CAMINHOS DA VINGANÇA - A BOLSA

Um conto erótico de Ferraz
Categoria: Gay
Contém 1116 palavras
Data: 27/06/2020 20:05:55
Última revisão: 27/06/2020 21:13:17

O comprador chegou, e junto a ele 5 caminhões que transportariam o gado, assim que o senhor comprador desceu, meu pai dirigiu-se a ele, cuchicharam algo, e seguiram para o escritório da fazenda, meu avô foi junto e ficaram mais de uma hora trancados, minha tia serviu água aos homens que acompanhavam o comprador do lado de fora, e aguardamos as demais notícias.

Já era fim de tarde quando as portas do escritório se abriram, meu pai saiu com rosto mais suave e meu avô mantinha sua expressão fria de sempre, quando estávamos só nós na fazenda ouvi meu pai conversando com meus tios

- e assim foi decidido, temos duas semanas até a vinda do comprador novamente, dessa vez ele virá somente buscar o dinheiro que nos pagou pelo gado, com um acúmulo de 1% ao dia em juros, e 10% após esse prazo caso não tenhamos acumulado a quantia, ao final de um mês a partir de hoje, a fazenda se tornará propriedade dele com tudo que temos, era isso ou nada uma vez já que foi assinado um contrato, no final é melhor assim. De qualquer forma a justiça nos tomaria a fazenda. - meu pai parecia confiante, como se ja tivesse a solução, vendo o silêncio de meus tios continuou - vamos vender os carros, os animais que noz sobram, as plantações e tudo dará certo. - meu avô ouvia tudo ao canto, e disse

- não há com que se preocupar, está tudo traçado - e saiu rumo a varanda.

Nos dias que se seguiram meu pai não parava, entrava e saia como o vento, meus avós continuavam sua rotina como se nada tivesse acontecendo, simplesmente continuavam, minhas aulas já não ocorriam, minha tia disse que já havia aprendido tudo que ela poderia ensinar, no final de toda noite, eu via meu pai entrar no escritório da fazenda e guardar o dinheiro acumulado no cofre, sempre assim, e assim se passou uma semana.

Era noite, todos ja dormiam e eu acordei com um pesadelo horrível, resolvi descer e beber para pegar uma água, meus pés tocam o chão silenciosamente rumo a cozinha, na volta resolvo sair para pegar uma brisa na varanda, meu lugar preferido na casa, saio e fico ali deixando meus pensamentos me levarem. Sou puxado para a realidade com um barulho de pisadas, leves, porém não o suficiente para fugirem de meus ouvidos, resolvo então permanecer em silêncio nas sombras que me guardavam na noite, vejo meu tio sair com uma bolsa de mão, noto que está arrumado, vestindo roupas de sair, ele desce silenciosamente e sai rumo a escuridão, algo me diz para segui-lo, e assim faço. Meu tio vai parar em um pequeno alojamento de funcionários, ele encontra o jovem que o ajuda nas plantações, não sei seu nome, mas o vi algumas vezes, ele é alto, moreno, aparenta ter seus 25 anos, seu corpo é forte, trabalhou a vida toda na fazenda, é esculpido eu diria, os dois seguem para trás do alojamento, lá ouço algo que nunca imaginei

- Aqui está, peguei tudo que foi conseguido nas vendas- e entregou a bolsa ao jovem

- Certo, podemos seguir nosso caminho, cuidar de nossas vidas sem esse povo em a volta- o jovem abre a bolsa e retira um maço de dinheiro, ali estava tudo que meu pai havia conseguido, mas porque meu tio estava fazendo aquilo? Então vejo algo que me assusta mais ainda, meu tio puxa o jovem para um beijo, um beijo apaixonado, como eu nunca havia visto antes fora de meus pensamentos, quando lia histórias em meus livros, o jovem virou meu tio de uma vez jogando a bolsa no chão, colocou suas mãos na parede dos fundos do alojamento, abaixou de uma só vez a calça e cueca e meu tio, eu nunca havia visto meu tio nu, nunca havia visto outro homem nu, na verdade nunca havia visto ninguém daquela forma, o membro de meu tio estava mole, mas era grande, apesar de seus 55 anos, meu tio ainda tinha o corpo em forma, era alto e robusto, braços e pernas grossas, cabelos lisos acastanhados e olhos azuis, se não fosse sua condição lamentável de capado, com certeza teria a mulher que desejasse apesar de sua idade. O jovem continuou sua ação, enquanto uma mão alisava o peitoral de meu tio por debaixo da camisa, o jovem então abre sua calça e retira de lá seu membro, era grande e grosso, nunca imaginei algo daquele tamanho, o meu começa a se endurecer, sinto meu corpo pegar fogo, o jovem então cospe em seu pau, e enfia tudo,de uma só vez dentro de meu tio, que geme baixo, mas parece ja estar acostumado com aquilo, o jovem então começa a morder o pescoço de meu tio, enquanto enfia e tira aquela monstruosidade de dentro dele, com força e rapidez, ele segurava a cintura de meu tio e com uma agilidade incrível enfiava e tirava, o barulho do encostar um do outro era alto, ele acelera mais, e eu que pensava que já estava rápido, olho para meu tio, e imaginei o quão guerreiro ele estava sendo, prevejo que o jovem vai gozar, e resolvo fazer algo, fico de quatro e vou engatinhando rumo a bolsa com o dinheiro que salvará a fazenda, lentamente chego até a bolsa, pego ela nas sombras da noite, enquanto meu tio é comido mantendo a pose sem sequer gemer, realmente um guerreiro, volto lentamente para onde eu estava, com intenção de dali retornar para fazenda, quando derrepente meu cabelo é puxado com toda força para trás, e sou jogado de costas no chão, vejo então o jovem levantando as calças e meu tio diz

- Achou que eu não sabia que você estava me seguindo? Seu estorvo, deveria ter ficado onde estava, apreciando o que tanto almeja- então ele puxa o jovem para si, e se entrelaçam em um beijo

- Tio, a fazenda, nossa fazenda, o que o senhor está fazendo? Como vamos salvar nosso patrimônio? - meu tio parecia não se importar

- Nunca lhe dei abertura para tal liberdade, se limite ao seu lugar de estorvo, você acha que como um homem sem ovos pode se aliviar? Eu não quis essa vida para mim, mas aconteceu, e o que me restou foi aceitar, agora depois de tantos anos usando os funcionários dessa merda para me aliviar, encontro o Samuel, ele vale a pena, faz cinco anos que estamos juntos, e não estou disposto a passar o resto de meus dias aqui, meu tio vem até mim, se agacha ao meu lado e diz

- quando acordar, dê lembranças a todos

- acordar? Como assim? - Sinto uma dor muito forte na cabeça e minha vista escurece.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 15 estrelas.
Incentive Buarque a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários