Meu nome é Juliana. Sou da área da saúde, solteira, cabelos pretos lisos, olhos castanhos, 1,67 m, corpo atraente e muito sensível. Ouso dizer que sensível até demais, desde que, antes do menor contato físico, exista a conquista. Tenho ojeriza a toques inoportunos, por menores que sejam, mas me entrego plenamente a homens interessantes e inteligentes que merecem conhecer a minha intimidade.
Hoje, conversando com um estranho pelo WhatsApp - tenho a impressão que esse aplicativo é mais poderoso do que imaginei -, entramos em assuntos íntimos e, depois que ele me confidenciou que já foi constrangido por olhares de alunas em sala de aula - olhares que intencionalmente buscavam o pau dele, lembrei-me de algo que vivi faz algum tempo, com um ex namorado. À época, eu ainda tinha vinte anos, estava começando a vida sexual, dando os primeiros passos no maravilhoso mundo entre quatro paredes, o mundo onde gemidos, gritos, sussurros, arranhões, silêncios e olhares têm uma concepção diferente daquela que temos dessas mesmas expressões e silêncios quando estamos em sociedade, cheios de máscaras e fingimentos.
Eu e meu namorado estávamos num aniversário e sabíamos que depois da festa nossa noite continuaria num motel que frequentávamos, desde o início da nossa vida sexual. O ambiente era agradável, estávamos entre amigos, mas o tempo não andava. Tinha a impressão de que não sairíamos dali. Incomodada, desejando estar nos braços dele e gozar muito; imaginando a sensação gostosa que ainda hoje tenho quando gozo, de total relaxamento, comecei a olhar para ele, fixamente. Ele percebeu e se sentiu 'incomodado' também, mas com a forma de como eu o observava. Havia desejo nos meus olhos, muito desejo. Em tom de brincadeira, ele comentou, na frente do grupo de amigos que estava com a gente:
– Por que me olha assim, princesinha?
– Nada. Não posso mais admirar o meu amor? – respondi.
– É que sou tímido, fico constrangido.
Ele respondeu, todos sorrimos e continuamos conversando. Aliás, eles continuaram. Eu queria sair dali – minha xoxota estava pulsando, louca, eu queria sentir meu namorado dentro de mim. Levantei-me, fui pegar alguns salgados e voltei. A xoxota não parava de pulsar. Talvez os homens não entendam o que estou tentando explicar, mas toda mulher que ler isso saberá exatamente sobre o que estou falando.
Sentei-me novamente junto ao grupo anterior. O papo estava gostoso, era verdade... Minha xoxota estava mais gostosa ainda: pulsava, melada, quente, desejando fazer valer a lei do atrito, no entra e sai da penetração.
Não tinha coragem de pedir para irmos embora, mas poderia tentar mais uma vez, apenas com o olhar. E foi o que fiz. Mudei um pouco a minha posição, fiquei frente a frente com ele e olhei, apenas isso. A diferença é que olhei com palavras. Meus olhos diziam: "Você vai deixar minha xoxota assim até quando? Quero meter! Pode ser ou está difícil? E tem que ser agora!"
Ele não percebeu de imediato. Insisti, alheia a tudo o que conversavam. Quando ele se viu completamente desejado, senti que tínhamos entrado em sintonia, numa harmonia semelhante ao que acontecia no filme avatar, entre o animal e o domador. Até aquele momento eu tinha o controle da situação, estava caçando meu namorado, tentando fazê-lo perceber que eu queria dar para ele, e tinha pressa! Até aquele momento, infelizmente... Quando pisquei, perdi a concentração e olhei para baixo, ele estava de pau duro. A situação foi tão inesperada que aquele pedacinho de carne viva, gostosa e quente, que eu amava ter dentro de mim, forçou a calça, num movimento brusco. Uma amiga minha - depois ela me confidenciou que estava acompanhando nossos olhares e toda a minha sedução - também percebeu que ele estava de pau duro.
Ele ajeitou o pau sob a calça, todo sem graça, olhou para o relógio como se tivesse algum compromisso, e se despediu de todos. Saímos dali e fomos direto para o motel.
Tivemos bons momentos, era o início da minha vida sexual, estava me descobrindo ainda. Foi uma relação tão madura que ainda hoje, quando mantemos contato, damos boas risadas recordando esse fato. Talvez nunca mande este relato para ele - pode gerar uma falsa expectativa de mulher saudosista tentando reviver o passado, algo anacrônico, sem sentido para a minha vida atual.
A noite foi gostosa, eu estava muito carente e gozei muito.
O legal de contar isso agora é que enviei um áudio para meu amigo, pedindo para ele tomar Miosan 10mg e conseguir dormir. O problema é que falei que o Miosan me causa uma sensação boa, semelhante a que tenho, depois que namoro, com relaxamento da musculatura, de baixo pra cima. É bom demais! Ele faz isso comigo, eu adoro! Eu já tinha comentado esse efeito em mim com várias amigas, mas dizer a um homem e desconhecido, teve um efeito libertador. Safado, como todo homem é, já ganhei até a promessa de uma massagem. E eu aceitei, claro!
Será que viveria novas aventuras com esse estranho que conheci no Tinder? Ele disse que precisa conhecer a minha cidade, urgentemente! Respondi:
– Quem sabe, não é? Viajar é muito bom!
Dei a resposta enviando um áudio e tenho certeza que o áudio disse mais que o que as palavras expressaram. Falei sorrindo e tenho certeza que ele percebeu, na minha voz, que eu estava, naquele momento, muito excitada. Afinal, nós mulheres nos excitamos demais com homens sedutores que mexem com a nossa imaginação. Sou muito fechada a toques de estranhos, fiz essa referência no início do relato, mas afirmo, categoricamente, que ele me excitou, apenas com o que escreveu e comentou. Ele tem uma voz gostosa. Em alguns trechos, ouvindo os áudios, minha xoxota pulsou e arrepiei.
Estou muito carente, faz meses que não namoro e estou boba aqui, contando essa história. Não tenho olhares agora, mas sinto que as pulsações voltaram e eu preciso namorar.
Juliana
...
Uso nomes diferentes nos contos porque, depois que comecei a divulgar meus textos com amigas, algumas gostaram tanto que me enviaram histórias reais que aconteceram com elas para que fossem transformadas em novos relatos. Portanto, nem todas as narrativas foram comigo, mas todas foram baseadas em fatos reais que passaram pelos atenciosos cuidados do meu feminino e observador olhar.
As histórias mais recentes, dentre elas esta que você acabou de ler, não são de amigas minhas, mas de amigas das minhas amigas, ou seja, a propaganda boca a boca está funcionando!
Fico feliz ao saber que as mulheres estão perdendo o medo de falar sobre as experiências que viveram – isso é muito bom – e mais feliz ainda por saber que estou servindo como referência para as aventuras, no mínimo excitantes, que estão chegando até mim. Divulgando histórias de pessoas com as quais jamais tive contato, percebi que a sexualidade, apesar de muito limitada, em tese, possui um cabedal infinito de variações. Quando penso que já li de tudo, chega uma história interessante que merece estar aqui.
Agradeço a cada uma das protagonistas que, confidenciando vivências tão íntimas, enchem-nos de fantasias, desejos e curiosidades. Pelo menos é assim que fico a cada nova transa que participo – usei a palavra participo por me sentir na cena, escondidinha, observando cada detalhe que me esforço para contar para vocês.
Se você também quiser compartilhar a sua história para que ela seja recontada por mim, aqui, entre em contato:
pequen.a@outlook.com
Sua identidade será mantida em segredo.
Talvez seja impressão minha, mas, em razão das inúmeras leituras que já fiz, neste e noutros sites do gênero, mulheres são mais detalhistas e realistas que os homens; as nossas histórias possuem maior verossimilhança e são mais excitantes. Não mencionei que também somos mais safadas porque isso já é óbvio demais! (Gargalhadas)