A ovelhinha e o lobo mau

Um conto erótico de Marcela Araujo Alencar
Categoria: Heterossexual
Contém 2127 palavras
Data: 03/06/2020 22:54:24
Última revisão: 07/02/2023 04:11:42

A ovelhinha e o lobo mau

Conto de Marcela Araujo Alencar

Neste nosso mundo de hoje acontece cada coisa que contando parece mentira. Este conto é pertinente a uma ovelhinha e um lobo malvado... desculpem, erro nosso. Essa é a história de Marcela, uma jovenzinha sapeca, metida a esperta, mas burrinha que só ela, ou melhor dizendo, inocente e, o lobo, não era tão mau como poderia ser.

Marcela é filha única de Judith, uma mãe solteira e, vamos dizer muito mais sapeca que a filha. As duas residem numa casa simples na periferia da cidade. Mãe e filha têm em comum a beleza e o encanto de suas formas. Lógico que Ju, como gosta de ser chamada, na plenitude de seus vinte o oito anos, é uma mulher que muitos homens já conheceram, enquanto a jovenzinha é pura como um monge budista.

Ju labuta numa casa noturna, diz à filha, que é recepcionista, mas o que ela recepciona mesmo são os clientes, nos quartos do segundo pavimento do estabelecimento. Enquanto Marcela, estuda no grupo escolar do bairro, portadora de notas medianas, que dá para o gasto.

Como o expediente da mãe é das vinte e duas horas até aproximadamente as quatro da matina, ela, como é justo, dorme durante a maior parte do dia. Sendo assim Marcela passa a maior parte de seu dia a dia, sem a assistência de Ju. É ela que por solicitação da mãe, faz as compras para manter a casa funcionando. É a jovem que faz a comida e é ela que limpa e que mantém tudo por lá em ordem.

Como é de se esperar, isso faz com que a pequena deteste a vida que leva, mas procura não demonstrar isso pra Ju e para ninguém mais, entretanto intimamente tem enorme vontade de sumir, de dar fim a sua vidinha, que acha, sem sentido, sem perspectivas. Ela não comenta, mas sabe que Ju, sua mãe, não passa de uma puta, que diariamente vende seu corpo, num prostíbulo de quinta categoria.

Hoje, Ju chegou em casa já com o dia amanhecendo e acordou a filha, demonstrando muito cansaço, mas se dizendo contente, pois recebeu boas gorjetas dos “senhores” que frequentam o estabelecimento onde é “recepcionista”.

- Filhinha querida, desculpe a mamãe te acordar tão cedo, mas é que quero lhe mostrar o dinheiro que ganhei nesta noite. Tome aqui, tão logo a mercearia do seu Miguel abra, vá comprar leite, pão e por favor, uma garrafa de pinga... e das boas. Se lá não quiserem te vender por seres menor, dê um pulo no botequim do Tião e lhe diga é para mim, que ele te atende.

Marcela, ainda sonolenta, tem vontade de dizer para a mãe.#####., mas se cala e volta a se deitar, na caminha ao lado da cama de sua mãe. Entretanto não consegue mais dormir, se levanta e com fome procura algo para preparar o café da manhã, mas só encontra um pedaço de pão dormido e come assim mesmo, sem manteiga, que a muito não entra em casa, o jeito é molhar o pão no café.

****

Oito horas, a garota já está saindo de casa, para fazer as compras que a mãe pediu, mas ela pretende, também comprar, margarina e um pedaço de carne, que a muito não come. Na mercearia do Miguel adquiriu o que queria, menos a garrafa de aguardente, que não a deixaram comprar.

Não tem importância, vai ao botequim do Tião, lá ele venderá esta porcaria, mesmo ela sendo menor de idade. Marcela não gosta de entrar naquele barzinho fuleiro, pois lá sempre tem bebum a qualquer hora e o Tião, é um pouco abusadinho e gosta de passar a mão em sua bunda.

Já passa das nove quando ela chega ao bar do homem e parece mentira, a esta hora, já tem bêbados enchendo a cara, são uns três que encostados no balcão, botam conversa fora. Eles, assim como Tião, silenciam quando ela entra. Coisa estranha, uma meninota tão bonita, ali, a esta hora!

Tão sai de trás do balcão e vai ao seu encontro:

- O que tu queres, gostosa?

- Eu quero uma garrafa de cana, para a mamãe, seu Tião.

- Tu sabes que não posso te vender bebida, pois tu é de menor!

- Mas é para a mamãe, ela disse que tu venderias!

- Posso vender, mas só que tu deixares passar a mão na tua bunda.

-Tu estás maluco, cara! Lógico que não deixo!

Ela vê um dos homens, um bebum, vir em sua direção e sem que esperasse, levar a mão por baixo de sua sainha e subir com ela, espalmando suas nádegas. Como que num reflexo automático, ela gira a bolsa de compras e acerta o embriagado na cara.

Ele, com raiva, lhe desfere um murro no meio de seu ventre. É tão potente que Marcela se dobra, sem respiração e tomba no chão imundo, gemendo de dor.

Tião empurra o agressor com violência e se inclina para ajudar a garota, mas ela está muito pálida e ele se assusta, ao notar que tem um galo enorme, na parte de trás da cabeça, provavelmente ao se chocar no piso de cimento.

- Puta merda, Baiano...olhe o que tu fizeste, cara!

Com medo das conseqüências, ele corre e desce a cortina de aço do botequim e com facilidade coloca a pequena estendida sobre o balcão e vai até a geladeira buscar gelo.

Nem um minuto depois, quando retorna com uma porção de gelo picado num pano, se surpreende ao ver os seus clientes, ao lado de Marcela. Ela está com a saia enrolada até a cintura e a calcinha caída no chão. De pernas abertas, tem os dedos de um deles se mexendo dentro de sua buceta.

- Que merda estão fazendo, caras? Ela é di menor!

- Até pode ser, mas tem uma buceta de respeito, olhe só, cara! E a gente vai provar esta delícia dela já, já!

- Não vão mesmo, já estou complicado por ela estar machucada, mas deixar que seja estuprada aqui no meu estabelecimento, isso nunca! Tratem de dar o fora daqui antes que os ponha a base de pancada!

Os três sujeitos, acovardados perante o aborrecido Tião, um homem forte, com o rabo entre as pernas vão embora.

Marcela, estendida no balcão do barzinho, pôde escutar o que Tião falou aos homens, ainda que muito confusa, tanto pelo soco no seu estômago como pela batida em sua cabeça. Mas entendeu que ele a salvou daqueles nojentos e ela ainda sente dor nas paredes de sua buceta.

- Obrigada Tião... você me livrou daqueles homens!

- Tudo bem, você é uma garota muito boazinha e merece..., mas eu vou lhe pedir algo em troca. Posso?

- Quero beijar esta tua linda bucetinha e, juro que é só isso!

Marcela olha para o homem, para o tamanho dele e sabe que está sozinha ali, com a cortina baixada e sem a calcinha, jogada e suja no chão e se ele quisesse a forçar, poderia..., mas ele apenas pede e foi quem a salvou. Então se ele diz que é só beijar, por que não?

- É só beijar, Tião... então pode.

Ele fica encantado com ela deixando que a beije na vagina. A pega no colo e, para espanto dela, a leva para os fundos do bar, onde tem num reservado, um pequeno leito, onde costuma dormir, pois ali também é sua casa.

Marcela, meio que assustada, se vê, num pescar de olhos, sem sua saia e blusa e agora totalmente nua sobre a cama dele, tem medo, não devia ter concordado com isso, mas agora é tarde para voltar atrás.

Estremece todo o corpo de tanto medo quando o sente, entre suas coxas, encostar a boca em sua xoxota. Mas ele não a beija somente, como disse, ele a lambe e coloca a língua dentro dela.

Logo no início, seu corpo se contrai toda, ansiosa e temerosa, não sabendo que devia confiar no homem. Será que ele iria querer mais do que apenas a beijar?

Mas a jovenzinha se surpreende, pois sente que a língua de Tião lhe dá enorme prazer e então com o passar dos minutos, algo acontece com ela, uma forma de prazer que nunca pensou existir toma conta de seu corpo. Então ela relaxa e quase que sem querer, leves sons saem de sua garganta, como se fossem gemidinhos vindo do fundo de sua garganta. Está tão gostoso que Marcela abraça o enorme tronco do homem e agora seus gemidos são altos e longos.

Pela primeira vez na vida, a menina é dominada por um orgasmo poderoso que a faz berrar, tal a magnitude de seu gozo. E ela pede que ele a beije, mais e mais.

Ele atende, com a maior boa vontade. Ele um homenzarrão de cinqüenta anos, com quase 1,90 m. e com mais de cem quilos está provando a buceta de uma linda garota novinha e tão pequena que parece uma anã, perante ele.

E o mais formidável, ela tem inúmeros orgasmos com ele a lambendo... coisa melhor que isso, ele nunca pensou ter.

Com efeito, a jovem sente a ponta da língua áspera entre as paredes de sua vagina, se movendo como uma cobrinha nervosa e isso lhe dá um prazer tão grande que não pode se controlar e move as ancas querendo que a língua a penetre mais fundo.

Tião, tal como a jovenzinha, esquece de tudo e desliza o corpo sobre o dela, indo com a língua invasora, subindo pelo púbis, pelo monte de vênus, pelo umbigo até chegar aos seios, onde a enlouquece de tesão, mamando os pequenos e rijos mamilos.

Quando ele sobe ainda mais e a beija com paixão, colocando a língua em sua boca, Marcela que nunca fora beijada, com instinto de femea no cio, retribuiu o ardente beijo, com igual paixão. Ela se sente sufocar com o imenso peso de Tião por cima dela, e some sob ele.

Arregala os olhos quando sente a glande do homem entre os seus pequenos lábios, já iniciando a penetração de sua virgem xoxotinha. Conforme ele a vai invadindo, Marcela trinca os dentes, tamanha a dor que sente. Súbito ele, com um urro, entra por inteiro na pequena grutinha. Ela dá outro urro, este de dor e por instante perde os sentidos.

Logo, logo, ela está de volta e o sente se movendo dentro dela, num ritmado vai-e-vem. A dor que sente ainda é enorme e, ela chora. Entretanto, aos poucos um “diabólico” prazer vai suplantando a dor e em menos de dois minutos, Marcela geme e chora ao mesmo tempo. Chora de dor e geme de prazer, este em muito suplantando a dor.

Mais alguns minutos e o homenzarrão, com um tremendo berro de conquista, a enche com uma enorme quantidade de esperma e ela, no mesmo instante, uiva como uma lobinha no cio, quando é submetida a um orgasmo demasiado violento para ela, que não suporta tanta tensão, e apaga.

Quando volta ao planeta Terra, se sente virada e revirada por Tião, que beija, chupa e lambe cada pedacinho de seu jovem corpinho. O homem está deslumbrado por saber que é o dono daquela coisinha gostosa e tão fofinha.

Com efeito, Marcela, ardendo de paixão, se entrega de corpo e alma e continua rosnando como uma gatinha, com as lambidas de Tião em cada pedacinho de seu corpo. Se sente toda molhada com a saliva dele e para cada “linguada” um gemidinho sai de sua boca.

Não sabe o que está acontecendo com ela. Ele é um mulato grande, e abrutalhado, não é nada bonito e é um velho, com quase três vezes a sua própria idade. Não consegue saber por que o sente como se fosse o seu dono... por que permitiu que ele tirasse a virgindade?

Mas percebe que se sente sob seu domínio. Será pelo prazer que ele lhe proporcionou? Tão jovem não tem como aquilatar o que está se passando em seu íntimo, em seu corpo. Marcela só tem uma certeza, quer que ele continue a lhe dar o mesmo prazer, que sentiu durante todas estas horas. Ela não foi a escola nesta tarde e nem fez o almoço.

****

A partir deste dia, Marcela se acostumou a frequentar o Barzinho de Tião, no mínimo duas vezes por semana e quando o fazia o botequim não abria a cortina, geralmente na parte da manhã, pois a tarde Marcela tinha de ir para o colégio.

Quando ela fez dezesseis anos, “fugiu” de casa e foi morar com Tião, isso, a três quadras de sua casa e com o consentimento de Ju, pois não queria que sua filhinha trilhasse o mesmo caminho que ela, ser mãe solteira, descobriu descobriu que Marcela já estava com quatro meses de gravidez.

FIM

Conto número 02 em pleno Covid-19

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