Freguesia do Ó – parte 4

Da série Freguesia do Ó
Um conto erótico de 50ãoRala&Rola
Categoria: Homossexual
Contém 2203 palavras
Data: 27/06/2020 23:26:53

Chegou o Sábado, acordei mais tarde, fui até o clube jogar um futebol e voltei para o almoço. Depois do almoço avisei minha mãe que iria ao cinema com uns amigos e que voltava até o final do dia. Tomei um bom banho e fui ao encontro do Inácio no horário combinado.

Quando cheguei, Inácio já me aguardava, porém sozinho. Perguntei se ele não conseguiu o amigo para nos acompanhar mas ele respondeu sorridente:

- Claro que consegui, vamos passar para pegá-lo no caminho, não queria que ele soubesse onde mora. – Agradeci, melhor assim. Então partimos em direção à Santana, pegamos a Brás Leme e, na esquina com o Campo de Marte, paramos. Um homem maduro, alto, forte e muito elegante se aproximou de nós. Eu abri a janela e ele colocou a cabeça próximo à minha e cumprimentou:

- Boa tarde, Inácio! – E olhando para mim disse: “Muito prazer, me chamo Alberto” e me deu a mão. O homem usava um perfume muito agradável, cabelos grisalhos, pele queimada de sol e um bigode espesso também grisalho decorava seu belo sorriso.

Apertei-lhe a mão e gostei da forma como me cumprimentou: forte e educada. Inácio respondeu:

- Este é o Felipe, Alberto. Tenho certeza que vocês vão se tornar amigos rapidamente. – Alberto falou:

- Acredito no mesmo. – E eu, finalmente, falei:

- Por favor, seu Alberto, sente-se no banco da frente e eu vou para o banco de trás...

- Não se incomode, respondeu o homem já entrando no carro, aqui atrás é bem espaçoso. Além do mais não estamos longe do nosso destino. Inácio começou a nos levar para o Alto de Santana e paramos em um edifício residencial.

- Onde estamos? – perguntei curioso e Alberto respondeu:

- Quando Inácio me convidou para este encontro, fiquei muito entusiasmado e ofereci meu apartamento, moro sozinho e teremos conforto e total privacidade. O portão da garagem se abriu e Inácio levou o carro até uma determinada vaga, percebi que ele já havia frequentado o lugar outras vezes.

Desembarcamos e Alberto apertou o botão para o 27º andar, o último do painel. Quando o elevador parou e a porta deslizou, Alberto destrancou a 2ª porta e entramos diretamente no seu hall particular, seu apartamento era uma cobertura muito bem decorada com uma sala ampla e uma grande varanda.

- Sintam-se à vontade, falou o desconhecido. Inácio, você já conhece bem a casa! Sirva algo para você e para o Felipe, eu não quero nada. Venha! – Falou Alberto, pegando em minhas costas para me conduzir até a varanda, que tinha uma bela vista da região. Inácio chegou em seguida com um copo de cerveja em cada mão e me ofereceu um, tomando um gole do outro.

- Parabéns, seu Alberto, seu apartamento é muito bonito e bem mobiliado. – Falei.

- Grato, eu acho que ele é muito grande para mim, pois vivo aqui sozinho mas acabei criando raízes no bairro e tenho dificuldade em me mudar daqui. Vem comigo, vou te mostrar o restante.

Então passamos pela sala de jantar, a cozinha, uma segunda sala mais íntima e o escritório, voltamos para a sala principal e subimos as escadas para o piso superior. Chegamos numa segunda sala íntima que se abria para três suítes, entramos na principal que era muito ampla, com uma cama king-size, duas poltronas e uma varanda onde se via uma jacuzzi para quatro pessoas além de muitas plantas ornamentais.

- Estou impressionado, seu Alberto! Que excelente apartamento o senhor possui. – Ele ficou lisonjeado e falou:

- Que bom que você gostou. Parabéns, também, para o Inácio, pelo excelente amigo que possui! – Sorriu para nós e Inácio colocou seu braço nos meus ombros e falou:

- Eu acredito que Felipe gostaria de ser possuído por você também, Alberto. Estou certo, Felipe. – Perguntou com sua cara de safado.

- Sim, conheci seu Inácio recentemente e gosto muito de sua companhia e, confesso, fiquei muito interessado no senhor, seu Alberto, desde que o vi na avenida.

Alberto se aproximou de mim e tocou meu rosto de leve, depois me deu um beijo, em seguida puxou Inácio para perto e também o beijou, eu fiquei com as bocas dos dois machos próximas à minha, vendo suas línguas se acariciarem e não resisti e coloquei a minha entre as deles. Nunca havia dado um beijo a três mas foi muito gostoso e, em poucos segundos já dominava esta arte. Então Inácio foi por trás de mim e começou a beijar meu pescoço enquanto abria minha camisa. Alberto voltou a me beijar e facilitar a atividade do Inácio.

Eu comecei a tirar a camisa do Alberto enquanto sentia o mastro do Inácio duro e grande a pressionar minhas nádegas, sobre minhas calças. Alberto terminou de tirar sua própria camisa e passou a mordiscar e chupar meus mamilos enquanto Inácio se desnudava. Alberto se deitou com a barriga (grande e peluda) para cima em sua enorme cama e eu fui até ele e comecei a mordiscar seu pênis, também muito duro, sob suas cuecas, Inácio tirou minha cueca e começou a lamber meu cuzinho que piscava desesperadamente. Eu estava entre dois coroas gostosos, gordos e peludos e não queria que aquilo acabasse mais.

Libertei o mastro do Alberto de sua cueca e comecei a engoli-lo, o homem gemia com prazer, o que chamou a atenção do Inácio, que veio até nós e se deitou ao lado de Alberto, agora eu tinha dois membros para cuidar, eu reveza: um na minha boca e outro na minha mão, depois invertia e mamava o outro membro enquanto acariciava o primeiro. Os dois amigos se beijavam e se acariciavam enquanto eu cuidava dos dois.

Alberto se levantou, foi até o meu traseiro, também queria experimentar a sensação do meu ânus piscando em sua língua. Depois de um tempo ele parou por um minuto e voltou esfregando um lubrificante em meu traseiro, eu olhei para trás e vi que ele já havia vestido uma camisinha, então ele me penetrou com um pouco de rapidez, achei que ele seria mais carinhoso mas devia estar muito excitado, eu comecei a gemer e Inácio pediu a Alberto que fosse mais devagar, o que aconteceu. Depois de um tempo, Inácio pediu para trocar e Alberto saiu de dentro de mim. Inácio vestiu a camisinha e me fodeu de forma experiente, notei que ele estava com mais vigor que na vez anterior e me lembrei que ele disse que ia tomar um comprimido azul, o efeito do remédio era sensível, Alberto tirou a camisinha e ofereceu seu pau para mim novamente, eu voltei a mamar o novo amigo e, pela dureza e vigor, desconfiei que ele também usou o azulzinho..

Inácio saiu de dentro de mim e falou para Alberto:

- Vamos mostrar a jacuzzi para o nosso jovem convidado?

- Alberto, com carinho se desvencilhou de mim e Inácio me ergueu, levando-me até a banheira que já estava cheia. Apertou um botão e os jatos começaram a funcionar, entramos e começamos a nos beijar novamente, Inácio se sentou na borda e me ofereceu sua pica, eu a abocanhei enquanto Alberto voltava a me penetrar, fiquei preocupado com a proteção mas depois percebi que ele havia vestido outra camisinha sem eu perceber.

Alberto, agora mais tranquilo, se deliciava com meu traseiro dando socadas fundas porém lentas. Eu deitei minha cabeça na coxa do Inácio e o masturbava enquanto ele acariciava meus cabelos. Ficamos trocando estas carícias durante um bom tempo. Até que eu senti que o ritmo do Alberto aumentava aos poucos e, no auge de seu tesão, ele me fodeu com força, me fazendo gemer de prazer pois meu corpo já estava acostumado com suas estocadas. Eu voltei a chupar o pau do Inácio que respirava forte apreciando o coito do Alberto, até que o homem que me possuía rudemente gemeu e urrou várias vezes antes de se acalmar, ele tinha chegado ao seu orgasmo. Então eu fui até ele e o beijei na boca.

Nisto foi a vez do Inácio vestir uma camisinha e demonstrar para o amigo Alberto que ele também tinha muita virilidade e força. Inácio tinha um instrumento maior e mais grosso que do Alberto mas sua penetração era muito cuidadosa, eu encostei minha cabeça no peito de Alberto buscando apoio e deixei o segundo garanhão usufruir do meu corpo. Inácio socou durante muito tempo, eu comecei a ficar todo dolorido e gemia cada vez mais forte, num misto de prazer e dor. Alberto assistia a tudo incentivando o amigo:

- Vai, fode nosso garoto, deixe ele lembrar de você por uma semana, segura o gozo e mete mais, mete forte! – Porém essas palavras somente fizeram o Inácio ficar mais excitado e repetiu os urros do amigo enquanto chegava ao seu merecido orgasmo.

Depois disto, ficamos relaxando um pouco, os dois haviam gozado e queriam descansar, eu ainda aguardava o meu gozo, mas não tinha pressa. Saímos da banheira, nos enxugamos e fomos para a cama. Deitei-me entre os dois e ficamos trocando carinhos até que cochilamos. Acordei com o Alberto me beijando carinhosamente, abri os olhos e ele me olhava com um sorriso no rosto.

- Acho que você é um anjo. – Falou.

- Longe disto, sou um grande pecador. – Respondi também sorrindo.

- Pois eu quero viver em pecado então. – E me deu um beijo mais excitante.

Eu não havia gozado e aquele beijo atiçou meus desejos, minha ereção voltou enquanto ele chupava meus mamilos. Eu coloquei minha mão sobre a barriga do Inácio e comecei a acaricia-la. Ele acordou e começou a nos dar carinhos também. Alberto foi descendo, com sua cabeça, até meu colo e começou a me chupar. Inácio ficou observando aquilo por um momento e, então, se levantou e se colocou, em pé, atrás do Alberto que, instantaneamente ofereceu seu traseiro para o taxista. Inácio começou a foder Alberto que gemia enquanto me chupava. Fiquei muito excitado observando Inácio subjugar Alberto, ele puxava o amigo pela cintura para manter seu pau dentro do traseiro. Eu me afastei um pouco mais para dentro da cama, fazendo Alberto dar mais espaço para Inácio que, percebeu minha estratégia e puxou a cintura do amigo bem alto enquanto eu forçava suas costas para a cama. Alberto num movimento rápido subiu na cama e entrou todinho dentro de Alberto que tirou a boca do meu pau e deu um forte urro, eu empurrei sua cabeça de volta para o meu mastro e Alberto voltou a me chupar.

Inácio “bombou” o amigo com força, o peso daquele homem sobre o quadril do outro fazia com que seu membro entrasse totalmente no corpo de Alberto. A cama toda se mexia com a força das estocadas de Inácio que não aguentou segurar mais e gozou gostosamente em Alberto, que continuou me chupando até me fazer gozar em sua boca. Caímos exaustos depois da segunda sessão e, desta vez, dormimos por uma hora.

Acordei com Alberto e Inácio tomando uma cerveja, com saídas de banho e sentados nas poltronas do quarto. Quando viram que eu acordei me saudaram, e Inácio foi dizendo:

- Então Felipe, os dois coroas deram conta do recado? – E riram.

- E como deram, eu que quase jogo a toalha antes! – E entrei nas risadas.

Passamos mais uma hora no apartamento do Alberto, eu tomei um banho e vi, pela porta do banheiro, Alberto mamando o Inácio mas o meu coroa não gozou, acho que já não tinha muito fôlego na reserva. Depois que eu saí do banho, Inácio entrou no banheiro e eu fiquei conversando com o Alberto. Ele me disse que era médico (eu já sabia pois vi vários diplomas e certificados nas paredes do escritório). Ele ficou viúvo há vários anos e não quis se casar novamente, tinha dois filhos que vivam no exterior e pouquíssimos parentes na capital.

- Sinto falta de amigos, os meus estão todos ocupados com suas próprias famílias e nunca estão disponíveis nos finais de semana. Conheci o Inácio quando ele me atendeu como taxista e descobrimos que tínhamos muita coisa em comum. – Explicou.

- Pois, se depender de mim, acabou de ganhar um novo amigo, seu Alberto! Gostei muito de conhece-lo...

- Que bom! Gostaria que você e o Inácio voltassem aqui sempre! Será um prazer recebe-lo. – Nisto Inácio saiu do banheiro e falou:

- E viremos, certo Felipe? Vamos voltar aqui outras vezes, o que acha?

- Acho ótimo, mas façamos um pacto que seremos sempre nós três juntos, pode ser? – E Alberto completou:

- Sim, sempre nós três, no mínimo nós três. – Inácio riu da safadeza do Alberto e confirmou:

- É isto mesmo, no mínimo nós três! – Eu ri e falei:

- Ok, entendi, no MÍNIMO, nós três.

Inácio me deixou em frente de casa, “sem problema”, pensei. Se alguém me ver digo que voltei de taxi... Entrei em casa, meus pais estavam na sala. Minha mãe sorriu e falou:

- Já jantou? Senão espera que pedimos uma pizza.

- Ótimo! Estou com fome. – Respondi e meu pai, entrou na conversa:

- E o filme gostou? Como se chama?

- Gostei muito. Chama-se “Os três amigos”, respondi. – Meu pai me olhou e falou:

- Este filme é antigo! Ou fizeram um novo?

- Não, foi uma reprise. É velho, mas pai, os velhos são melhores que os novos. – Meu pai “deu de ombros” como quem diz “sei lá!” mas eu pensei: “Eu sei! Os velhos são os melhores”...

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Comentários

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Excitante! Tomara que o conto tenha continuação.

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