Esta história se passou quando eu era estudante de engenharia na USP. Eu frequentava as aulas durante o dia e estudava em grupo com outros alunos, em casa ou na casa de um deles. O ritmo da faculdade era forte e somente assim conseguíamos atingir as notas das provas.
Foi nesta época, também, que descobri minha atração por homens, não os da minha idade, mas aqueles mais maduros e ursos (gordos, fortes e peludos).
Um dia conversando com os colegas na faculdade que tinham atração pelo mesmo tipo de homem, fiquei sabendo de um lugar próximo à ponte da freguesia do Ó, próximo à marginal Tietê. Era uma área com várias distribuidoras e muitos caminhões chegavam à noite e ficavam nas ruas próximas para carregar ou descarregar suas entregas, na manhã seguinte.
Como sou muito curioso, resolvi conhecer o lugar. Coloquei alguns cadernos na mochila e avisei minha mãe que ia estudar na casa de um amigo. Eu morava na região portanto eu conseguia ir até lá de ônibus sem grande dificuldade. Cheguei no lugar à noite e fiquei assustado pois eram ruas com pouca iluminação e os diversos caminhões, estacionados dos dois lados, deixavam as calçadas mais escuras ainda.
Comecei a caminhar por ali, muitos caminhoneiros na calcada ou no meio da rua conversando e brincando entre eles, alguns me olhavam e alguns me molestavam com palavras, eu fiquei assustado pois achei muito perigoso. Queria fazer um contato com alguém mas, daquela forma, iria acabar me dando mal.
Uma dessas ruas começava na marginal e acabava numa avenida do bairro sendo que na esquina existia uma espécie de restaurante/lanchonete. Este é o lugar que eu procurava, entrei na lanchonete e constatei que havia muitos homens bebendo no balcão ou comendo alguma coisa nas mesas do restaurante. Fui até o balconista e pedi pra usar o banheiro, ele perguntou se eu ia consumir algo então pedi um guaraná, tomei e ele me deu a chave do banheiro.
Ao voltar do banheiro eu vi um homem sentado numa mesa de frente pra mim. Era o tipo que me atraía: alto, forte, gordinho e muito peludo. Tinha uma barba farta e escura que combinava com seus pelos e cabelos. Ele me olhou e, quando eu passei por ele, ele colocou a mão suavemente no meu braço e falou:
- Sente-se um pouco aqui comigo e toma mais um guaraná por minha conta!
Eu tremi com o toque de sua mão na minha pele e, sem pensar em mais nada, me sentei com ele, que começou a conversar e fazer perguntas como “O que está fazendo por aqui?”, “Já veio aqui antes?”, “Eu nunca te vi!”, Etc...
- Fui estudar na casa de um colega, e tive que passar por aqui para chegar ao meu ponto de ônibus. Quando eu vim estava claro, ainda era dia, mas concordo com você: à noite tudo fica mais estranho, desculpe a franqueza mas fica tudo muito mais perigoso.
- Fico contente que tenha esse discernimento, pois é perigoso sim! Evite andar por aqui a noite desacompanhado. Não recomendo!
- Vou seguir o seu conselho, vou embora o mais rápido possível. - Neste momento ele feliz uma cara triste, por brincadeira e falou:
- Ah! Mas já vai? Agora você já está aqui, você me faz companhia e depois te levo até o ponto de ônibus.
- Mas aí quem ficará em risco é você!
- É arriscado pra você, jovem e inexperiente. Para um marmanjo como eu, não! Ninguém se atreve a vir para cima de mim pois eu derrubo qualquer malandro com único “sopapo”! – Rimos e, então, falei:
- Se é assim, eu fico pois sua companhia é ótima, mas tem que me levar até o ponto de ônibus depois, combinado?
- Eu te levo até o final deste canteiro (a faixa central era muito larga, como se fosse um jardim). A partir de lá não tem mais perigo.
- Ok, combinado! – Ele pergunta amavelmente:
- Não quer comer nada?
- Não, obrigado, meu amigo me serviu um lanche enquanto estudávamos. – Era mentira mas era para reforçar minha história inicial e não queria abusar do novo amigo e fazê-lo me pagar mais coisas. Então completei.
- Guaraná está mais que suficiente, e já é meu segundo, tive que comprar um para usar o banheiro... – O motorista riu e falou:
- Eles fecham o banheiro para evitar que entre mais de um, pois se não controlar vira um suruba lá dentro! – E riu do comentário, acrescentando:
- Meu nome é Armando, e o seu?
- Me chamo Felipe. Prazer em conhecê-lo, Armando.
- Bom saber que só de me conhecer já teve prazer! – E riu novamente. Percebi que o jogo de sedução começara, e eu era bom nisto...
- Sim, um prazer, mas um prazer pequeno perto de outros que posso ter ao seu lado. – Ele fez uma cara de sacana e respondeu:
- E o prazer que te posso providenciar é bem grande, te garanto!
- Ótimo, mas sejamos justos, você me dá prazer e eu retribuo. – Ele riu e eu pensei que estava indo rápido demais e mudei de assunto.
- Mas já viu suruba neste banheiro?
- Sim, o dono do bar às vezes se distrai e entram e dois ou três de uma vez só.
- Você já entrou?
- Não! Porque iria fazer isto num banheiro sujo se tenho meu caminhão limpinho logo ali!
- Ah, então não faz aqui, porém faz no caminhão, senhor Armando. – Ele riu e colocou aquela cara sacana de novo e respondeu:
- É claro que faço senhor Felipe, preciso fazer todo dia senão fico com dor nas bolas! – E deu uma nova risada. – Então quem não queria enrolar mais fui eu, e falei:
- E quando você vai me deixar ver essas bolas e ajudar a acabar com a dor nelas?
- Agora! – Disse ele e pediu a conta e me entregou seu boné e sua jaqueta.
- Coloca na sua cabeça e veste minha jaqueta, para não te reconhecerem. – Fiz o que ele me pediu e fomos até o seu caminhão que estava estacionado na rua lotada de veículos.
Ele entrou no caminhão, ajustou alguma coisa lá dentro, desceu e me pediu para subir pela sua porta e passar para o banco do acompanhante, em seguida ele entrou e fechou a porta atrás dele. Olhou para mim e falou:
- Fiz isto para evitar que te vissem entrando no caminhão. Está tudo bem?
- Sim, talvez um pouco nervoso... – Ele sorriu e se sentou de comprido no banco, abriu suas pernas e pediu para eu me sentar contra sua barriga. Fiz isto e ele começou a massagear meus ombros me deixando mais calmo. Suas mãos eram fortes e grandes mas ele apertava nos lugares certos e fui ficando muito relaxado.
Enquanto ele me massageava, falava de forma tranquila frases como: “Isso, relaxa”, ou “Não pensa em nada e se concentra na massagear” e “Você não será obrigado a fazer nada que não queira”, sua voz era relaxante e hipnotizante, em poucos minutos eu estava totalmente relaxado. Então ele tirou minha camiseta e começou a acariciar meu tórax e barriga com aquelas mãos mágicas. Até que virei meu rosto em direção do seu e lhe dei um beijo na boca, ele retribuiu e começamos a nos beijar, eu abri sua camisa e passei a acariciar seu peito peludo, ele tinha mamas de gordura, não muito grandes mas o suficiente para eu lamber e mamar, ele gostou daquele carinho.
Eu o deixei sentindo aquele prazer nos mamilos e comecei a apertar seu pau duro, dentro de sua calça. Ele gemia baixinho e começou a abrir o zíper para liberar seu instrumento, eu ajudei abrindo o cinto e o botão da calça e a puxei para baixo até tirá-la. Então desci minha cabeça até seu colo e comecei a mamar aquele belo dote, grosso e comprido como havia dito na lanchonete. Me deliciei com aquilo, nunca tive um desses tão gostoso na minha boca. Enquanto eu o excitava com minha língua e boca, ele acariciava minha bunda e tentava cutucar meu anel com seu dedo, o jeans atrapalhava e eu parei de chupá-lo para ficar totalmente nu.
Voltei-me, então, para seu corpo, encostei minha barriga na dele e voltei a beijá-lo. Ele me levantou e me virou de costas, puxou minha bunda em direção ao seu rosto e me encheu de prazer com sua língua. Eu fui me inclinando aos poucos e acabei me deitando no banco do caminhão com o quadril erguido entregue às carícias que ele me fazia. Meu ânus piscava em sua língua sem parar, então, ele me afastou, colocou uma camisinha e ensaiou a penetração, brincando com a cabeça de seu pau na minha portinha anestesiada por sua língua.
Aos poucos foi entrando em mim, eu comecei a gemer forte e, quando já havia colocado metade de seu mastro, enfiou o restante em uma só empurrada. Eu urrei de prazer e de dor, ele ficou parado esperando que eu me acostumasse com o tamanho do seu pau e, aí sim, o macho me possuiu com força. Eu gemia e gemia, ele somente socava, cada vez mais fundo, cada vez mais forte. Até que ele gozou soltando um belo urro de prazer.
Eu me afastei dele e me sentei no banco do caminhão. Ele estava apreciando o fim do seu orgasmo e respirava fundo. De repente olhou para mim e deu um sorriso:
- Foi muito bom estar com você!
- Eu também gostei muito. – Respondi.
- Vamos fazer isto de novo?
- Claro! Quando?
- Estarei aqui novamente na quinta-feira da próxima semana, consegue?
- Consigo! – Então ele anotou seu telefone numa folha de um dos meus cadernos e falou:
- Eu estarei aqui. Confirme se você virá, ok?
- Combinado! – Então nos vestimos e fomos para o meu ponto de ônibus.
Já próximo ao final do canteiro central da avenida da lanchonete e ele falou:
- A partir daqui não tem mais perigo. Inclusive tem até um carro de polícia fazendo ronda.
Eu lhe devolvi o boné e a jaqueta e segui meu caminho. Alguns minutos depois olhei para trás e Armando já estava virando a esquina de volta ao seu caminhão. “Com certeza suas bolas não estão doendo agora” e sorri para mim mesmo. Tudo estava indo bem mas quando cheguei em frente ao carro da polícia, para minha surpresa, um policial saiu do carro e me mandou ficar parado.
- Documento! O que você está fazendo aqui numa hora dessas?
- E-eu estou voltando da casa do meu amigo, onde estava estudando.
- Mostra a carteirinha da escola. – Eu lhe entreguei meu RG e a identificação da USP.
- Por que está vagabundeando aqui? Pode abrir o jogo senão vai passar a noite na cadeia.
- Por favor, senhor policial, eu estou dizendo a verdade, eu estou voltando da casa de um colega de faculdade, estávamos estudando para as provas...
- Que nada, o filhinho de papai estava atrás de macho, pensa que eu não vi o cara te trazendo? Quando ele me viu pegou seu boné e jaqueta para se disfarçar e se mandou, ele te deixou na mão, viadinho. – Fiquei sem argumentos, ele nos observava de longe.
Comecei a falar em tom de choro.
- Por favor, senhor policial, me deixa ir, eu confesso, ele me convidou a ir até seu caminhão mas foi por pouco tempo.
- Conversa fiada, quanto recebeu para dar para o marmanjo? Ele te comeu, não comeu?
- Senhor, por favor, me deixe ir. Eu não recebi nada, não sou prostituto, sou apenas um estudante...
- Olha, eu só te deixaria ir se você me deixasse foder essa sua bundinha gostosa, mas eu não vou enfiar meu pau neste buraco cheio de porra. Deve ter porra de uns dez caminhoneiros dentro de você.
- Por favor, não faça isso comigo, eu não fiz isto, foi uma vez só com ele...
De repente, parece que ele ficou mais irritado ainda, se aproximou de mim, me virou de costa, puxou meus braços e colocou as algemas. O homem era muito grande, devia ter 1.90m de altura pois eu tenho 1,75m, era muito forte e me imobilizou com grande facilidade. Me levou até a porta de seu veículo, me colocou sentado com as pernas para fora e falou:
- Vou te deixar ir se fizer 3 coisas: Primeiro, você vai me chupar até eu gozar, não vou enfiar meu pau num buraco cheio de porra de outro macho, mas a boca está limpinha; Segundo: você vai direto para a sua casa pois vou providenciar que isto aconteça. Terceiro, você estará aqui de novo amanhã bem limpinho para eu te ensinar o que é um macho de verdade. Entendeu? – Eu não sabia o que dizer, então não disse nada, estava imobilizado, ele era muito mais forte que eu e poderia fazer o quisesse comigo, ele tinha uma arma e um cassetete para me machucar.
Então ele tirou seu pau para fora e me mandou chupar. Comecei sem vontade e ele ficou bravo, mama seu macho com gosto, viadinho, senão você volta para casa sangrando hoje. Eu comecei a mamar com força e pensei: “Seu eu quero acabar logo com isto, é melhor que eu capriche mesmo, assim ele termina logo”, então continuei mamando com força além de passar a lamber suas bolas, depois fui mordiscando a cabeça e voltando a mamar, enfiando todo o seu pau na minha boca, até que a respiração dele mudou e ele ejaculou, eu quis cuspir mas ele falou para eu engolir tudo, então fiz o que ele queria.
Depois disto parece que ele se acalmou um pouco, me deixou choramingando alguns minutos no banco do carro enquanto ele andava em volta do carro falando no celular e acariciando seu cacete.
Eu estava no carro pensando como aquilo, que começou tão bem, acabou nesta tragédia, ele tinha minha identificação, ele poderia contar para qualquer um, eu percebi que ele gostava de fazer sexo com homem mas ele iria dizer para seus colegas que deu um bom castigo para um “viadinho qualquer”.
Então um carro parou próximo a nós, era um taxi e o motorista ficou sentado lá enquanto o policial foi até a janela e conversou com ele, dando-lhe um papel. Então o policial voltou, me tirou do carro e soltou as algemas. Ao final falou:
- Entre naquele carro, já dei seu endereço para o motorista. – Ele havia consultado minha ficha em seu computador de bordo, pensei.
- Ele vai te deixar a uma quadra de sua casa, será neste mesmo lugar que ele te pegará amanhã às 7:30 da noite, sem atraso. Se você se atrasar ou, pior, não aparecer, vou transformar sua vida num inferno, entendeu? – Eu somente afirmei com a cabeça, e entrei no carro ao lado do motorista, que motorista era muito simpático, parecia estar com pena de mim e falou:
- Que enrascada que você se meteu, hein, meu jovem? – Eu não falei nada, abaixei a cabeça e comecei a chorar baixinho. Ele colocou a mão na minha perna como um sinal de carinho e falou:
- Já vi isto acontecer antes, dezenas de vezes, este policial é louco, não pense que todos são iguais a ele. Um dia ele terá o dele, mas não seremos nós que vamos puni-lo, concorda? – Parecia que ele adivinhava meus pensamentos, naquele momento eu o via morto de várias formas, meu ódio era muito grande.
Ele olhou para mim com carinho e falou:
- Sim, eu sei que você quer matá-lo mas não vai, não é assim que se resolvem esses problemas. Você tem uma vida toda pela frente. - Então eu finalmente abri minha boca:
- Mas o que o senhor sugere que eu faça? Que eu atenda aos seus caprichos? – Falei com um ódio cego no olhar mas o taxista continuava tranquilo:
- Sim, faça o que ele mandou! - Eu quis responder mas ele complementou:
- Você gosta de sexo com homem, senão não estaria aqui nem teria caído na cilada do policial. Atenda aos desejos do cara, saia de lá de cabeça erguida e vá cuidar da sua vida longe dele. Eu sei que depois de conseguir o que ele quer, ele te deixará em paz. Insisto, você não é o primeiro que eu levo para casa e nem o último que buscarei no dia seguinte.
Estava enojado com aquela situação mas eu sempre tive muito auto controle e comecei a considerar o conselho do taxista.