PODEROSA - 12. Animada e Perigosa!

Um conto erótico de Raslet, o Bardo
Categoria: Heterossexual
Contém 5978 palavras
Data: 03/05/2020 16:56:17
Última revisão: 23/05/2020 09:57:20

PLAFT! – Bateu Poderosa com toda a força na areia molhada da praia do Queens.

O dia estava ensolarado e quente. Excelente para curtir uma praia e pegar umas ondas. Entretanto diferente do enorme público que foi relaxar nas areias brancas do Queens, Poderosa não teve a mesma sorte.

Esborrachada de cara ao chão a kryptoniana começou a se erguer sobre a água ondulante do mar que encharcou cada centímetro de seu corpo.

—Essa doeu. – resmungou Poderosa de cabelos úmidos sentindo uma dor pontiaguda do lado esquerdo de suas costelas após receber um fortíssimo murro nesta região.

—É a Poderosa. Será que ela está bem? O que está acontecendo? Eu a vi ser arremessada de longe e cair ai. Uau que seios! Verdade. – falavam várias vozes ao mesmo tempo formando uma plateia de biquínis e sungas ao redor da kryptoniana.

Então uma enorme sombra caiu pesadamente sobre areia branca da praia bem em cima de Poderosa fazendo um estardalhaço empoeirado voar para todos os lados. Os curiosos correram assustados não se importando mais com os seios ou com que estava acontecendo querendo apenas salvar suas vidas.

—Pra mim deu por hoje. – concluiu Poderosa deitada ao chão aceitando a derrota com seu corpo todo dolorido vendo o enorme alienígena musculoso indo embora na direção oposta.

Nem mesmo Poderosa era imune de receber de vez em quando um belo chute na bunda de um criminoso forte.

Não se podia ganhar todas.

No restante do dia Poderosa resolveu relaxar em sua agradável banheira no seu apartamento até o leilão que ocorreria naquela noite.

Como esperado da maior marca de moda do mundo, a Royal fez do leilão um verdadeiro espetáculo digno aos maiores bilionários do planeta. Elegância e luxo foram esbanjados em cada detalhe do edifício Royal, o qual recebeu o evento beneficente. Ricos de todas as áreas financeiras e de diversas nacionalidades marcaram presença no evento que foi o foco total da imprensa Nova Iorquina.

Todos os membros da Liga da Justiça que participaram dos ensaios fotográficos foram pessoalmente entregar seu buque sensual para os compradores e lhes agradecer pela doação. Claro, que meio sem jeito e encabulados com esta tarefa. Entretanto o que mais surpreendeu aos seis super-heróis e heroínas foi o fato de suas apostas estarem erradas em quem teria o maior lance em suas fotos ousadas. Superman teve o maior valor de todos os buques, o qual foi arrematado por 163 milhões de dólares por um empresário australiano. O segundo lugar ficou com a Mulher-Maravilha com um valor de 134 milhões adquirido por um Sheik árabe. O terceiro foi do Lanterna-Verde por 110 milhões comprado por uma senhorinha francesa. O quarto lugar foi de Poderosa arrematado por 104 milhões de dólares por uma jovem moça mexicana. O quinto, mas não menos disputado foi da Mulher-Gavião por 102 milhões adquirido por um comerciante da Nigéria. E último lugar ficou com o falastrão Flash tendo suas fotos e acessórios vendidos por 90 milhões para uma adolescente animada, a qual ganhou de presente de seu pai banqueiro.

—Pelo menos ela parece muito contente com o seu álbum. – caçoou Lanterna-Verde para Flash que não estava muito feliz com seu desempenho financeiro.

—Todo meu charme nas mãos de uma adolescente. Que desperdício. – falou Flash com um suspiro esperando que suas fotos fossem ser exibidas em galerias de artes ou museus.

Todos os heróis riram observando os ricos interagindo na festa que ocorria após o termino do leilão.

—Mas nada foi melhor que a velhinha que comprou as suas fotos John. – falou Mulher-Gavião rindo muito.

—Ah qual é? Não tem graça. – falou Lanterna-Verde sem jeito.

—Se eu tivesse dinheiro teria comprado suas fotos só para te ver naquelas cuequinhas de leopardo. Deve ter ficado incrível. – completou Poderosa em tom cômico dando muita risada.

—Ah, vamos lá. Todo mundo se deu mal com essas fotos. – defendeu-se Lanterna.

—Você foi o pior. – falaram todos quase juntos com uma generosa risada.

Lanterna-Verde apenas suspirou de cara arramada e de braços cruzados.

O restante do evento naquela noite agradável ocorreu tudo de forma tranquila e serena.

No dia seguinte...

Arlequina levantou cedo e com todo o cuidado do mundo saiu da cama para não acordar Karen que dormia profundamente após chegar bem tarde do evento beneficente. Pé por pé Arlequina foi para o banheiro tomar um banho e se arrumar para sair.

Vestiu um short azul listrado, um top cropped rosa-choque e uma bota curta com um salto fino. Penteou seu cabelo loiro de pontas bicolores, metade rosa e outra azul. Maquiou-se com delicadeza terminando com um elegante batom vermelho nos lábios.

—Perfeito. – se elogiou Arlequina em frente ao espelho de corpo inteiro.

Então ela pegou sua bolsa prateada de alça fina e partiu para o seu grande dia especial.

Andando sorridente pelo centro da cidade...

A temperatura estava agradável e uma levíssima brisa acariciava a pele de todos os pedestres que circulavam na agitada rua comercial. Arlequina toda faceira olhava de vitrine em vitrine com muita curiosidade procurando o presente perfeito para alguém que ela amava muito. Eram tantas opções, desde joias caríssimas a coisas tão simples como um cartão com palavras bonitas. Os funcionários das lojas davam suas opiniões sobre o presente perfeito querendo empurrar para Arlequina todos os tipos de cacarecos imagináveis. Ela não era nenhum pouco burra e sabia diferenciar um bom presente de algo ridículo.

—Valeu garotas, vocês são demais. – agradeceu Arlequina dando um beijo em cada uma das atendentes enquanto segurava duas sacolas com algumas peças de roupas caríssimas e elegantes.

—De nada. Boa sorte Harley. – falou uma das funcionárias encantada com a simpatia de Arlequina.

—Brigada. Vou precisar mesmo. – falou Arlequina com um radiante sorriso se retirando da loja.

Ao colocar os pés na rua deu de cara com um garoto de cabelos desarrumados e uma carinha angelical.

—Nossa. Quase esbarrei em você. – falou Arlequina aliviada.

—Feliz dia do abraço tia. – falou o garoto abrindo os braços e abraçando a criminosa.

—Ah, Ok. Feliz dia do abraço para você também. – falou Arlequina retribuindo o gesto.

O garoto todo sorridente agradeceu e saiu saltitante embora.

—Que fofo. Nem sabia que existia esse dia. – falou Arlequina vendo o garoto ir embora na direção oposta.

—Um dinheirinho, por favor, senhorita. – pediu um mendigo sentado ao chão perto dela.

—Claro. – falou Arlequina com seu sorriso simpático largando as sacolas ao chão e abrindo sua bolsa.

O sorriso de Arlequina sumiu no mesmo instante.

—Aquele moleque duas caras. – esbravejou Arlequina. —Cuida para mim. Quando eu voltar te dou cem dólares. – falou ela jogando suas compras para o mendigo que apenas fez um sinal de positivo com o polegar.

Então Arlequina saiu correndo na mesma direção onde o garoto havia ido.

—Maldito salto. – esbravejou Arlequina quase caindo um tombo ao virar a esquina rapidamente. —Lá está o ladrãozinho. – comemorou Harley vendo o garoto conversar com alguém em frente a um bar.

Arlequina continuou correndo em direção ao trombadinha, porém para seu azar o garoto entrou em um ônibus e partiu dali.

—Filha da mãe. – resmungou Arlequina ofegante parando de correr em frente ao bar.

—Aconteceu alguma coisa madame? – perguntou um jovem com ironia aparentando ter seus 17 anos.

Arlequina olhou para o jovem e sorriu. Foi até ele e sem aviso algum deu um fortíssimo chute no saco do rapaz que desabou ao chão.

—PRA QUE ISSO. – falou o rapaz gemendo de dor encolhido em uma posição fetal.

—Isso é para você saber que estou falando sério. Agora se você quer continuar tendo saco, é melhor me dizer para onde seu amigo foi? – perguntou Arlequina colocando aos mãos na cintura.

O jovem não respondeu nada.

—Como quiser. – falou Arlequina se preparando para dar outro chute.

—Tá bem, tá bem. Ele foi para o Scort’s na rua Flower. É tudo que eu sei. – falou o jovem erguendo a mão para se proteger.

Arlequina sorriu contente.

—Viu não foi difícil. Agora se estiver mentindo eu volto aqui e arrebento esse seu saco. – avisou Arlequina se retirando dali para pegar o próximo ônibus que se aproximava.

Minutos depois na rua Flower...

Arlequina desceu do ônibus e logo identificou o Scort’s, uma loja de penhor com uma faixada colorida.

O garoto saiu da loja todo feliz até escutar uma voz feminina logo ao seu lado:

—Dia do Abraço né? – falou Arlequina de modo muito irônico com um sorriso maldoso no rosto.

O garoto viu a mulher que havia roubado mais cedo escorada na parede ao seu lado lhe lançando um olhar vitorioso. Ele pensou em correr, mas não deu muito certo.

—Nem pense nisso seu ladrãozinho. – falou Arlequina agarrando a orelha do garoto.

—Ai. Calma tia. Calma. – falou o garoto sentindo sua orelha arder com o puxão.

—Primeira coisa não sou casada com seu tio para ser sua tia. E segundo cadê a minha carteira? – perguntou Arlequina dando mais uma puxada na orelha do garoto.

—Eu não sei do que a senhora está falando. – respondeu o garoto segurando o pulso de Arlequina.

—Tem certeza? – perguntou Arlequina com uma voz doce puxando a orelha do garoto mais para cima.

—Ok, eu sei, eu sei. – falou o garoto e Arlequina aliviou seu puxão.

—Me devolve. – ordenou ela.

—Não dá. – falou o garoto.

—O que você disse? – perguntou Arlequina com uma leve impaciência na voz.

—Não posso te devolver. – falou o garoto sem jeito.

—PORQUE NÃO? – esbravejou Arlequina.

—Porque não tá comigo. Eu vendi para uns mexicanos. – explicou o garoto mostrando 20 dólares.

Arlequina suspirou lentamente para não esganar aquele garoto.

—Você vendeu a minha carteira personalizada por 20 doláres? – falou Arlequina sem acreditar.

O garoto apenas balançou a cabeça afirmativamente.

—Você vai me levar até onde estão esses mexicanos. Agora. – falou Arlequina largando a orelha do garoto e puxando-o pelo braço.

—É para o outro lado. – falou garoto tentando acompanhar os passos acelerados da mulher.

—Eu sei. – falou Arlequina retornando para o lado contrário.

Algumas quadras depois...

—Poderia soltar meu braço, já está bem dolorido. – pediu o garoto.

Arlequina lançou um olhar pensativo.

—Você não vai tentar fugir não é? – perguntou Arlequina conhecendo esse tipo de ladrãozinho.

—Não. Eu prometo. – falou o garoto mais energético.

—Tá. Mas se tentar fugir, eu quebro sua perna. Não tô nem ai se é uma criança. – avisou Arlequina soltando o braço do garoto.

—Tá bem. – concordou o garoto abaixando contente seu braço que formigava.

—Estamos perto? – perguntou Arlequina andando ao lado do moleque.

—Sim. Fica entrando no próximo beco. – avisou o garoto.

Não demorou muito e Arlequina chegou no tal beco sem saída entre dois prédios.

—Eles estão lá dentro. – apontou o garoto para uma porta em um dos lados da parede do beco.

—Beleza. Vamos lá. – chamou Arlequina e garoto ficou parado.

—Eu não posso me envolver nisso. Senão vai dar um grande problema para mim. – avisou o garoto.

Arlequina olhou a preocupação do jovem ladrãozinho e parecia ser sincera.

—Certo. Vaza daqui e vê se controla essa mãozinha leve por ai. – falou Arlequina e no mesmo instante o garoto deu no pé. —Então tá. Vamos ver esses tais mexicanos. – falou para si indo em direção a porta.

Arlequina bateu na porta de metal e uma pequena abertura se abriu exibindo dois olhos curiosos.

—Eu vim... – começou Arlequina a falar e antes que pudesse terminar a abertura foi fechada. —Hum que grosseira.

Então a abertura se abriu novamente na porta e dessa vez apareceu dois olhos mais animados.

—É ela mesmo. – falou a voz do outro lado e fechou a abertura.

—É sério isso? – resmungou Arlequina impaciente.

Então barulhos de trancas se abrindo começaram a ser escutados e a porta se abriu.

—Finalmente. Eu vim... – falou Arlequina e uma grande mão agarrou seu ombro e a puxou para dento. —Ai, cuidado. – esbravejou ela quase caindo ao chão.

Arlequina escutou a porta se fechar logo atrás e ao recompor seu equilíbrio olhou ao seu redor. O lugar parecia um pequeno armazém todo bagunçado com paredes esverdeadas gastas pelo tempo.

—Ah... Vocês são os mexicanos. – falou Arlequina nervosa reconhecendo Los Muertos uma das gangues mais perigosas de Gotham City. —Como eu não desconfiei disso. – sussurrou para si vendo seis homens ao seu redor segurando bastões de beisebol e facas.

—Acho que isso é seu não é? – perguntou uma voz familiar a suas costas.

Arlequina se virou e escorado em uma mesa estava Manny, o Açougueiro de Gotham, segurando sua carteira.

—Oiii Manny. – falou Arlequina toda simpática sabendo a enrascada em que se encontrava.

—Extravagante. – falou Manny balançando a carteira colorida com o nome Harley Quinn gravado em ouro reluzente. —Quando vi de longe já sabia de quem era.

—Sempre gostei de coisas bem coloridas e animadas. Que bom que você encontrou minha carteira. Poderia me devolver? – perguntou Arlequina com um sorriso super simpático estendendo sua mão.

Manny soltou um leve riso descontraído abaixando a carteira e colocando sobre a mesa.

—Acho que você sabe porque estou aqui não é Arlequina? – perguntou Manny ajeitando suas correntes douradas no pescoço.

—Sinceramente não. Todo mundo quer cobrar alguma coisa de mim e minha memoria não é tão boa assim. O que foi que eu te fiz? – perguntou Arlequina com uma expressão preocupada.

Manny riu alto.

—Você é engraçada. – falou ele.

—Todo mundo diz isso. Engraçada e irritante. Normalmente me chamam mais de irritante do que de engraçada. – concordou Arlequina com uma careta de sem jeito.

—Quando estava com o Coringa, você quebrou as pernas do meu braço direito, o Manuelzito. – explicou Manny de um jeito frio.

—Quebrei as pernas do Manuelzito...? – repetiu Arlequina pensativa por alguns segundos. —AH LEMBREI! O careca com tatuagem de caveira na cara. Em minha defesa eu só fiz aquilo porque ele chamou minha mãe de puta e todo mundo sabe que mãe é uma coisa sagrada. – falou Arlequina sorridente. —Ele mereceu.

—É ele mereceu. Descobri mais tarde que Manuelzito era um traidor da gangue então virou comida para cachorro. – falou Manny tranquilamente.

—Viu. Nós dois demos o que ele merecia. – falou Arlequina contente.

—Mas isso não muda o fato que você atacou um dos nossos membros. Manuelzito era um traidor, mas ainda sim parte dos Muertos. Agora que não está mais sob as asas do Coringa precisamos quitar essa dívida. – falou Manny olhando para seus homens armados com os bastões e facas.

Arlequina sorriu nervosa.

—Sério? – perguntou ela com uma voz doce.

—Sim. – confirmou Manny com um sorriso feliz nos lábios.

—Ah qual é Manny? Podemos chegar a um acordo. Não precisa terminar com alguém com as pernas quebras. – sugeriu Arlequina observando todos ao seu redor. —Nossa, isso parece bem afiado. – falou ela olhando para um dos homens que sorriu segurando sua enorme faca.

—Talvez, quem sabe. – falou Manny saindo de cima da mesa e observando Arlequina dos pés a cabeça.

—Viu? Uma possibilidade já é um bom começo. – falou Arlequina vendo Manny andar ao seu redor cuidando cada detalhe de seu corpo.

—A Princesa de Gotham. Ninguém podia sequer lançar um olhar para você que corria o risco de acabar morto da forma mais dolorosa possível pelo Coringa. Imagine tocá-la. – falou Manny acariciando a pele macia do rosto de Arlequina e seu olhar provocativo. —Sempre achei bonita essa sua tatuagem. Te dá um ar mais sexy. – completou ele referindo-se a tatuagem de um pequeno coração embaixo do olho direito de Arlequina.

—Valeu. Fiz quando estava bêbada. – contou Arlequina com orgulho.

Manny soltou um leve riso observando a pele de cor, literalmente, branca que Arlequina tinha. Ela havia ganhado essa tonalidade após pular em tanque químico como prova de amor ao Coringa. Manny observou o rosto extremamente bonito e delicado de sua convidada, descendo lentamente por seu corpo atraente. Passou por seus seios medianos e firmes, desceu por sua barriga desnuda e chegou em suas coxas generosas ressaltadas naquele short. Arlequina tinha um corpo bem mais harmonioso do que a cavala de sua amiga. Apresentando perfeição em cada detalhe desde suas curvas até o tamanho e formas de sua feminilidade.

—O que Coringa faria se eu fizesse isso? – perguntou Manny agarrando a bunda de Arlequina com firmeza e a puxando contra seu corpo.

Arlequina sorriu cheia de lascívia.

—Você estaria muito morto. E de uma forma bem lenta e dolorosa. – falou ela com muita sensualidade na voz.

Manny sorriu exibindo seus dentes dourados enquanto apalpava com prazer àquelas nádegas gostosas. Coringa era um dos criminosos mais sádicos e perigosos de Gotham e todos o temiam. Ninguém jamais ousava levantar um olhar, uma palavra ou um dedo para sua companheira. O que tornou Arlequina não apenas intocável como também a mulher mais desejada por todos criminosos da cidade e além. Ela era um verdadeiro prêmio que qualquer bandido almejava ter em sua cama. Até mesmo Manny.

—Acho que podemos chegar em um acordo. Estou precisando mesmo de uma nova vadia pra satisfazer meu pau. – falou Manny adorando sentir aquela bunda tão desejada de Gotham.

Arlequina sorriu cheia de luxúria.

—Talvez eu possa ser essa vadia. – falou Arlequina abrindo o zíper da calça jeans de seu captor.

Manny sorriu satisfeito vendo a mão suave de Arlequina escorregar para dentro de sua cueca e agarrar carinhosamente seu saco.

—Quer saber uma coisa? – sussurrou Arlequina de forma doce no ouvido do líder dos Los Muertos.

—Sim. – sussurrou Manny adorando a massagem que Harley fazia em suas bolas.

—Talvez eu pudesse ser essa vadia, mas não estou interessada. – falou Arlequina olhando diretamente nos olhos de Manny e apertando com força o saco dele.

O Açougueiro de Gotham soltou um alto grito de dor se encolhendo no mesmo instante ao redor da mão de Arlequina que segurava seus testículos com muita força.

O restante da gangue se moveu para proteger seu líder.

—PARADINHOS. Se alguém der mais um passo eu arranco as bolas do seu chefe. – avisou Arlequina apertando com mais força o saco entre seus dedos que já cravam suas unhas afiadas.

—FIQUEM... ONDE ESTÃO... – falou Manny com muita dor.

Todos olhavam raivosos para cima de Arlequina, mas obedeceram e ficaram parados.

—Você está muito ferrada garota. Vamos te quebrar ao meio. Vai ser divertido. – falavam eles querendo intimidar a criminosa.

—Como é que é? Acho que seus garotos não entenderam o recado. – falou Arlequina apertando mais o saco de Manny.

—CALEM A BOCA! – urrou o Açougueiro encolhido de dor.

Os homens de Manny continuavam enfurecidos, mas calaram a boca.

Arlequina deu uma olhada para cada um deles.

—Você vem cá e me dá esse bastão. Se fizer alguma gracinha seu chefe fica sem as bolas. – chamou Arlequina um homem baixinho que segurava em bastão de beisebol.

—Faz o que ela está dizendo. – ordenou Manny sentindo calafrios de dor pelo corpo.

O homem baixinho se aproximou e estendeu o bastão para Arlequina.

—Excelente. Agora ficou mais justo. – falou Arlequina com um sorriso contente largando o saco de Manny e agarrando um peso de papel que estava em cima da mesa.

No mesmo instante os homens se entreolharam e sem pensar duas vezes o mais forte foi para cima de Arlequina erguendo sua enorme faca. Ela arremessou no ar o peso de papel e quando o objeto voltou a descer deu um fortíssimo golpe nele. O objeto voou em alta velocidade para frente acertando em cheio a testa do fortão que caiu pesadamente desmaiado ao chão.

Surpresos os outros criminosos se distraíram vendo seu amigo desabar ao solo e só perceberam tarde demais que Arlequina avançara para cima deles. Com uma força brutal Arlequina acertou uma bastonada no ombro de um dos homens que urrou de dor ao sentir sua clavícula quebrar em várias partes.

Tentando ajudar seu amigo que caia de joelhos ao chão, outro tentou esfaquear Arlequina que desviou do ataque ardil inclinando-se para o lado deixando o homem passar direto por ela. O homem bateu todo desengonçado contra a parede e sem dar nenhuma chance Arlequina acertou em cheio uma bastonada no tornozelo do criminoso que fez um alto barulho de osso quebrando. Um novo grito de dor foi ouvido e mais um capanga desabou ao chão.

Sem ter muito tempo de reação Arlequina foi agarrada pelas costas pelo homem baixinho que estava desarmado. Não conseguindo se desvencilhar, ela pisou com toda força no pé do seu captor com a ponta fina do salto de sua bota curta. O baixinho largou Arlequina no mesmo instante e agarrou seu próprio pé sentindo uma dor excruciante em seu dedão.

Arlequina não teve tempo de terminar com o baixote, pois teve de desviar de outro ataque afiado de mais um capanga que quase conseguiu cortar seu rosto. O homem não parava de rasgar o ar com sua lâmina afiada fazendo ela apenas poder desviar e se defender com seu bastão enquanto recuava. Entretanto o criminoso estava tão afobado em matar aquela garota que acabou tropeçando em algumas peças que havia no chão e perdeu o equilíbrio. Arlequina viu o momento perfeito para revidar.

—Minha vez. – anunciou Arlequina com um sorriso contente.

Ela simplesmente empurrou com o bastão a faca para longe de seu corpo e acertou em cheio o nariz do homem com uma fortíssima cabeçada.

Totalmente desorientado o criminoso caiu ao chão.

—Faltam só dois. – falou Arlequina apoiando seu bastão sobre o ombro.

O homem baixinho e o outro se entreolharem.

—Vou acabar com você vadia! – esbravejou o homem correndo em direção a ela.

Arlequina sorriu e jogou seu bastão com toda força contra o chão que fez objeto ricochetear e atingir em cheio o queixo do criminoso que foi nocauteado no mesmo instante.

—Esse vai precisar de um dentista. – caçoou Arlequina pegando seu bastão em pleno ar depois que ricocheteou pela segunda vez ao bater na mandíbula do homem.

Todos estavam caídos ao chão gemendo com muita dor, exceto o baixinho que encarava assustado Arlequina.

Ela apenas lançou sorriso maldoso para ele.

O criminoso olhou para saída e para Arlequina, então correu mancando em direção a porta ao fundo da sala.

Calmamente Arlequina começou a andar na direção do fugitivo.

—Corre baixinho, corre. – falou Arlequina com uma risada divertida.

Quando o criminoso abriu a porta e a claridade da manhã bateu em seus olhos foi à última coisa que viu antes de cair duro ao chão após receber uma paulada na nuca pelo bastão arremessado por Arlequina que riu alto ao ver o pequeno criminoso despencar desacordado ao chão.

Então Arlequina voltou sua atenção para Manny que se apoiando na mesa tentava ficar em pé.

—Quer uma ajudinha para se levantar? – perguntou ela com um sorriso super doce e inocente chutando para cima um dos bastões que estavam no chão.

—Arlequina espera... – pediu Manny se levantando.

Arlequina apenas sorriu girando rapidamente o corpo e seu bastão encontrou o joelho de Manny que soltou um grande estalo ao se quebrar.

O Açougueiro de Gotham caiu urrando de dor no chão gelado do pequeno armazém.

—Ui... Acho que quebrei seu joelho sem querer. – caçoou Arlequina com uma expressão dolorida e logo se tornando em uma risada descontraída. —Estamos quites ou eu preciso quebrar o outro também? – perguntou Arlequina apoiando o bastão em seu ombro.

—AH... Estamos quites... Está tudo certo... Você não me deve mais nada... – falou Manny entre muitos gemidos de dor segurando seu joelho.

—Tem certeza? Porque se não foi o suficiente, posso quebrar mais alguns ossos para quitar minha dívida com você. Odeio ficar devendo coisas para os outros. – falou Arlequina em tom inocente e irônico.

—Sim, sim... Ah... Está tudo certo entre a gente... Nunca mais vamos te incomodar... – confirmou Manny.

—Excelente. – falou Arlequina com um belo sorriso no rosto largando o bastão e pegando sua carteira colorida de cima da mesa. —Foi bom te ver Manny, manda um beijo para as garotas. – completou Arlequina saindo pela porta.

Minutos depois...

Arlequina retornou onde havia deixado suas compras com o mendigo que surpreendentemente continuava sentado no mesmo local cuidando das sacolas da estranha.

—Está aqui senhorita. Ninguém mexeu. – falou o mendigo estendo as duas sacolas de grife para sua dona.

—Obrigada. Aqui está seus cem dólares. Vê se não gasta tudo isso só em bebida. – falou Arlequina pegando as compras e dando o dinheiro ao homem.

—Pode deixar. Que a senhorita tenha um bom dia. – agradeceu o mendigo barbudo com um sorriso de poucos dentes.

—Você também. – falou Arlequina seguindo seu caminho toda alegre.

Mais algumas lojas e compras depois...

Arlequina estava muito empolgada e repleta de alças entre suas mãos. Toda sorridente tocou a campainha do apartamento 303 do oitavo andar na rua Lincoln. Segundos depois a porta se abriu e um jovem rapaz na casa de seus vinte e poucos anos surgiu com um olhar surpreso.

—Feliz Aniversário maninho! – falou Arlequina toda contente erguendo as inúmeras sacolas de presentes em suas mãos.

—Nem fudendo. – falou Mike fechando imediatamente a porta na cara de sua irmã.

Arlequina ficou parada surpresa com a reação e um silêncio constrangedor surgiu por alguns segundos.

—Sério que vai fechar a porta na cara da sua irmã mais velha? – perguntou Arlequina sem acreditar.

—Você só me traz problemas, então vai embora. – avisou Mike do outro lado da porta.

—Ah qual é Mike? Eu passei a manhã toda comprando presentes para você. Me deixa entrar. – pediu Arlequina com uma voz dengosa.

—Meu aniversário foi há dois dias. – falou Mike em tom ríspido.

—Eu sei. Mas não podia vir porque provavelmente você estaria comemorando com seus amigos. Não pegaria bem se sua irmã criminosa aparecesse na sua festa. – argumentou Arlequina em tom sábio.

—Até parece que se importa comigo. Que eu me lembre bem, a última vez que nos encontramos você e seu namoradinho psicopata me deixaram amarrado em um poste na praia para morrer afogado com a subida da maré. – falou Mike bravo.

—É... Foi mal. Mas eu voltei e te tirei de lá antes que morresse afogado não foi? Então tecnicamente isso mostra que me importo com você. – argumentou Arlequina. —Além disso eu e o Coringa não estamos mais juntos. Terminamos. – completou ela.

—Você levou um pé na bunda não foi? – falou Mike com um leve contentamento na voz.

—Ha, ha, ha muito engraçado. – resmungou Arlequina. —Agora abre a porta e me deixar entrar. Por favor. – pediu ela.

—Não. – falou Mike com rispidez.

—Tudo bem então. Eu te entendo não querer me ver. Vou deixar seus presentes aqui na porta pelo menos pega eles. Você pode não gostar mais de mim depois de tudo que te fiz, mas ainda sim você é meu irmão e eu te amo. Feliz aniversário. – falou Arlequina com uma voz entristecida.

Mike escorado com as duas mãos na porta ficou com um peso enorme na consciência com aquelas palavras.

—Você é muito escrota Harleen. – falou Mike abrindo a porta.

—HA! Você sempre cai nessa. – falou Arlequina animadíssima saltando toda sorridente no colo de seu irmão que pego de surpresa segurou seu corpo no susto enquanto tentou recobrar o equilíbrio para não se esborrachar ao chão.

—Harleen... Calma... A gente... Vai... Cair... – tentava falar Mike abraçando Arlequina que com as duas mãos seguravam seu rosto lhe dando dezenas de selinhos na boca.

Arlequina apenas sorria continuando seus rápidos beijos até terminar em um selinho bem demorado na boca de seu irmão que não pode fazer nada para impedir já que seus braços seguravam todo o peso do corpo de sua irmã.

Então Arlequina o soltou voltando a por os pés no chão.

—Ah qual é Harleen? – resmungou Mike limpando sua boca com a gola da camiseta.

—Eu estava com saudade. – falou Arlequina toda contente pegando seus presentes e fechando a porta com um gentil chute para trás.

—Eu sempre caio nessa. – falou Mike vendo a cara de pau de sua irmã mais velha sentando-se em seu sofá de tecido acinzentado.

—Claro, porque você me ama e se importa comigo. – falou Arlequina com um sorriso simpático e todo feliz.

Mike sorriu não muito contente, mas tendo que concordar que aquilo era verdade.

—Sua sorte é que eu não consigo odiar ninguém, muito menos guardar rancor. – falou Mike com um sorriso mais amigável para sua irmã e sentando-se ao lado dela.

—Eu sei e agradeço por isso. Feliz aniversário. – falou Arlequina pegando uma caixinha embrulhada em papel de presente com laço vermelho na volta.

—O que é isso Harleen? – perguntou Mike já tendo muitas experiências mal sucedidas com sua irmã.

—Para de me chamar assim. Me chama de Arlequina ou Harley. – resmungou Arlequina dando um tapinha no peito de seu irmão.

—Como quiser HARLEEN FRANCES QUINZEL. – falou Mike com um sorriso vingativo.

Arlequina fez uma careta em reprovação ao seu nome verdadeiro.

—Vai, abre logo. – falou Arlequina empolgada.

Mike olhou com receio para sua irmã toda empolgada que estava sentada totalmente virada para ele. Então começou a desembrulhar o pacote como se fosse uma bomba.

Mike ficou confuso com o presente.

—Uma caixa de preservativos? – exclamou ele surpreso.

—Opa, esse não era para ser o primeiro. – falou Arlequina retirando a caixa de cor roxa das mãos de seu irmão e aguardando de volta na sacola.

Mike ficou tentado a perguntar, mas achou melhor ficar quieto.

—Toma esse. – falou Arlequina dando outro presente.

Mike pegou outra embalagem, o qual pareceu ter uma roupa dentro. Ao abrir novamente sua cara ficou confusa.

—Uma lingerie? – exclamou ele erguendo a peça de roupa de cor rosa.

—Opa, esse era para mim. – falou Arlequina pegando a lingerie sensual.

—Ok. – falou Mike com certo alívio.

—Na verdade é pra você. Só que comprei para eu poder usar para você caso quisesse que eu usasse ela. – explicou Arlequina tão rápido e de um jeito tão estranho que deu um nó na cabeça de seu irmão.

—Toma esse. – falou Arlequina toda sorridente com outra caixinha só que dessa vez um pouco mais pesada.

Novamente receoso com o que viria, Mike abriu com cuidado a caixinha preta e para sua surpresa havia um relógio Rolex dentro. Ele lançou um olhar desconfiado para sua irmã mais velha, pois um relógio daquela marca era caríssimo.

—Eu sabia que você iria me olhar assim. Então aqui está todas as notas fiscais. Comprei tudo com o meu dinheiro. – falou Arlequina em um tom vitorioso mostrando um maço de documentos oficiais de compra.

—Seu dinheiro? – questionou Mike levantando uma das sobrancelhas.

—Claro. Se eu roubei é meu. – argumentou Arlequina com naturalidade.

Mike fez menção de dizer algo, mas decidiu não discutir com a lógica dela.

—Eu não sabia o que você iria gostar. Então comprei um pouco de tudo. Desde um relógio caro até preservativos e uma lingerie caso quisesse um presente mais picante. – explicou Arlequina com muita lascívia em suas últimas palavras.

—Um presente picante com você? – perguntou Mike em tom irônico.

—Não, com a anta da sua ex-namaroda. É óbvio que é comigo. Acha que iria comprar uma caixa de preservativos e uma lingerie para você usar com outra? – falou Arlequina de um jeito engraçado.

Aquilo era tão errado, mas ao mesmo tempo tão engraçado que Mike não conseguiu deixar de escapar um leve riso descontraído.

—Eu comprei até algemas se você quisesse brincar de policial e crimino...

Então passos apressados foram se aproximando da sala e sem aviso algum Mike agarrou a cabeça de Arlequina e puxou para baixo fazendo seu corpo inteiro se esconder atrás das costas do sofá.

—AI! – exclamou Arlequina pelo movimento brusco e Mike empurrou ainda mais seu rosto contra suas pernas abafando seu gemido dolorido.

—Senhor Mike, já vou indo. Minha filha chegou mais cedo na rodoviária. – avisou Dolores.

—Sem problema, pode ir lá. Até a semana que vem. – se despediu Mike de sua empregada recebendo uns tapinhas de sua irmã incomodada com a posição.

—Até. – falou Dolores saindo apressada pela porta.

Então Mike soltou a cabeça de Arlequina.

—AI! Se queria um boquete era só pedir, não precisa arrancar meu pescoço fora. – resmungou Arlequina passando a mão em suas vertebras doloridas.

—O que? Não. Porque eu pediria isso? – falou Mike sem jeito.

Arlequina riu soltando um sorriso meio dolorido.

—Tem razão. Alguém como você jamais pediria algo assim. – caçoou Arlequina massageando seu pescoço.

Mike levou um segundo para refletir sobre aquelas palavras.

—Como assim alguém como eu? – perguntou Mike curioso.

—Você é todo certinho e nunca faz nada de ousado. Podia ganhar o título de homem mais comportado do mundo. – falou Arlequina com um sorriso debochado.

—É claro que eu sou ousado. – defendeu-se Mike.

—Você é ousado aonde? – caçoou Arlequina rindo.

—Em tudo. Já fiz muitas coisas ousadas. – argumentou Mike orgulhosamente.

Arlequina riu.

—Me diz uma? – perguntou Arlequina com um sorriso maldoso.

—Uma? Puff... Tenho um monte. – falou Mike com um jeito malandro.

—Então me diz uma? – perguntou Arlequina de novo.

Arlequina podia ter alguns parafusos a menos, mas Mike sabia perfeitamente que sua irmã era muito boa em detectar mentiras principalmente depois que se formou em Psiquiatria. Ela era um verdadeiro teste do poligrafo ambulante.

—Semana passada fiz algo bem ousado que você nem imaginaria. – arriscou Mike tentando parecer convincente.

—O que você fez? Tomou leite com manga. – brincou Arlequina rindo.

Mike pareceu ficar irritado.

—Não. Agora para ser ousado preciso cometer um crime como você? – revidou Mike.

—Ui que alfinetada. Você tem que concordar comigo que provavelmente a coisa mais ousada que já fez em sua vida foi me pedir para te ensinar a beijar de língua. – falou Arlequina com um sorriso lascivo no rosto.

Mike ficou sem jeito por um instante relembrando de sua adolescência tímida e de sua irmã lhe ensinando a como beijar em aulas literalmente práticas.

—Já não sou mais aquele garoto tímido de antes. Hoje eu sou o terror da mulherada. A vizinhança toda aqui me conhece. – falou Mike com orgulho.

—Sei... Só acredito vendo. – falou Arlequina rindo debochadamente.

Mike corou de raiva.

—Beleza então. Aceito um boquete de aniversário – falou Mike abrindo os braços e se recostando no sofá.

Arlequina olhou para seu irmão e riu.

—Tem certeza? Acho que isso é ousado demais pra você. Não quero te deixar sem graça. – brincou Arlequina com um riso maldoso.

—Cala boca e me chupa. – ordenou Mike puxando a cabeça de sua irmã em direção ao seu pau.

Arlequina se desvencilhou da mão de seu irmão e se pôs em pé.

—Não vai ser tão fácil assim. Se quer? Vem pegar. – chamou Arlequina com muita lascívia enquanto começava a dar alguns passos para trás. —Claro, se isso não for demais para o garotinho comportado. – completou com um sorriso zombador.

—Vou te mostrar quem é o comportado. – vociferou Mike se levantando e indo para cima de sua irmã mais velha.

Arlequina desviou das mãos ardilosas de seu irmão e saiu correndo pelo apartamento.

—Terror da mulherada? Até parece. – provocou ela rindo ao desviar de outro ataque de Mike.

—Quando te pegar vou fazer você engolir até o talo. – avisou Mike correndo atrás de Arlequina que ria toda contente.

—Com essa agilidade toda, vai no máximo ganhar um beijinho na testa de mim. – caçoou Arlequina rodeando o sofá com rapidez.

—Vamos ver se você vai ficar toda falastrona quando estiver com a boca cheia de porra. – falou Mike tentando pensar em uma estratégia para agarrar sua irmã.

—Se pedir com jeitinho e dizer que eu sou a melhor irmã do mundo. Eu diminuo o ritmo para você ter mais chances de me pegar. – sugeriu Arlequina em tom provocativo.

—Vai se fuder Harleen. – falou Mike pulando o sofá e tentando agarrar novamente ela.

Arlequina só desviou combinando com uma rasteira e um empurrão que derrubou seu irmão deitado em cima do sofá.

—Bora maninho ou ficar sem seu boquete. – chamou Arlequina toda animada com uma simpática risada fugindo para os outros cômodos do apartamento.

A maré de pedestres e carros barulhentos a metros abaixo não imaginavam a depravada brincadeira que rolava alguns andares acima entre um irmão com o ego ferido e uma irmã criminosa totalmente entregue a luxúria.

Entretendo tudo isso era apenas mais uma agradável manhã comum na agitada e alegre cidade de Nova York onde Mike com certeza teria uma longa e árdua missão para conseguir capturar sua irmã mais velha.

Continua...

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Comentários

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Ótima história Bardo, criativa e ousada como sempre, aguardando a continuação

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Ah. Esquentando a audiência heim. Muito bom. Espero q o próximo não demore a sair.

Continue com a excelente e excitante narrativa.

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