Passei o dia seguinte transtornado com o ocorrido, o policial foi muito grosseiro comigo, me algemou e meu obrigou a servi-lo sob xingamentos, me fez engolir seu esperma e me mandou voltar hoje. Sim, mandou, ordenou, estou sendo chantageado e não quero me sujeitar a isto.
Ao mesmo tempo lembrava das palavras do taxista, ele me aconselhou a cumprir minha pena e me afastar do lugar. O lugar, este era outro problema. Não queria me afastar do lugar, foi bom conhecer o Armando e queria voltar a vê-lo na quinta-feira da próxima semana, conforme combinamos. O dia foi passando e eu ainda sem saber o que fazer até que cheguei da faculdade por volta das 18:00 e tive que decidir. Procurei minha mãe na cozinha e falei:
- Mãe, vou estudar na casa do Carlinhos, você me faz um sanduiche enquanto eu tomo uma ducha? – Ela respondeu:
- Vai chegar tarde?
- Não, pretendo estar aqui até 22:30.
- Tudo bem! – Ela respondeu e eu fui tomar um banho. “Se minha mãe soubesse que o filho estava sendo entregue aos leões”, pensei. Me preparei, coloquei um caderno na mochila – o que estava com o telefone do Armando deixei em casa, peguei camisinhas e gel. Passei na cozinha, comi o sanduiche e parti para meu destino.
Cheguei no horário combinado e o taxi estava me esperando. Sentei-me do lado do motorista e olhei para ele com cara de assustado. Ele comentou:
- Fez a coisa certa, dará tudo certo. E eu não ficarei longe, caso ocorra algo eu vou até vocês e te socorro...
- Obrigado, o senhor me desculpe mas ontem eu nem perguntei seu nome?
- Meu nome é Inácio, e o seu?
- Me chamo Felipe. Grato pela ajuda, seu Inácio.
- Conte comigo, Felipe. Vou te ajudar a sair dessa...
Seguimos viagem. Ao invés do carro de polícia de ontem. hoje havia um camburão. Eu olhei para o seu Inácio e ele deu de ombros:
- Às vezes ele está com um carro, às vezes com outro... Não se preocupe.
Desci do taxi e caminhei até lá. Quando ele me viu chegando desceu do carro e ficou na calçada até eu chegar. Ele me olhou uma cara serena e falou:
- Que bom que veio!
- E eu tinha outra opção? – Ele não respondeu, ficou me olhando alguns segundos depois completou:
- Você está mais bonito que ontem. Na verdade, você é muito bonito! – Eu fiquei meio sem graça e gaguejei:
- O-obrigado! O que você quer de mim?
- Quero te conhecer melhor... E quero que você me conheça melhor. Não sou o monstro que pensa que sou...
- Como não te considerar um monstro depois do que me fez ontem? – Ele me olhou fundo nos olhos e me fez estremecer, ele era mais bonito do que eu me lembrava, e muito atraente também. Meu medo e raiva do dia anterior não me deixou perceber. Ele então falou:
- Eu te desejo muito e vou te tratar com carinho. Não quer me conhecer melhor e me deixar provar o que estou falando:
- E tenho outra alternativa?
- Sim, se não quiser ficar, pode partir. Não vou te obrigar... – Me pareceu sincero e eu disse:
- Não queria vir aqui hoje, vim pois você me obrigou, mas eu fico para nos conhecermos melhor e, quem sabe, acabarmos com a impressão inicial. – Ele sorriu e falou:
- Vamos para o camburão. – E me levou até atrás do carro, no caminho trancou as portas da frente e chegando abriu a porta de trás. Ele tinha colocado um colchão no camburão e o arrumou com lençóis e travesseiros. Eu entrei e ele fechou a porta.
Percebi que ele deveria ter por volta de 40 a 45 anos, como eu já havia notado ele era alto e forte mas, agora que ele tirou a camisa descobri um homem robusto e peludo, seu peito parecia um tapete de pelos lisos e escuros, também tirou seu quepe e pude notar que seus cabelos começavam a ficar grisalhos. Ele exalava um perfume bom e inebriante.
Eu não tirei minha roupa, fui me sentando em cima do colchão e ele foi chegando ao meu lado. A primeira coisa que fez foi passar seu braço direito pelos meus ombros e com a mão esquerda segurou minha coxa esquerda, buscou meus lábios e me beijou suavemente, depois com paixão. Eu comecei a ficar mais descontraído e passei meu braço esquerdo por trás de suas costas e comecei a acariciá-las. Tudo começou a acontecer mais rápido do que eu esperava. Ele puxou minha camiseta e me deitou no colchão, vindo sobre meu corpo e me beijando, ele me beijava o pescoço e a orelha, a qual deu pequenas mordidelas. Depois desceu até meus mamilos e começou a sugá-los com vontade. Enquanto isto eu acariciava seu pau sob a calça e ele enfiava sua mão entre minhas coxas e procurava meu ânus com seu dedo. Eu fui ficando muito excitado.
Me desvencilhei dele e retribui o carinho, ele gemeu muito quando minha língua tocou seus mamilos, então dei pequenos chupões e mordidelas nos biquinhos. Beijei aquela barriga peluda enquanto ele abria a calça e a tirava junto com a cueca. Seu pau foi liberado no mesmo momento que minha boca o alcançava e, diferente da noite anterior, desta vez eu estava ansioso para tê-lo em minha garganta, minha língua trabalhou todo seu mastro e dedicou muito tempo às suas bolas. Tudo parecia diferente da primeira vez, aquele medo e asco que senti ontem se transformou em êxtase e sofreguidão.
Ele delirava de prazer, gemia e se contorcia, também me pareceu que ele estava gostando mais hoje do que ontem. Então ele me virou de costas e caiu de boca nas minhas nádegas, deu beijos e mordidelas até que as abriu e começou a lamber meu cuzinho, limpinho e cheiroso, fiz de propósito para mostrar-lhe quem eu era. Aquela língua me despertou muito prazer e eu deseja que ele me possuísse logo. E foi o que aconteceu.
Ele me colocou de quatro e eu lhe ofereci uma camisinha e minha bisnaga de gel, ele se preparou assim como lubrificou meu traseiro, então começou a entrar em mim com carinho e cuidado, eu estava um pouco preocupado pois ele é muito notado. Não sou virgem mas se um homem dotado me possuir com violência vai me machucar. Não foi o caso em, em poucos minutos, ele me possuía em movimentos lentos e sincronizados, sem pressa, aproveitando o máximo do prazer que meu corpo fornecia.
Eu fazia a minha parte, rebolava e mordia sua pica para aumentar seu prazer. Ficamos nisto por muitos minutos e eu não queria que acabasse, estava muito bom. Porém ele começou a chegar no clímax e passou a bombar com força, eu gemia alto suportando sua possessão até que ele urrou e gozou, desabando seu corpo em cima do meu.
Descansamos um pouco e ele pegou um garrafão de água e uma toalha e limpou o gel do meu traseiro, jogou a camisinha num cestinho de lixo e se limpou também. Eu me vesti e encostei na parede do camburão. Enfim, ele falou:
- Foi muito bom, não foi?
- Foi ótimo!
- Quer fazer novamente?
- Quero, mas prefiro em outra situação, o camburão me assustou também. – Ele riu e falou:
- Sei que assusta quem anda na lei, mas tudo bem, vamos trocar telefone e a gente combina algo quando eu estiver de folga, pode ser?
- Claro! – Ele me deu um beijo carinhoso.
Ele pegou meu celular, colocou seu número nele e discou, desta fora ele automaticamente ficou com meu número registrado também. Então ele saiu do camburão, viu se tinha alguém passando e fez sinal para sair. Fui direto para o taxi do seu Inácio. Ele, todo curioso falou:
- Então?
- Ufa, seu Inácio, deu tudo certo!
- Que bom! Não falei que ia dar tudo certo?
- Falou mesmo, muito obrigado pela ajuda. – Ele pegou na minha perna de uma maneira diferente da noite anterior, me olhou nos olhos e falou:
- Você é um rapaz lindo, se houvesse algum risco eu não te traria aqui... – Não sei se foi o momento, o relaxamento ou o tesão, pois ainda não havia gozado, mas peguei em sua perna também e senti que ele estremeceu.
- Que bom que me acha lindo, pois eu fiquei muito atraído pelo senhor, se quiser que eu faça alguma coisa para te agradecer, farei com um muito prazer. – O taxi continuava parado e ele se aproximou e me deu um beijo na boca, pegou na direção e saiu com o carro, com o braço no meu ombro.
Eu me aproximei mais de seu corpo e subi minha mão da sua perna para seu saco, comecei a acaricia-lo até sentir seu pau crescendo dentro de suas calças. Ele dirigiu até uma área alta do bairro, onde um novo loteamento foi disponibilizado, muitas casas em construção mas quase nenhuma habitada. Chegando lá paramos em uma das últimas ruas em frente à uma construção. Lá ele desceu seu banco e tirou seu pênis para fora. Eu comecei a mamá-lo até que endureceu – o que deu um certo trabalho.
- Se eu soubesse que você me queria, teria tomado um comprimido azul! – Falou se desculpando.
- A gente dá um jeito nisto. – Respondi e coloquei toda a minha experiência em prática até que seu mastro se ergueu e endureceu totalmente. Ele tinha um pênis muito grande e grosso mas achei que ele não ia se manter duro por muito tempo. Então eu me sentei em seu colo e engoli em uma única tentativa, o taxista gemia de prazer, e acariciava meus mamilos, aproveitei a situação e me masturbei para aproveitar e saciar minha libido.
Gemi estremecendo o corpo que ainda cavalgava o Inácio, eu falava seu nome e gemia, acho que aquilo foi muito para ele e ele gozou em mim. Fiquei sentado em seu colo me recuperando, ele alcançou um pacote de lenços de papel n bolso lateral da porta e me passou, eu me limpei e sai de cima dele segurando um lenço no traseiro para não sujar o assento. Passei os lenços que sobraram para ele que se limpou e se vestiu, ajustou seu assento e partimos enquanto eu terminava de me vestir. Deixei um lenço enrolado entre minhas nádegas por segurança mas o homem soltou pouco leite.
- Você não precisava fazer isto por mim. – Ele falou.
- Estou com vontade de fazer isto desde que te conheci, seu Inácio. Quero fazer de novo mas na próxima quero que tome seu comprimido.
- Com certeza! Aí você vai ver como pegada é boa! – Rimos e seguimos para casa. Eu observava o bairro enquanto voltava e pensei “Freguesia do Ó...”.
Ao chegamos ele me deu seu telefone e se despediu, marcamos de nos ver de novo no Domingo, falou que iríamos num lugar legal mas não quis dizer qual era.
“Com este, eram 3 telefones em 24 horas!”, pensei e complementei meu pensamento: “Deveria ir mais devagar ou acelerar mais ainda?” Ri e voltei para casa.