Nandinho estava com a cara enterrada no colchão da cama, o pé do negro estava bem em cima dela, forçando-o a permanecer quieto e aguentar calado as metidas fortes que ele dava no seu cu.
Todo dia no meio da manhã esse ritual se repetia: o negro chegava, acordava Nandinho, ainda sonolento após uma noite inteira de trabalho, com cascudos e petelecos e socava a piroca na bunda dele.
O garoto, exausto e destruído das noitadas dando o cu pelas vielas da favela, aguentava calado e nem conseguia resistir. Gemia baixinho de dor e rebolava as ancas na tentativa de aliviar o ardor que o sexo brutal lhe causava, no fundo isso estimulava o macho a meter mais fundo, mais forte e mais rápido, judiando mesmo do moleque e fazendo ele se contorcer cada vez que a pica encostava no seu intestino.
Nandinho era uma mina de ouro para aquele negro, faturava bem e lhe saciava completamente na cama. O negão já secava esse moleque há muito tempo, sempre o via indo de casa para a escola e para a igreja apenas; sempre via sua bundona apertada nas calças de tecido social que o putinho usava para provocar os homens que cruzavam seu caminho. Para ele aquele moleque devia dá bastante o cu e chupar muita piroca, mas pagava de santinho e o povo acreditava nele. Por isso, quando a situação apertou teve a ideia de sugerir pro dono do morro que Nandinho fosse usado como mula e levasse a entrega deles dentro da olhota do cu, que já devia estar acostumado a agasalhar tromba bem maiores. Mas, foi uma surpresa descobrir que ele era mesmo um santinho e nunca tinha tomado uma paulada gostosa no cu. Caralho, sempre que ele se lembrava que ele estreou aquele cuzinho, seu pau endurecia e ele saia comendo quem estivesse pela frente. O moleque até podia ser virgem, mas tinha uma capacidade incrível de aguentar tora pesada no rabo e nasceu pra ser feito de puta. E é isso que ele era hoje. Seu parceiro, o ruivo, tinha se enamorado dele, ele sabia, mas logo que o lance murchou, ele tratou de pegar o moleque pra ele e fazer mais uma fonte de ganho.
Era bom castigar Nandinho porque ele era absolutamente submisso, passivo, obediente; parecia um pedaço de carne que só existia pra dar prazer aos machos e não tinha vontade própria. Ele até estudava a proposta de levar ele pra um cativeiro e deixar ele lá trancado, preso, recebendo vários machos e ele ficando com todo o dinheiro. Quem sabe em breve ele fizesse isso. Afinal, o viado rendia bem e podia render muito mais ainda.
- Aiiii.... – gemeu Nandinho quando o negão cravou os dentes no seu pescoço e começou a morder e falar besteiras de cunho sexual.
O pau do negão cada vez mais rígido, duro, grosso e potente, penetrava fundo nas entranhas do moleque e já fazia uns filetes de sangue escorrer pelas beiradas da raba e manchar o lençol. O quarto fedia a suor rançoso, pois o negro não se banhava com a frequência necessária. A cama rangia tanto que parecia que ia se desfazer; o assoalho rangia junto com a cama da velho prédio decadente de madeira e isso fazia Nandinho ter certeza que todo mundo na pensão podia ouvir ele sofrendo na tora do negrão. O pior eram as pessoas que acreditava que Nandinho tinha uma vida boa, por ser protegida de um traficante que participava do comando do morro e tinham até inveja dele.
Nandinho saiu do domínio do mal da sua mãe e agora caía nas garras e amarras deste traficante que não cansava de fuder seu cu, lhe dar leite, porrada e mijo para alimentar seus fetiches e ainda levava metade do seu dinheiro. Nandinho não aguentou, chorou. E suas lágrimas impulsionaram ainda mais o seu algoz que aumentou a velocidade, cravou a dentada mais fundo em seu cangote e, enfim, gozou bem quente no cu do moleque.
Ele se levantou, limpou o pau com a boca, tomou um mijo quente e amarelo e se jogou exauto na cama de costas. Alguns segundos depois, tomou coragem e falou:
- Eu tive uma ideia pra ganharmos mais dinheiro.
O negro se assustou com a audácia do moleque de abrir a boca e já ia virar um pescoção nas fuças dele, mas a ganância falou mais alto e sinalizou com a cabeça pra ele continuar.
- Eu podia ir pro asfalto, arrumar clientes com mais dinheiro, por aqui só tem pobreza... eu... eu sei que posso ganhar mais... e seria bom pra nós dois.... – o tapa estalou na face corada de Nandinho.
- O bagulho tem que ser bom é pra mim, seu viado escroto de merda – falou enquanto o puxava pelos cabelos e o trazia bem pertinho do seu rosto, de modo que ele pudesse sentir seu hálito quente e fétido e ainda presenteá-lo com algumas boas gotas de saliva que caíam junto com cada palavra vociferada
- Mas, será bom pra você... – outro tapa.
- Escuta aqui, seu filho da puta, se tu quiser descer pro aslfalto pra fugir de mim, eu vou te achar. E quando te achar te corto em pedaços e como parte por parte. Vou deixar só um pedacinho seu vivo pra você sofrer bastante e aprender que quem MANDA AQUI SOU EU, caralho. É difícil entender a porra disso: EU MANDO EM VOCÊ!
O negro agarrou a cabeça de Nandinho com as mãos e puxou para o seu pau que já tinha endurecido novamente. Nandinho chupou um pouco, apenas para lubrifica-lo e em seguida ficou de quatro de novo, desta vez no chão, com a cara nas farpas do assoalho levando mais pirocada, mais dor, mais humilhação e sofrimento. A ideia que ele tinha tido não dera certo, restava-lhe agora lutar pela sobrevivência de outra maneira. Mas, uma coisa era certa: ele não ia desistir de tentar.
O negro foi embora e dessa vez levou o dinheiro todo da noite anterior que tinha encontrado. Ainda bem, que Nandinho já estava um pouquinho mais esperto e tinha escondido uma parte, aliás como vinha fazendo há algum tempo e não ficou sem nada.
Depois de um banho quente e um café forte, vestido com um shortinho atochado eu deixava seu bumbum bem desenhado, um top curtinho com a barriguinha de fora, Nandinho saiu apressado pelas ruas da favela porque tinha um compromisso.
Enquanto subia as ladeiras íngremes do morro, alguns moleques, como faziam sempre, zoavam e debochavam dele, mas, aproveitavam para passar a mão em sua bunda e tetinhas, um mais ousado chegava mesmo a dar uma dedada gostosa em seu cu. Nandinho já se divertia com esse assédio, se sentia desejado e, de certa forma, famoso e não ralhava mais com os moleques; pelo contrário, se tivesse tempo até iria para alguma quebrada se distrair com eles.
Nandinho parou perto de uma casa estreita de dois andares e gritou o nome da dona.
- Até que enfim, mulher! Pensei que a madame não ia chegar hoje!
- Eu tive um imprevisto – respondeu um Nandinho risonho.
- Quero saber da tua vida não mona... se achegue e vai tirando a roupa e sobe lá pra cima que já começou.
- Tá bem – respondeu o garoto enquanto se despia ao som do funk que vinha da laje.
- Tá marcada, hein viada... precisa dá um basta nisto... com macho ruim a gente resolve assim oh... – falou a mulher fazendo o gesto de uma arminha com a mão.
- Deixa esse papinho pra lá, amiga... vamos lá fazer o que o tem que ser feito...
As duas subiram felizes para a laje e lá ficaram um bom tempo...
O negro entrou no barraco empurrando a porta e falando alto. O ruivo logo percebeu que ele havia cheirado um pó branco, pela euforia e agitação que demonstração.
- Porra maluco, tá noiado de novo, caralho! Assim fica foda de trabalhar!
- Segura a porrinha da língua e fala manso comigo que tu não me manda!
- Falo pro teu bem, filho da puta! Mas, quer saber se fode sozinho! – o ruivo já estava saindo, quando o negro respondeu.
- Fodo sozinho porra nenhuma. Rasgo a buceta que quiser e agora tenho um putinho que faço de escravo. Castigo ele na paulada e passo a mão na grana. Vida boa é assim!
- Koé irmão, vai ficar de cafetão de viado agora?
- Tá com ciuminho? Com viado é assim, porra! Senta o cacete, desce a mão e dá pirocada de novo! Eles gostam é assim. Viado não quer brincar de casinha feito tu tentou e não conseguiu...
- Ele ta curtindo esse lance então?
- Tá e tá curtindo muito!
- Porra...
- Quer comer o cuzinho dele pra matar a saudade? Fode um pouquinho... eu deixo! Mas, oh, vai ter que pagar... amigos, amigos, negócios a parte...
- Safado, filho da puta, vai se ferrar...
- Já tô ferrado irmão... – respondeu o negro enquanto puxava mais uma carreirinha.
O ruivo saiu bolado do barraco, encheu a cara num bar e, descontrolado, chorou. Não aceitava amar aquele putinho desavergonhado, mas o sentimento que tinha por ele era forte.
- Não chore, meu filho. Console-se com a palavra de Deus – disse-lhe o pastor enquanto lhe entregava a bíblia.
O ruivo olhou para ele abobalhado e saiu correndo.
- Liga não, Pastor. Esse cara é Bambi! Tava amasiado com um viadinho novo que deu o pé na bunda dele e virou puta lá pra baixo – falou apontando o início da favela.
Nandinho subia uma ruela feliz quando levou uma trombada forte com um cara grandão que vinha descendo correndo e desceu rolando alguns metros. Perdeu um pouco a consciência, ficou tonto, o impacto foi forte.
- Fala comigo, moleque! Fala comigo!!! Diz que tá tudo bem, cara! Fala pra mim.
Nandinho abriu um olho assustado e viu um cara gordo de cabelo ruivo falando alguma coisa com ele, mas ele não conseguia entender direito. Sentia uma dor forte na cabeça e fechou os olhos.
O ruivo gordo ficou amedrontado e começou a chorar.
- O que está acontecendo aqui? Diga-me logo seu discípulo do demômio!
- Pô... eu... o moleque... pô... trombei nele e ele caiu... parece... sei lá... acho que ta desmaiando.
- Carregue-o no colo! Vamos levá-lo para aquele barraco ali. Eu cuidade dele! – disse resolutamente o pastor.