Para que possam entender o conto, recomendo a você que leia a primeira parte, já que esta é uma continuação. E obrigado pela leitura.
Depois do ocorrido, tomei a decisão de não voltar na casa da Aline. Quando chegou terça-feira ficava pensando a todo momento, as vezes fraquejava querendo ir, mas logo em seguida me recompunha dizendo a mim mesmo que não ia. No fim da tarde até sai mais cedo e fui logo para o hotel para evitar isso. E na semana seguinte também não fui. Estava resoluto em nunca mais aparecer por lá. Mas, e sempre tem um mas, na próxima semana acabei retornando à casa dela, só que, para evitar algum tipo de imprevisto, acabei nem indo na terça-feira, fui numa quinta, assim não correria nenhum risco de encontrar aquele senhor.
Aline me recebeu normalmente, me atendeu bem como sempre. Quando estava para me despedir ela então toca no assunto. Informa que o senhor compareceu na terça-feira e que ficou frustrado com a minha ausência. Eu sem falar nada, somente ouvindo. Ela me pergunta se foi desagradável, por isso que faltei e eu disse que não apareci para evitar mesmo, que achava que deveria ser como ela falou no início, apenas uma vez para eu saber como era e pronto. Ela sorriu com o que eu falei e me diz: não foi bom? Eu respondo que foi válida a experiência, mas que deveria ser apenas aquela, não passar daquilo. Você não tem vontade de repetir? ela me pergunta e eu digo que não é bem isso, é que tínhamos combinado que ia ser só daquela vez, que era assim que tínhamos tratado. Aline ri com isso e me diz: você gostou e está com medo porque gostou, certo?
Fico calado, nada respondo. Como ela me conhece, sabe que tem razão e continua falando:
- Olha, é uma bobagem você agir assim. O importante é o prazer. Ninguém tem nada a ver com isso, aliás ninguém sabe de nada. Sua mulher não sabe de nada, nenhum amigo seu sabe alguma coisa. Eu, que sei o que aconteceu nem sei seu nome correto, não sei onde mora ou trabalha, nem eu nem o nosso amigo sabemos. Tudo o que aconteceu diz somente respeito a você. E pelo visto, você gostou. Aposto que quer repetir só que tem medo de ficar gostando da coisa. E isto é uma bobagem, você não faz ideia de como é comum entre homens, principalmente casados. Ela prossegue. Acha que você foi o primeiro que eu arrumei para ele? Não foi, ele adora homens casados. Sobre você ele me confessou que gostou mais. Por várias razões. A primeira é porque ele me disse que achou você muito bonito, cheinho, formas arredondadas. Um tesão, ele me falou. A segunda razão por conta desta sua timidez, deste seu medo. Ele me falou que em vários momentos você ficava calado, parecia com medo, paralisado, encurralado. Ele me dizia que este seu jeito dava um prazer especial a ele, ele se sentia mais forte, mais potente, parecia que estava te desbravando. E também me disse que depois, até pelas bebidas que tomou, em certo momento você se soltou. E aí ele se maravilhou, percebeu o seu potencial. Em resumo, ele ficou com muito, mas muito desejo mesmo em você.
Eu fiquei ouvindo tudo o que a Aline me falava. Ficava com vergonha, verdade, mas também ficava contente em saber que aquele homem, já com mais de cinquenta anos, homem forte, alto, de aparência respeitável teve prazer comigo e sentia desejo por mim. Aline então, do jeito que ela sabia me manipular me diz que eu não preciso responder nada pra ela, nem me justificar, nem nada. Apenas me deu um cartão, onde estava o telefone dele. Se eu quisesse algum dia ligar a ele não precisava falar nada a ela, era uma decisão minha apenas. Apenas mandou que eu pensasse e que não deixasse que meus medos ou preconceito tolhessem o meu prazer.
Coloquei o cartão no bolso do meu paletó, me despedi e sai. E durante a semana toda eu pegava naquele cartão, ficava olhando, olhando e construindo argumentos para eu não ligar. Na terça seguinte nem apareci lá na casa da Aline com receio de que ela tocasse no assunto e me persuadisse. E na próxima terça também não compareci na casa dela. Mas, a todo momento, no meu quarto eu pegava o cartão, relembrava o ocorrido e depois, ou me masturbava ou tomava um banho para esquecer. E quanto mais eu tentava mais me relembrava. Numa segunda-feira, no meu escritório a lembrança veio mais intensa. E não tinha masturbação nem banho gelado que me segurasse. Peguei meu celular, tomei o cuidado de colocar no dispositivo “chamada restrita” para não ser identificado e liguei. Ninguém atendeu e isso me deu certo alívio. Mas a tarde novamente eu tentei e mais uma vez não fui atendido. O alívio virou frustração e decidi não mais ligar. Até rasguei o cartão dele. Só que o seu número já estava devidamente armazenado na memoria do meu celular. Quando ligo na terça-feira finalmente ele atende, dizendo simplesmente alô!
Demorei para responder, até pensei em desligar. Ele fala alô novamente e eu então falo: oi!
- Não acredito, ele diz do outro lado da linha. É quem eu estou pensando?
- Não sei em quem você está pensando!
- Pensei que não me ligaria nunca! Perguntei de você pra Aline e ela disse que você sumiu de lá também. Já tinha até perdido a esperança!
- Liguei para não parecer mal-educado!
- Eu sei, eu sei, você não é mal-educado não!
Depois disso não sabia o que dizer, fiquei mudo. Ele percebeu e me falou: olha, eu não estou em São Paulo, volto amanhã cedo. Mas não quero que você vá na casa da Aline, vamos tomar uma bebida no fim da tarde, pode ser?
Vou dizer que não, mas eu falei que não era mal-educado. Sem pensar eu falo: onde? E ele me passa o nome do bar, do endereço. Naquela noite e no dia seguinte fico pensando o tempo todo no convite dele. Acho que ele vai insistir em alguma coisa. Mas eu vou estar em um local público, local ideal para dizer não, para dizer que vou pensar e depois nunca mais o revejo.
No fim da tarde de quarta eu estou no local indicado. Ele já está lá me esperando, se levanta para me cumprimentar com um abraço e fala para que eu me sente. É um bar elegante, ele chama o garçom, nem pergunta o que eu quero tomar, já vai pedindo uísque para nós dois. Depois ri dizendo que não perguntou porque eu estou muito retraído e ele percebeu que eu fico mais relaxado com uísque, como naquela terça-feira. Mais do que me deixar descontraído, o que ele quer é um pretexto para conversar desse assunto comigo. Ele me olha e diz que ficou feliz de eu ter aceitado o convite para uma bebida.
- Tenho tão poucos amigos para conversar, ele me diz. Eu não respondo, apenas tomo um golinho do uísque. Ele volta a carga: você está bem e eu respondo que sim. A Aline está preocupada com o seu sumiço, ele fala! Eu andei ocupado no trabalho, nem tive tempo de ir lá, me desculpo.
- Tudo bem, tudo bem. mas vá lá, a Aline gosta muito de você. Está preocupada de verdade. Eu digo que vou sim e ele fala: eu também estava. Gostei muito de você. Gostei não, gosto, não queria que perdêssemos contanto. Ele me olha, me sorri. Sei que ele está rodeando, rodeando, para me fazer um novo convite. Exatamente como previ e que eu, preventivamente já armei, durante o dia todo inúmeras desculpas. Mas as desculpas não veem. Eu somente fico quieto. Ele chama o garçom e me diz: acho que você está precisando de mais uma dose.
Tomo a segunda dose, ele agora falando de outros assuntos. Eu agora estou mais relaxado com isso. Daí ele torna novamente a nossa conversa. Primeiro diz que gostou muito. Eu procuro disfarçar e falo:
- É, acho que foi uma experiência válida!
- Não, eu já tive já este tipo de experiência. Com homens casados, não foi apenas um não. Com você, com você foi mais gostoso. Eu rio sem saber o que dizer, no fundo até feliz com o elogio daquele senhor, mais de cinquenta anos, forte, bem apessoado.
- Eu quero de novo, viu? Quero sim. Convidei você para este encontro pra te dizer que quero mais uma vez. Eu quieto ouvindo isso. Ele continua: eu quero de novo. Foi bom, foi bom e pode ser melhor ainda. Eu respiro fundo e procuro me abrir com ele. Falo primeiro que tenho medo de repetir sim. De ficar querendo. Que tenho uma família, uma esposa. Que ela não merece isso. Que tenho medo de ser descoberto. Que não era isso que eu pensava para minha vida. Falo tudo o que eu penso, meus receios, temores. E ele me ouve, sem me interromper. Quando termino ele me olha e pergunta: você gostou? Novamente eu respondo que foi válido e ele: você gostou? Abaixo a cabeça e respondo com voz baixa: sim!
- Olha, ele me fala, modestamente, você gostou porque foi comigo, se fosse com outro você já teria esquecido, já teria desencanado. Mas deu a sorte, ou azar de ser comigo! Eu respeitei seu tempo, priorizei você, não exigi nada que te fosse além do seu limite. Mesmo eu querendo eu me segurava para não forçar a barra. Eu te respeitei! Quero de novo porque vai ser sempre assim, mas sei que vai ser melhor. Porque, você se soltando, fica mais gostoso. Você mesmo sabe disso.
Eu fico quieto, ouvindo e ele afinal me faz a proposta: olha, vamos fazer o seguinte: mais uma vez, uma vez. Se você não quiser mais, vai ser a última. Se você quiser outras, faremos. Mas é você, e sempre será você quem vai definir quando será a nossa ultima vez. Sei que você só vai fazer comigo, não vai ter coragem de fazer com mais ninguém, só comigo porque você tem confiança em mim. E, com aquele olhar de pidão me fala: eu gostei tanto! Eu respiro fundo e falo: acho que eu preciso de uma terceira dose.
Quando estou terminando a terceira dose ele sabe que já me seduziu. Chega a cadeira mais perto de mim e me informa: eu sabia que você aceitaria. Não fique bravo não, mas aqui perto tem o hotel tal, e me fala o nome. Arrisquei e fiz reserva de uma suíte. E se eu dissesse não, eu pergunto. Ele ri e diz: teria um duplo prejuízo, ficaria sem você e ainda teria que pagar a hospedagem. Ele paga a conta – eu convidei, eu que pago, ele fala e, caminhamos umas centenas de metros até o hotel. Ele fala para subirmos direto, sem passar pela recepção, que ele já está com a chave no bolso.
Dentro do quarto ele fecha a porta, tira meu paletó, olha firme para mim e me acaricia o rosto. Coloca as mãos na minha cintura, me puxa e me beija, primeiro um selinho e depois sua língua entrando na minha boca. Eu fico parado. Ele ri e diz: você precisa de mais um uisquinho e me dá uma daquelas garrafinhas que tem no hotel. Beba, beba, ele me incentiva e eu tomo porque estou precisando mesmo. Já estou meio alto, confesso a ele. Bom, ele me diz e em seguida me beija de novo. Ele vai tirando a minha roupa, primeiro a camisa, e passa a mão no meu tórax, chegando nos meus peitinhos. Peitos de mocinha, ele diz e aperta com alguma força um biquinho meu. Abre a minha calça, ela cai aos meus pés. Não vai tirar a minha camisa também, ele pergunta. Eu desabotoo e acaricio o tórax peludo dele. Encosto meu rosto no peito enquanto ele acaricia meus cabelos. A calça, ele fala! Eu tiro a calça dele. Os meus sapatos! Eu me abaixo para desamarrar os cadarços. A sua cueca branca quase perto da minha cabeça. Tomo então a iniciativa, pego nele por cima da cueca, ele tão duro. Abaixo a cueca e seu pinto – pinto não, pau, seu pau, cabeçudo, sem pele salta. Minha mão envolve. Acaricio os pelos dele, pego nas bolas dele, aperto e depois chego meu rosto bem perto, querendo sentir o cheiro daquele pau. As mãos dele acariciando meus cabelos e dizendo: isso, assim que eu quero você, se solta comigo. E sem que ele me peça eu dou um beijo na cabeça, passo a língua nela, umidifico toda a cabeça, deixo meus lábios envolverem a cabeça, abro a boca para ela entrar e fico chupando. Quem nunca chupou um pau não sabe a sensação de ter um dentro da boca, pulsando. Chupo até a boca cansar, as vezes diminuo a intensidade porque não quero que ele goze ainda. Claro que não, quero ele duro para daqui a pouco. Depois tiro ele da minha boca, me levanto, minha mão segurando ele, apertando ele, sentindo a rigidez dele. Outra mão acaricia o rosto dele e desta vez eu quem tomo a iniciativa de beija-lo. Ele me abraça, passa as mãos nas minhas costas, desce e acaricia a minha bunda, aperta ela dizendo: gostosa, bunda gostosa. Como ele é bem mais forte que eu, vai me puxando. Me deita na cama e vem por cima, as mãos percorrendo todo o meu corpo. Suas pernas ficam entre as minhas. Eu sou obrigado, portanto de abri-las bem, por conta do tamanho do corpo dele, ele continua me beijando e passando as mãos, preferencialmente nas minhas coxas, eu agora com os joelhos levantados. Ele me olha e fala: fica assim! Eu fico. Ele pega o creme que está no bolso do paletó e coloca no dedo indicador. Depois o dedo vai no meu rego e lambuza as minhas pregas. Seu dedo, claro, senti as minhas piscadas, ansiosas, mas já sem tanto medo. Ele levanta um pouco mais meus joelhos, e o dedo dele entra em mim, para lubrificar o canal.
Ele vem por cima de novo, levantando ainda mais meus joelhos. Nunca comi você assim, de franguinho assado, ele fala e eu sinto a ponta do pau nas minhas pregas. Se doer você fala que eu paro, está bem? eu digo que falo e a ponta começa a afastar minhas pregas. Ele vai agora mais rápido que da vez anterior. Começo a sentir um prenúncio de dor, mas não reclamo. Tenho que deixa-lo fazer do jeito que ele quer, do jeito que ele gosta, tenho que dar este prazer a ele. Ele força e a cabeça entra. Por instinto eu vou dar um grito. Mas a dor durou apenas um segundo, já está passando. E o que está passando mais é o seu pau, seu pau está entrando no meu cuzinho. Meu cuzinho está saudoso daquele pau. Eu seguro os ombros dele, olho para ele e falo: está gostoso.
- Está gostoso? Ele me pergunta
- Está sim!
- O que está gostoso?
- Seu pau, seu pau dentro de mim!
Ele enfia tudo e fica parado, deixando meu cu acostumar com o pau dele. Depois começa a tirar deixando só a cabeça dentro.
- Põe, eu peço
Ele me olha e fala: você não sabe o prazer em comer você assim. Chamam isso de frango assado, mas agora eu tenho a sensação de ser um papai e mamãe. Como se você fosse uma mulher. Eu percebo o jogo dele e falo o que ele quer ouvir:
- Come sua mulherzinha então!
Ele me come, enfia, tira e põe, a cabeça dele toda espetada no meu cuzinho faz com que eu goze. Mas somente eu, ele não. Ele tira de dentro e se deita na cama. Pede que eu vá por cima. Eu vou, levanto minha bunda, coloco as mãos para trás e me abro. Ele pega o pau dele e encosta bem no meio e a cabeça entra. Eu vou abaixando a minha bunda para que ele entre todo. Quando me sento por completo dou uma rebolada. Que delícia isso, rebolando no pau dele.
- Que delicia rebolar no seu pau, eu falo. Que delícia rebolar no pau do meu homem.
Ele adora ouvir isso. Faz meu corpo vergar para primeiro tentar novamente chupar meus peitinhos, depois procura minha boca e fica me beijando enquanto eu subo e desço mais intensamente. Ele me segura, me beija mais forte, suas mãos me seguram mais fortemente, da um urro e começa a esguichar dentro de mim. Eu sinto todos os jatos, fico orgulhoso de dar prazer àquele macho. Fico parado esperando que ele se recomponha. Seu pau aos poucos vai diminuindo até que sai de dentro de mim. O pau e todo aquele esperma. Eu me deito no seu peito. Ele me acaricia. Nós dois ofegantes. Ele me olha e fala: durma comigo esta noite.