Depois de alguns meses, ela já não sentia falta dele, nem tão pouco da sua voz a sussurrar em seu ouvido, já não lembrava mais o contraste da delicadeza de sua mão ao mapear seu corpo com a intensidade do peso da mesma ao lhe dar boas palmadas em momentos de extremo tesão.
A campainha toca, quem será? Ela não esperava ninguém, ate porque já estava tarde e ela se preparava pra ir dormir.
Vestida com sua camisola preta transparente com detalhes de renda bordada no peito,e seu chinelinho felpudo, passou a mão em seu roupão de seda e foi vestindo em direção a porta,ainda confusa e preocupada por imaginar que poderia ser maus noticias, já que seus pais morava em um outro bairro.
Ao olhar no olho mágico não acredita, leva alguns segundo tentando acreditar no que via, encosta na porta como quem quisera se sentir segura, sua cabeça faz uma viagem, seu corpo já sentia sensações que ate aquele momento ela lutava pra esquecer, porem comprovava que estava gravado na memória da sua pele.
A campainha toca outra vez, ela volta pra realidade, respira, finge uma naturalidade que dentro dela não existe e com um rosto tranqüilo e um olhar penetrante abri a porta.
- Oi,tudo bem? Aconteceu alguma coisa?
Sem nenhuma resposta, ele entra olhando em seus olhos,pega faixa do roupão que ate aquele momento o mantinha ilusoriamente coberta e com muita suavidade,numa sincronia impecável, beija-a calmamente enquanto tira sua roupa e com o pé bate a porta.
Naquele momento os corpos já se reconhecia e um dialogo quente e cheio de vida gritava nos quatro cantos daquela sala.
Tudo tinha vida naquele lugar, o barulho dos corpos ao se esfregar, o movimento dos lábios que conversavam entre si matando toda e qualquer possibilidade de saudade existente ate aquele momento, sem contar o cheiro de prazer que já exalava.
Ele a vira de costa, permitindo passear suas mãos levemente em seus seios dando assim a impressão de estar revistando cada sinal que seu tato conhecia muito bem.
Ao direcionar para o sofá , ele a surpreende ao deitar-lhe no tapete deixando-a totalmente entregue ao imprevisível, ainda olhando em seus olhos ele inicia vagarosamente não muito delicado uma massagem nos pés, que a fazia fechar os olhos e relaxar na certeza de que estava em boas mãos.
Assim massageando e se atrevendo suas mãos grandes subia em direção suas colchas onde fazia seus pêlos arrepiarem, fazendo uma troca muito justa ao deixar as mãos e continuar aquela viagem com as línguas e por horas uma boas mordidas.
E foi naquele momento, ao beijar vagarosamente sua virilha que ela quebra o silencio com um gemido libertador, permitindo-o sentir em seus lábios um liquido quente e de perfume muito conhecido e desejado por ele.
Ele entendendo a permissão dada, puxa-a pela cintura, aconchega-a em seu colo como de costume e sem beijá-la encosta sua face na dela, permitindo misturar as respirações ofegantes, enxergar e traduzir todo o discurso que havia nos olhares enquanto as mãos de ambos brincavam ao passear pelos corpos já loucos de desejo.
E no meio desse momento mágico, ele volta a deitá-la no tapete e agora de uma forma mais firme e imponente, chupa os seios dela de forma vigorosa enquanto lentamente enfia seus dedos com muita delicadeza entre suas pernas que neste momento esta aberta e totalmente entregue a ele.
Ela que já não conseguia mais esconder o descontrole de seu corpo, se entregava por completo aquele que conhecia minuciosamente os esconderijos do prazer.
Com pouco controle que ela ainda tinha do seu corpo de forma brusca virou o jogo, colocando ele sobe o tapete e como uma boa amazona, cavalga sobre ele com muita maestria, olhando nos olhos e sorrindo com sua cara de safada que só ela tem.
Ele tenta pegar o controle outra vez, ao colocar suas mãos na cintura dela, dando velocidade ao sobe e desce, mas fica muito claro que não é isso que ela deseja ao sair de cima e caminhar em direção ao quarto.
Ele a segui e ao passar pela mesa de jantar, em segundos não contados ele arrasta para o canto o arranjo que estava no centro deitando-a sobre a mesa e amando-a e chupando-a como uma boa e deliciosa sobremesa.
Ela outra vez e agora muito mais alto, sussurra,geme e solta ate uns gritos de prazer, Ele a pega no colo e leva pra cama.
Chegando ao quarto, ela sobe na cama, ele coloca uma musica de fundo, e ela dança olhando pra ele, enquanto isso suas mãos passeava pelo corpo nu que bailava em sua frente, dava pra sentir no ar a intensidade do prazer que os envolviam.
Ela estende a mão como quem convida pra dançar, ele a puxa pra perto do seu corpo e com rostos colados, começam a dançar lentamente, seus corpos nus se conectam a ponto de torna-se um só. Ele a empurra na cama e volta com muita calma e pouca delicadeza chupando os pontos de gatilhos dela.
Ouviu-se não mais sussurros e sim gemidos altos e longos,ela se contorci na cama e clama em voz alta pra que ele a possua, ele olha pra ela e sem dó penetra mais uma vez naquela mulher que a alguns dias tinha jurado não mais ser dele.
Ela se entrega,morde, arranha e clama por leitinho.
Ele rir e se nega matar a vontade dela naquele momento.
Ela xinga, e com muito dengo( coisa que ela sabe que ele ama) , ela traz ele pra dentro dela e mais uma vez vira o jogo, rebolando encima de seu macho ela toma as rédeas, e com cara de safada começa a cavalgar outra vez, ele não da conta, pede pra ela parar pois não suporta mais segurar, ela rir outra vez e com mais intensidade rebola gostoso como se fosse a ultima vez.
E juntos os dois explodem um gozo de prazer.
Ele puxa ela pra si, olha nos olhos e a ama em silencio.
E depois de alguns minutos ela se senti segura por aquele amor,realizada, satisfeita o convida para um banho e depois pra um sono gostoso nus.