Tudo aconteceu muito rápido. Quando perceberam Salústio estava em cima de Ovídio enforcando-o. Tácito com seu corpo avantajado e musculoso conseguiu com um pouco de sacrifício apartar os dois. Um pouco antes chegou à notícia de que um de seus gladiadores estava morto. Teve a garganta cortada e tudo levou Salústio a crer que foi coisa do oponente já que seus gladiadores iriam lutar contra os dele. Com um gladiador a menos a chance de ganhar era muito pouco. Ovídio gritava que iria matar Salústio e que o assunto não morreria ali. Foi uma confusão generalizada. O povo ergueu o coro clamando por luta e na bancada da nobreza o clima estava muito pesado. Reorganizaram de uma forma que Salústio ficou em uma ponta e Ovídio na outra onde não dava pra brigarem. Ao anunciarem a luta o povo foi à loucura. Chamaram primeiro os gladiadores de Ovídio e os três gladiadores entraram urrando na arena. O povo aplaude e grita. Quando chamam os gladiadores de Salústio entra apenas dois e o povo faz um coro de ohhhhh! E em seguida segue um silêncio anormal.
Commodus e Hermes sabem que precisarão da ajuda dos deuses para saírem dali vivos. Como Verus foi morto? Era forte feito um touro e nem ao menos ouviram pedido de ajuda por parte dele. Havia algo de estranho, mas agora não podiam se dar ao luxo de tentar desvendar. Para isso precisariam sair da arena com vida. Voltou à realidade quando o apresentador iniciou o discurso e explicou que houve um imprevisto e por isso apenas dois lutadores iriam lutar em nome do ludus de Salústio.
- Que comecem a luta. – Bradou o apresentador.
Sem perder tempo os três gladiadores rivais vieram com tudo para cima dos dois gladiadores que lutavam com bravura. Hermes era grande e musculoso assim como Commodus. Ambos eram rápidos e usavam espadas. Hermes se encarregou de lutar com dois adversários enquanto Commodus dava trabalho para o terceiro.
NO ESPAÇO DA NOBREZA...
Perdoem-me o atraso, havia certa aglomeração na entrada. – justificou-se o jovem Aurélio sentando-se ao lado de Salústio no lugar que era reservado a sua irmã.
- E sua irmã? – perguntou o Tribuno Jano. O mesmo senhor que havia fodido Aelia na festa.
- Indisposta! Vim para representar a família.
- Imagino o quanto deve estar indisposta. – disse com ar malicioso.
Ao ouvir o comentário Salústio fecha o punho. Ao perceber Aurélio pousa a mão discretamente sobre a mão dele e acaricia tirando em seguida. Só esse simples gesto acalma Salústio. Porém não passa despercebido aos olhos de Tácito que está atrás.
- Maldito! – pensa ele.
Algo na Arena chama a atenção de Tácito. É Commodus. O gladiador desperta um tesão incontrolável no jovem. Os olhos de Aurélio não perdem Commodus por nenhum segundo. A desenvoltura do gladiador na arena deixa o rapaz de pau duro e para disfarçar pousa aos mãos sobre ele.
ENQUANTO ISSO NO LUDUS...
- Ele te disse isso? – perguntou meio surpreso Cícero.
- Sim! Fiquei perdido sem saber o que dizer. Mas ele não forçou nada.
- Isso é raro! Esses gladiadores são uns porcos. Nos tratam como objetos.
- Dormimos abraçados. Sei lá! Eu queria responder a altura, mas tenho medo de fazer errado.
- Tive uma ideia. Vem comigo.
Seguiram em direção à cozinha e Cícero foi direto a uma senhora que estava sentada em uma área perto de uma porta que dava para um quintal que tinha uma espécie de horta.
- Agripa! Será que pode ajudar?
A senhora tinha por volta de setenta anos. Caminhava com um pouco de dificuldade, mas era ela que coordenava a cozinha e fazia isso com mãos de ferro. Sabia dos gostos de cada gladiador e de Tácito e Salústio.
- O que você quer Cícero?
- Será que poderia ensinar as artes do amor para o Cassius?
Ela avalia o jovem de cima abaixo e responde:
- Com esse rabo aí não precisa de muita coisa.
- Ele é virgem.
- O que? – disse a velha quase que gritando. – está falando sério?
- Sim! -disse encabulado o jovem Cassius.
Ela o observou por um tempo e algo nele a fez sentir ternura.
- Tudo bem, sente aqui. Cícero sai. Vai procurar o que fazer.
Sem pestanejar Cícero sai de perto. Em sua mente torcia para que o amigo aprendesse as artimanhas do amor.
NA ARENA...
Na arena as coisas não estavam fáceis, mas nem tudo estava perdido. O gladiador adversário vinha com tudo para cima de Commodus ele cogitou ir pra cima também, mas teve um estalo e decidiu correr contra dando a impressão de que estava fugindo do oponente. O povo começou a vaiar. Na bancada Salústio chegou a se erguer não acreditando naquilo. Mas justo nesse momento Commodus está se aproximando da parede e dá um salto que facilita dar três passos escalando e em seguida um mortal passando por cima do gladiador inimigo e cravando a espada em sua costa. O Povo vai ao delírio e grita sem parar. O gladiador que não esperava o assalto caiu primeiro ajoelhado e quando o sangue jorrou pela boca caiu no chão. Ao olhar para Hermes vê o amigo lutando bravamente contra os outros dois gladiadores. Sem perder tempo tira espada que até então está cravada no homem morto e corre em direção ao amigo e chegando perto dá uma rasteira em um dos gladiadores que duelam com o amigo. Ao cair ele não perde tempo e salta em cima do homem e crava a espada em seu peito. Ao olhar para Hermes vê o amigo encurralado. Grita o amigo e joga sua espada. No mesmo instante Hermes gira na direção contrária do assalto do oponente e pega a espada lançada pelo amigo. E virando ele passa a espada jogada por Commodus e a sua em forma de “X” na cabeça do gladiador inimigo e arranca a cabeça do corpo. O corpo cai inerte. O povo está descontrolado a essa altura. O improvável aconteceu e os dois gladiadores venceram. Salústio da bancada estava estupefato e vibrava. Ovídio com os olhos vidrados na arena não estava acreditando. Tudo que Salústio queria agora era comemorar e já sabia como.
Chegando ao ludus os gladiadores foram recebidos com festa. Teve comida e bebida para todos os escravos. Até Salústio estava entre eles feliz da vida. Dar uma rasteira em Ovídio era tudo que ele precisava. Lá pelas tantas ele chamou Tácito e disse que precisava falar com ele. O coordenador o seguiu até o escritório. Chegando lá Salústio não perdeu tempo e agarrou Tácito. Suas mãos percorriam todo o seu corpo.
- Salústio tenho um monte de coisas pra arrumar.
- Não! Já tem tempo que você foge de mim. Hoje quero sentir esse cuzinho. Meu pau tá com saudade dele. - E mordeu a orelha dele.
Tácido não resistia quando ele fazia isso e quando deu por si estava de bruços na cama do Pretor sendo penetrado com vontade. Salústio não mentiu quando disse que estava com saudade daquele rabo. Os gemidos de Tácito o deixavam mais viril. E seu objetivo era bombar ele a noite toda.
LÁ FORA...
Commodus estava sentado em sua cama pensando em tudo o que aconteceu na Arena quando Cassius entrou com uma bandeja e algumas coisas.
- Cassius! Te procurei e não te encontrei.
- Estava preparando algumas coisas. – disse e fechou a porta.
- O que você vai fazer?
- Tentar te retribuir o carinho que me deu.
Os olhos de Commodus arregalaram. Da bandeja Cassius pegou uma banana e descascou enfiando lentamente na boca e sem tirar os olhos do gladiador. Commodus ficou excitado na hora e ele se levantou indo ao encontro do escravo, mas este o empurrou na cama e disse para não se mexer. Tirou a tanga do gladiador e libertou seu pau que era imenso. Media em torno de 22 cm e era grosso. A cabeça parecia um cogumelo e a boca de Cassius começou a salivar. Commodus não estava acreditando no que estava acontecendo. Como esperou por esse momento desde que viu o escarvo e sua respectiva bunda. O jovem pegou um pote de mel e derramou um pouco no cacete do gladiador que quase teve um orgasmo. E foi ao céu quando Cassius enfiou na boca. Era nítido que ele estava aprendendo, mas estava bom demais. Commodus gemia e gemia gostoso, com prazer mesmo. A boca quente de Cassius envolvia parte de seu pau num suave vai e vem. Em sua mente ele pensava:
- Sei que é obra sua Agripa.
CONTINUA...