BESTEIROL BRASILEIRO ? Introdução (novo)

Um conto erótico de Felipe
Categoria: Homossexual
Contém 5155 palavras
Data: 08/06/2020 15:56:51
Última revisão: 17/06/2025 11:49:30

Fazer mudanças sempre é difícil, ninguém gosta de dá um 360 na vida e reiniciar tudo. Mas no meu caso foi preciso! tive que sair da minha cidade, sair da minha fazendo, por um motivo triste: A morte.

Meu nome é Felipe, Lipeh pros próximos, tenho 16 anos, quase 17 afinal faria aniversário em 3 meses! Sou branco, tenho 1.79, loiro e com os olhos cinzas! Sim, meus olhos tem essa cor e deus sabe o por quê, rsrsrdrs. Tenho um corpo comum, só que um pouco desenvolvido por conta das atividades que fazia na fazenda. Minha cidade natal se chamava Suell do norte, lá morava cerca de 20 mil pessoas, era uma cidade de pessoas simples e bem pacatas. Eu não morava na cidade e sim na zona rural, em uma pequena fazenda, que se chamava Matrins rsrsrs, ela um rolar humilde mais de muita felicidade.

A vida toda, desde que me entendo por gente, cresci tendo como pais meus avós, joelia e Vicente, eles tinham cerca de 70 e 67, na época em que eu era pequeno, com 6 anos. Lembro que meus coleguinhas, de escola, sempre estranhavam o fato dos meus pais serem velhos e serem meus avós! Isso mechia um pouco comigo, afinal com o tempo deu pra perceber que meus avós não eram meus pais e eu tinha pais de verdade por aí e por algum motivo eles não estavam comigo! mas como meus avós eram tão presentes não era traumatizado por esse fato! e pelo pouco que me lembro, também achava que meus avós eram meus pais de verdade. Em casa eles me chamaram de filho e eu amava. Assim nós íamos levando a vida e sendo feliz! Só que a felicidade, as vezes, tem que dá entrada pra tristeza e essa ficar no seu lugar. As coisas começaram a mudar quando minha vó começou a ficar doente, essa foi uma época muito difícil e eu, até mesmo sem ter muita noção, percebi que as coisas não estavam nada bem. Meus avós eram aposentados mas viviam dá fazenda também, vendendo galinhas, legumes, frutas e principalmente farinha. Que era produzida pelos dois e com minha ajuda. Na nossa terra não tinha funcionários ou algo do tipo, até por que não tinha muito equitares. então era só a gente mesmo! Meu avó cuidava da plantação de mandioca e das outras coisas que plantavamos e minha vó cuidava da casa, dos animais e de mim. Na verdade os dois cuidavam de mim igualmente, eu era muito amado por eles.

Com a doença da minha vó, as coisas começaram a ficar diferentes e a casa foi ficando cada vez mais cheia! Assim como meu avô começou a trabalhar menos, pra ficar mais com ela, que estava cada vez mais debilitada. Ela não conseguia nem me ensinar mais a tarefa da escola. tudo isso acabou me afetando e nesse período comecei a ficar depressivo. Nessa época também me lembro de escutar uma vizinha, que tinha telefone, comentar que seu filho estava muito preocupado e que ligava toda hora. 5 de agosto ficou marcado, na minha infância, por ser o dia que minha avó tinha morrido e o dia que eu tinha conhecido seu filho, Augusto Vicente. Naquela época não sabia mas minha vó tinha morrido de câncer, ela decidiu não se tratar da forma apropiada, afinal ela já tinha tido uma vez e não queria passar pelo processo denovo. Não tinha muita dimensão do que estava me acontecendo mas naquele dia vesti preto, meu avô chorou muito e a casa estava cheia de pessoas o tempo todo! Com certeza tinha sido o pior dia da minha vida, até então. Lembro que por causa de tudo que estava acontecendo e de principalmente vê minha avó morta no caixão surtei e sair correndo mato a dentro. Fui parar onde fazíamos a farinha, me escondi dentro do forno. Fiquei chorando lá por algum tempo, até escutar um homem me chamar e me achar. Ele era muito alto e forte! Também tinha um rosto amigável. Ele acabou me tirando dali e em seu colo me levou pra casa.

Passado o enterro e com as coisas mais calmas, percebi que tinha um homem e uma mulher em minha casa. O homem era o mesmo que tinha me ajudado no dia do enterro da minha avó.

- quem são vocês ? - perguntei pra mulher na cozinha, o que a fez tomar um susto e derrubar o copo que estava em sua mão.

- que susto - falou se recuperando. Ela era muito bonita! Parecia uma princesa.

- fica aí pra não se cortar com o vidro. - falou me olhando.

- tá bom. - falei.

- como você está ? - falou a mulher, depois que limpou o chão.

- estou triste. - falei querendo chorar.

- não fica assim, vem aqui. - falou abrindo os braços.

- tudo vai ficar bem, sua vó está em um lugar melhor agora! Está com papai do céu e livre de dores. - falou

- eu queria ela aqui, com a gente! Quem vai cuidar de mim e do meu vovô ? - falei chorando.

- não chorra. -falou limpando minhas lágrimas e chorando também.

- você é minha mamãe ? - perguntei.

- aconteceu algo ? - perguntou o homem do outro dia nos interrompendo.

- não - falou a mulher emocionada

O homem ficou nos olhando por alguns minutos e

eu perguntei.

- você é meu papai ?

- sim, sou seu papai. -falou sorrindo e me olhando.

- você vai ficar comigo agora ? - falei sorrindo, finalmente meu pai, de verdade, estava comigo.

- não, ele não vai ficar aqui! -falou meu avô, de forma forte.

Ele ficou em silêncio por um tempo, ia falar algo mas se calou. Lembro, de relance, que eles ainda ficaram mais alguns dias, 2, mas estava acontecendo muita gritaria entre meu avó e meu pai. Acordei, em um domingo, e eles tinham ido embora só restando eu e meu avô, o que se estendeu por mais 11 anos até ele contrair a maldita, câncer, e morrer também. Só que dessa vez, diferente da primeira vez eu já tinha quase 17 anos e nessa altura já não era tão inocente. Sabia, por exemplo, que o homem que veio aqui, a 11 anos atrás, era o meu pai biológico. Saber toda a verdade foi muito complicada pra mim, ficar sabendo que tinha sido rejeitado, destruiu todo o encanto que nutria pelo meu verdadeiro pai, que incluise eu idealizava como um herói.

- como assim fui abandonado vó ? Por que o senhor não me falou antes ? Falei chorando e com raiva.

- não foi bem assim, meu filho, o seu pai, era muito novo e não pensando muito bem! Ele cometeu erros e não sabia muito bem como lidar com eles! -falou

- no caso o cometer erros, foi eu ? Eu não pedir pra nascer e nem nada do que aconteceu a ele. - falei triste e revoltado.

Essa história foi muito difícil pro meu avô me contar, pois ele sabia que estava me machucando. Mas ele teve que contar. Resumidamente meu pai era casado, com a mulher que conheci quando era pequeno no enterro de minha avó e traiu ela com uma mulher que acabou ficando grávida de mim. Tudo isso foi descoberto e virou uma grande confusão. Pra completar minha mãe morreu no parto e sua família não quis ficar comigo, sou depois que minha mãe tinha apenas uma mãe e essa mãe não era uma mulher de caráter muito bom. Meu pai também não queria ficar comigo, pois isso poderia ser o fim do seu casamento, então ele resolveu que iria me dar pra adoção. Minha vó, que nessa época estava se tratando do primeiro câncer, acabou descobrindo tudo e ficando comigo. Uma coisa que vocês devem saber e que meu pai acabou se dando muito bem na vida e ficado muito rico. Graças aos estudos e a um sistema de computador que ele tinha desenvolvido. Ele nunca gostou muito da fazendo e sempre sonhou com uma vida fora dali. Soube disso por volta dos 13 anos, pois meu pai, Augusto, começou a querer me levar pra morrar com ele. também descobrir que tinha duas irmãs e elas eram gêmeas. Todas essas descobertas acabou me afetando e fiquei um pouco rebelde. Pena que não tive muito tempo pra pra me lamentar pois logo meu avô começou a ficar doente e as coisas começaram a mudar novamente. Foram 3 anos muito difíceis mas me manti forte e lutei com ele até onde conseguimos. Antes do meu avô morrer seu filho o visitou e acompanhou de perto seus últimos dias de vida. Foram dias muito tristes. Nesse período me isolei muito, não me conformava com o que estava acontecendo. 2 dias depois soube que iria me mudar da fazenda e ir morar com Augusto.

- você vai comigo amanhã. -falou.

- o que ? - olhei pra ele, eu estava chorando.

- amanhã você vai comigo pro meu Estado! A parti de agora você vai morar comigo. - falou me olhando.

- não! Eu não vou. Você não gosta de mim! Não precisa querer se incomodar comigo presente na tua vida - falei decidido.

- voce não vai ficar aqui sozinho! Você ainda é de menor. - falou me olhando. Incrível como ele parecia comigo

- Não precisa ter pena! Eu consigo me virar, não precisa fazer isso! já tenho quase 17 anos. Daqui a pouco faço 18 e tô de maior. Os vizinhos podem me ajudam no que precisar. Fora que sei me virar. -falei.

- você não vai ficar aqui sozinho! Já está decidido, você vai e pronto. - falou autoritário e me olhando.

- eu te ODEIO. - falei gritando, chorando e saindo dali.

Naquele momento eu só queria meu avô! Só queria que ele estivesse vivo e comigo. Ainda chorei muito naquele dia e no dia seguinte me toquei que não poderia ficar sozinho. Fiquei pensando um pouco sobre tudo e realmente essa opção não era válida! mesmo tendo amigos e alguns vizinhos, ainda era jovem e se não fosse com ele talvez podesse ir pra um abrigo. Outra coisa que me motivou a ir, foi uma conversa que tive com ele a noite.

- eu não te odeio como você pensa. - falou me olhando. Já disse que éramos muito parecido ?

- não ? Meu avô me contou tudo! Eu sei que vc não queria que eu nascesse, que acabasse com sua vida e sua família perfeita- retruquei firme.

- ele te contou que eu sempre quis que vocês fossem morar comigo ? Que eu quis te tirar daqui desde a morte da mamãe ? Ele te disse que eu abrir mão de criar você por conta deles? -falou deixando uma lágrima cair.

- eu nunca te odiei como você acha! Só tive escolhas difíceis a alguns anos atrás.

- você ia me dar pra adoção, você ia me jogar fora quando eu era bebê! Você não não

Me amava- disse chorando.

- Naquela época eu era muito jovem! Imaturo. Você não sabe como me sinto mal por isso. Todas as vezes que penso o quão egotista e imaturo fui, me destrói! Desde da morte da minha mãe, desde do primeiro momento que te vi, não sei o que é ser completo, ser feliz! Todos os dias da minha vida me arrependo por ter te perdido, perdido tua infância. Só não me sinto pior e tenho paz por saber que vc estava com meus pais! Minha mãe nunca me deixou fazer nenhuma besteira e o preço, por essa ação, que tive que pagar foi ficar longe de você a vida toda! Mas Também sei que você, pros meus pais foi muito importante, por isso que você não está comigo desde da morte da minha mãe! Não era justo com meu pai te tirar dele! Mas não ache que eu não tentei ou quis!

Acabei saindo dali. Realmente não sabia de tudo! Mas naquele momento não queria saber do passado. As 14:20, do dia seguinte, estávamos pegando estrada em direção ao aeroporto. No caminho estava triste por não ter me despedido dos meus amigos, como foi tudo muito rápido não tive tempo pra falar com eles. Apenas dei tchau pra alguns vizinhos! Se tivesse um telefone falaria com todos mas não tinha celular, o que atrapalhava a comunicação com eles. Sobre celular, lá na roça não pegava sinal muito bem e também meu avô nunca quis me dá um por achar desnecessário. Ele dizia que isso só ia atrapalhar nós afazeres diários. Também não tinha um computador, mas sabia mecher pois na escola tinha aula de informática. Enquanto estava perdido nos meus pensamentos Augusto comunicou que tínhamos chegado. O que me deixou,de certa forma, muito assutado! O aeroporto era muito grande, bem maior que na televisão, e o barulho que os aviões faziam eram muito alto. Estava com medo, muito medo. Também nunca tinha visto tanta gente junta, lá parecia um shopping. Acho que augusto percebeu minha angústia.

- você está bem Felipe ? - perguntou sério.

- sim. - falei firme. Não queria transparecer que estava com medo.

- que bom, pois eu sempre tenho medo de andar de avião. - falou, incrível como eu parecia com ele.

- legal. - falei. Estava me fazendo de duro.

- você nunca andou de avião né ? Tinha esquecido que você vivia enfurnado naquela fazenda. -falou rindo

- claro, eu morava lá! Você esperava o que ? Não tinha motivos pra sair da fazenda. - falei.

- agora isso mudou! Finalmente isso mudou- disse feliz

- infelizmente. - falei

A verdade e que eu dava tudo pra está com meu avô. O vôo estava marcado pras 16:30 e ainda faltava 30 minutos. Enquanto não dava a hora Augusto resolveu passear pelo aeroporto, o que foi ótimo pra mim, pois nunca tinha ido em um lugar tão grande e bonito, me sentia em um shopping! Até esqueci que ia viajar de avião. Enquanto passeamos por lá, vi uma escada rolante, pela primeira vez acho que deixei claro minhas emoção, naquela época pensava que conseguia esconder algo. Eu sempre tive vontade de andar em uma, e Augusto percebeu.

- vem, vamos lá pra cima. - falou.

Fomos em direção a escada rolante e meu coração parecia que ia sair da boca, rsrsrsrsrs. Estava morrendo de medo de não acertar subir e cair nela, igual naqueles memes. Fiquei com medo de passar vergonha e fui pelas escadas normais mesmo, que ficava ao lado.

- por que não veio pela escada rolante ? - perguntou Augusto.

- prefiro a outra mesmo. -Felei, Não ia assumir que estava com medo.

- você que sabe. - falou rindo.

Depois fomos em um restaurante, que era muito bonito e grande, pra comer algo.

- nossa, que lugar bonito. - pensei. Parecia esses restaurantes de novela.

- vamos comer, que ainda vai demorar algumas horas pra chegar lá. - falou

- tá bom. - falei olhando os lustres do lugar.

Estava com muita fome e como lá tinha tudo que eu gostava enchi o prato. Botei lasanha, de camarão, panquecas, macarrão, feijão, frango, escondido e até uma torta salgada que tinha lá. Sei que meu prato estava enorme, não sei como ia aguentar comer aquilo mas o olho falou alto. O prato de Augusto só tinha salada, verduras, legumes e um peixe vermelho! Era bem diferente do meu, rsrsrses. Na hora que fui colocar na balança deu 420, e o dele deu 85. Perdi no apetite na hora.

- desculpe por ter botado tanta comida, não sabia que ia dar tão caro. - falei morrendo de vergonha. Lembro que meu avô sempre reclamava quando íamos a um restaurante a kilo, mas o meu prato nunca dava esse valor! Sempre dava, 60, 65. Mas esse valor não.

- não tem por que você se desculpar! - falou rindo.

- eu não sou meu pai, relaxe que isso não é problema. - falou rindo. Acho que ele lembrou de algo.

- só não disperdica. -disse por fim

Depois que comemos fomos fazer o embarque pra poder viajar, e mais uma vez passamos pela escada rolante e dessa vez resolvir ir. Assim que subi, achei que ia cair e segurei o corremão. Era diferente, bom! Depois que o augusto fez o check in esperamos um pouco e fomos pra dentro do avião. O que deve dizer que foi muito angustiantes pra mim! Estava com muito medo. Rezava mentalmente e pedia a meus avós para me protegerem. Acho que só não passei mal por que augusto estava lá e eu não queria passar a imagem de medroso. Depois que decolamos comecei a ficar menos tenso mas minha cabeça doía muito e sentia um enjoou forte.

- toma, você vai melhorar. - falou Augusto me dando um comprimido.

- tá bom. -falei pegando. Estava me sentindo muito mau.

Lembro que depois que tomei adormeci e acordei com Augusto me sacudindo. Tínhamos chegado.

- acorda Felipe, chegamos. - falou.

- ok. -Falei meio zonzo.

Não sei o que tinha tomado mas tinha me deixado muito sonolento rsrsrs, até esqueci que estava dentro de um avião. Depois que pegamos a bagagem, que devo comentar a vocês que só tinha 2, pois não tinha muitas roupas, fomos pra fora do aeroporto, que inclusive era maior que o outro, esperar a mulher de Augusto chegar.

- Paula vai vim buscar a gente, ela fez questão. - falou Augusto.

- hum. -falei. Tive relances, de memórias, da última vez que vi ela e lembrei de como ela era Gentil.

Devo dizer que estava encantado com o lugar em que aestava. Era tudo tão grande e diferente! Sem contar que via os aviões passando por cima de mim, era encantador!

- vamos Felipe ela chegou. -falou olhando no celular.

Seguir ele e fomos pro estacionamento, que pra variar tinha muitos carros, mas do que na minha antiga cidade, inclusive. O carro que ela estava era bem grande e bonito, não sabia o nome e nem modelo mas era lindo, realmente eles tinham muito dinheiro. Meu pai colocou as malas no fundo e eu entrei primeiro.

- boa noite Felipe. - falou simpática.

- boa noite. Falei sorrindo.

- nossa como você está bonito! A cara do seu avô e do seu pai. - falou rindo.

Realmente eu parecia muito com Augusto, se não fosse o cabelo loiro e a diferença de idades, dava pra dizer que éramos clones. Ele era muito forte e sarado tambem, outra diferença.

- vamos? - falou Augusto entrando no carro e beijando Paula.

- vamos, suas irmãs estão ansisosas pra conhecê-lo, quero só vê a reação delas quando conhecerem o irmão gato. - falou Paula rindo. Ela ainda me parecia muito agradável, me fez ter o desejo que tive depois que a vi pela primeira vez, de ser minha mãe.

Durante o caminho passávamos por vários prédios enormes e bonitos, mesmo sendo noite era tudo perfeito, ficava olhando tudo durante o caminho, estava encantado. Depois de um certo tempo chegamos em um condomínio, muito bonito por sinal, e entramos.

- chagamos. - falou Augusto.

- espero que goste. - falou Paula me tirando do transe.

Por um momento imaginei como meu avó e minha avô iam gostar de tudo que tinha visto e passado nessas últimas horas! Se bem que meu avô nunca entraria em um avião.

- vamos Felipe ? - falou Augusto me chamando.

- vamos. - falei triste por ter lembrado dos meus avós.

A casa parecia essas de novela, do núcleo rico, era muito grande, tinha 3 andares. E era toda de vidro. Nunca tinha visto uma casa assim na minha vida! O jardim também era lindo e a piscina enorme. Eles, pelo visto, eram bem ricos mesmo. Quero vê onde me encaxaria ali. Quando entramos na casa e fomos pra sala, que era muito linda, lá tinha coisas que eu nunca tinha visto. A televisão era enorme, muito grande. Paula me chamou a atenção.

- essas são suas irmãs, Julia e Julieta. - falou simpática.

- prazer Felipe. - falei me apresentando.

Minhas duas irmãs eram gêmeas, mas não idênticas. Julia possuía 1,69 de altura, tinha cabelos médios e preto. Seu corpo era magro, porém Bonito. Julieta era um pouca mais baixa, 1,67 tinha cabelos longos, na bunda, e a cor era preto com luzes loiras. Ela tinha um corpo mais escultural e esbelto, deveria fazer academia pois era bem malhada. Ambas eram lindas! Elas eram uma ano e dez meses mais velhas que eu.

- prazer Felipe. - falou Julia amigável.

- prazer. - falou julieta me observando.

Ambas me olhavam espantadas, só que Julieta tinha um olhar mais analítico, me olhava mais a fundo.

- bom como sabem Felipe vai morar com a gente a parti de hoje. - falou Augusto. Pelo visto elas sabiam mais de mim do que eu delas! Mas confesso que tinha ficado muito feliz em conhecer elas, desde do dia que soube que tinha irmãs sempre imaginei isso!

- quase que vocês não nos acham aqui. - falou Julia.

- Julia! - falou julieta repreendendo a irmã.

- vocês vão sair ? Tínhamos combinado de vocês ficarem em casa hoje. - falou Augusto.

- você sabe que é importante pro Victor pai, ele abriu mão de uma festa por conta do nosso luto. - falou julieta.

- aniversário tem todo ano! - falou Augusto.

- nós vamos, prometemos a ele. E nem deveríamos está em luto! Nem conhecíamos nosso avô. - falou julieta. Me incomodou o jeito que ela falou.

- deixa elas irem amor! - falou Paula.

- tá vendo pai! Não é nada demais. - falou julieta fazendo sendo na voz.

Confesso que estava com vergonha de presenciar aquela conversa! Acho que eles esqueceram que eu estava ali.

- e também vocês podem levar o irmão de vocês, será ótimo ele conhecer os amigos de vocês! Já pode se enturmar! - falou Paula sorrindo.

- verdade mãe! vamos com a gente. - falou Julia.

- sério ? -falou Julieta me olhando.

- não precisa, eu cheguei agora e também tô cansado. - falei tímido.

- cansado por quê ? Dormiu a viagem toda! - falou Augusto.

- vocês só vão se Felipe for! - falou

- não acredito nisso! - falou julieta com raiva.

- você vai ? - perguntou julia.

- eu acabei de chegar, nem sei onde vou ficar! Não quero incomodar vocês. - falei sem saber o que responder.

- você não vai incomodar! - falou Julia.

- você vai ou não ? - falou julieta com raiva, quase gritando. Porque ela estava com essa raiva ? Oxe.

- vai sim, deixa que eu e seu pai cuidamos de arrumar suas coisas! Vai tomar um banho e vesti outra roupa. - falou Paula.

- tá bom. - falei, Paula estava sendo tão simpática que não ia ser chato com ela.

- vamos daqui a 30 minutos! Por favor bota uma roupa melhor que essa! - falou julieta me olhando dos pé a cabeça. Tinha algo de errado com minha roupa ?

Paula e Augusto me apresentaram ao meu novo quarto, e não era como eu imaginava! Tá, eu pensei que fosse ficar em um quartinho nos fundo da casa, rsrsrsrs. Mas meu novo quarto era muito grande, não lembrava em nada o antigo! Estava decorado com super heróis, superman, na verdade. Tinha uma grande cama de casal, uma mesa com um computador, uma televisão enorme e um guarda roupa gigante! Também tinha um banheiro.

- aqui é meu quarto ? - falei surpreso e encantado.

- sim, gostou? - falou Augusto sorrindo.

- é incrível! Esse computador é meu ? - perguntei, aquelas coisas todas iam ficar só pra mim ?

- sim é tudo seu. - falou Paula rindo.

- vá se arrumar, para aquelas meninas não terem um infarto. - falou Augusto.

Aquele quarto era fantástico! Depois que eles saíram me joguei na cama, que era tão macia. Fiquei sorrindo por alguns minutos até decidir ir tomar banho e me arrumar. Vesti uma calça preta, que gostava muito, e que usava pra ir a festas, e uma blusa polo verde. Eram as minhas melhores roupas! Também calcei um tênis branco. Resvolvir não pentear meu cabelo, que na época estava quase chegando no pescoço. Passei um pouco de gel e estava me sentindo o máximo rsrsrs. Mesmo devendo ficar em casa, afinal meu avô tinha morrido a poucos dias, estava alegre. Tudo era muito novo e eu estava gostando.

- já está pronto ? - perguntou Julia assim que me viu

- sim! Podemos ir. - falei.

- vamos. - falou julieta rindo, acho que ela não gostou da minha roupa.

Entramos em um carro, que era usado pra levar a gente pros lugares e tinha um motorista e fomos em direção a uma pizzaria.

- eai, tá gostando tá cidade ? - perguntou Julia curiosa.

- ainda não conheço muito mas tô achando tudo tão bonito e barulhento tambem - falei rindo.

- tá acostumado com o mato né ? - perguntou Julieta maliciosa.

- sim, lá nesse horário é tudo bem calmo! Eu já estaria dormindo também - falei sorrindo e ignorando sua malícia.

- você deve tá adorando né ? Finalmente saiu daquele fim de mundo. - falou julieta

- adorando não por que meu avô morreu! E também nunca imaginei que sairia de lá, eu amava a vida que tinha! Mas estou achando tudo diferente. - falei.

- sim, você está certo mesmo! Deve ser ruim ser criado sem o pai né ? - falou Julieta de forma arrogante e idiota.

- Julieta parra. - falou Julia.

- eu tive pai! Meu avô era um grande homem! Talvez se vc tivesse o conhecido não faria comentário tão idiotia e sem noção! Mas uma vez eu sempre fui completo em tudo! Cresci cercado d amor. - falei, que comentário desnecessário.

- seus olhos são lindos Lipeh -me olhou-, posso te chamar assim ? - falou Julia, tentando amenizar o clima tenso.

- pode sim! E obrigado. - falei.

- você é todo lindo! A cara do meu pai, se não fosse os cabelos diria que são clones. - falou rindo.

- você parece com meu pai mesmo - falou julieta me olhando nos olhos.

- obrigado. - falei.

- só podia usar roupas melhores. - falou julieta rindo.

- não tenho muitas roupas. Não tinha tempo e dinheiro pra me preocupar com isso - inclusive essa era a minha melhor roupa, pensei.

- pra que roupas quando se é um gato ? Me desculpa irmão mas você é muito lindo! Tô chocada. - falou Julia

- meio irmão. - falou julieta.

- que chata você menina. - falou Julia.

- aposto que as meninas vão ficar loucas. - falou e julieta revirou os olhos.

Ainda ficamos conversando algumas coisas no carro, e mesmo com Julieta sendo agressiva e idiota nos comentários, percebia que ela ficava curiosa com as respostas que dava, as perguntas de Júlia. Depois de alguns minutos chegamos na pizzaria, que pra variar era incrível tambem, tudo naquela cidade era bonito ?

Entramos e lá estava quase cheio. Fomos em direção a uma mesa que tinha várias pessoas, umas 15.

- finalmente as princesas chegaram. - falou uma voz masculina.

- pensei que não vinham mais. - falou uma menina.

- hahaha, até parece que íamos perder. - falou julieta.

- besta. - alguém falou.

- deixa eu apresenta pra vocês meu meio irmão, Felipe! Não liguem pra roupa simples dele, ele veio de um lugar muito longe. - falou fazendo alguns rirem.

- prazer gente! E eu não tenho vergonha das minhas roupas. - falei

- ela está brincando. - falou Julia.

- prazer, Amanda. - falou uma menina ruiva dos olhos castanhos.

- Henrique. -falou um rapaz moreno.

- Bruno. - disse um que parecia ser atleta.

Pouco a pouco os amigos das minhas irmãs foram se apresentando. Eles eram bem educados e pareciam ser legais.

- Victor o aniversariante. - falou um rapaz me olhando.

Victor era bem bonito, tinha cabelos castanhos claros, quase loiros, olhos cor de mel, por volta de 1,77, e um corpo muito bonito, devia fazer academia. Ele era estranhamente lindo. Deixa eu falar pra vocês, nessa época não sabia se era gay, bi ou hétero, embora homens me chamassem mais atenção so ficava com mulheres e não ligava muita pra esse detalhe. E também na minha cidade isso erra errado e quase não existiam gays assumidos! Então reprimira isso. Na verdade mesmo sendo muito paquerado eu ficava com poucas meninas, me dedicava muito a fazenda e quase não tinha tempo pra fazer essas coisas, namorar. Eu, inclusive, ainda era virgem. Victor me deixou hipnotizado, tinha algo nele que me fazia arrepiar! Por que eu fiquei assim ?

- parabéns, muitas felicidades. - falei tentando não olhar muito pra ele e apertando sua mão.

- Rafael, satisfação! - falou outro menino

- prazer. - falei.

- prazer só na cama. - falou rindo e me deixando com vergonha.

Rafael era alto, 1,80, tinha uma corpo sarado e forte. Ele era bem branco e tinha olhos azuis. Se não fosse o rosto de criança e o jeito bobão, que ia descobrir ainda, diria que ele tinha mais de 20 anos.

Pouco a pouco fui conversando e interagindo com todos na mesa, ainda era um pouco difícil conversar com eles, pois os mesmos falavam sobre muitas coisas que eu não sabia, então era difícil conversar. Mas mesmo assim estava gostando. O bom é que todos ali queriam conversar comigo e sempre faziam questão de me manter nas conversas! Julia, mesmo, toda hora perguntava minha opinião sobre algo e tentava me conhecer mais em meio as respostas que dava. Só tinha uma coisa que me incomodava ali, os olhares que Amanda e Rafael me davam, eram um pouco estranhos. Victor também me olhava só que quando isso acontecia estranhamento gostava.

- Victor cadê seu irmão ? Ele não ia vim morar aqui também ? - perguntou Julia.

- acredita que ele achou uma igreja e já foi fazer trabalho voluntário ? - falou rindo.

- mas ele não tinha chegado ontem ? - perguntou uma menina.

- ele veio uns dias antes, acabei que esqueci de falar a vocês! Mas aquele lá só quer saber de estudos e da igreja. -falou

- vamos cantar os parabéns ? - falou julieta.

- vamos. -falou

Cantamos parabéns e foi bem divertido, eles eram estranhos mas eram legais! Até fui um dos primeiros a ganhar bolo. A noite foi muito agradável e tinha me divertido muito.

- eles te adoram! Aposto que Amanda ficou louca por você! - falou Julia.

- não só a Amanda. - falou julieta me deixando surpreso.

- também você é lindo irmão! - falou Julia. Adorei ela ter me chamado de irmão.

Ainda conversamos mais algumas besteiras e logo chegamos. Em casa cada um foi pro seu quarto e confesso que quase me perdi, ainda não tinha memorizado cada lugar da casa. Já deitado, ficava observando o teto do quarto, que era cheio de estrelas e ficava brilhando, era muito bonito. Fiquei refletindo um pouco, sobre o dia e as mudanças que estavam acontecendo em minha vida, e por fim fiquei feliz! Parece que estava dando tudo certo e as coisas não seriam do jeito que eu imaginava. Dormir feliz aquela noite.

******* ~~~~~~ ********

VOLTEI GENTE, hahahahah. Galera gosto muito de relê esse conto e vi que ele não foi finalizado e também percebi que ele não passava o que queria na época! também percebi que pequei em alguns arcos e na história. Vou rescrever e reeditar toda história. Não sei como a casa funciona hoje ou se alguém que leu essa história na época, ainda frequenta o site. Mas como disse a vocês gosto d lê essa história e sinto que ela tá incompleta e mau contada, hahaha. Não sei se ela vai ficar bem contada com essa mudança, mas vou tentar. A história ainda vai continuar a mesma mas terá grandes mudanças. Quem não gostava do protagonista vai continuar não gostando, por que ele ainda vai ser ingênuo e bobo. O nome é besteirol brasileiro e vai continuar com esse conceito. Não sei quanto tempo vou demorar pra reconstruir ele, mas vou tentar um a cada três dias. Quando chegar no ponto de virada, que foi a morte do Victor, que não vai mais morrer, vou avisar aqui pra vocês ou pessoas novas acompanharem! Tomara que alguém perceba que estou mudando o conto antes que eu avise. Hahahahah

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Comentários

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Muito bom! Por mais que o conto seja gay, eu fiquei com muita vontade que rolasse algo heterosexual. Provavelmente não será muito importante mas essa Júlia me ganhou

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Aaaahhhhh!!!!! Eu amei cara! Como sempre o texto excelente. Você precisa ter mais confiança meu caro, porque você é bom no negócio viu?!

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Gostei demais desse primeiro capítulo, Felipe é muito fofo e ingênuo, geralmente esse tipo de personagem tem uma grande mudança de personalidade no decorrer da história, ansioso pra saber o que você vai fazer com ele. Detestei a Julieta, mas não sei se a antipatia dela é por preconceito ou atração reprimida.

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TÁ PROMETENDO, PARECE QUE VAI SER BOM... VOU TENTAR ACOMPANHAR.

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