"PAPI" (III)

Um conto erótico de ClaudioNewgromont
Categoria: Heterossexual
Contém 2151 palavras
Data: 05/05/2020 10:26:55

Eu sou Lara, tenho dezoito anos e resolvi que hoje iria deixar de ser virgem. Mas eu não queria ter uma daquelas lamuriosas histórias de tensão, medo, dor, sofrimento e trauma que praticamente todas as minhas amigas que já transaram contam. Queria um rito de passagem sexual acima de tudo prazeroso, com muito tesão e um orgasmo do tamanho do universo. Por isso, de imediato já descartei qualquer rola que tivesse a minha idade ou pouco mais. Iria somente me foder toda (e no mau sentido). Precisava de um homem maduro, entendido do riscado, e que não ficasse viciado em mim. Eu só precisava de um cacete para fazer (bem feito) o primeiro caminho.

Meu pai foi, é e sempre será um grande monte de bosta. Certa estava minha mãe que botou ele pra correr de casa quando ele inventou de traí-la com umas putas de quinta, super-barraqueiras. E olhe que dona Sílvia, minha mãe, é fodona, gostosa toda e cabeça aberta. Curte sexo de todo jeito: com homem, com mulher, com mais de uma pessoa ao mesmo tempo... Ela só pede sinceridade do parceiro. Certa ela!

Quando se separou do trouxa do meu pai, eu tinha uns dez anos. Detestava aquele cara, porque o que tinha minha mãe de legal ele tinha de tabacudo. Ele também não estava nem aí pra mim. Eu me acostumei com dona Sílvia sendo minha mãe e meu pai, mas também minha amiga e confidente. A gente se bastava.

Nos dois anos que se seguiram à separação, minha mãe não quis conversa séria nem trepança duradoura com nenhum macho. Cada vez que saía era com um cara diferente. Mas ela dizia que o fulaninho tinha mais rola do que cérebro (feito Artur, meu pai)... aí não rolava mesmo.

Até que um dia ela chegou com um brilho diferente no olhar. Tinha conhecido um cara foda: Cláudio. Bom de cama, de papo e de cabeça. Com ele minha mãe voltou a sair, e mais de uma vez. E a coisa foi ficando séria. Eu nunca tinha visto dona Sílvia naquela felicidade toda. Uma noite, ela me chamou e disse que Cláudio tinha proposto morarem juntos.

Eu senti uma coisa esquisita, algo como um estranho entrando no meio da nossa vida. Além do mais, estava com doze anos, no mais podre da adolescência, como ela falava. Eu sabia que ela não estava me pedindo a opinião, muito menos permissão, estava comunicando que a decisão estava tomada. Foi nesse clima de hostilidade mil que Cláudio entrou na nossa casa.

Eu era ruim pra caralho! Por qualquer coisa brigava com ele, gritava, xingava, batia a porta, não queria sentar à mesa com ele... Olhe, o cão! Minha mãe crescia pra cima de mim, mas – incrível – Cláudio segurava a onda dela, dizia que era só uma questão de adaptação e tal... E eu fui amansando, a crise foi passando e eu comecei a admirar aquele cara. Ele nunca se alterava, mas não era capacho. Fui me abrindo com ele, e ao longo de muita conversa, muita cumplicidade, fomos nos tornando amigos, depois bons amigos, melhores amigos, e finalmente confidentes.

Nos meus rolos, eu pedia conselhos, ele dava dicas. Eu perguntava como deveria agir, em determinadas situações, ele me fazia ver as consequências (boas e ruins) que poderiam rolar. Quando os crushes ou os primeiros namorados pintaram, eu queria saber exatamente como os homens se comportavam, o que se passava com eles, porque eu queria estar no comando – feito minha mãe –, sabendo mais deles do que eles próprios de si mesmos.

Eu me sentia (e me sinto cada vez mais) segura com o Cláudio. É o pai que eu não tive. Por isso chamo ele de “Papi”, e eu vejo que ele fica todo ancho. Aí eu cubro ele de abraço e de beijo. Eu sou super de boas com ele, não tenho vergonha de usar camisola dentro de casa ou shortes curtinhos – eu sei que ele me respeita (não era como alguns padrastos de amigas minhas, que assediavam as coitadas o tempo todo – já rolou até estupro...); mesmo que eu despertasse tesão nele, ele é amarrado demais na minha mãe. É um cara muito especial: conquistou a difícil da minha mãe, depois me suportou as pirralhices e também conquistou a filha... Eu estava mais do que certa que tinha que ser ele a tirar meu cabacinho.

Aí falei pra minha mãe. Eu já disse que a gente conta tudo uma pra outra, né? Minha mãe escutou, na boa. Não se escandalizou nem nada... Entendeu, na verdade, que eu queria o homem dela emprestado por uma noite só. Queria experimentar a competência sexual de Cláudio... Dona Sílvia concordou (claro, né?! Ela só fica puta quando fazem as coisas escondido dela...). Eu disse que iria falar com Cláudio no dia seguinte, para a gente combinar para a noite do meu aniversário, depois da festinha...

Assim fiz. Falei com meu padrasto. Acho que minha mãe já tinha dado algum toque, que ele não reagiu com muita surpresa. Foi melhor. Se tivesse sido no cru, talvez eu me enrolasse com alguma reação inesperada dele. Ele falou, então, que queria minha mãe presente. Aí quem quase surtou fui eu! Com o fogo que minha mãe tem, isso ia terminar num ménage, pensei. Ele, como sempre, adivinhou meus pensamentos e disse que seria muito legal porque o jogo de confiança estaria fortalecido, e provavelmente haveria um segundo tempo, ele com dona Sílvia, inspirados pela “partida preliminar”.

Aff, nunca quis tanto que uma festa de aniversário terminasse logo. Acho que minhas amigas tinham percebido que eu não estava normal, estava mais agitada do que de costume, e com certeza não seria só pela minha finalmente entrada na maioridade. Nenhuma sabia dos meus planos para depois da festa. Dona Sílvia e “Papi” estavam na deles, bebendo, rindo, conversando – perfeitos anfitriões...

Ah, vou falar da festa não, que estou tão ansiosa agora pra contar como estava na hora. Quando o último convidado se foi, arrumamos minimamente a cozinha e cada um foi para seu quarto. Combinamos que em meia hora ele iria me ver. Anos-luz, séculos se passaram até as leves batidas na porta. Meu coração disparou. Eu estava com uma lingerie nova, os seios apontados sob a transparência do tecido e uma calcinha enterrada na bunda – eu já me sentia molhadinha.

– Pode entrar! – fiz o possível para não tremer a voz. Nossa, eu estava nervosa demais...

Cláudio percebeu meu estado de ansiedade – claro, ele percebe tudo. Dirigiu-se até a cama onde eu estava sentada, no centro, pernas cruzadas para disfarçar a tremedeira; ele estava lindo demais – vestido com simplicidade, banho recém-tomado (cheiroso!). Veio sozinho – ele é muito sensível, cara! Sabia que precisávamos de um momento a sós.

Brincou com meu cabelo e sentou-se ao meu lado, mas encostado na cabeceira da cama. Perguntou se eu estava feliz e outras bobagens necessárias nessas horas. Eu estava louca para pular em cima dele, mas cadê jeito? Enquanto falava, ele tocou de leve no meu ombro e me puxou para si; encostei meu corpo no seu peito e fiquei ouvindo ele – de vez em quando dizia alguma coisa ou ria. Fui acalmando, entrando num clima tipo nirvana, saca?

Houve um momento que acabou assunto. O silêncio aconteceu. Ficamos assim alguns segundos, ele acariciando minha mão, bem de levinho... Então, seguindo meu instinto de fêmea, levantei a cabeça enquanto me virava para ele, e nossos rostos ficaram a milímetros. Eu podia sentir sua respiração afagando a minha. Fechei os olhos e esperei seus lábios tocarem os meus. Foi a senha para detonar toda a emoção represada em nós...

Nosso beijo começou suave, e foi se espalhando, se intensificando, e em segundos nossas línguas se comiam violentas. Nossas mãos exploravam com avidez o corpo um do outro, e eu já sentira o pau rígido de Cláudio algumas vezes. De repente, ele parou, olhou para mim, tomou meu rosto entre suas mãos e me beijou suavemente. Ao afastar o rosto, já foi subindo minha roupa, retirando-a pela cabeça – meus seios durinhos tremiam a sua frente.

Tirei sua camiseta e um cheiro bom de homem entrou em mim. Sua rola armava uma barraca na bermuda. Quis vê-la; abaixei sua roupa e ela saltou, rígida diante de mim. Toquei-lhe delicadamente e senti seu gemido contido. Então me abaixei, cheirei, lambi e comecei a sugar aquele mastro, que em pouco estaria me visitando por dentro. Seus gemidos já não eram mais tão discretos...

Delicadamente, Cláudio me deitou na cama e me beijou novamente. E os lábios foram descendo pelo meu pescoço arrepiadíssimo, alcançou meus seios, que receberam seus carinhos com avidez. Minha buceta estava que era uma lagoa. Ele foi descendo suavemente, atingiu minhas coxas, retirou delicadamente minha calcinha, admirou por segundos minha xoxota lisinha e foi se aproximando bem devagar... Ai, que agonia boa! Eu me remexia feito uma enguia e gemia e suspirava...

Sua língua então começou a explorar os lábios externos, depois os internos... ao tocar o clitóris, um choque sacudiu meu corpo, e eu me retesei toda, querendo aquele macho dentro de mim o mais rápido possível. Mas ele não queria assim. Subiu até minha boca, beijou-me, trazendo o gosto do meu cio para minha língua.

Ele deitou de barriga para cima, ao meu lado, cacete em riste, e me pediu para subir. Quando me levantei, dei com a figura da minha mãe, no meio do quarto, assistindo a tudo aquilo, sorrindo – há quanto tempo estaria ali? Porra, ela estava muito, muito gostosa! O roupão aberto mostrava um corpão, os seios médios e apontados, a xoxota depilada, lisinha como a minha... Ver minha mãe redobrou meu tesão. Eu queria mostrar pra ela como a menina dela se tornara uma mulher fogosa...

Deitei-me sobre o corpo de Cláudio, e ele me sussurrava ao ouvido:

– Larinha, você vai roçando no meu pau, mas vai no seu tempo...

Meu corpo já entendera tudo. Eu esfregava minha buceta encharcada naquele pau duro. Nossos gemidos ecoavam no quarto, misturando-se aos de minha mãe, que deveria estar se tocando.

Num dos requebros dos meus quadris, encaixei a cabeça da rola de Cláudio na entrada da minha xaninha. Era o momento. Parei e, delicadamente, fui acomodando aquele mastro na entrada da minha caverninha. Cláudio me dizia delicadezas e safadezas no ouvido, que me deixavam ainda mais excitada. Então fui descendo devagar, sentindo aquele pau entrando em mim, até que um obstáculo me fez parar. A sugestão dele foi precisa e fundamental:

– Vai tocando uma siririca no meu pau...

Passei a roçar seu cacete com meu clitóris, e, em pouquíssimo tempo senti o gozo se aproximando. O dedo de Cláudio me bolinava o cuzinho, e quando senti o primeiro espasmo, senti também a pressão de seu dedo por trás e aí só me lembro de relâmpagos, raios e sons loucos, uma energia intensa atravessando meu corpo e se concentrando na minha genitália, eu gritava ensandecida, gozando loucamente.

Não sei como, ao terminar o orgasmo, meu corpo dando pulinhos involuntários, a rola de Cláudio estava toda dentro de mim (eu a sentia pulsar), e estava tingida do meu sangue de mulher, da mulher que acabara de nascer nos braços e na rola do meu padrasto.

Ainda ofegante, desalojei o mastro, incrivelmente duro de dentro de mim, e deitei ao lado do meu desbravador; minha mãe estava ao lado da cama. Eu senti uma ternura tão grande por aquela mulher, por instantes eu agradeci à natureza e à vida por ela ser minha mãe e ser daquele jeito. Ela parece que lia minha mente, abriu os braços e me deu um abraço gostoso. Nossas peles de fêmea se tocaram, senti o calor de seu corpo, ela me beijou deliciosamente na boca e sussurrou no meu ouvido: “Descansa, minha princesa... Descansa... Te amo, minha linda!”

Nesse momento, Cláudio já abarcara o corpo febril da esposa e a puxava para si. Minha mãe subiu em seu macho e passou a comer a sua boca, num beijo desesperador. Em instantes, todo aquele mastro musculoso de Cláudio estava enfiado na buceta da minha mãe, que cavalgava lindamente, como uma amazona feliz, tendo dentro de si seu homem. Os gemidos que foram se intensificando à medida que o gozo ia chegando, foram se transformando nos gritos que eu tantas vezes ouvira (e que até me serviam de trilha sonora para minhas masturbações).

Eles tinham um encaixe perfeito. Um esperava pelo gozo do outro. Mas naquela hora não precisaram esperar muito. Os dois estavam no auge da excitação e suas genitálias encharcadas queriam explodir. E explodiram num gozo extraordinário. Os urros e gritos e risadas dos dois me encheram de um sentimento tão gostoso!

Deixei os dois acalmarem o sangue, voltarem a respirar normal. Aconcheguei meu corpo nu aos corpos despidos de meus pais, beijei os dois demoradamente na boca e murmurei, feliz e com olhos cheios d’água: “Eu também amo vocês!”

Dormimos os três, agarradinhos e felizes.

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Comentários

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Ótimo conto, adorei a alternância de pontos de vista das personagens, principalmente porquê você deu a importância devida as impressões de mãe e filha. Meus Parabéns!

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Não dá nem pra comentar, faltam palavras, maravilhosa história

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Parabéns, pela condução, palavras usadas, intensidade perfeita. Muito bom ler sua historia, nota dez, com louvor. Certamente se houver uma continuação, estarei aqui como leitor.

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Adorei da a primeira vez pra quem sabe come e muito bom

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