Uma apresentação rápida para quem está lendo um relato meu pela primeira vez. Meu apelido é Lan, sou baiano, morador de uma ilha chamada Madre de Deus, tenho 23 anos e sou estudante de Engenharia Civil.
Mensalmente costumo cortar meu cabelo e dar um cuidado mais adequado a minha barba, já que no rosto geralmente eu apenas passo uma máquina baixa em casa. Fazia pouco tempo que na barbearia próximo da cidade havia um novo barbeiro, o dono já era bastante conhecido e com ele trabalhavam mais dois rapazes, ele por ser referência era sempre o mais cotado enquanto os outros que não tinham tantos clientes fixos atendia os que não possuíam seletividade e só queria apenas fazer um bom corte.
Como cliente do local desde a minha adolescência, sempre tive um bom relacionamento com Sr. Sérgio (dono), mas nunca me preocupei em cortar somente com ele, cortava com quem tivesse disponível.
Enfim, naquele dia eu pude conhecer Daniel, o barbeiro “recém contratado”, um cara muito bonito, sorridente e com muito carisma, parecia ter entre 25 a 28 anos, higiene, cuidado, atendimento sensacional. Claro que eu não iria deixar de observar com mais atenção aquele homem pardo, que devia ter por volta de 1,75 ~ 1,80 de altura, uma barba bem baixinha, sem falhas, ombros largos, parrudo, um físico forte, aparentemente natural, cabelo cortado bem baixinho com um estilo militar e meio degradê, um corte na sobrancelha e um brinco que combinava perfeitamente com o estilo dele, que homem maravilhoso.
Sentei na poltrona me deixando sob os cuidados dele, delirando em pensamentos, mas claro, sempre mantendo minha postura, o cara além de todas as qualidades já citadas ainda exalava um perfume maravilhoso, que tesão.
Ele me cumprimentou, perguntou como eu queria meu corte, se desejaria fazer a barba e eu prontamente respondi, ele foi tão cuidadoso com meu cabelo, cortando na tesoura, deixando minha barba baixinha como gosto, foi tudo como deveria ser. Ao final agradeci, paguei, me despedi e fui embora.
Eu não esperava ter nada com aquele cara, sempre fui assim, evitava criar esperança, pra mim ele seria um tesão platônico e uma punheta usando a minha imaginação. Passei a nem fazer mais a barba em casa, quinzenalmente deixava para fazer tudo na barbearia e pela primeira vez havia fidelizado um barbeiro, o que foi notado até pelo Sr. Sérgio ao comentar que desde que frequento lá, era a primeira vez que fazia questão de cortar com alguém específico, elogiando também Daniel. O outro barbeiro se chamava Alex, já cortei com ele diversas vezes, era também um cara muito atraente, ele é negro, deve ter em torno de 1,70 ~ 1,75 chamava bastante atenção com seus olhos cor de mel, e seu cabelo liso, parecia um índio, forte, mas fazia a linha "hétero tóxico", não havia uma vez sequer que eu estivesse ali cortando o cabelo e não pudesse ouvir assuntos sobre quem era "puta", quem ele tinha comido ou quem ele iria comer, no início eu me imaginava no sexo com ele pensando em tudo que ele falava, mas depois notei o quanto era tóxico um cara que comentava em barbearia junto a outros homens seus méritos sexuais já desejei.
Eu mantive minha periodicidade na barbearia e em mais ou menos dois meses e meio depois que eu havia cortado meu cabelo pela primeira vez com o "novato" eis que aquele dia algo mudou. Era setembro de 2019, uma sexta-feira, havia chegado do e não haveria aula naquela noite, então fui a barbearia. Chegando lá somente o Sr. Sérgio e Daniel estavam, o local estava vazio, havia um cliente com o dono e o outro estava livre para me atender. Tudo normal, até então, deixei minha mochila em um banco vazio, me sentei na cadeira e pedi o mesmo corte de sempre. Ele cortava com a mestria de costume enquanto conversamos banalidades como temperatura, programação de eventos, filmes em exibição, etc. O corte em meu cabelo havia terminado, então ele me pediu para repousar a cabeça sobre o encosto da cadeira para cuidar do meu rosto, foi aí onde tudo começou. Eu estava deitado, calado, de olhos fechados, ele passava a máquina sobre meu rosto e quando terminou um lado e foi para o outro eu pude sentir o roçar de seu volume em meu joelho. Aquilo me assustou, foi repentino, não parecia estar excitado, eu acreditei ter sido acidental, mas eu percebia que ele demorava mais do que o normal em processos que ele fazia muito rápido e todas as vezes que ele passava de um lado para o outro, esfregava seu volume em meus joelhos eu podia sentir aquela rigidez. Em meu pensamento aquilo era uma loucura das mais absurdas, a poucos metros dali haviam duas pessoas. O que ele estava fazendo? Não sabia. Eu repousei meus braços no braço da cadeira, deixando minhas mãos mais próximas das pernas, na altura da cocha, estava pagando pra saber até onde tudo aquilo ia. Quando foi aparar meu bigode, ele praticamente colou a virilha em minha mão e eu pude sentir toda aquela grossura e volume nas costas da minha mão, a vontade era de dar um suspiro, mas eu nem sequer tinha coragem de abrir os olhos e encarar com qual feição ele me observava. O mesmo falava sobre o que estava fazendo em meu rosto, enquanto descaradamente me assediava e eu inconsequentemente cedia com a pressão do seu membro nas costas da minha mão e ele finalizando meu bigode, eu senti do toque de seus dedos em meus lábios, passando uma, duas, na terceira vez forçando entrar, foi aí que eu fiz a coisa mais louca que eu poderia fazer naquele instante: chupei o dedo dele. Ele colocou em minha boca em torno de umas três vezes, quando simplesmente o tirou e apenas disse: “pronto, tá no grau".
Eu abri os olhos meio que "no susto" e tudo estava plenamente normal na barbearia, me olhei no espelho e melhorei minha feição de assustado, o rapaz que cortava há alguns metros ao lado ainda fazia a barba e tudo parecia ter passado despercebido.
Eu o olhava e ele massageava o pau, por cima do avental que usava. - E aí, gostou? - Perguntou. Eu respondi de imediato que sim, mesmo sem saber sobre o que ele falava.
Estava ficando uma situação bem embaraçosa, então eu o paguei pelo corte, me despedi e fui embora.
Daquele dia em diante eu, que nunca nem sequer o via naquela ilha, mesmo ele sendo morador de lá, passei a vê-lo acidentalmente todos os dias quando ia pro trabalho e ele sempre acenava distante, incrível o que o universo faz quando quer nos constranger. Fiquei quase um mês sem cortar cabelo com vergonha de encará-lo, até que passado esse prazo eu o encontrei no banco, na fila do caixa eletrônico, ele me cumprimentou e eu o respondi. - Sumiu, me trocou por outro barbeiro, foi? - Questionou repentinamente. Respondi que não, o não mais difícil que eu já disse, porque quase não saía.
Expliquei que o tempo estava escasso, o trabalho estava apertando, semestre chegando ao fim na faculdade, estávamos em Outubro já. Mas combinei com ele de que iria lá naquele sábado, que qualquer coisa confirmaria no whatsapp da Barbearia, eis então que ele me pede pra anotar o número dele e que confirmasse a ida com ele, porque como eu já era cliente antigo o mesmo me diria um horário livre para ir lá e não precisar aguardar fila. Eu com toda minha "inocência" anotei o número, não vi nada demais na situação, pelo contrário, vi comodidade. Por fim ele resolveu o problema dele naquele caixa eletrônico, resolvi o meu logo em seguida e fui embora.
Dias passaram, mas naquele sábado eu não consegui marcar, estava bem ocupado estudando, mas na segunda-feira posterior à aquele final de semana, eu mandei uma mensagem para o número dele, o cumprimentei, comentei que não teria aula no dia e se havia algum horário livre após às 16:00 para ele fazer meu corte. A resposta não demorou a vir, porém afirmava que haviam alguns clientes na espera, mas que às 19:00 se não fosse muito tarde pra mim, estaria totalmente tranquilo.
O horário me intrigou, a barbearia costumava fechar às 18:00, eu sabia que Sr. Sérgio finalizava mais cedo e os outros fechavam o estabelecimento, mas não esperava um horário tão elevado, porém ainda assim confirmei com ele.
Nesse dia, eu cheguei do trabalho justamente às 18:00 precisei estender meu turno, então ao chegar na cidade fui caminhando pela orla, vendo o mar, passei em casa, troquei de roupa e fui cortar o cabelo.
Cheguei 10 minutos antes do combinado, a porta estava trancada e somente ele estava lá, terminando de limpar o chão. Ao me ver ele prontamente foi abrir a porta, me cumprimentou e entrei.
- Vou fechar aqui, pro pessoal não achar que tá funcionando, só fiquei esperando você pra não te deixar na mão. - Ele dizia enquanto abaixava aquela porta metálica que ficava em frente a de vidro e na hora de sair, sairíamos pela lateral.
Eu agradeci e me desculpei ao mesmo tempo, já que ele estava ali por minha causa.
Não teve muito papo, logo sentei na poltrona e ele já me preparava com avental, etc. essas coisas de barbearia, ao fundo a trilha sonora de Raça Negra que tocava no celular dele mantinha o silêncio "quebrado".
Estava tudo normal por determinado tempo, até que aquelas sensações que pareciam um deja vu voltavam a acontecer: a medida em que cuidava do meu rosto, roçava seu volume em mim e eu correspondia como da última vez. Ele até reprisou colocar os dedos em minha boca, depois de massagear tanto meus lábios. Ele tirava, colocava, tirava e colocava, era a primeira vez que alguém "fodia" minha boca com os dedos, eu estava de olhos fechados, sentindo ele brincar com minha língua enquanto aceitava sem reclamar seus dois dedos "abusarem" de mim. - Que delicia, hein? Se já chupa um dedo desse jeito, imagino como deve ser com meu pau socado na boca. - Ele disse tirando seus dedos de meus lábios e me dando um beijo. Aquilo foi tão repentino que eu abri os olhos já me recompondo na cadeira, levantando em seguida. Fiquei absolutamente excitado, apesar dos momentos de timidez, se há uma coisa que eu adoro é homem direto.
- Quanto foi? - Perguntei, já de pé, eu realmente pensava em ir embora se ele não fizesse algo. - Hoje é por minha conta, não paga nada. Mas vai me deixar assim? - Ele disse apertando o pau, esse que eu já estava admirando sem quase piscar. - Chega aí, senta. - Falou me indicando para sentar no banco onde geralmente clientes esperam.
Eu não disse um "a" contra o pedido dele, apenas sentei e ele logo já veio entre minhas pernas, de pé na minha frente, desabotoando a bermuda, puxando a própria cueca e fazendo saltar aquele membro maravilhoso, perfeito em tamanho e espessura, duro e babão, com uma ereção maravilhosa. - Dá aquele talento gostoso, dá... - Ele pedia direcionando o pau aos meus lábios.
Teve o pedido atendido como se fosse uma ordem, que delícia, que rola gostosa, eu chupava como se nunca quisesse nem parar, passava a língua por ele inteiro, o punhetava enquanto batia levemente em meus lábios. Ele gemia, tentava segurar seus suspiros, mas sempre os soltava em meio a um vocabulário repleto de palavras excitantes e pervertidas.
Do nada se afastou de mim, tirando sua maravilha da minha boca, ficando sem bermuda por completo, deixando só com a cueca na altura da cocha, então subiu no banco e ficou na minha frente, agora era minhas pernas que estavas entre as dele, a visão que eu tinha era a de um pau pulsante e ao olhar pra cima eu via aquele macho maravilhoso me observando enquanto esfregava seu tronco em meu rosto.
- Eu quero muito socar com vontade nessa boca, me deixa foder ela, vai... - Ele pedia, mas sem me dar chances para responder pois já a invadia.
Eu voltava a chupar com vigor, enquanto ele ia movendo minha cabeça para trás até encostar na parede, segurando em meus cabelos com certa firmeza enquanto apoiava uma mão sobre a parede e movia seu quadril contra meu rosto, as vezes forçando todo seu pau em minha boca o que era impossível caber, ele se divertia me vendo segurar a respiração, engasgar e voltar a respirar ofegante, apoiei minhas mãos sobre sua cintura para tentar moderar a velocidade, ele encarava aquilo como um desafio que o excitava ainda mais, então ele forçava na medida em que eu tentava afastá-lo, confesso que aquele jogo me excitava. Estava ofegante e buscava ar em toda brecha que tinha no entra e sai daquele pau em minha boca, lacrimejava, mas totalmente excitado com o momento, meu membro parecia que a qualquer hora rasgaria meu short. Com domínio de meus cabelos ele inclinava meu rosto para que eu pudesse encará-lo, e na face dele eu via aquela expressão safada e pervertida, ele mordia o lábio e suspirava, que tesão. - Eu quero que você beba todinho, tá? Não me decepciona. - Dizia pré-anunciando que iria gozar. Eu me preparava para o que estava por vir e não demorou a acontecer, ele aumentou a velocidade com a qual socava em minha boca, até que aumentou a firmeza com a qual segurava meus cabelos e urrou, gozando. Eu estava ali, sentado, ainda o segurando pela cintura, recebendo fortes jatos quente, grosso, espesso e de gosto neutro em minha garganta, mesmo não sendo o maior apreciador da prática eu me desafiei a engolir tudo para dar o prazer que aquele cara queria, a mão que me prendia pelo cabelo ia perdendo as forças, eu podia ouvi-lo respirar ofegante, estava realizado. Aos poucos eu sentia seu pau parar de pulsar e perder a rigidez enquanto ele ia retirando de meus lábios.
Ainda de pé no banco, ele suspendeu a cueca, vestindo-a e levou meu rosto, meus lábios a até seu volume o esfregando levemente ali, como se estivesse me dando a chance de limpá-los. Eu não havia gozado, estava explodindo de tesão, até meio frustrado por não ter chegado a um orgasmo junto. Ele desceu do banco, vestiu a bermuda e sentou ao meu lado, com o sorriso mais safado possível, passou a mão pela minha cabeça, rosto e dedo pelo meus lábios. - Que mamada deliciosa, assim eu vou ficar mal acostumado, querer todo dia. - Ele dizia. - A demora é sua. - Respondi. Certamente só respondi daquela forma porque estava totalmente excitado. - Olha, safadinho, hein? Eu gosto assim. - Retrucou.
Ele olhava para o meu volume e sorria. - Tá de pau duro, né? Quer tomar rola no cuzinho, seu safado? - Ele perguntava. - Você gozou não tem cinco minutos... - Falei entre sorrisos. - Olha pra cá e vê se não tá bom pra você? Você tá com um macho de verdade. - Respondeu apertando o volume que claramente já estava ereto.
Puta que pariu, que homem era aquele? E aquele jeito de falar me deixava louco, quanta convicção. - Então, vai me dar esse cuzinho ou não? - Questionou.
Eu nem respondi nada, já fui me levantando, abrindo minha bermuda, ficando apenas de cueca, ele foi até a gaveta de utensílios dele e pegou um preservativo, novamente retirou a bermuda, dessa vez ficou sem camisa também e eu pude apreciar aquele peitoral perfeito, braços fortes e sua tatuagem de estilo tribal que ia da parte superior do braço até o peito, algo que ficava escondido quando usava camisa de manga. Então ele abaixou a cueca e encapou. - Apoia aí e empina o cu pra mim. - Dizia apontado para a lateral do banco. Prontamente fui, ele se posicionou atrás de mim, retirando minha cueca e logo eu podia sentir uma sensação fria na minha entradinha, acho que havia passado gel capilar ou creme, não sei, não perguntei, ele passava e brincava no local, forçando um dedo, dois dedos. Meu membro babava com tanta excitação, parecia dolorir de tanto tesão. - Gostou do dedo? A pica vem agora... - Ele falava.
Aquilo me excitava de uma forma que eu nem conseguia responder, mas ele sabia que eu estava ao dispor do seu prazer, para o meu prazer. Logo sentia aquela parte superior forçar entrada, não era tão fácil, eu estava gemendo de dor misturado ao prazer, ele forçava entrada ao tempo em que falava o quanto estava apertado, gostoso, me pedia para rebolar pra que entrasse mais fácil, aquilo parecia nunca acabar, ele levou uma mão até meu rosto, segurando meu queixo, me forçando para trás, virando meu rosto pra ele e me dando um beijo voraz, com força, vontade, sua língua invadia minha boca, foi inesperado mas eu retribuí e naquele momento em uma única socada empurrou de uma vez, a dor foi grande, mas não o suficiente para quebrar meu tesão, ele gemeu quando socou ao mesmo tempo em que gemi por sentir entrar, ambos gemidos abafados pelo beijos. O cara era uma máquina, já metia como se fosse a primeira gozada da noite, nossos beijos cessou e sem tirar de mim ele foi nos posicionando para a poltrona onde realizava cortes, fiquei de joelhos nela, com rosto repousado onde apoiava-se a cabeça para fazer a barba, ele travou a cadeira com o pé e começou a meter com vontade. Eu gemia abafado sobre o repouso. Com as mãos em minha cintura ele apertava com vontade, até brincava, tirava tudo e colocava, tirava e colocava. Passamos alguns minutos naquelas condições, muita metida, gemido, palavrões e o cheiro do sexo no ar.
Por um instante ele saiu de mim, me mandando descer da cadeira e ficar de quatro no chão, eu fiquei, então penetrou novamente, logo eu já estava debruçado naquele piso, não conseguia manter forças tomando no cu daquela forma. Ele anunciou que ia gozar mas antes queria me ver gozando primeiro, usando das palavras mais ousadas possíveis "goza com o pau do seu macho socado no seu cu, vai... bate uma piscando o cuzinho no meu pau. Pode gozar que hoje quem tá te comendo é um homem de verdade" entre outras coisas, com um braço apoiado no chão o outro eu usava para me masturbar, meu corpo balançava pra frente e pra trás e mesmo com o ambiente climatizado estávamos suando, minha camisa estava com manchas de suor.
Ele não conseguiu segurar e acabou gozando primeiro que eu, gemia e continuava socando enquanto jorrava, a sensação daquele tronco pulsando em mim e aquele homem que queria me fazer gozar me fez explodir em prazer e derramar logo em seguida, eu gemia ofegante e o outro elogiava minha conquista, eu gozava e ele continuava a empurrar. - Isso, garotão, isso... goze... - Ele dizia enquanto me via tremer de prazer. Saindo lentamente de dentro de mim. Fiquei alguns segundos naquela posição no chão, respirando, até que levantei para me recompor. Peguei um papel toalha, limpei o chão melado e descartei, íamos nos vestindo e conversando assuntos aleatórios, logo estávamos vestidos e o local sem pistas do que houve, ele descartou o preservativo e embalagem no vaso sanitário e o papel toalha no balde de lixo do banheiro.
- Desde que você veio cortar comigo a primeira vez, criei tesão em você, já até bati umas em casa na intenção desse boquete seu. - Ele disse sorrindo.
Eu não sabia o que falar diante aquilo, apenas ri junto, falei sobre ser discreto, não ser assumido, "ninguém" saber e ele me deixou tranquilo quanto a isso, acabei sabendo que ele era bissexual e conversando um pouco mais descobri que conheço alguns amigos dele. Era normal ele conhecer meu irmão que também costuma cortar cabelo lá e conhece o Alef também, com quem vez ou outra eu tinha um rolo, na verdade ambos já o conhecia antes mesmo de trabalhar lá naquela barbearia, ele morava aqui na cidade, se mudou pra uma ilha próxima daqui e voltou pra cá. Não são amigos, só conhecidos de um local "pequeno" mesmo. Mas era um sinal de que eu precisava tomar cuidado com os rolos.
Enfim, ele fechou a barbearia, me ofereceu carona de moto pra casa, mas recusei e preferi ir andando, gosto de ir refletindo nas loucuras que faço, mas confesso que de tanto rolo, aquele me deixou abalado, talvez porque os anteriores nunca envolviam beijos, sei lá.
Mas não foi a primeira, nem última com meu barbeiro maravilhoso.