Que coisa louca, deu medo 😱 kkkk
A Pombagira me Salvou!!!
Comentários
veio meu cumpadi , vc e impar em relatos , um autentico contador de causos muito bom
Pois é... Há quem duvide que tive encontros com essas adoráveis entidades... Efim, acredite quem quiser!!!
E o amigo, também teve experiências com o "oculto" e sobrenatural? Conta pra nóis...
Bom dia Jota, tudo bom compadre… já corri uns pastos hoje, cheguei a pouco no rancho, peguei uma caneca de café e um 🚬… hora de responder uns e-mails e umas mensagens…
Então, tem boiada sendo levada em comitivas, em dias atuais, lá no Pará, Rondônia, Acre e Nortão do Mato Grosso. Locais mais isolados, sem muito movimento de carros e caminhões. Isso também acontece na época das águas no Pantanal. Quando é fim de setembro, começo de outubro, é hora de tirar a boiada dos alagados, levando para os campos mais altos e secos… Na minha região, oeste paulista, divisa com o Mato Grosso do Sul, as últimas comitivas levaram bois tocados até meados dos anos 80. Até 1992, muito raramente se via uma boiada pelas velhas boiadeiras. Quanto à conter os bois em caso de pedestre, carroça, carro, ônibus ou caminhão, era deixar um ou dois peões no ofício de abrir caminho no meio do gado. Seguiam cutucando os bois com uma vara, abrindo aquele mar de cascos e mugidos. Fosse um ou dois carros, era atravessar a montaria na frente, e rebater os bois, não os deixando encostar nos automóveis. Vi muita merda feita quando algum apressado buzinava perto do gado. Cada estouro feroz rapaz… nem gosto de lembrar o Deus nos acuda que era!! Em alguns causos mais adiante, eu conto mais sobre as lidas com boi. O ideal era nunca andar mais que 20 km por dia. Para não judiar da boiada. Quando havia capim nos corredores, era deixar o gado pastar. A boiada sofre muito menos andando que embarcada!! Na hora da noite, se o pouso fosse no meio da estrada era emendar os laços e fazer a contenção com as cordas de lado a outro. Para dormir, era abrir a capa embaixo do arame da cerca, pois em caso de estouro, era só rolar pra dentro do pasto e rezar pro São Sebastião nos acudir kkkkk. Nesses casos, ficavam um ou dois na ronda, fazendo a vigia, e se fosse o caso, abrir as cordas e auxiliar alguém a atravessar no meio dos bois. Os pousos em fazendas ou chácaras, eram sempre nos mesmos locais, e quando se viajava muito, se aprendia os caminhos e atalhos. O oeste paulista foi todo aberto no início do século XX por boiadeiras, posteriormente por estradas de ferro. Muitos nem sonham, mas uns 95% das rodovias do nosso Estado, eram antigas boiadeiras. A civilização chegou depois dos tropeiros e comissários de boiadas. Quanto às mandingas, eu não gostava de topar com as "entregas" nas encruzilhadas. Em certa época da vida, devido às minhas putanhagens, a porteira da nossa fazenda era local de muitas e muuuitas entregas kkkkkkk. Mas para minha sorte, o velho Miguelito sempre limpava minha barra com o além!!!! Tive algumas aventuras com o "sobrenatural", coisas que fui entender só mais adiante na minha vida. Eu vi muita coisa por lugares onde passei. Pras bandas do Pantanal, lembro de ver em uma baixada, próximo de um rio, duas mulheres que se lamentavam por não conseguir salvar um garotinho do abraço fatal de uma sucuri… ambas morreram afogadas tentando livrar o bugrinho da cobra. Perto de Porto Murtinho, no pouso em uma fazenda antiga, à noite enquanto eu ressonava, pude ouvir tiros das escaramuças dos soldados do Solano Lopes contra as forças imperiais do Brasil. Ali era assombrado demais… muitos morreram, ribeirinhos foram massacrados… Pois é Jota, vi um bocado de coisas em minhas andanças… mas, como alguns teimam em dizer… são só causos "inventados"... Eu li em um livro kkkkkkkkkkkkkk
Seus contos são danados de bão!
Antes de ler seus contos eu achava que esse negócio de tocar boiada já tinha parado lá pelos anos cinquenta. Imagino como deve ser essas viagens. Uma vez quando era moleque ainda, uns 4 anos eu acho, fui com meus irmãos buscar lenha (fogão lá em casa era de barro) e, dentro de uma fazenda que tinha lá topamos com uma boiada na estrada. Eu me distrai olhando os bois vindo e quando olhei em volta não vi mais meus irmãos, que tinham se embrenhado no mato e subido numa árvore. Só ouvi meu irmao gritar "Jota, seus estrupício! sai do caminho dos bois!". Corri pro primeiro barranco que vi e me enfiei no mato mas dei azar... era uma moita cheia de espinho. Até sabia o nome da planta mas não lembro mais... tajuba... alguma coisa assim. O fato é que um boi parou bem em frente a moita e ficou me olhando. E eu tentava ir pra mais longe mas era espinho demais. Me furavam pra todo lado que eu mexia. O resumo é quando a boiada passou meus irmãos desceram da árvore e sai todo rasgado do meio do mato. E tinha sangue brotando de vários lugares da minha cara, braços e até do meio do cabelo. E era dolorido... rapaiz... passei sufoco. E meus irmãos tbm porque ficaram com medo de apanhar por ter deixado eu me machucar. Mas passamos num rio que tinha lá e me lavei tirando o sangue dos machucados e deu tudo certo. Fico curioso como é que vcs faziam quando encontravam pessoas vindo e como continham a boiada durante a noite pra não espalhar tudo. Imagino que era preciso um espaço grande e vocês tinham que calcular a distância até o próximo espaço pra não anoitecer antes de chegar no lugar propício. Se puder me explicar como era isso fico agradecido.
Sobre essas macumba ai eu era bem medroso disso quando era moleque, você deve ter visto la no meu conto "rainha das trevas". Mas eu e o gafanhoto ganhamos "muito" dinheiro percorrendo as encruzilhada no sábado de manhã e catando as garrafas que deixavam na macumba pra vender para os donos de bar. Me lembro que era coisa de 1 cruzeiro cada garrafa e sempre tinha muita nas várias encruzilhadas lá perto de casa. Hoje em dia virou tudo bairro de rico (morumbi, panamby, shopping jardim sul...) mas era ermo e cheio de macumba ali quando a gente era moleque. Hoje sei que faltou visão pra nós. Se em vez de esvaziar a garrafa e vender como casco para os dono de bar a gente vendesse as bebidas e os cigarros que tinha na macumba a gente tinha ganhado muito mais. Era só não falar que era de macumba, montar uma banquinha no ponto final do ônibus e vender as doses de bebida e o cigarro solto. Tínhamos enricado.
Que baita estória essa sua! Acho que se vc morasse na mesma rua que eu tinha passado a rola nas macumbeira de lá! E tinha umas muito bem apanhada, viu! Eu sempre ficava de pau duro com aquela estátua de pomba gira, só de calcinha e com os seios de fora, nas portas daquelas casas de artigos religiosos, mas nunca peguei uma mulatona incorporada com a pomba gira. O mais perto que cheguei foi pegar a filha de uma mãe de santo, tia do meu amigo JC.
Baita estória essa sua, eu repito. Do tipo que a gente não esquece
Parabéns, recebi esses convites algumas vezes e nunca tive a sua coragem. Tenho minhas Giras, meus Caboclos, minha sorte e minha sina....Axé, que a Luz de Oxalá nós guie pelo caminho do bem.
Só pra quem é, show ,parabéns pela experiência única.
Cowboy, que lance é esse de pombagira cara... vc transou com a médium encorporada é isso?????
Caraleo vc é foda
Nota 10
Eu to custando a acreditar nisso
Cara, que coisa maluca, doido, doido, doido...muito doido o que você fez cara.
Que vida intensa, quanto coisa... to pasma...passada...
Amei a forma como você escreve e descreve. Li algumas vezes para entender e captar os detalhes.
Amei ❤❤❤❤🔥✌👩
Minha Nossa Senhora! Que conto é esse, Cowboy! Parabéns! Parabéns! Parabéns!!! Um dos melhores contos que eu li. Eu ri muito e a ansiedade de saber o final era tão grande que eu até atropelava a leitura. Você é muito bom mesmo! Saiba que agora você está na galeria de grandes escritores do CDC, pelo menos no meu Ranking pessoal. Pena que só posso dar nota 10 e somente 3 estrelas. Você merece uma CONSTELAÇÃO inteira!!!! Quero minha carteirinha de fã, viu?
Adorei!
Gostei demais da história.. parabéns
Beto ! Vc escreve muitoooo
Muito bom seu causo.
Já me encontrei co a 7 tbm
Porém quis me desfazer do acordo é so me lasquei.
Hoje aprendi a respeitar e so
u muito satisfeito.vida q segue
Beto, Beto, Beto.... Sem palavras.
A nota vc já até sabe.
Nossa Beto estou imprecionada, amigo você escreve demais parabéns, merece avaliação máxima
Delícia da porra!
Ganhei a noite lendo esse conto, pois contos bons aqui tá escasso! Parabéns Beto Cowboy.
Concordo e muito contigo meu caro, eu fico um tempão procurando contos bons. Esses do cowboy nao tem tanto sexo mas sao bons demais d eler.
Ei peão, lendo seu conto fiquei imaginando que quando vc ouve uns modão,vc sente saudade dos velhos e bons tempos que não voltam mais... quanto ao seu conto, simplesmente maravilhoso, muito bom! Parabéns
Obrigado Lobo21
Fazia muito tempo que li uma história tão boa. Parabéns pela sabedoria e forma que escreveu