Gente primeiramente queria agradecer a quantidade de mensagens que recebi pedindo para voltar, trabalho em uma grande editora do país e ano passado passei muito tempo doente, com isso meu trabalho acumulou um pouco e precisei trabalhar dobrado. Estou ficando mais folgada, eu já tinha esse conto mais ou menos pronto. Quero daqui para quinta-feira está postando mais e entrando com um outra nova história. Brigada por tudo miiiiil beijos
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O sol de sábado já invadia meu quarto, mas eu estava tão feliz com todos os últimos acontecimentos que eu quis ficar curtindo a camisolinha mais alguns minutos na cama. Bom, felicidade de pobre dura pouco, minha mãe entra no quarto igual um furacão.
- Acorda bela adormecida, que aqui não tem um príncipe lindo e gato e usando sunga branca pra te beijar não. – Na mesma hora que ela comentou isso eu abri os olhos e questionei.
- Eca! Está louca, mãe? Da onde a senhora tirou isso.
- Há há há, me engane que eu goste Marcelly, pense que eu não vi não, você babando na sunga do gostosão lá do filme, fique com vergonha eu tb fiquei. E acorde que hoje temos muitas coisa para fazer e treinar – E do mesmo jeito que ela entrou saiu, mas com um sorrisinho no rosto.
Fiquei sem reação, minha mãe tinha essa mania de jogar as coisa e sair, me peguei lembrando da cena e do ator e percebi que algo em mim estava mudando, e o meu pintinho que quase nunca se manifestava, começou a querer se levantar. E dessa vez foi a primeira vez que eu comecei a pensar na hipótese de estar virando gay, até então naquela época eu não sabia o termo travesti, crossdresser e afins, mas estava começando a me questionar a ficar preocupada e pensativa um monte de lembranças e pensamentos cercava minha cabeça, e tudo porque eu realmente fiquei fissurada no conteúdo da sunga do ator. Levantei fiz minha higiene, fiquei triste por abandonar a camisola, que delicia que ela era. Mas aproveitei coloquei um vestidinho florido leve larguinho, mas um pouco curto. Pequei uma Havaiana da Mulher Maravilha que a minha mãe tinha comprado e me mandei para sala.
O sábado foi agitado, minha mãe comprou um scarpim e um peep toes de salto alto nº 15, lindíssimo e me fez andar pela casa toda até eu me acostumar. Para onde eu fosse precisava usar o salto, ainda tive dicas de maquiagem que ela me ensinou para que florescesse mais minha feminilidade, depois eu descobri que era só um pretexto da minha mãe, e ainda experimentei algumas roupas do ateliê no fim da tarde de tanto andar de salto para lá e para cá, que minha panturrilha estava começando a doer. Minha mãe me deu uma trégua no final da tarde, fiquei vendo TV com uma bolsa de gelo nas pernas. Era difícil ser menina mas ainda sim me distraía vendo os gatões dos seriados, as vezes me pegava imaginando sempre no lugar da mocinha. Jantei e fui para o meu quarto estava louca para provar minha camisolinha de novo, tirei o vestido e corri para camisolinha. Ai se eu pudesse só usava ela, e como de tarde após o banho eu havia colocado uma calcinha fio dental, a sensação era mais gostosa ainda, um transe. Que só foi quebrada pelo bip do celular, era Paulinha dizendo que na terça feira ia ver um filme na parte da tarde com a Carol e me chamou para assistir. Eu parei e respirei fundo e disse que ia ver e responder para ela, não sabia como ia ser o dia mas eu estava com saudades da meninas.
Acordei no outro dia feliz e contente principalmente pelo toque gostos e suave da camisola, eu estava em êxtase esses dias e assim como a felicidade batia a minha porta, uma coisa me incomodava, a hipótese de estar virando uma menina de verdade. A todo momento eu pensava se era realmente gay, se isso não era só fogo de palha. Acontece que quando a gente entra nesse mundo, nunca mais sai. Soube disso alguns anos depois. Meus pensamentos foram interrompidos pela minha mãe como sempre entrando igual a um furacão no meu quarto.
- Marcelyyyyyy, acorda mulher! Tomar café, hoje é domingo e temos muita coisa pra fazer – Falou e saiu
Levantei como de costume fiz minha higiene, usei o banheiro sentadinha igual uma mocinha. Desci tomei café e ai foi que tudo começou de verdade.
- Marcely, troque de roupa e vá para o ateliê vamos fazer suas unhas e eu vou ajeitar esses seus cabelos e vamos conversar.
-Mãe e depois para tirar essas unhas, como vai ser? - indaguei
- Ai sua boba, sai fácil quando acabar suas férias. Já vai ter saído tudo, isso se você quiser – Disse minha mãe com aquele sorrisinho irônico.
Fui para o quarto e queria algo bem feminino, meu jeito de se portar e de andar já me denunciava, optei por um vestidinho azul com listras pretas lindíssimo e tubinho. Amei sentir o tecido colando em meu corpo, ao olhar para o espelho percebi um corpo que até então eu não havia percebido, as curvas femininas que o vestido trazia me deixou excitada. Senti meu pintinho se mexendo outra vez, tive que me conter um pouquinho para poder descer.
Continua...