Galera, quanto comentário é esse! Curtindo demais a interação com vocês! Muito obrigado, faz toda a diferença, pq aí sei que tem gente aqui, lendo! OBRIGADO, OBRIGADO E OBRIGADO! Continuem comentando e vamo seguir juntos! Johny.bi falou que queria entrar na nossa universidade... só vem! Ela é massa demais! E SIM, tudo é verdade. Vocês querem que eu deixe um e-mail para trocarmos ideia?
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Fiquei feliz com aquela mensagem. Obviamente, sabia que nada ia rolar. Mas sabe quando você quer tanto a pessoa, que só ser amigo já basta? E a gente tava caminhando para isso... uma linda amizade. Eu JURO a vocês que a conexão foi tão intensa com ele que só amizade já bastava. Claro que eu gostaria de algo a mais, rs. Mas eu sabia que não ia rolar. Então, só ter ele como amigo já seria muito muito bom. Respondi a mensagem:
Eu: claro, meu mano! Fechado, valeu pelo convite! Levo oq?
Caio: não precisa trazer nada não, tá tudo no esquema
Eu: nada disso, eu vou levar algo sim. Pode passar logo a lista.
Ele me enrolou, enrolou e não passou. Disse que quem tava convidando era ele. Cheio de marra que só vocês vendo. A aula de manhã passou rápido. Era de Direito Penal, algo que gosto muito mesmo! Então foi divertido. De vez em quando eu pensava na noite de queijos e vinhos, mas me concentrei bastante na aula.
Eu estava bastante empolgado aquele dia. Tinha gostado da aula, jantar com Caio e estava adorando estar responsável pela série de atividades com os calouros. Inclusive, naquele dia sairia a última lista de convocação de calouros. Minha Universidade esperava as aulas começarem para divulgar a última lista, já que sempre tinham desistências ou gente que não aprecia. Acabou a aula, fui para casa almoçar. Tinha deixado um frango congelado, preparei um strogonoff rapidinho. Não contei a vocês, mas sei cozinhar. Já sabia antes de morar só, mas fazia por hobby. Depois comecei a fazer por necessidade e melhorei ainda mais na cozinha. Sempre cozinho para as minas que estou pegando, elas apaixonam kkkk.
Quando tava almoçando, recebi uma ligação. Não tinha o número salvo, mas o DDD era do meu estado. Resolvi atender. Era a Maria. Minha ex-namorada. Lembram que já falei dela? No primeiro capítulo, contei inclusive que terminei com ela para focar no 3º ano e vestibular. Gostava muito dela e ela é muito linda, mas não me arrependo da decisão não. Ela ficou com uma raiva na época, mas nosso término foi amigável até.
Maria: Alô, Victinho? Aqui é a Maria!! Tá podendo falar? - disse ela, parecendo animada
Eu: Cla-claro! - falei gaguejando surpreso com aquela ligação - como é que você está? Quanto tempo!
Maria: sim, saudades! Mas te liguei por uma coisa boa. Sempre quis fazer Direito, igual a você... você lembra né? Mas não foquei tanto no terceiro ano quanto você e não garanti a aprovação... precisei ir para o cursinho pré-vestibular. Eis que hoje sai uma lista e eu passei NA FEDERALLLL - falou empolgada
Eu: que bom, Maria! Fico feliz de verdade! Aproveita esse momento que é bem legal! Espero que seu curso seja tão legal quanto o meu! Sucesso sempre!
Maria: e vai ser! Eu passei na SUA federal! Vou ser sua caloura, Victinho! Tô indo para aí!
Quase caí para trás. Minha ex ia ser minha caloura...
Eu: dahora! - falei tentando parecer empolgado...
Maria: liguei para te pedir dicas da cidade. Como o semestre já começou, vou ter que correr para aí. Você me ajuda?
Eu: claro, conte comigo. Esse número é seu? Vou te passar umas informações no whats.
Nos despedirmos e desligamos. Era estranho saber que a Maria estava vindo. Eu sabia que eu podia ficar com ela de novo quando quisesse. Mas não fiquei feliz com isso. Naquela época, não sabia explicar o porquê. Hoje eu entendo que, na verdade, eu tava querendo era outra coisa. Maria chegaria no fim de semana. Mas, isso nem ficou muito em minha cabeça...
Depois do almoço e daquela conversa, digamos, animada com a Maria, dei uma descansanda, estudei as matérias da semana e lá para umas 17h fui ao mercado. Não chegaria na casa de Caio de mãos abanando. O mercado que eu escolhi era um que vendia bastante produtos internacionais, classe A mesmo. Estudante é ousado né? Comprei sorvete italiano no pote, bolinhos de Pétit-Gateau congelados pré prontos e calda de chocolate. Já que Caio não me passou a lista de queijos e vinho, levaria a sobremesa!
Não contei a vocês (perdoem o autor iniciante aqui) mas, desde o dia que vi Caio pela primeira vez, lá no Instagram, percebi que ele era da mesma cidade que eu! Ele vinha do mesmo lugar que eu e só vim o conhecer em outro estado... loucura, né? Mas quando é para ser.... continuando nossa história, saí do mercado e fui para casa. Cheguei e já eram umas 18:20. Como tinha marcado com Caio 20h, já fui começar a me arrumar. Não gosto de fazer NADA com pressa. Tomei um belo banho e escolhi uma roupa. Peguei uma bermuda bege, mais pro marrom e uma camisa preta. Usava um escapulário de prata e um relógio da Apple preto. Passei bastante perfume.
Como eu e Caio morávamos próximos e eu tinha carro, deixei para sair de casa às 20h mesmo. Cheguei na casa dele umas 20:10. A tarde, ele havia me passado o endereço direitinho! Uma curiosidade é que, tanto eu, quanto Caio, morávamos sozinhos. É muito comum, na Faculdade, estudante dividir apê ou morar em repúblicas ou pensionatos. Mas eu e ele optamos por morar só. Engraçado né?
Cheguei no prédio dele, muito bonito por sinal, vários andares e estacionei nas vagas para visitante. No elevador, percebi que estava nervoso. Não sabia que explicar o porquê. Era só um jantar com um amigo. Quantas e quantas vezes eu já tinha feito aquilo. Na faculdade então... jantava muito com meus amigos. Mas ali estava diferente. Era o Caio. Ele mexia comigo de forma inexplicável. E nossa conexão era mais inexplicável ainda. Cheguei ao andar dele e a porta estava aberta.
Eu: ô de casa! - Falei entrando!
Caio: entra mano, to aqui na cozinha!
Eu entrei naquele apartamento e estava tudo milimetricamente arrumado. Tudo organizadinho. Era muito bonito, bem decorado, espaçoso... ele deveria estar pagando uma grana de aluguel! Ao que parecia, Caio tinha boas condições financeiras, assim com eu. Quando eu vi, quase caí para trás. De verdade, nunca tinha sentido algo como aquilo. Ele tava de bermuda azul escura, camisa regata branca, descalço e bagunçado. Foi logo me puxando para um abraço! Que cheiroso ele, como eu iria resistir??????????????
Caio: e aí irmão! - disse me soltando do abraço! - essa arrumação toda aí é pra mim é? - falou em tom de brincadeira
Eu: é sim, caprichei - falei entrando na brincadeira e caindo na gargalhada
Eu: aqui o que eu trouxe, onde posso guardar o sorvete?
Caio: eu falei que não precisava, seu mané! Todo rebelde você! - falou bagunçando meu cabelo
Eu: mas sou muito educado para chegar de mãos abanando. - falei brincando e já guardando tudo no congelador
Caio: ei, bora lá para sala de jantar! - falou me chamando
Chegamos na sala de jantar e também era linda! A mesa estava muito bem arrumada, queijos bem cortados e vinhos bem selecionados. Quando eu vi os vinhos, já fui avisando para ele que deixaria o carro lá e voltaria para casa de Uber. Sou bem responsável quanto a isso. Ele foi caprichoso. Tava bem bonito mesmo. Também tinha um som ambiente, muito top.
Eu: eita, você caprichou hein Cainho? Todo prendado ele! É pra casar! - falei rindo
Caio: anos de treino, faço sempre para minha mina - falou rindo
E a nossa noite seguiu! E foi maravilhosa! A gente tinha uma conexão, uma química inexplicável. Digo para amizade mesmo. Foi bom demais. A gente já tinha uma intimidade louca! Conversamos sobre tudo! Viagens, namoradas, a festa da noite anterior... também combinamos várias coisas para as férias na nossa cidade natal. Ele era perfeito. Engraçado. Minha barriga chegava a doer se rir. Descobri que ele lutava Jiu-Jitsu e tocava gaita. Quem toca gaita??? Achei fofo. Nossa noite estava sendo maravilhosa. Até esquecemos um pouco os vinhos. Bebemos bem pouco. Não precisávamos de algo para nos divertir ali. Já era umas 1h da manhã e a gente nem tinha visto o tempo passar. Aí ele falou:
Caio: Sabe Victinho, tava pensando aqui... que tal a gente morar junto? - falou sério
Eu - Co co como? - foi a única coisa que saiu da minha boca, ainda que gaguejando
Caio: sim. Isso mesmo. Vamos morar juntos?
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