, falando sobre os colegas que deixei para trás quando fui para o Rio de Janeiro com o Marcelo.
Mas tarde, quando saímos do bar, eu olhei para cidade e parecia que eu nunca tinha saído dela. Eu me sentia feliz, como na época que era pequeno e morava com meus pais. Pensar nisso me deu vontade de chorar.
Marcelo parado do meu lado, não disse nada, mas ele estava usando seu poder de ler minha mente, e sem dizer nada, meu amigo me abraça e me leva para sua casa.
Dormimos no antigo quarto do Marcelo, eu acordo com o barulho do choro da Malu, ela não tinha dormido com a gente. Quando chegamos à noite, os três já dormiam no quarto da Dona Cida.
Senhor Airton, avisa que iríamos pro sitio mais tarde, então eu pergunto para Dona Cida se ela se importaria de ficar mais um pouco com a Malu, pois eu queria ir ao cemitério visitar meus pais e não queria levar ela.
Dona Cida diz que ela ficaria com a neta o dia todo e ai da gente se tentasse separar as duas.
Marcelo me acompanha ao cemitério e eu faço o que tenho que fazer. Em menos de uma hora, eu estava de volta à casa da Dona Cida, com os olhos vermelhos, mas feliz.
Depois do almoço, Marcelo e eu vamos para o Sitio com o Senhor Airton.
Era nostálgico voltar para aquele local, eu sempre fui muito feliz no sitio da família do Marcelo. O local estava um pouco diferente, a casa tinha sido reformada.
O pai de Marcelo fala para gente dar uma volta para reconhecer o local enquanto ele ir fazer seu trabalho. Nos oferecemos para ajudar, mas fomos dispensado, então saímos. Paramos para ver as plantações e os animais.
- Lembra quando a gente era pequeno e foi perseguido por aquela vaca doida? - Marcelo perguntou.
- Claro - eu respondo rindo - mas a vaca não era doida, eu tinha puxado o rabo dela sem você ver.
- Filho da puta - Marcelo riu. - que maldade.
- Foi mesmo, e quase levei uma chifrada por causa disso.
- Na época eu não entendi. O bicho era tão tranquilo, ela deveria ter ti chifrado.
Dou uma risada e dou um soco de leve no braço dele.
- Lembra quando a gente subiu naquele pé de goiaba e você quase caiu - eu pergunto.
- Sim, a gente estava disputando para pegar a goiaba que estava no alto, à maior de todas, eu peguei e quase me quebro todo no processo, e no final a goiaba ainda estava podre.
Rimos e continuamos andando. Paramos em frente a um quartinho onde a família do Marcelo guardava a comida dos bichos.
- A primeira vez que eu transei foi ali dentro.
- Eu sei - respondo - acho que você me contou umas dez vezes, de modos diferentes.
- Babaca, mas foi muito gostoso, vamos dar uma olhada lá dentro?
- Você esta querendo transar né?
- Sempre...
Entramos e antes que eu falasse alguma coisa, Marcelo já estava em cima de mim, me encostando na parede enquanto sua boca invadia a minha.
Marcelo foi se baixando e se ajoelhou na minha frente. Ele desceu meu short e pegou meu cacete nas mãos, depois, sentindo meu pau ficar duro, Marcelo se aproxima e encosta seus lábios no meu pau.
A boca do meu amigo era deliciosa, enquanto me chupava, eu pedia baixinho para ele não parar. E Marcelo não parou, ele continuou me chupando ate sentir o gosto da minha porra nos seus lábios, depois ele levantou e veio me beijar.
- Deixa eu te comer? - ele me pediu e apertou minha bunda.
Antes que eu respondesse, ele me virou e voltou a se ajoelhar, agora com minha bunda na direção do seu rosto.
Marcelo ficou brincando com minha bunda, alisando e dedando meu cuzinho, conquistando espaço para colocar sua língua.
Eu sabia o que iria vir agora, eu tinha fodido à boca do meu amigo e ele iria foder meu cu.
Eu já tinha ficado com vários caras, mas nunca tinha tido vontade nem desejo em ser passivo, o cacete do Marcelo era o único que entrada dentro do meu rabo, com ele, meu tesão ia alto.
Depois de deixar meu cuzinho molhado, Marcelo se levantou e roçou seu cacete nele, ele foi enfiando devagar, eu fui gemendo enquanto Marcelo conquistava espaço dentro de mim. Marcelo foi bombando e meu cacete já estava duro de novo.
- MARCELO - Escutamos o grito do senhor Airton.
CONTINUA...
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