Aquelas últimas seis semanas foram as piores da minha vida até aquele momento. Tive que aceitar a história ordenada pelo meu pai e com um falso sorriso no rosto, simulando a maior felicidade do mundo, disse para minha mãe:
⁃ Consegui! Passei na UEL (Universidade Estadual de Londrina) e vou estudar química lá! Papai já conversou com o tio Joaquim e eu irei morar com ele enquanto estudo. Em breve eu serei um engenheiro químico, mamãe!
Minha mãe ficou muito feliz e disse estava orgulhosa de mim, disse também que iria ficar com muita saudade, mas que sabia que era para o meu próprio bem, disse que eu deveria voltar para visitá-los pelo menos uma vez ao mês, eu respondi:
⁃ Também sentirei saudade de todos, com certeza! Mais não me espere nos primeiros meses pois eu preciso me adaptar e, se ficar vindo pra cá o tempo todo, isto não ocorrerá... Ela disse que compreendia mais queria falar comigo ao telefone pelo menos duas vezes por semana. Concordei sorrindo.
Por dentro, me sentia muito mal por mentir para minha mãe e, ao mesmo tempo, muito preocupado com meu futuro pois mal conhecia este meu tio Joaquim que nunca aparecia para nos visitar.
Meu pai continuava distante, sei que ele fez algo para que eu entrasse na faculdade, mas a impressão que me dava era que ele ainda não havia me perdoado nem aceitado o que presenciou. Eu não tinha o que fazer, aconteceu e, realmente, agora o melhor era não falar mais sobre este assunto. A distância seria boa para nós dois. O sr. Arthur deixou de frequentar nossa casa, meu pai disse que ele estava com um problema na coluna e evitava sair do seu apartamento, onde meu pai passou a fazer suas reuniões de negócio. Alguns dias antes de eu partir, meu pai me entregou, meio a contragosto, um envelope escrito “de Arthur para Octávio” lacrado, dizendo:
⁃ Abra na minha frente e me deixe ler o conteúdo! Eu respondi:
⁃ Abra você e leia! Se achar que eu devo ler me entrega, se não pode destruir.
Creio que meu pai não esperava esta resposta e fez uma cara de surpresa e, percebi, um certo ar de respeito pelo meu comportamento. Ele abriu, leu e me entregou o conteúdo onde se lia algumas palavras: “Seu presente está com seu tio Joaquim, te desejo sucesso, Tavito. Adeus!”.
Aquelas palavras me deixaram muito triste, senti ali que eu nunca mais o veria. Ao mesmo tempo aquele bilhete permitiu que eu olhasse para o futuro e procurasse aquilo que, agora eu sabia, era o que me fazia feliz. Meu rosto demonstrou uma paz e uma confiança muito grande e, novamente, vi a expressão de surpresa no rosto do meu pai. Creio que o garoto inseguro estava se transformando em um homem...
Chegou o dia da viagem, me despedi da família na porta da rodoviária e fui para a fila do ônibus. Era uma longa viagem de Jacareí à Londrina e eu iria passar muitas horas naquele veículo. Era um ônibus grande, um carro leito e o meu assento, que pedi propositadamente, era na última fileira, ao lado do banheiro, apesar do risco de o banheiro emitir maus odores, era o lugar mas apartado e eu teria mais privacidade.
Na porta do ônibus estavam os dois motoristas que iriam se revezar na direção e ambos eram muito atraentes, o mais velho tinha por volta de 50 anos, era mais gordinho e tinha um bigode grosso, no seu crachá dizia: “Álvaro”. O outro deveria ter uns dois anos a menos e era um pouco mais magro, mesmo assim bem robusto e com uma barba espessa mas bem aparada, seu nome: “Laércio”. Ambos tinham por volta de 1.80 de altura.
⁃ Bem-vindo! Viaja sozinho? Perguntou o mais novo e eu confirmei com a cabeça.
⁃ Se precisar de algo, é só nos avisar! Complementa o outro motorista. - Nossa missão é cuidar bem dos nossos passageiros...
Eu caminhei em direção à porta do ônibus e vi, pelo reflexo do vidro da porta, que os dois trocaram algumas palavras em voz baixa com um sorriso maroto no rosto e o mais velho acariciou seu pênis. Tive a impressão que estava falando de mim e isso me excitou...
Entrei no ônibus, me alojei no meu assento e, quando fecharam a porta tive a grata surpresa de saber que ninguém iria viajar ao meu lado. Tinha os dois assentos somente para mim além de perceber que os últimos assentos do ônibus estariam vazios. Eu estava usando uma calça de moletom para viajar de forma mais tranquila. Fui ao banheiro e tirei a minha cueca, deixando tudo mais confortável ainda...
Em 30 minutos tudo ficou em silêncio no ônibus e eu adormeci pensando no meu futuro incerto. Acordei por volta da meia-noite com o barulho de alguém entrando no banheiro, éramos poucos passageiros, e todos dormiam tentando atravessar a longa noite. Álvaro dirigia e Laércio foi quem saiu do banheiro, viu que eu estava acordado e falou:
⁃ Te acordei? Desculpe-me!
⁃ Sem problema, respondi, não tenho mais sono...
⁃ Quer companhia? E eu respondi, com um sorriso:
⁃ Claro! Estou mesmo precisando passar meu tempo e nada melhor que um cara legal para bater um papo...
⁃ Notei que toda sua família veio se despedir de você. Vai ficar muito tempo fora? Pergunta se ajeitando no assento ao lado.
⁃ Sim, muito tempo..., mas a minha família se despediu de mim na entrada da rodoviária!
⁃ É, eu sei! Eu te observava lá desde o guichê da companhia. Respondeu com um sorriso maroto, o mesmo que ele trocou com o outro motorista quando eu entrei no ônibus.
⁃ Que bom! Não sabia que eu tinha um admirador secreto. Respondi sem acreditar no que estava falando, nunca tive tamanha cara de pau.
⁃ Bom, agora você sabe que eu sou seu admirador! Respondeu o motorista e você? E o quê você acha de mim?
⁃ Te acho um cara legal e um homem atraente, eu gostaria de ter uma experiência que ainda não tive e eu acho que ela poderia ser com você! Respondi, pondo a minha mão em sua coxa.
A reação foi exatamente a que eu esperava, ele se aproximou de mim e me deu um grande beijo na boca, senti a sua língua explorando a minha, trançando-a até sugá-la para dentro da sua boca. Fique totalmente excitado. Minha mão subiu da sua coxa até o meio de suas pernas e eu comecei a lhe fazer carícias até deixá-lo com uma grande ereção. Ele também me procurava, acariciou meu peito e desceu suas mãos para entre minhas pernas mas, ao contrário de mim, quando comecei acariciar seu pênis, ele foi mais fundo e começou a acariciar meu ânus por cima do moletom. Tirei minha camiseta e puxei sua cabeça em direção ao meu peito, ele entendeu o que eu queria e começou a sugar meus mamilos. Soltei um gemido baixo e lhe disse:
⁃ Ah! Que gostoso... Chupa mais, chupa com força! E, num movimento rápido abaixei minha calça de moletom e percebi o susto que ele levou quando percebeu que eu fiquei nu. Ele enfiou seu dedo em minha boca para molhá-lo e voltou a massagear meus anus e, ao primeiro toque fez com que ele me olhasse com um misto de alegria e surpresa dizendo:
⁃ Você é virgem!
Eu sorri, dei-lhe um beijo na boca e o empurrei em direção ao seu encosto e inclinei minha boca até seu colo enquanto abria sua calça. Passei a mama-lo, foi minha segunda experiência, mas notei que estava aprendendo rápido. O motorista moveu sua cabeça para cima e ficou olhando para o teto do ônibus, gemendo baixinho e apreciando aquela sensação com os olhos semicerrados. Ao mesmo tempo ele, que não se esqueceu de mim, continuava a penetrar seu dedo no meu ânus em movimentos circulares, a sensação era incrível, queria que ele enfiasse dois ou três dedos mas não pedi pois aquele único dedo, quando avançava, me causava dores que se acobertavam com o prazer que me proporcionavam.
Nisto, o motorista que estava na direção aciona um sinal sonoro e ele afasta minha cabeça:
⁃ iremos parar no posto em 5 minutos, vamos nos vestir! Exclama baixinho...
Me levantei, subi minha calca e vesti minha camiseta e a jaqueta que ganhei de aniversário (agora se tornou muito útil). Laércio guardou seu instrumento e fechou sua calça, se levantando e falando baixinho em meu ouvido:
⁃ Nos encontramos no banheiro do posto e me deu um beijo rápido nos lábios, retornando ao seu assento, ao lado do Álvaro, o outro motorista.
Eu estava em transe, minha ereção demorou a ceder. Tudo estava acontecendo muito rápido, mal saí de casa e já estava nos braços de um gostoso desconhecido. Fui o último a sair do ônibus e entrei no restaurante do posto que estava lotado. Comprei uma Coca-Cola, uma garrafa de água e um saco de batatas fritas e voltei ao ônibus para guardar as compras antes de ir ao banheiro. No caminho para o ônibus passei por um grupo de motoristas que ficaram me olhado, tive a impressão que todos os motoristas de ônibus gostam de uma boa sacanagem com um garoto sozinho...
Cheguei no banheiro e o meu motorista me esperava na porta, ao me ver começou a caminhar para dentro do banheiro e eu o segui até uma cabine. Ele pergunta um tanto transtornado:
⁃ O que aconteceu? Você demorou muito!
⁃ Desculpe, respondi, guardei as compras antes de vir ao seu encontro.
⁃ Ok, temos pouco tempo, e foi me tirando a camiseta enquanto eu abria sua calça, ele tirou seu pênis para fora e eu comecei imediatamente a chupar até ficar bem duro, o que ocorreu rapidamente. Ele abaixou a tampa do vaso sanitário, pediu para eu ficar de joelhos em cima, lambeu meu ânus até me fazer gemer e tirou um gel do bolso, colocou um pouco em sua mão e começou a lubrificar meu traseiro, era sensação boa e gelada. Enquanto ele fazia isto, ouvimos uma voz no banheiro:
⁃ Laércio! Temos que partir, estamos atrasados. Meu motorista, vestindo a camisinha, respondeu:
⁃ Agora não, Álvaro, me dá mais 10 minutos, porra!
⁃ Não tem como, garanhão, os passageiros estão reclamando. Percebi que Álvaro sabia o que acontecia dentro do reservado.
Meu motorista, em ato desesperado, tentou me penetrar, mas eu era virgem e senti uma dor insuportável, pulei para frente assustado. Ele, percebendo que me causou dor, falou:
⁃ Olha, vou te deixar um telefone, liga para lá e me deixa o telefone de onde ficará instalado que, na próxima viagem, eu te procuro... Quero muito te encher de prazer!
⁃ Sim, combinado, farei isto, como disse, também quero ter esta experiência.
⁃ Ok, se vista e vá na frente, ou chegar depois de você pois preciso me aliviar e não podemos chegar juntos.
Eu lhe dei um último beijo e saí em disparada, ainda ereto com meu instrumento balançando na frente do moletom enquanto corria para meu assento.
Meu motorista chegou, os passageiros caçoaram dele mas, com muito bom humor, respondeu:
⁃ Calma pessoal, pois, a natureza me chamou e poderíamos ter problema na estrada se eu não atendesse o chamado. Todos riram...
Encostei a cabeça no banco e pensei: “Ainda não foi desta vez que perdi a virgindade... acho melhor perde-la com alguém conhecido, num lugar mais privado e sem pressa, não tenho experiência para me meter nessas aventuras! Adormeci em seguida.
Uma hora depois sinto uma mão no meu rosto e acordo assustado. A mão rapidamente tapou minha boca, evitando que eu gritasse e ouvi uma voz baixa, porém autoritária:
⁃ Não faz barulho, porra! Vai acordar o ônibus todo! Era o Álvaro, o primeiro motorista que agora estava no seu tempo de descanso...
⁃ Agora é minha vez, viadinho! Ele estava em pé no assento ao lado com seu pênis ereto para fora da calça, era muito grande e grosso.
⁃ Vai, enfia na boca logo que estou com muito tesão.
Eu não gostei da forma como me abordou, não gostei da forma imperativa que falava e eu não iria dar-lhe carinhos sem nada em troca, mas ele foi ficando cada vez mais violento.
⁃ Vai fazer o que estou mandando por bem ou por mal? Pegando em minha nuca e forçando meu rosto em direção à sua cintura. Entrei em pânico, não sabia o que fazer, se fosse hoje eu teria gritado para acordar todo o ônibus e expor seu assédio, mas veio em minha mente o olhar de raiva que me pai me deu na casa do sr. Arthur e me senti submisso à situação.
À contragosto coloquei tudo aquilo na boca, gostava de estar fazendo aquilo, mas odiava o fato de estar sendo obrigado. Poucos minutos depois sua respiração aumentou e seu pênis começou a pulsar mais forte e eu percebi o que iria acontecer, peguei a primeira coisa que encontrei (minha cueca no canto do assento), tirei rapidamente a boca e protegi meu rosto com a cueca, o motorista soltou 3 ou 4 jatos de esperma que ensoparam minha cueca, a coitada, depois disto certamente iria para o lixo.
Ele se sentou arfando ao meu lado e ficou falando baixinho:
⁃ Virgem o cacete, chupando deste jeito, tu já és um putinho de primeira, viadinho da porra, fala a verdade, você não tem mais nenhuma prega neste teu cuzinho, seu buraquinho está acostumado a levar ferro, não é verdade? Eu neguei com a cabeça e ele se irritou e me segurou pelo braço com força.
⁃ Fala a verdade, rapaz. E eu respondi:
⁃ Estou falando a verdade, sou virgem! Ele fez uma cara de irritação e respondeu:
⁃ Vamos ver, então! E foi enfiando a mão dentro do meu moletom. Eu fechei as pernas e tentei segurar sua mão, ele me empurrou com brutalidade, dizendo:
⁃ Eu acho que você é um daqueles putinhos que adoram levar surra do seu macho, se for resolvo o seu problema agora e te encho de porrada, é isto que quer? Ele falava em voz baixa, mas ameaçadora, fiquei com medo, afastei me braço e abri as pernas. Sua mão foi direta até me ânus e seu dedo começou a me cutucar.
⁃ Opa! E não é que ele está dizendo a verdade, que delícia! Não perdeu nenhuma prega ainda. Hoje é seu dia de sorte, pois você vai sentir um macho de verdade dentro de você. Enquanto ele falava, percebi que estava ereto novamente.
Rapidamente ele se ergueu pronto para a ação, me puxou pelo braço, mas eu me debati e disse baixinho:
⁃ Não! Ele me ignorou e me puxou com mais força até me colocar em pé, rapidamente abaixou meu moletom e me fez ajoelhar em me assento.
⁃ Não, não quero! Falei num tom mais alto, Laércio que estava na direção ouviu e apertou o sinal sonoro rapidamente, mas o meu algoz nem ouviu e se alojou atrás de mim e tentou colocar sua glande na porta do meu ânus, eu o empurrei para trás e falei um “Não!” Mais alto ainda e o motorista apertou novamente o som, desta vez de forma mais intensa, parando o ônibus no acostamento.
Os passageiros acordaram curiosos e o motorista falou:
⁃ Calma, pessoal! Estou sentindo um pneu “puxar” e quero somente ter a certeza que tudo está em ordem. Álvaro, vem me ajudar? Meu algoz saiu irritadíssimo fechando a calça, eu rapidamente me recompus, peguei minha mochila e fui para uma poltrona no meio do ônibus, ao lado de uma senhora.
⁃ vou me sentar por aqui pois o banheiro está começando a cheirar mal! Disse a ela, que meu deu um sorriso simpático de consentimento.
Quando os motoristas voltaram, Laércio, que estava na direção me deu uma piscada e o Álvaro, que quase me estuprou foi para o fundo passando por mim sem me olhar, mas com uma expressão de que queria matar alguém.
Depois disto, segui viagem sem nenhum novo incidente, passei por bons e maus momentos naquela noite e aprendi que nem todos serão bons comigo.
Desci do ônibus ainda com sono e ouvi uma voz forte, um pouco rouca, mas muito máscula!
⁃ Tavito! Sou eu, seu tio Joaquim.
⁃ Olá, Tio! Como me reconheceu?
⁃ E como não reconhecer? Quando você desceu do ônibus tive a impressão de ter voltado uns 30 anos no passado e reencontrado Rodolfo, seu pai! Você é exatamente igual a ele, o mesmo corpo, o mesmo cabelo e até o mesmo jeito de andar... Por último, você está usando meu presente de aniversário, a jaqueta!
⁃ Bom, tio, já sei que teremos assunto para conversar! Quero saber mais sobre essa época.
⁃ Com certeza, agora vamos pegar meu carro pois quero te levar para sua nova casa. Foi pegando minhas bagagens e levando para o estacionamento, dei uma última olhada para os motoristas, Laércio me acenou e o Álvaro apertou seu pênis, simplesmente ignorei. A vida continua. O telefone do Laércio estava guardado no meu bolso.
Comecei a seguir meu Tio e prestar atenção neste homem, ele deveria ter 1,84m de altura (um pouco mais alto que eu) e devia ter uns 110 kg, bem distribuídos, diga-se de passagem: coxas fortes, começando a ficar com a barba e cabelos grisalhos, braços largos, uma simpática barriga e um tórax musculoso. Pensei: é melhor eu parar de observa-lo antes que ele note...