“Princesa, agora você está pronta para o quarto vermelho. Finalmente você vai entender porque eu te trouxe de tão longe... Está preparada?”, perguntou e beijou carinhosamente meus lábios antes que eu pudesse responder.
Saímos da banheira de hidromassagem e enxugamos um ao outro. Por um breve momento, parecíamos um casal normal. Ele beijou meus lábios, enrolou a toalha em volta do meu corpo, enrolou sua toalha na cintura e disse: “Vamos descer um pouco...”.
Descemos as escadas e notei que alguém tinha entrado no quarto e ajeitado a ante sala. A mesa sobre a qual ele me deitou para servir de “travessa humana” na sua refeição havia sumido só restando o sofá macio, a mesinha e as duas cadeiras. Ele puxou a cadeira para eu sentar e sentou-se bem na minha frente.
Nesse momento, instantaneamente toda aquela intimidade desapareceu e ele ficou sério. Não estava zangado e nem autoritário, mas não esboçava nenhum sinal que me desse uma pista do que estaria para acontecer. Seu olhar gélido estava fixo nos meus olhos e eu mal conseguia encara-lo. Com um tom de voz firme, sem ser autoritário ele disse: “Olhe para mim, Princesa.”. Voltei a encara-lo e ele continuou: “É muito importante que você entenda onde você está se metendo”. Senti meu coração bater mais forte com aquelas palavras, não de excitação, mas de medo.
“Eu te trouxe do interior para cá por um motivo. Pelo tempo que temos teclado e conversado virtualmente, você já percebeu que sou um homem com um gosto excêntrico”.
As diversas mensagens que havíamos trocado voltaram a minha mente como num flash e ele continuou com a voz firme e séria:
“Posso garantir que o que teclamos não representa nem 30% de tudo o que está dentro de mim, de tudo o que realmente sou e gosto”.
A cada frase meu medo aumentava, porém junto com ele brotava um desejo incontrolável de descobrir os outros 70%.
“Princesa, se passarmos desse ponto não há volta, pelo menos enquanto durar sua estadia aqui em São Paulo. O contrato entre um Dominador e sua Escrava é algo sério, muito mais sério do que você está imaginando, por isso eu quero que você leia com muita atenção e só assine se estiver de acordo com tudo, pois eu não sou personagem de romance e não vou abrir para negociação. Comigo é tudo ou nada. 99% de sim para mim é não. Se não estiver disposta, tudo bem, sairemos daqui já muito satisfeitos, pelo menos de minha parte”.
Continuou me encarando com o seu olhar fixo no meu. Passou a mão calmamente pela barba como se estivesse querendo me hipnotizar. Minha respiração estava acelerada, meu corpo todo tremia, minha boca estava seca e por mais que quisesse não conseguia emitir nenhum som.
“No entanto, se você tiver coragem e aceitar essa nossa relação, eu garanto que experimentará coisas que irão lhe proporcionar sensações que você nem imagina que existem. E, é claro, você pode parar com tudo a hora que quiser. Basta pronunciar a nossa Safeword sobre a qual já conversamos, eu paro e rompemos o nosso contrato”.
Nesse momento lembrei-me da nossa conversa sobre essa minha vinda a São Paulo para finalmente nos conhecermos pessoalmente. Conversamos durante horas e eu disse que apesar de estar teclando com ele sobre nossos desejos secretos, na verdade eu nunca tinha experimentando nada parecido. Como já disse, casei-me com meu primeiro namorado e depois da separação só tive um breve relacionamento, se é que poderia chamar de relacionamento. Saí com o cara só duas vezes. E coitado, ele nunca entendeu porque nunca mais aceitei seus convites. A verdade é que foi nesse período que conheci meu Mestre e mesmo virtualmente, ele já começou a me dominar. Falava comigo de um jeito tão autoritário e possessivo que eu andava o dia todo com a impressão de que, se eu olhasse para outro homem, ele apareceria na minha frente para tomar satisfações.
Meu Mestre falou sobre essa tal Safeword e eu não tinha entendido a necessidade disso até esse momento. Quando ele me perguntou qual seria a minha, achei que era uma brincadeirinha e disse a primeira palavra que veio a minha mente: “Eagle” que significa “Águia” em inglês. Nem sei porque escolhi essa palavra, mas talvez pelo fato da águia representar liberdade para mim.
Ele deixou o contrato sobre a mesa, uma caneta e mais uma belíssima caixa de presente.
“Tenha calma e leia com atenção! Se decidir assinar, faça isso consciente de tudo o que lhe falei, abra seu presente, vista-se, bata na porta do quarto de cima e fique de joelhos que eu abrirei a porta para você. Caso desista, pegue seu celular e me mande uma mensagem e estará tudo bem”. Fiz que sim com a cabeça enquanto meu Mestre levantou-se e subiu. Senhor, o que estaria escrito nesse contrato? Esse “estará tudo bem”, significava que nos vestiríamos e iriamos embora e estaria tudo terminado? Eram muitos questionamentos, mas eu não tinha coragem de pronunciar uma só palavra.
MUDANDO O PONTO DE VISTA – Relato do Mestre
Enquanto banhava mais uma vez a minha Princesa, minha ansiedade crescia. Finalmente tinha encontrado uma Submissa de verdade. Até agora ela estava sendo perfeita. Realmente, acho que a Submissão é um dom das mulheres orientais. Só de pensar, meu pau já começava a endurecer. Essa mulher estava me enlouquecendo. Procurei tira-la da banheira antes que a agarrasse novamente e fizesse amor com ela ali mesmo no banheiro. Se bem que a ideia não era nada má.
Ao sair, como uma verdadeira Serva, ela começou a me enxugar. Fazia isso com uma subserviência tão natural que mais uma vez tive que controlar meus instintos. Cacete, eu mal conseguia ficar perto dela sem que a minha barraca armasse. Beijei-a e enrolei a toalha na minha cintura para ela não ver que meu pau já estava duro novamente. Também cobri aquele corpinho delicioso para não ficar muito tentado.
Desci as escadas juntamente com minha Japinha. Estava apreensivo. Era um momento muito importante de todo jogo de sedução que tinha feito com ela durante mais de seis meses. Ela teria que assinar esse contrato de qualquer jeito, pois todas as células do meu corpo clamavam pelo que estava por vir. Foram noites e noites pensando, arquitetando e planejando cada detalhe. Não sei quantas vezes tive que parar e bater uma punheta imaginando tudo o que faria quando a minha Japinha estivesse aqui comigo. Até agora não acreditava que ela realmente tinha vindo. Percebi nas primeiras tecladas o quanto ela era inocente, mas, dava para perceber que dentro dela havia um vulcão que ela mesma desconhecia e é claro, o garanhão aqui é que o faria entrar em erupção.
Puxei a cadeira para ela sentar, respirei fundo e comecei a interpretar o meu personagem. Tinha que falar com ela sério, mas não queria intimida-la. Eu queria que ela viesse a mim de livre e espontânea vontade. Tinha que ser firme, mas convincente e comecei a tentar domina-la com o olhar. Como sempre muito tímida, ela não me olhava nos olhos. Ah, como esse jeitinho dela me encantava. “Olhe para mim, Princesa”, falei suavemente, procurando controlar esse meu jeito mandão. Ela obedeceu e nossos olhares se cruzaram. Ela não emitia uma só palavra, mas dizia tudo com aqueles olhinhos puxadinhos. Como ela fazia isso? Como conseguia dizer que estava totalmente entregue a mim, somente com aquele olhar? Bendita hora que entrei naquele site e conheci essa preciosidade.
“É muito importante que você entenda onde você está se metendo”, queria deixar bem claro que uma vez começado eu não sabia se teria forças para parar.
“Eu te trouxe do interior para cá por um motivo. Pelo tempo que temos teclado e conversado virtualmente, você já percebeu que sou um homem com um gosto excêntrico. Posso garantir que o que teclamos não representa nem 30% de tudo o que está dentro de mim, de tudo o que realmente sou e gosto”.
Ah, essa menina não imagina as coisas que quero fazer com ela. Eu sempre fui um Dominador, aliás, eu costumo ser em todos os lugares, tanto no sexo quanto no trabalho, aliás em todos os setores da minha vida. Já usei inúmeras Escravas e sempre me saí bem, mas essa Filha da Puta tinha conseguido me prender. Há meses eu só consigo pensar nela e em usa-la de todas as formas possíveis. Frequentei tantos sites de sacanagem e tudo o que via ou lia, imaginei fazendo com ela. Acho que teria que ficar aqui com ela pelo menos um mês para apagar todo esse fogo que estava dentro de mim.
“Princesa, se passarmos desse ponto não há volta, pelo menos enquanto durar sua estadia aqui em São Paulo. O contrato entre um Dominador e sua Escrava é algo sério, muito mais sério do que você está imaginando, por isso eu quero que você leia com muita atenção e só assine se estiver de acordo com tudo, pois eu não sou personagem de romance e não vou abrir para negociação. Comigo é tudo ou nada. 99% de sim para mim é não. Se não estiver disposta, tudo bem, sairemos daqui já muito satisfeitos, pelo menos de minha parte”.
Queria deixa-la a vontade para que sua entrega fosse total. Eu não ia suportar se ela cortasse uma única cláusula do contrato, afinal, esse negócio de negociar é para almofadinhas como Christian Grey... Escrava Minha tem que me satisfazer em todos os sentidos, sem exceções... Claro que eu sei fazer uma mulher gostar do que eu gosto. Aliás, ajudar a mulher descobrir prazeres ocultos até mesmo a ela era minha especialidade. Eu sabia que uma das coisas que a minha Japinha achava que não curtia era dar aquele rabinho... Humm, mas eu já comecei a prepara-lo. Jurei a mim mesmo que ela não sairia daqui sem perder a virgindade daquele buraquinho, até então inviolado. Com toda certeza eu ia ser o primeiro a foder aquele cuzinho. Já tinha conseguido foder ela com dois dedinhos, mas ela vai ver quando eu meter meu cacete inteirinho nele. Cheguei a ficar com água na boca imaginando como seria encher aquele rabinho com a minha porra. Tive que passar a mão no rosto e segurar para minha baba não escorrer. Respirei fundo e continuei:
“No entanto, se você tiver coragem e aceitar essa nossa relação, eu garanto que experimentará coisas que irão lhe proporcionar sensações que você nem imagina que existem.”, disse já pensando em vê-la gozar repetidas vezes quando eu metesse o cacete nela de todas as formas possíveis. Minha mente voou e nessa hora imaginei ela sendo currada pelo meu cacete e urrando desesperadamente na hora do gozo.
“E, é claro, você pode parar com tudo a hora que quiser. Basta pronunciar a nossa Safeword sobre a qual já conversamos, eu paro e rompemos o nosso contrato”. Fui obrigado a dizer isso, senão ela poderia imaginar que eu iria estupra-la até a morte. É claro que apesar de todo esse clima que faz parte do nosso jogo de sedução, eu jamais conseguiria machucar uma mulher, principalmente uma fêmea que até o momento já tinha realizado várias das minhas fantasias.
Deixei o contrato sobre a mesa, uma caneta e a roupa que escolhi tão cuidadosamente para a iniciação da minha Escrava. Escolhi cada peça pessoalmente e pedi que embrulhassem para presente. Será que vou vê-la usando isso? Será que ela vai mesmo assinar o contrato? Agora, infelizmente, fui obrigado a passar o controle para as mãos da minha gueixa.
Puta que pariu, vou ter que me controlar para não ficar com raiva, caso ela não assine. Não quero assusta-la, não quero que pense que sou um monstro que não respeita as mulheres. Talvez muitas não entendam, mas o verdadeiro Dominador é aquele que valoriza, respeita e idolatra sua mulher e que o seu maior prazer é dar prazer e ver a sua fêmea gozar.
“Tenha calma e leia com atenção! Se decidir assinar, faça isso consciente de tudo o que lhe falei, abra seu presente, vista-se, bata na porta do quarto de cima e fique de joelhos que eu abrirei a porta para você. Caso desista, pegue seu celular e me mande uma mensagem e estará tudo bem”.
Encarei-a mais uma vez e notei que inconscientemente ela molhou os lábios e mordeu a parte inferior. Sorri por dentro, tinha conseguido domina-la. Levantei-me e fui preparar a nossa Masmorra. É hoje que a Princesinha Oriental vai virar Escrava de verdade... uma Escrava Oriental!
CONTINUA...