Quando Hiroíto saiu de minha casa, fiquei pensando em como iria desmascará-lo e provar a inocência de Yuri, por mais que provavelmente ele nunca iria me perdoar. Mesmo assim, era uma questão de Justiça.
Fui até a clínica no centro da cidade, a essas alturas já estava fechada. Aproveitando que tinha a chave mestre, abri a porta e entrei, tomando cuidado para ninguém me notar. Era quase 22h da noite, então não iria aparecer ninguém. Entrei, estava escuro, decidi pegar umas velas no almoxarifado, acendi uma vela e fui até o antigo consultório de Yuri. Agora tinha tempo pra descobrir toda a verdade dessa canalhice toda!
Revirei todas as gavetas, mesas, e nada... até que procurei no cesto de lixo e achei um papel escrito o nome "Junko" e o bordel onde provavelmente ela ficava. Tinha me lembrado que Hiroíto se referiu a mulher que incriminou Yuri, de Junko. Então anotei o endereço dela em uma agenda que ficava em cima da mesa, rasguei o papel e depois arrumei tudo, para parecer que estava tudo em ordem. Depois fechei tudo e deixei exatamente como estava antes; pedi um táxi e fui até o bordel. Junko estava lá, dançando para aqueles homens, quase nua. Então entrei e fiquei olhando-na.
-- Vai querer essa bucetinha "Gaijin" -- Disse ela mostrando sua vagina a mim.
-- Claro! Como você é gostosa!
-- É 10 Ienes!
-- Não está caro ?
-- Oras ? Não quer se deliciar nesses meus peitões Hahahah!
Nisso ela tirou sua blusa e exibiu seus peitos a mim, os esfregando em minha cara
-- Claro! Vamos lá pra dentro gostosa! Vou comer essa bucetinha sua de todos os jeitos
-- Aí que delícia!
Junko e eu fomos pro quarto, ela tirou toda a roupa e ficou nua. Deitou na cama e abriu as pernas, exibindo sua buceta rosadinha e peluda. Começou a gemer e a se masturbar, enfiando seus dedos na vagina; por mais que era gay, teria que transar com ela pra conseguir tudo que queria.
-- Você não vai chupar ?
-- Chupar ?
-- Minha buceta moço!
-- Ah claro! Abre as pernas sua vagabunda gostosa!
Junko exibia a buceta molhadinha, e eu tive que fazer força e enfiar minha cara em sua vagina
-- Enfia a língua moço, até parece que nunca chupou buceta!
E nunca havia chupado mesmo! E a sensação era muito estranha, mas até que não fiz ânsia de vômito, continuei a chupar, mesmo não sentindo nada...
-- Agora mete em mim! Enfia seu pau dentro da minha xota!
Então subi nela e comecei a colocar meu pênis dentro de sua vagina, enquanto mordia delicadamente seus peitos. Junko gemia sem parar, aproveitando disso eu comecei.
-- Você é tão gostosa! Toda branquinha, delicada, merece um homem que te valorize!
-- Aí moço! Eu sou puta, vida de puta é ser mal tratada. Casar é pras donzelas!
-- Você é linda moça, deveria ter um marido que te amasse...
-- No momento eu só quero que você mete mais forte seu gostoso! Ah ah aaaah!
-- Me conte sobre Hiroíto!
-- O que ? 😰
Nisso a foda parou imediatamente, Junko pegou seu pano, se levantou e cobriu suas partes íntimas.
-- O que sabe sobre Hiroíto!?
-- Sei que ele me mandou aqui pra te matar!
-- Não por favor! Não me mate moço! Eu não sei de nada...
-- Sabe... sabe sim!
-- Eu vou gritar!
-- Se gritar eu atiro! Quietinha!
-- Não por favor! Não atire!
-- Eu não irei atirar!
Nisso levantei e fui até sua direção, a beijei e apertei seus peitos.
-- Eu odeio Hiroíto! Sempre me maltratou e me tratava como cachorro!
-- Você não vai me matar!?
-- Matar ? Não! Quero me unir a você contra Hiroíto
-- Eu odeio Hiroíto, sempre me tratou como um lixo, como uma puta que ele usa e descarta sem nenhum sentimento, nenhum afeto. Além do mais, ele me bate e me humilha sem nenhum remorso!
-- Você precisa acabar com ele Junko!
-- Mas como ?
-- Não há alguma coisa que ele fez ? Alguma coisa que irá acabar com a reputação dele, e manchar sua honra ?
-- Há uma coisa que ele fez!
-- Diga-Me!
-- Hiroíto sempre teve muita inveja do seu colega de trabalho, então ele me pediu para fingir um falso estupro só pra incriminar o homem e destruir sua carreira. Agora o homem está preso por um crime que não cometeu, e Hiroíto me pagou moedas falsas! Aquele canalha! 😡
-- Mais um motivo pra você acabar com ele! Ele nunca irá te valorizar!
-- Você está certo! Amanhã mesmo irei a delegacia desmentir isso tudo
-- Toma!
-- O que é isto ?
-- Dinheiro suficiente pra você ir pra Tóquio
-- Tóquio ?
-- Lá você começa uma vida longe de tudo isso, longe da prostituição!
-- Não sou prostituta por opção, mas pra sobreviver
-- Agora não vai precisar mais se vender, pegue o dinheiro e vá até Tóquio. Mas antes você precisa acabar com Hiroíto
-- Amanhã irei até a delegacia!
-- Ok! Agora irei pra casa, minha mulher me espera!
-- Não posso nem dar mais uma mamada no seu pau moço ?
-- Não! Quer dizer... Realmente preciso ir
Deixando o bordel, fui até a rua. Mas não fui pra casa, fiquei em uma praça observando se Junko iria fugir sem ir a delegacia. Passei a noite toda em um bar próximo ao bordel, sempre observando se a mesma, não iria sair no meio da madrugada e fugir sem dizer a verdade a Polícia.
-- O senhor não vai pra casa não ?
-- Oi ? Não, hoje quero beber! Me de um Martine!
-- É pra já!
Era 4h da manhã, há havia bebido 3 martines, e o bar iria fechar.
-- Iremos fechar!
-- Claro! Já estou de saída!
Voltei pra praça, onde fiquei até o resto da manhã. Estava meio sonolento, mas permaneci firme! Quando deu 7:00 AM da manhã, Junko saiu do bordel rapidamente e foi até o bonde. Pegou o bonde e estava indo em direção a estação de trem.
-- Vagabunda! Mentiu sobre dizer a verdade!
Fui atrás dela em um táxi, chegando a estação, corri atrás dela sem a mesma perceber e...
-- Onde pensa que vai piranha!
-- Você ? Me solte! O que está fazendo ?
-- Irá fugir sem dizer a verdade ?
-- Me solte! Você está me machucando!
-- Você vai voltar e contar toda verdade!
-- Jamais seu trouxa! Irei pra Tóquio com seu dinheiro!
-- O dinheiro do roubo da clínica ?
-- O que ?
-- Em 1960, quando você e o cafajeste do Hiroíto desviaram dinheiro da clínica!
-- Você não tem provas!
-- Ah pode ter certeza que eu tenho sua desgraçada! Agora venha comigo até a delegacia!
-- Eu vou gritar!
-- Você não vai fazer nada sua cadela! Se não arrancarei sua língua!
-- Me solta!
-- Só depois que você contar toda verdade!
Então levei a vagabunda da Junko até a delegacia e ameacei a falar toda verdade sobre o roubo da clínica, caso ela não confessasse a farsa do falso estupro.
-- Bom dia senhorita, no que posso ajudar ?
-- Fui eu! -- Disse Junko com a cara espumando de ódio.
-- Perdão senhorita, não entendi!
-- Fui eu seu guarda! Eu que dei em cima daquele moço, e fiquei nua para ele.
-- Como é que é ?
-- Não houve estupro algum! Eu inventei tudo isso! O homem é inocente!
-- A senhorita confirma então o falso testemunho ?
-- Confirmo! Ele não fez nada, eu que me insinuei pra ele e o mesmo resistiu. Então inventei aquilo do estupro!
-- A senhorita está presa! Sobre violação de falso testemunho e calúnia à honra da vítima!
-- Podem me prender! Mas não fiz isso sozinha!
-- Tem mais ?
-- Foi o Sr. Hiroíto Kashimi que me coagiu a fazer esse ato, para destruir a carreira do colega e tomar seu lugar!
-- A senhorita tem certeza ? É uma acusação grave!
-- Mas eu tenho Sr. delegado.
-- E quem é você senhor ?
-- Sou o amigo da vítima. George Robert Winchester
-- Perdão senhor, mas vocês não pareceram amigos, da última vez que vc esteve aqui
-- Tivemos uma discussão; mas te garanto que o Dr. Yuri é inocente
-- E é mesmo! -- Disse Junko. -- O homem não me fez nada, foi tudo um plano de Hiroíto pra acabar com a carreira, honra, e dignidade do colega.
-- Pois bem senhorita, você está presa. Iremos convocar o Dr. Hiroíto aqui pra prestar depoimento, o mesmo acaba de perder a licença de Medicina.
-- Podem me prender seus vermes! Calhordas! Desgraçados! Quero que vocês morram! Eu odeio vocês! Odeiooooo!
-- Guardas! Prenda a senhora Junko!
-- Me solta! Tire essas mãos sujas de mim, ME SOLTA!
-- Então seu delegado, e Yuri ?
-- Irei providenciar imediatamente pra seu amigo ser liberado!
-- Que maravilha! 😄
Aguardei um pouco e vi os guardas trazendo Yuri
-- Yuri!
-- O que você está fazendo aqui ? Veio me humilhar mais, me xingar ?
-- Yuri eu...
-- VAI EMBORA!
-- :(
Yuri eu descobri a verdade!
-- Jura ? Não diga! Pouco me importa o que você descobriu ou deixou de descobrir!
-- Por favor não me trate assim! 😔
-- E como você me tratou quando fiquei esses dias todo preso!
-- Me perdoa!
-- Eu nunca irei te perdoar, jamais!
-- Não diz isso, eu não suporto viver sem você!
-- Pouco me importa, mas se depender de mim, eu nunca mais quero olhar pra sua cara
-- YURI! 😢
-- VAI EMBORA! Some da minha vida! Desapareça! Esquece que um dia eu tive qualquer coisa com você!
Sai correndo da delegacia, chorando pelas duras palavras que acabei de ouvir
-- Dr. Yuri, perdoe-nos por ter acusado você...
-- Não perdoou nada! Irei processar vocês todos, e pedir minuciosamente que a corregedoria do Japão o expulse do cargo de delegado!
-- Isso é uma ameaça ?
-- Não delegado. Isso é uma promessa!
Yuri deixou a delegacia e seguiu em direção a sua casa. Eu fui pra casa, me tranquei no quarto e gritava de dor, chorava igual a um bebê. Eu sentia um aperto no peito que me dilacerava por dentro, minha vida tinha perdido o sentido em tudo. Fiquei 1 dia sem comer, tomar banho, só no quarto chorando e debaixo das cobertas. Estávamos no mês de Junho de 1962, apos 1 mês sem Yuri, em certo dia enquanto eu arrumava a casa. Alguém bateu na porta.
-- Mas quem será uma hora dessas, estou fazendo minha faxina...
-- Posso falar com você ?
--YURI!? 😮
CONTINUA...