O carinha do aplicativo - Capítulo 7

Um conto erótico de Lucas
Categoria: Gay
Contém 1561 palavras
Data: 22/05/2020 14:54:25

Galera, valeu muito pelos comentários. Estamos chegando ao final de mais uma história. Obrigado por acompanharem.

15 de agosto de 2017

Fábio narrando:

Eu estava puto com Lucas. Me dispensar daquela forma quando eu só queria ajudar. A verdade é que eu tenho andado muito irritado. Eu realmente gosto muito de Lucas, mas ele não parece se importar muito.

Nos conhecemos em uma sala de bate-papo e a química entre a gente foi instantânea, conversamos sobre várias coisas, mas inevitavelmente acabamos na cama do meu apartamento. Depois de gozar tentei beijar sua boca, mas ele virou a cara. Mas eu não desistiria tão fácil, uso minha carta coringa beijando seu pescoço e sinto ele se arrupiar. Fico satisfeito com o resultado da minha investida.

— Gostei de você. Podemos sair algum dia pra nos conhecermos melhor? A propósito, meu nome é... — eu falo mas sou interrompido por um beijo. E que beijo! Eu ficaria bolado por ter sido interrompido, mas aquele beijo estava tão gostoso que eu me esqueci do que eu tinha pra falar.

— Foi ótima essa trepada mas não podemos nos ver de novo. Eu não sou de me apegar ou começar a namorar. Há tempos não transo mais de duas vezes com o mesmo cara. Desculpa, mas é melhor assim antes que as coisas comecem a ficar mais intensas — ele fala e eu fico boquiaberto. Aquele tinha sido o pior fora que eu levei na minha vida.

— Tudo bem. Mas fique aqui só hoje, já tá tarde. Amanhã você vai pra casa — eu sugiro e sem perder tempo começo a alisar seus mamilos e mordiscar seu pescoço. Começo a lamber lentamente seus mamilos e percebo que o pau do safado já está duro novamente. Olho para aquele pau sujo de porra e começo a chupar, sentindo o gosto do seu pau, misturado ao gosto da sua porra, que ele tinha expelido minutos atrás. Passo meu dedo em meu abdomén e recolho a porra dele que espirrou em mim e começo a dedar aquele buraquinho, usando a própria porra dele como lubrificante.

— Me fode — ele fala entre seus gemidos.

— Não precisa pedir duas vezes

— eu falo e meto meu pau de uma vez em seu cuzinho fazendo-o suspirar enquanto eu metia e falava algumas putarias. É tão bom estar dentro dele. Meto gostoso e não demoro a gozar, enchendo a camisinha de porra, nem parecia que eu tinha gozado há pouco tempo.

Mas meu safadinho ainda não havia gozado então começo a chupá-lo gostoso. Dando o melhor me mim. Eu queria impressioná-lo. Eu alternava entre punhetar aquele pau e chupa-lo. Não demorou muito e ele gozou, enchendo minha boca de porra.

Depois de duas gozadas fenomenais nos deitamos e eu nem lembro a hora que eu dormi. Quando eu acordei infelizmente ele não estava mais lá.

Sempre fui profissional e nunca me envolvi com as pessoas do trabalho, mas com Lucas foi diferente. Eu o conheci antes de saber que ele era funcionário da cafeteria do meu pai. Fiquei muito puto da forma como ele me expulsou da sua casa e o pior de tudo era que ele tinha ido pro enterro do cara que tinha estuprado ele. Eu não conseguia entender isso. Por mais que eu estivesse puto eu não conseguia tirá-lo da minha cabeça. Eu já cansei de esperar. Não sei se é o melhor momento para fazer isso, mas vou lhe dar um ultimato. Algo dentro de mim me diz que eu só quero ter uma desculpa para vê-lo novamente, mas eu não me importo. Pego meu carro e vou para o seu apartamento.

Lucas narrando:

O enterro de Gabriel não foi fácil em nenhum aspecto. Foi muito difícil pra eu sentar e escutar as pessoas falando o quanto ele era bom e gentil. A vontade que eu tinha era de gritar que ele era um filho da puta escroto, mas me contive. Eu não estava ali por Gabriel. Eu estava ali por Raquel. Ela estava muito abalada e eu estava ajudando ela a passar por tudo isso. Mas eu não aguentava mais ficar ali. Convidei Raquel para nos retirarmos mas ela se recusou. Disse que estava bem. Só precisava de mais um tempinho com ele. Ela disse que eu poderia ir que ela ficaria bem.

Estava indo embora quando eu vejo Pedro. Eu não tinha visto ele no restante da cerimônia e não posso dizer que fiquei feliz em vê-lo, ainda mais quando ele gritou meu nome, forçando-me a esperá-lo.

— Fala logo, Pedro. Quero ir pra casa o mais rápido possível! — eu falo, olhando para ele pensativo.

— Eu queria pedir desculpas...

— Como é que é? — eu pergunto, surpreso.

— Por tudo o que fiz com você. Por ter te zoado por tanto tempo — ele fala, meio cabisbaixo.

— Você está doente? — eu falo, sendo sarcástico.

— É sério. Acabei de perder um amigo, não queria continuar sendo um babaca com você — ele comenta e eu não deixo de ficar boquiaberto. Mas sempre havia a possibilidade dele estar mentindo.

"Mas o melhor amigo dele realmente acabou de morrer", eu tento me convencer a não ficar paranóico.

— Tudo bem, cara. É passado — eu falo e me viro para ir embora, mas ele pega meu braço e sugere:

— Posso te dar uma carona — ele fala e eu hesito em aceitar, mas ele me convence dizendo que eu chegaria em casa mais rápido.

Chegamos em frente ao meu apartamento e eu olho para ele rapidamente. Percebo que tem um sorriso no seu rosto por uma fração de segundo, mas o suficiente para que eu percebesse, o que é muito estranho, como ele mesmo havia dito, ele tinha acabado de perder um amigo. Então as peças se encaixam na minha cabeça. Tudo agora fazia sentido.

— Como você sabe onde eu moro?

— Você já tinha me dito. Você não se lembra?

Não, na verdade eu não me lembrava. E na verdade eu tinha certeza que eu nunca disse onde eu morava pra ele. Dou um tapa na sua cara e me preparo para sair do carro quando sinto ele me puxar de volta e apontar discretamente uma pistola pra mim.

— Podia ser do jeito fácil. Mas com você as coisas nunca são fáceis.

— Seu filho da p...

— Que falta de educação! Você não vai me convidar para conhecer com mais calma seu apartamento?

— Você me estuprou e ainda tem a coragem de pedir que eu te convide a entrar?

— Eu realmente me diverti bastante com você ontem. Nem deu tempo de observar melhor seu apartamento. Eu tinha coisas mais interessantes para fazer. Mas estou aqui hoje e vou perguntar mais uma vez — ele fala deixando agora a arma mais visível — você não vai me convidar para entrar?

13 de agosto de 2017

Narrado por Gabriel:

Você já se arrependeu instantaneamente de uma de uma decisão errada? Assim que Lucas colocou aquela bebida na boca eu me arrependi de ter batizado sua bebida. Pedro tinha me garantido que aquele pó dissolvido na bebida dele só deixaria ele mais solto e que com certeza ele transaria comigo hoje.

O desespero bateu quando eu notei que seus movimentos de dança estavam ficando mais lentos e ele foi caindo, não antes de desferir um tapa contra minha cara. Tudo bem, eu mereço. Mas eu nem tive tempo direito de reagir ao tapa. Eu estava mais era preocupado.

— Acho que você exagerou na dose — percebo que Pedro aparece.

— O que a gente faz agora? Ele vai morrer? — eu falo, desesperado. Desesperado é pouco. Eu estava tremendo.

— Não viaja, cara. Ele só vai dormir até amanhã de manhã. Vem vamos levá-lo para casa. Vamos no meu carro, você está tremendo e não tem a mínima condição de dirigir.

Eu apenas assinto e ele me ajuda a conduzir Lucas desacordado. No meio aquele caos que era aquela balada acho que fomos interpretados como amigos ajudando um amigo que tinha bebido mal. Pedro pede o endereço e eu digito no google maps o endereço e digo o número do apartamento e deixo a voz robótica guiar Pedro. Estávamos na metade do caminho, no meio de uma ponte, quando Pedro parou o carro.

— Desce — ele gritou comigo e eu demorei a processar — Desce agora da porra do carro.

Ele está bastante alterado e eu percebo que ele está com uma arma.

— O que você está fazendo, cara?

— Desce agora — ele direciona a arma para a minha cabeça. Eu me espanto e saio do carro.

Me preocupo com o que ele vai fazer com Lucas e começo a me martirizar. Foi tudo minha culpa. Eu coloquei ele naquela situação. Pedro sai do carro e aponta a arma novamente para mim. Dou dois passos para trás e sinto que estou bem na beira do ponte, onde apenas algumas barras de ferro me impedem de cair no rio.

— Cara, o que você está fazen... — Não tenho tempo de completar a frase antes de escutar o barulho da arma e uma ardência se espalhar pelo meu peito. O tiro faz com que eu caia lentamente e meu corpo atinja a água, fazendo com que a dor se espalhe pelo meu corpo inteiro.

Tento lutar pela minha vida, mas o rio parece ser muito fundo e o sangue se diluindo na água faça com que eu me desespere. Meus pulmões estão cheios de água e eu não consigo respirar direito.

Tudo que me resta é abraçar a escuridão.

Continua...

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